Tratamento de varizes com espuma: tire suas dúvidas

O tratamento de varizes tem evoluído significativamente ao longo dos anos, oferecendo opções menos invasivas e também mais eficazes para os pacientes das mais diferentes faixas etárias. 

Uma dessas inovações é o tratamento de varizes com espuma, uma técnica que tem ganhado cada vez mais destaque devido à sua eficácia e praticidade, mas que ainda gera muitas dúvidas. 

Neste artigo, vamos esclarecer as principais dúvidas sobre o uso da espuma para o tratamento de varizes, como as indicações e contraindicações, as restrições pós tratamento e mais.

Confira!

Tratamento de varizes com espuma: o que é e como funciona?

O tratamento para varizes com espuma – também conhecido como escleroterapia com espuma ou espuma densa ecoguiada – é um procedimento moderno, minimamente invasivo e que pode trazer excelentes resultados no tratamento de varizes de diferentes calibres. 

Trata-se de uma técnica que consiste na injeção de uma espuma especial no interior das veias varicosas (ou seja, veias doentes), o que desencadeia um processo inflamatório controlado das veias, que leva ao seu fechamento e posterior absorção pelo organismo. 

Confira abaixo o passo a passo do procedimento:

✅ Antes do procedimento, é feita uma avaliação detalhada da paciente, que pode incluir um exame físico e exames de imagem, como ultrassonografia com doppler, para mapear as veias afetadas e planejar o tratamento.

✅ A paciente é posicionada de forma confortável. A área de tratamento é limpa e preparada para garantir um ambiente estéril e minimizar o risco de infecções.

✅ O cirurgião vascular costuma marcar as veias a serem tratadas na pele da paciente, usando as imagens de ultrassom como guia.

✅ Em raros casos é necessário aplicar anestesia local, pois o próprio agente esclerosante tem uma ação anestésica. 

✅ A espuma esclerosante é preparada imediatamente antes do uso, misturando um agente esclerosante líquido com ar ou um gás inerte para formar uma espuma. A concentração e a quantidade de espuma são ajustadas de acordo com o tamanho e a localização das veias a serem tratadas.

✅ Usando orientação por ultrassom, o médico insere uma agulha fina ou um cateter nas veias afetadas e injeta a espuma esclerosante. A ultrassonografia é usada durante a injeção para monitorar a dispersão da espuma e garantir que ela alcance as veias-alvo.

✅ Após a injeção, o médico continua a monitorar a dispersão da espuma e o efeito sobre as veias, através do ultrassom.

✅ Imediatamente após o procedimento, é aplicada uma bandagem de compressão ou meias de compressão nas áreas tratadas para facilitar o fechamento das veias e melhorar a circulação sanguínea.

A paciente recebe instruções sobre como cuidar da área tratada e sobre o tipo/frequência/intensidade das atividades físicas que pode realizar. Geralmente, as pacientes são encorajadas a caminhar logo após o procedimento e continuar usando as meias de compressão por um período especificado.

Consultas de acompanhamento são agendadas para avaliar os resultados do tratamento e decidir se são necessárias sessões adicionais. 

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

Principais dúvidas sobre o tratamento de varizes com espuma

É comum que surjam dúvidas em relação ao tratamento de varizes com espuma e que as pessoas possam se questionar, por exemplo, sobre as suas indicações e contraindicações do procedimento. 

Abaixo, vamos responder às principais questões que costumam surgir: 

1. Quem pode fazer o tratamento? 

O tratamento de varizes com espuma é uma opção indicada para uma variedade de condições e tipos de varizes, mas de maneira geral as indicações comuns são para varizes de médio e grande porte, varizes superficiais que afetam a estética e quando há contraindicações para cirurgias mais invasivas. 

Existem, também, algumas condições de saúde e tipos de varizes em que o tratamento costuma não ser indicado, como para tratar veias muito finas ou vasinhos ou ainda quando a paciente apresenta distúrbios de coagulação do sangue, alergia a algum componente da espuma, infecções cutâneas ou feridas abertas na área a ser tratada, gravidez e amamentação. 

Por que é importante fazer um check-up vascular? Saiba mais!

2. Quais são os riscos e efeitos colaterais?

Trata-se de um procedimento seguro e eficaz, quando bem indicado, mas como qualquer procedimento pode apresentar alguns efeitos colaterais, como reações alérgicas ao componente da espuma esclerosante, inflamação e dor, manchas e pigmentação e coágulos sanguíneos. 

É importante ressaltar que a maioria dos efeitos colaterais são temporários e tendem a desaparecer com o tempo. 

3. O tratamento com espuma é doloroso?

O nível de desconforto ou dor durante o tratamento de varizes com espuma pode variar de pessoa para pessoa, mas, em geral, o procedimento é considerado tolerável para a maioria dos pacientes. 

Ainda assim, as melhores clínicas costumam oferecer recursos adicionais para aumentar o conforto das pacientes, como a chamada sedação consciente.

4. Qual é a eficácia do tratamento com espuma?

O tratamento de varizes com espuma é uma opção eficaz e segura, quando bem indicada e quando o procedimento é realizado por cirurgião vascular com o devido preparo técnico.

Por ser um tratamento bastante versátil, tende a trazer ótimos resultados.

5. Quanto tempo leva o tratamento? 

A duração do tratamento de varizes com espuma pode variar, a depender da extensão e do número de varizes a serem tratadas, mas, em geral, o procedimento em si é relativamente rápido e pode ser realizado em consultório médico, sem a necessidade de internação hospitalar.

A sessão de tratamento pode levar de 30 minutos a uma hora, dependendo da quantidade de varizes a serem tratadas e da complexidade do caso. Em muitos casos, uma única sessão pode ser suficiente para tratar as varizes e obter resultados satisfatórios.

>>> Veja também: Laser transdérmico para varizes: principais dúvidas sobre tratamento

6. Existem restrições pós-tratamento?

Após o tratamento de varizes com espuma, é importante seguir algumas restrições e recomendações para garantir uma recuperação adequada. Algumas das orientações comuns incluem:

✅Evitar atividades que exijam esforço físico intenso, até liberação do cirurgião vascular.

✅Descansar e evitar ficar em pé ou sentado por longos períodos, logo após o tratamento.

✅O uso de meias de compressão graduada é frequentemente recomendado, pois ajuda a melhorar a circulação sanguínea e reduzir o inchaço.

✅Evitar exposição direta ao sol na área tratada por pelo menos algumas semanas após o procedimento.

7. O tratamento com espuma é coberto por planos de saúde?

Apesar de ser um tratamento destinado, principalmente, a pacientes com varizes muito dilatadas, com muitos sintomas e para aqueles com úlceras venosas, ou seja, para tratamento que não estético, os planos de saúde não cobrem esse tipo de procedimento.

8. Qual a diferença entre a escleroterapia com espuma e com glicose? 

Na escleroterapia com espuma, uma espuma especial é preparada, combinando um agente esclerosante (geralmente polidocanol) com ar ou gás carbônico, enquanto na  escleroterapia com glicose, a substância esclerosante utilizada é a glicose concentrada. 

Vale destacar que, em ambos os procedimentos, a substância é injetada nas varizes por meio de agulha fina. No caso do tratamento com espuma, no entanto, é mais comum o uso do ultrassom para orientar a aplicação.  

Já em relação às indicações, a escleroterapia com espuma é frequentemente indicada para tratar varizes de médio e grande calibre, como insuficiência da veia safena. Já a com glicose costuma ser indicada para para as de menor calibre, como vasinhos.

9. Como escolher um profissional qualificado para o tratamento?

Escolher um profissional qualificado para realizar o tratamento de varizes com espuma é essencial para garantir a segurança e eficácia do procedimento. Procure  por médicos especializados no tratamento de varizes, que possuam as devidas especializações nas técnicas mais atuais para tratar varizes, como a própria escleroterapia e os tratamentos a laser

Não se esqueça também de pesquisar a reputação do profissional ou clínica e se possui instalações adequadas e equipamentos modernos para realizar o tratamento de varizes. Isso faz toda diferença na qualidade do tratamento e na sua segurança. 

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Já você chegou até aqui, conte com o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) como sua melhor opção no tratamento das varizes. 

Contamos com profissionais experientes e atenciosos, que estão preparados para oferecer o tratamento que você merece e espera.

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Os riscos dos anticoncepcionais para os vasos sanguíneos

Nos últimos anos, os avanços significativos na área da saúde têm proporcionado um entendimento mais aprofundado sobre os efeitos de diversos medicamentos no organismo e, entre eles, os anticoncepcionais.

Apesar de toda a sua importância para o planejamento familiar e para a autonomia das mulheres sobre seus corpos, essa classe de medicamentos também traz seus riscos. 

A seguir vamos falar sobre os riscos dos anticoncepcionais para os vasos sanguíneos e o que você pode fazer para se proteger. 

Boa leitura!

Os riscos dos anticoncepcionais para os vasos sanguíneos

É muito importante destacar que o propósito deste artigo não é desencorajar o uso de anticoncepcionais, já que são fundamentais para a maioria das mulheres. Pelo contrário, nosso objetivo é conscientizar sobre a importância de fazê-lo com a devida orientação médica.

Em se tratando dos riscos dos anticoncepcionais para os vasos sanguíneos, é relevante dizer que trata-se de um tema complexo, que envolve diversos aspectos da fisiologia cardiovascular. 

Os medicamentos que contêm hormônios sintéticos – como o estrogênio – desempenham um papel significativo nas alterações vasculares, podendo causar alguns efeitos como:

Coagulação sanguínea

Um dos efeitos dos anticoncepcionais hormonais é a modificação no sistema de coagulação sanguínea. Alguns estudos apontam que esses medicamentos podem aumentar a tendência à coagulação, elevando os níveis de fatores de coagulação  e diminuindo os inibidores anticoagulantes, especialmente em mulheres predispostas ou com outros fatores de risco. 

Inflamação e resposta imunológica 

A influência dos anticoncepcionais na resposta inflamatória e imunológica também é um efeito a ser citado. Alguns estudos sugerem que esses medicamentos podem modificar a resposta inflamatória, impactando indiretamente a saúde vascular. 

Pressão Arterial

Certos tipos de anticoncepcionais podem ter efeitos sobre a pressão arterial. Em algumas mulheres, principalmente as mais sensíveis a alterações hormonais, os anticoncepcionais podem levar ao aumento da pressão arterial, que é um fator de risco para doenças cardiovasculares. 

É importante citar que nem todos os anticoncepcionais afetam os vasos sanguíneos da mesma forma, já que contraceptivos com diferentes formulações hormonais podem ter efeitos distintos. 

Os anticoncepcionais combinados, que incluem tanto estrogênio quanto progesterona, frequentemente são associados a um aumento do risco de coágulos sanguíneos. Por outro lado, aqueles compostos apenas por progesterona são geralmente considerados opções mais seguras, em termos de risco trombótico. 

Além disso, existem métodos não hormonais, como o DIU – de cobre ou de prata –, que não apresentam riscos trombóticos, além dos anticoncepcionais de baixa dosagem, que, em geral, também são considerados menos nocivos, se comparados àqueles com dosagens mais elevadas. 

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

Afinal, anticoncepcionais causam varizes?

É importante destacar que esses medicamentos, especialmente os hormonais combinados, podem afetar o sistema circulatório, aumentando a tendência ao desenvolvimento de varizes em até 50% das mulheres. 

Isso ocorre  porque o estrogênio é um hormônio com potencial para influenciar as paredes vasculares, dificultando a circulação sanguínea, enquanto a progesterona, é um hormônio capaz de induzir vasodilatação e prejudicar o fluxo sanguíneo. 

Mas calma, pois existem alternativas anticoncepcionais para quem tem predisposição a varizes e, na grande maioria das vezes, ginecologistas conseguem fazer substituições que atendem às suas necessidades, sem tirar o anticoncepcional.  

Sendo assim, se você tem histórico familiar de varizes e vai começar a tomar anticoncepcionais, é importante que tenha recomendações tanto do ginecologista quanto de um angiologista/cirurgião vascular, que é o profissional especialista na saúde dos vasos sanguíneos, inclusive varizes.

>>> Veja também: Laser transdérmico para varizes: principais dúvidas sobre tratamento

O que fazer para se proteger?

É fundamental dedicar cuidado e atenção tanto ao uso de anticoncepcionais quanto à saúde vascular. Abaixo, vamos falar em mais detalhes sobre esses cuidado tão importantes: 

Cuidados ao usar anticoncepcionais 

Antes de iniciar qualquer método contraceptivo, especialmente os anticoncepcionais hormonais, é crucial se consultar com um ginecologista. Apesar de ser comum as mulheres usarem anticoncepcionais por indicação de amigas ou por conselhos de internet, trata-se de uma classe de medicamentos que pode oferecer diversos riscos, caso não seja bem indicado.

Além disso, estar ciente de qualquer alteração em seu corpo ao iniciar ou mudar de método contraceptivo é de extrema importância, para que assim seja possível informar essas mudanças imediatamente ao seu médico.

A realização de check-ups vasculares periódicos é igualmente relevante para avaliar a saúde vascular, especialmente se estiver usando anticoncepcionais que podem afetar a coagulação sanguínea. 

Não se esqueça, também, de informar ao seu médico sobre fatores de risco associados a problemas vasculares e que podem influenciar a forma como seu organismo responde aos anticoncepcionais, como tabagismo e histórico familiar de problemas cardiovasculares. 

Por que é importante fazer um check-up vascular? Saiba mais!

Cuidados para manter uma boa circulação

Dentre alguns cuidados gerais para manter uma boa circulação, podemos citar a atividade física regular, que promove uma boa circulação sanguínea. Evitar longos períodos na mesma posição (seja sentada ou de pé) é crucial, assim como manter um peso saudável, garantir uma boa hidratação, adotar uma dieta equilibrada e evitar o tabagismo, que pode prejudicar a circulação sanguínea. 

Também é recomendado que, todos os dias, passe alguns minutos deitada com as pernas elevadas, já que isso reduz a pressão nas veias e promove o retorno venoso.

Além disso, também é importante o uso de roupas confortáveis, que não fiquem pressionando vasos por longos períodos para não comprometer a circulação. 

Por último, mas não menos importante, realizar consultas regulares com um angiologista/cirurgião vascular, garantindo assim a melhor saúde vascular possível. 

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No Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) você terá acesso a uma equipe de profissionais altamente qualificados e as tecnologias mais avançadas para garantir o cuidado da sua saúde vascular. 

Oferecemos atendimento personalizado e ambiente acolhedor, proporcionando o que há de melhor para a sua saúde e bem-estar. 

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Cuidados com a circulação durante as férias

Durante o verão e as férias – quando são comuns os passeios e viagens – há uma área da nossa saúde que requer uma atenção especial: a circulação!

Algumas atividades que realizamos em viagens e passeios podem colocar em risco esse sistema, especialmente em pessoas com predisposição a esse tipo de problema.

Logo abaixo você vai saber quais riscos são esses e, principalmente, conhecer os cuidados que precisa ter com a circulação durante as férias.

Boa leitura!

Por que o verão e as férias exigem cuidados com a circulação?

São diversos os motivos que fazem com que o verão – as férias e passeios – sejam períodos nos quais é necessária uma atenção especial com a circulação, indo desde as temperaturas mais elevadas da época (que dilatam os vasos) até as mudanças na rotina. Vamos explicar alguns desses motivos logo abaixo:

Aumento da temperatura 

Em climas mais quentes – como no verão – a dilatação dos vasos sanguíneos acontece como um mecanismo natural de resfriamento do corpo, podendo impactar na circulação e levar a desconfortos e inchaços

Exposição ao calor excessivo 

A exposição ao calor excessivo – como em saunas – pode resultar em desidratação, reduzindo o volume total de sangue e aumentando sua viscosidade. Isso pode dificultar a circulação, aumentando o esforço do coração e levando a complicações. 

Atividades ao ar livre 

Durante atividades prolongadas ao ar livre – como em longos passeios – é comum a permanência por longos períodos em pé ou sentado, o que prejudica o retorno venoso, comprometendo a eficiência circulatória; especialmente em pessoas com tendência a varizes.

Viagens de longa distância

Em viagens longas – especialmente de avião – a pressurização e os longos períodos de imobilidade em poltronas apertadas (com as pernas dobradas) são fatores que aumentam a retenção hídrica e o risco de formação de coágulos sanguíneos, as tromboses

Consumo excessivo de sal, gordura e álcool

Nas férias e viagens é comum o consumo de petiscos e frituras, que geralmente são ricos em sal (que eleva a pressão) e gordura (nociva para o colesterol). Ambos os efeitos são nocivos para os vasos sanguíneos e para a circulação.

Da mesma maneira, o álcool em excesso – também comum nas férias – pode contribuir para o aumento da pressão arterial e de outros problemas circulatórios. 

Por que é importante fazer um check-up vascular? Saiba mais!

Vestuário inadequado

Roupas apertadas e de tecidos sintéticos podem comprimir os vasos sanguíneos, prejudicando o fluxo sanguíneo e aumentando o risco de problemas circulatórios, como as varizes, por exemplo. 

Ingestão insuficiente de água

A falta de hidratação adequada pode resultar em sangue mais espesso, dificultando sua circulação e aumentando a probabilidade de coágulos sanguíneos.

Predisposição de edemas

Algumas pessoas têm predisposição genética a apresentar inchaços, que podem causar retenção de líquidos e impactar a circulação, principalmente nas pernas. Durante as férias, quando a rotina muda, pode acontecer uma intensificação dos fatores que contribuem para a retenção.

Mudanças na rotina de exercícios

Alterações na rotina de atividades físicas, como períodos prolongados de inatividade durante as férias, podem diminuir a eficiência circulatória.

Variação na alimentação

Mudanças bruscas na alimentação, como sair da dieta, podem impactar os níveis de açúcar e pressão arterial, exigindo atenção especial, principalmente por parte de diabéticos e hipertensos, para manter uma circulação saudável.

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

Cuidados com a circulação durante as férias

Aproveitar as férias enquanto cuida da circulação é uma combinação possível, através de algumas dicas que podem ser incorporadas à sua rotina diária, com o objetivo de prevenir problemas na saúde vascular. 

Dentre os cuidados essenciais, destacam-se os seguintes:

Hidratação adequada

Manter-se bem hidratado é fundamental para a fluidez do sangue, contribuindo para uma circulação eficiente. A água desempenha um papel crucial na saúde vascular.

Uma boa dica é andar sempre com uma garrafinha de água com você, seja na mochila ou no carro, pois assim fica mais fácil lembrar de se hidratar ao longo do dia. 

Proteção solar 

Além de proteger a pele, o uso do protetor solar também ajuda na prevenção da dilatação excessiva dos vasos sanguíneos, causada pela exposição solar prolongada.  

Lembre-se da importância de reaplicar o protetor a cada 2h-3h, ou sempre que houver suor excessivo ou após entrar em contato com a água. 

Atividade física regular

A prática regular de atividade física estimula a circulação sanguínea, fortalecendo o sistema vascular e reduzindo o risco de problemas circulatórios. Sendo assim, é muito importante, mesmo nas férias, incluir exercícios moderados na rotina para manter a saúde vascular em dia. 

Evitar exposição prolongada ao calor

Evitar ambientes quentes por muito tempo – como saunas, banheiras e piscinas aquecidas – é útil para prevenir a dilatação excessiva dos vasos sanguíneos e manter a circulação saudável. 

>>> Veja também: Laser transdérmico para varizes: principais dúvidas sobre tratamento

Movimente-se em viagens prolongadas 

Durante viagens longas – principalmente avião – movimentar-se regularmente e fazer alongamentos ajuda a evitar a estagnação do sangue nas pernas, reduzindo o risco de coágulos e promovendo a circulação eficiente. 

Use roupas confortáveis 

Roupas confortáveis evitam a compressão dos vasos sanguíneos, permitindo um fluxo adequado. Sendo assim, prefira peças mais folgadas, principalmente ao viajar ou passar longos períodos de pé. 

Elevação das pernas 

Elevar as pernas periodicamente ajuda a reduzir a pressão nas veias das pernas, facilitando o retorno venoso e diminuindo o inchaço. 

Alimentação balanceada

Uma dieta balanceada, rica em fibras, frutas e vegetais, contribui para a saúde vascular, já que promove a redução do colesterol e mantém a elasticidade dos vasos sanguíneos.

Evitar excesso de sal e álcool 

O consumo excessivo de sal pode elevar a pressão arterial, aumentando a carga sobre os vasos sanguíneos e contribuindo para problemas circulatórios. Sendo assim, evitar excessos de sal e álcool contribui para uma circulação eficiente e saudável. 

Mantenha peso saudável

Manter um peso saudável reduz a sobrecarga nos vasos sanguíneos, diminuindo o risco de doenças circulatórias. Portanto, mesmo nas férias, é importante procurar adotar hábitos alimentares saudáveis e exercícios que contribuam para o controle do peso. 

Descanso adequado

O sono adequado é fundamental para a regeneração vascular. Garanta um descanso de qualidade, pois isso beneficia a saúde em geral. 

Calçados confortáveis

Escolher calçados confortáveis é essencial para evitar a compressão dos pés e melhorar a circulação. Sendo assim, opte por sapatos que ofereçam suporte adequado e não impeçam o fluxo sanguíneo. 

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Além de adotar medidas preventivas no dia a dia, não se esqueça da importância de acompanhamento regular com um angiologista/cirurgião vascular, inclusive antes das férias. Esses profissionais vão te ajudar em orientações específicas, no tratamento de condições já existentes e a cuidar da sua saúde vascular da melhor maneira possível. 

No Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) você encontra profissionais renomados e um ambiente acolhedor. Todo o cuidado personalizado que você merece. 

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Os melhores exercícios para as varizes (e por quê)

As varizes são uma condição que afeta um número significativo de pessoas em todo o mundo. Além de causarem desconforto e dores, elas podem afetar a autoestima e, em casos mais sérios, resultar em complicações graves, como trombose e embolia pulmonar. 

Apesar de haver um forte componente genético envolvido no surgimento das varizes, sabemos que adotar algumas medidas no dia a dia pode reduzir – e muito – as chances de desenvolver o problema ou, até mesmo, minimizar seus efeitos.

E uma das medidas mais importantes são os exercícios físicos! 

Neste artigo, vamos te mostrar os melhores exercícios físicos para as varizes, tanto no contexto da prevenção quanto de tratamento. Continue a leitura!

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Varizes: por que se exercitar é tão importante?

Por ser um problema vascular, o surgimento das varizes está diretamente relacionado à eficiência circulatória de cada pessoa. Sabemos que os exercícios físicos – especialmente os cardiovasculares – exercem um papel fundamental para melhorar a forma como o sangue circula por nosso corpo.

Os benefícios se dão de diversas formas, como:

Melhoria do fluxo sanguíneo, já que os exercícios elevam os batimentos e aceleram a circulação do sangue pelo corpo, o que é algo benéfico para a saúde vascular.

Fortalecimento muscular, pois os movimentos musculares promovem a contração das veias, ajudando no fluxo sanguíneo em direção ao coração.

Manutenção do peso corporal, já que a obesidade é um dos fatores de risco para problemas vasculares, inclusive para varizes

Fortalecimento das paredes dos vasos, pois melhora sua capacidade de contração e, consequentemente, de bombear o sangue.

Redução de riscos de complicações associadas às varizes, tais como úlceras venosas e trombose venosa profunda, uma vez que melhora a circulação e evita o acúmulo excessivo de sangue nas veias.

Estímulo da circulação linfática, auxiliando na drenagem de líquidos acumulados nos tecidos. 

A melhoria proporcionada pelos exercícios ao sistema cardiovascular – coração e vasos sanguíneos – cria um ambiente que favorece a boa circulação do sangue.

A melhoria proporcionada pelos exercícios ao sistema cardiovascular – coração e vasos sanguíneos – cria um ambiente que favorece a boa circulação do sangue.

Veja também: Tratamento para varizes

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Melhores exercícios para varizes (e por quê)

Agora que já ficou claro como manter-se fisicamente ativo é benéfico para a saúde vascular, listamos abaixo alguns dos melhores exercícios físicos para ajudar na prevenção e no tratamento das varizes. 

Veja  como cada um deles beneficia a circulação sanguínea e contribui para o gerenciamento das varizes.

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1. Caminhadas 

As caminhadas são atividades de baixo impacto, que estimulam a circulação sanguínea, fortalecem a musculatura das pernas e contribuem para o controle do peso. 

Durante a caminhada, ocorre a contração rítmica dos músculos da panturrilha, ajudando a bombear o sangue de volta ao coração, reduzindo a pressão nas veias e o risco de acúmulo sanguíneo, que é a causa do surgimento das varizes.

Veja também: Telangiectasias: O que são, Causas, Sintomas e Tratamento

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2. Ciclismo

Andar de bicicleta – mesmo nas ergométricas – é uma excelente forma de exercitar as pernas e promover a circulação. A contração dos músculos ao pedalar ajuda na compressão das veias, o que impulsiona o fluxo sanguíneo de volta ao coração.

Esse exercício traz a vantagem de permitir movimentos mais rápidos e ritmados, aumentando a circulação sanguínea.

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3. Musculação

A musculação é uma atividade que melhora a circulação, fortalece todos os músculos trabalhados, melhora o equilíbrio, ajuda na perda de peso e na saúde cardiovascular. 

Vale dizer, ainda, que é um exercício que influencia no bom funcionamento das articulações, o que pode ser um grande diferencial para pessoas com obesidade, para idosos ou mesmo para pessoas com problemas articulares. Um dado importante é que a limitação na amplitude de movimento de articulações como a do tornozelo está associada ao aumento da incidência de varizes.

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4. Alongamento, como ioga e pilates

Ioga e pilates também são boas opções de exercícios para quem tem varizes, já que melhoram a flexibilidade dos músculos e das articulações, estimulando o fluxo sanguíneo e aliviando a pressão nas veias. 

Como sabemos, mobilizar os membros – especialmente as pernas – de tempos em tempos é muito indicado como prevenção às varizes. Em atividades como essas, a pessoa aprende como se alongar e mobilizar os membros de forma eficiente.

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5. Hidroginástica

Atividades aeróbicas de baixo impacto promovem a circulação sem sobrecarregar as articulações. Entre elas está a hidroginástica, uma prática realizada na água e que costuma atrair aqueles que gostam de se exercitar em um ambiente aquático. 

Veja também: Dor nas panturrilhas: possíveis causas e o que fazer?

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E além dos exercícios? O que fazer?

Além da prática regular de exercícios físicos, há diversas medidas que se pode adotar no dia a dia para prevenir o desenvolvimento ou agravamento das varizes. Abaixo, seguem algumas orientações:

✅ Manter um peso saudável;

✅ Evitar o sedentarismo;

✅ Elevar as pernas acima do nível do coração por alguns minutos durante o dia, o que ajuda na redução da pressão nas veias e melhora a circulação;

✅ Evitar o uso de roupas muito apertadas, que podem prejudicar o fluxo sanguíneo;

✅ Utilizar meias de compressão (conforme indicação médica), as quais beneficiam a circulação nas pernas e reduzem o inchaço;

✅ Adotar uma alimentação balanceada, rica em fibras, vitaminas, antioxidantes, minerais e gorduras saudáveis;

✅ Hidratar-se adequadamente;

✅ Usar calçados confortáveis.

É muito importante destacar, também, a relevância dos check-ups vasculares, especialmente para quem pertence a grupos de risco para as varizes, como indivíduos acima dos 50 anos, com histórico familiar, com doenças crônicas e com hábitos que aumentam as chances de problemas vasculares, como tabagismo, obesidade e sedentarismo.  

Também vale lembrar a importância de procurar um angiologista/cirurgião vascular, caso observe sinais de varizes. Essa atitude é crucial para evitar a progressão do quadro e facilitar o tratamento. 

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Para isso, o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular está à sua disposição. Somos referência em cuidados com a saúde vascular e contamos com estrutura moderna e profissionais experientes e atenciosos para te dar o tratamento que você espera e merece!

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7 riscos de adiar seu tratamento de varizes!

As varizes afetam quase 40% dos brasileiros (30% dos homens e 45% das mulheres), em diferentes faixas etárias, sendo que 70% das pessoas acima dos 70 anos terão o problema, segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).

Além do aspecto estético, elas também podem apresentar inúmeras complicações, caso não recebam o cuidado adequado, inclusive risco à vida.

Descubra 7 desses riscos e por que é importante procurar ajuda médica o mais cedo possível.

Boa leitura!

Varizes: estética e saúde!

Por diversos motivos, muitas pessoas vão adiando o tratamento das varizes, seja por acreditar que não envolva maiores riscos, por não saber que o problema piora com o tempo, entre outros motivos.

Do ponto de vista estético, com o passar do tempo, as veias podem ficar cada vez mais grossas, e a pele ao redor delas pode sofrer alterações na cor e na textura, inclusive com a possibilidade de surgirem rachaduras e úlceras na região. Logo, a piora do quadro resulta em aumento da dificuldade em tratar as varizes.

Especialmente para as mulheres, isso costuma gerar incômodo, fazendo com que muitas delas evitem expor as pernas, deixando de usar roupas curtas e até abrindo mão de eventos sociais, como ir a locais em que precisem usar trajes de banho.

Porém, é muito importante lembrar que elas não são apenas um problema estético, e os riscos de adiar tratamento de varizes são uma realidade. 

Inicialmente, as varizes também podem causar dor, inchaço e desconforto nas pernas. Além disso, existe o risco de surgirem coágulos (formações sólidas de sangue), especialmente em veias mais profundas, o que pode levar à trombose venosa profunda (TVP).

A TVP ocorre quando um coágulo se forma em uma veia profunda, podendo se deslocar para outros órgãos, como os pulmões, causando a embolia pulmonar. Essa condição pode ser fatal em muitos casos.

No tópico abaixo, você confere 7 riscos de adiar seu tratamento de varizes.

Veja também – Problemas vasculares e cardiovasculares: conheça as diferenças

Riscos de adiar tratamento de varizes

Confira abaixo sete motivos que mostram por que é arriscado adiar o tratamento das varizes e quais as possíveis consequências disso.

1. Aumento de dores, inchaço e desconforto

À medida que as varizes progridem, os sintomas costumam se tornar mais intensos. A dor nas pernas pode piorar, assim como o peso, inchaço, câimbras e o desconforto. Isso pode afetar a qualidade de vida, piora do sono e limitar as atividades cotidianas.

2. Úlceras de pele

Outro risco de se adiar o tratamento de varizes é a dilatação das veias e o aumento da sobrecarga no sistema venoso que resulta em inflamação crônica e posteriormente pode levar ao surgimento de feridas, chamadas de úlceras venosas. As úlceras são difíceis de tratar e podem levar a infecções como erisipela e celulite que em idosos pode evoluir com complicações graves como a sepse.

Veja também – Escleroterapia, laser ou cirurgia para varizes: as indicações de cada tratamento!

3. Mais risco de coágulos e trombose venosa profunda (TVP)

Ao permitir que as varizes se agravem e se dilatem, aumenta da pressão dentro das veias (sobrecarga venosa), reduzindo o fluxo de sangue e gera inflamação local. Tudo isso eleva o risco de se formarem coágulos sanguíneos nas veias profundas.

Os coágulos em si já podem levar a sintomas como inchaço, dor, vermelhidão, queimação, dormência, formigamento e até dificuldade de movimento nas pernas.

Quando eles se soltam e se deslocam pela corrente sanguínea, podem levar a casos de trombose venosa profunda, como dissemos acima.

4. Mais risco de sangramentos 

Outro problema acarretado pela dilatação das veias é que a pele sobre elas pode ficar mais fina e frágil, aumentando o risco de sangramentos. Essa condição pode ser delicada especialmente por ocorrer mesmo em pequenos arranhões nas pernas.

5. Maior risco de infecções

Quando a pele está comprometida pela dilatação das veias, há um maior risco de infecções por diversos motivos.

O surgimento de úlceras, rachaduras e sangramentos podem evoluir para infecções. Além disso, as próprias varizes podem causar coceira e irritação na pele; ao coçar, a pessoa pode provocar lesões na pele, criando uma porta de entrada para bactérias e outros microrganismos causadores de infecções. 

Outro motivo para o aumento de casos de erisipela e celulite em portadores de varizes dilatadas é o fato de que a sobrecarga venosa ou o acúmulo de sangue levam a inflamação crônica local e isso reduz a atuação do sistema imunológico. Outros fatores que intensificam esse processo são o inchaço e a idade (maiores de 60 anos).

6. Aumento no custos do tratamento

Os riscos de adiar tratamento de varizes vão além do aspecto físico, tendo em vista que o tratamento tende se a se tornar mais complexo e caro conforme o quadro piora. 

Em quadros mais simples e iniciais, as varizes geralmente podem ser tratadas com medidas mais simples, como a aplicação de laser transdérmico; procedimento não invasivo, rápido e que não exige internação, cortes e nem anestesia.

No entanto, à medida que a doença progride, e as veias se tornam mais danificadas, podendo ser necessário tratamentos mais avançados e invasivos, como o laser endovenoso, escleroterapia com espuma e até cirurgia.

Esses tratamentos podem exigir mais tempo, estrutura e equipamentos médicos mais caros, o que pode aumentar significativamente os custos do tratamento. 

Além disso, pacientes com varizes graves também podem precisar de tratamentos adicionais para outras complicações, como úlceras venosas, que também podem aumentar os custos.

7. Pós tratamento mais longo e restritivo

Quando as varizes são deixadas sem tratamento por muito tempo, pode ser necessário recorrer a procedimentos mais invasivos e complexos para controlar o problema. 

Esses tratamentos geralmente envolvem procedimentos mais invasivos e que, por isso, podem causar mais dor, desconforto e exigir mais tempo para a cicatrização e recuperação completa. 

Alguns tratamentos, como a cirurgia de remoção de varizes, podem exigir uma internação hospitalar e raquianestesia e elevar o tempo de recuperação. Além disso, os pacientes podem precisar usar meias de compressão e fazer repouso na cama por alguns dias após o tratamento, o que pode limitar sua mobilidade e atividade física. 

Veja também: Telangiectasias: O que são, Causas, Sintomas e Tratamento

Veja também – Tratamentos para varizes: quais resultados esperar?

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As varizes são um problema que, quando tratado logo no início, costuma ter solução rápida e bastante confortável. Já quando o problema evolui, pode levar às complicações e desconfortos que citamos acima.

Para tratar varizes e todos os problemas vasculares, o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) é sua melhor opção. Somos referência em saúde vascular e oferecemos os mais modernos recursos e tratamentos, além de um time de profissionais experientes e atenciosos.

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Causas Das Varizes: Mitos e Verdades

Causas das varizes: existem muitos mitos e verdades, que podem atrapalhar ou atrasar a busca por ajuda médica, colocando as pessoas em risco.

Sabemos que, quando se trata da saúde, quando mais cedo um problema é diagnosticado, mais simples, fácil e efetivo será o tratamento.

Sendo assim, é preciso ficar atento a todas as informações que são repassadas para não acabar caindo em uma armadilha e evitando o tratamento correto. 

Por isso, você verá neste conteúdo o que é verdade e o que é mito acerca desse assunto tão relevante para a saúde. Boa leitura!

 

Causas das Varizes primárias e adquiridas

 

Muitos problemas de má circulação acabam gerando sérias consequências no dia a dia, principalmente se não forem tratados a tempo e de maneira adequada. 

O mais comum deles são as varizes. E, para entendê-las, é importante saber que elas podem ser de dois tipos, quanto à sua origem: as primárias e as adquiridas.

As varizes primárias são aquelas que sofrem alguma influência genética, podendo aparecer espontaneamente, graças a uma tendência herdada dos familiares.

Já as varizes adquiridas são aquelas que, como o próprio nome sugere, acabam sendo adquiridas ao longo da vida por meio de lesões ou doenças, internações prolongadas, uso de medicamentos ou hábitos de vida.

Independentemente da origem, as varizes podem trazer uma série de sintomas menos graves, como dor, inchaço, sensação de “peso” nas pernas, e outros mais perigosos, como trombose, que pode evoluir inclusive para risco de morte.

Para entender melhor a trombose e suas formas de tratamento, acesse este outro artigo.

 

Veja Também: Dor nas pernas pode ser varizes?

 

Mitos e verdades sobre a causas das varizes

Agora que você já sabe como as varizes surgem e os riscos que elas trazem, conheça alguns dos principais mitos e verdades sobre elas, para aprender a se cuidar melhor.

 

1. As varizes são somente um problema estético

Mito ❌

Sem dúvida, um dos grandes incômodos das varizes é a questão estética, mas esse não deve ser considerado o único problema, tendo em vista que essa dilatação e deformação dos vasos pode causar muitos outros problemas, inclusive com risco de trombose, embolia pulmonar e até a morte.

Saiba mais neste outro artigo aqui.

 

2. Salto alto gera varizes

Mito ❌

O salto alto, por si só, não tem o poder de provocar as varizes. 

Ainda assim, é preciso que as mulheres fiquem atentas, quando utilizado por longos períodos a musculatura das pernas deixa de ser trabalhada, reduzindo sua eficiência em bombear o sangue de volta para o coração. Logo, para aquelas que precisam utilizar o salto por longas jornadas, o ideal é que compensem com atividade física, de preferência a musculação.

 

3. Academia pode causar varizes

Mito ❌

Ao contrário desse mito, atividades como a musculação, quando executada da forma correta, pode ajudar a prevenir e tratar o problema de varizes, já que uma musculatura bem condicionada ajuda a circular melhor o sangue, auxiliando o trabalho das veias.

A única coisa que pode gerar um comprometimento na estrutura vascular é a sobrecarga gerada por algumas rotinas mais intensas de treinamento de força, como no caso dos fisiculturistas, devido ao aumento da pressão abdominal..

 

4. Ficar em pé gera varizes

Verdade ✅

Passar longos períodos em pé ou sentado na mesma posição pode causar problemas de varizes. 

Isso acontece porque ficar sem se mover gera uma dificuldade na circulação do sangue, prejudicando o retorno do sangue para o coração, que fica acumulado principalmente na região das pernas.

Movimentar-se é importante para favorecer a boa circulação do sangue, especialmente pela contração e relaxamento dos músculos, que favorecem o trabalho das veias.

Sendo assim, o ideal é que pequenas atividades físicas, como alongamentos e mobilização dos membros, sejam feitas em intervalos regulares ao longo do dia.

 

5. Apenas mulheres possuem varizes

Mito ❌

Ainda que as mulheres possuam uma maior propensão para ter vasinhos e varizes, o problema não se mostra exclusivo para o sexo feminino.

Fisioterapeuta examinando perna de homem.

6. Vasinhos e varizes são a mesma coisa

Mito ❌

Mesmo que os vasinhos e as varizes possuam a mesma origem (veias dilatadas), os vasinhos são veias com uma espessura bem menor, que se localizam nas camadas mais superficiais

Já as varizes, por sua vez, são mais grossas e se localizam em áreas mais profundas.

Além de não serem a mesma coisa, seu significado clínico também é diferente, pois os vasinhos não causam trombose.

 

7. Roupas apertadas podem causar varizes

Mito ❌ 

Esta explicação pode ser muito semelhante à do salto, ou seja, de forma isolada as roupas mais justas não têm o poder de provocar varizes, mas associadas a outros fatores de risco – como predisposição genética e sedentarismo – pode, sim, favorecer seu surgimento. 

Sendo assim, o ideal é cuidar dos fatores que favoreçam o surgimento de varizes e evitar o uso de roupas muito justas (especialmente nas pernas) com muita frequência.

👉Algumas dicas para prevenir as varizes são: praticar atividades físicas regulares, manter um peso adequado, ponderar com seu médico o uso de certos hormônios, fazer alongamentos e mobilização das pernas ao longo do dia, manter as pernas elevadas por alguns minutos todos os dias.

 

8. Os tratamentos para varizes demoram e doem

Mito ❌

Com as tecnologias disponíveis hoje – especialmente com o uso dos lasers – alguns resultados são praticamente imediatos, na redução das veias saltadas na pele. Para a maioria dos casos, o tratamento é rápido e tudo dependerá da quantidade, extensão e complexidade das varizes.

Além disso, essas novas tecnologias permitem um pós-operatório muito mais confortável, com menos limitações, estando o(a) paciente liberado(a) para fazer pequenas caminhadas quase que de forma imediata.

Mitos e verdades sobre a causas das varizes

 

Veja também: Linfedema nas Pernas: principais sintomas e como tratar!

 

Como vimos, existem muitos mitos e verdades sobre a causa das varizes, que acabam gerando dúvidas e insegurança nas pessoas, dificultando a busca por ajuda médica no momento adequado.

Se você tem percebido o surgimento de vasinhos ou varizes, o momento de tratá-los com mais eficiência é agora. Quando abordados precocemente, os resultados são melhores e os tratamentos bem mais simples, rápidos e econômicos.

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) oferece as tecnologias mais avançadas (inclusive os modernos tratamentos a laser) e um time de profissionais experientes e atenciosos para te oferecer o melhor atendimento.

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Chás para melhorar inchaço nas pernas: mito ou verdade?

Boa parte das pessoas já deve ter sentido as pernas inchadas pelo menos uma vez na vida. Esse é um problema que pode causar dores e incômodos, e para se livrar disso, muitos acreditam que alguns chás podem melhorar o inchaço nas pernas.

Mas, será mesmo que os chás ajudam a amenizar esse problema? É sobre isso que vamos falar hoje! 

Se quiser saber a resposta para essa e outras perguntas, é só continuar lendo o artigo que preparamos para você. Aproveite a leitura!

O que pode fazer as pernas incharem?

Antes de responder se existem chás para melhorar o inchaço nas pernas, é importante ter em mente que as pernas podem inchar por variados motivos. 

Podendo ser por fatores cotidianos até problemas mais sérios. 

Vamos falar um pouco sobre as principais razões que levam as pernas a inchar. Confira abaixo:

1. Passar muito tempo na mesma posição

Se você passa muito tempo do seu dia em pé ou sentado, isso pode acabar dificultando o transporte do sangue de volta para o coração, o que, por sua vez, faz com que os membros inferiores inchem pelo acúmulo sanguíneo

Esse também é um motivo comum para dores nas pernas, por isso, é importante se movimentar ao longo do dia.

2. Gestação

Mulheres gestantes sofrem com as pernas inchadas, sendo uma reação comum no último trimestre da gravidez. 

Isso ocorre porque nesse período, além do aumento natural do sangue no organismo, o crescimento do útero também afeta a circulação sanguínea nos membros inferiores. 

Veja também: Linfedema nas Pernas: principais sintomas e como tratar!

3. Idade avançada

Idosos têm mais problemas de inchaço nas pernas, devido os inúmeros fatores, como: enfraquecimento dos músculos que bombeiam o sangue de volta ao coração; doenças do sistema circulatório; e por permanecer longos períodos na mesma posição.

Além disso, o aparecimento de varizes também é mais comum com o avanço da idade, o que pode agravar o quadro de inchaço nas pernas.

4. Uso de medicamentos

Se você está usando algum remédio e notou que as pernas incharam, saiba que alguns medicamentos podem gerar essa reação! 

Remédios como pílulas anticoncepcionais ou usados para tratamento de pressão alta podem propiciar a retenção de líquidos, que consequentemente causam o inchaço nas pernas.

5. Trombose 

A trombose é uma perigosa doença que pode atingir pessoas de qualquer idade. Outros sintomas dessa comorbidade, além do inchaço das pernas, é a vermelhidão, dificuldade de mover os membros inferiores e dores na região

Por isso, é sempre importante consultar um médico de confiança se notar esses sinais, para evitar que a trombose evolua.

Veja Também: Dor nas pernas pode ser varizes?

6. Outros possíveis motivos 

Acima, listamos algumas possíveis razões que podem fazer as pernas incharem. Porém, esses não são os únicos motivos! Outras possíveis causas, são:

  • Doenças crônicas.
  • Artrite.
  • Celulite infecciosa.
  • Pancadas na região.

Assim, se você está notando as pernas inchadas, é sempre recomendado procurar um profissional para diagnosticar possíveis problemas. 

Dessa forma, você pode se prevenir contra complicações antes que elas se tornem mais sérias.

Chás para melhorar inchaço nas pernas: quais realmente funcionam?

Existem realmente chás para melhorar o inchaço nas pernas: Mito ou verdade? A resposta para essa pergunta é: VERDADE! 

Alguns chás realmente podem ajudar a aliviar o inchaço dos membros inferiores. Porém, é importante ressaltar que os benefícios dos chás são colhidos apenas quando falamos de pernas inchadas por conta de retenção de líquido

Quando é esse o motivador do incômodo, chás diuréticos são grandes aliados!

Se você sofre com a retenção de líquidos, que faz suas pernas incharem, alguns chás para melhorar o inchaço nas pernas que podem te ajudar são:

  • Chá verde com abacaxi.
  • Chá de salsinha.
  • Chá de gengibre com canela e limão.
  • Chá de cavalinha.
  • Chá de dente-de-leão.
  • Chá de cabelo de milho.
  • Chá de chapéu-de-couro.
  • Chá de hibisco.

O aumento do consumo de água, por si, já é um fator positivo para que o corpo libere os líquidos retidos. Só não vale bebidas artificiais, como refrigerantes ou sucos industrializados, combinado?

Quando procurar um médico devido ao inchaço nas pernas?

Por mais que, como mostramos no tópico acima, existam chás para melhorar o inchaço nas pernas, é importante ressaltar que essa solução é temporária.

Pois, diversas são as razões que podem levar os membros inferiores a apresentarem inchaço.

Por isso, não negligencie o problema! Se você está sentindo as pernas inchadas, ou se esse incômodo vier acompanhado de outros sintomas, como dor nas pernas ou vermelhidão, é necessário procurar um médico angiologista para ser avaliado e fazer exames o mais rápido possível.

Para tratar de problemas vasculares, procure o IACV!

Por mais que alguns chás ajudem a tratar a retenção de líquido, as pernas inchadas podem ser um sintoma de diversas complicações mais sérias.

Para se prevenir contra essas comorbidades, é importante contar com o acompanhamento de pessoas que entendam do assunto, como o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV)!

Com vários anos de experiência no mercado, somos referência no Distrito Federal e Entorno na identificação e tratamento de problemas vasculares. Venha fazer uma avaliação com a gente!

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Vitamina K2: Para Que Serve e Como Tomar?

A vitamina K2 oferece diversos outros benefícios para a saúde. Sendo um dos nutrientes mais importantes para a coagulação sanguínea.

Por isso, é essencial conhecer mais sobre esse aliado das pessoas que buscam viver uma vida mais plena e saudável.

Para saber mais sobre a vitamina K2, como tomá-la e quais vantagens ela pode trazer para sua rotina, é só acompanhar esse conteúdo até o final. 

Boa leitura!

O que é a vitamina K2?

A vitamina K2 é um dos tipos de vitamina K, que foi catalogada pela primeira vez por uma revista científica alemã em 1929. Inclusive, é importante diferenciá-la da vitamina K1, já que muitas vezes os dois termos se confundem:

1) Vitamina K1: trata-se da filoquinona, e é comumente encontrada em algas e vegetais.

2) Vitamina K2: é a menaquinona, comum em alimentos fermentados ou de origem animal.

O principal diferencial entre as duas se concentra nos benefícios que as vitaminas oferecem à saúde. Enquanto a vitamina K1 atua diretamente no sistema circulatório, a vitamina K2 auxilia na coagulação sanguínea, além de contribuir para a metabolização do cálcio.

De forma prática, a vitamina K2 é uma grande aliada no combate a doenças decorrentes de má coagulação do sangue, por exemplo, que podem causar incômodos comuns ao cotidiano, como dores nas pernas

Além disso, o nutriente também entra para ajudar em casos de problemas mais sérios, como em tratamentos contra trombose.

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Vitamina K2: Para Que Serve?

Agora que já entendemos mais sobre as especificações da vitamina K2, vamos conhecer mais sobre os motivos que fazem esse nutriente ser tão importante para o bom funcionamento do nosso organismo.

Confira a seguir as vantagens que essa substância proporciona para nossa saúde!

1. Contribui para a saúde do coração e coagulação do sangue

Problemas cardiovasculares apresentam muitos riscos à saúde, sendo a principal causa de morte no mundo. Por sua atuação, a vitamina K2 auxilia a prevenir complicações relacionadas a essas doenças.

Estudos comprovam que o complexo vitamínico K, como um todo, contribui para afastar problemas de acúmulo de cálcio nas artérias e previne demais complicações causadas pela má coagulação sanguínea.

Além de integrar o consumo dessa vitamina em seu dia a dia, é sempre importante cuidar da saúde vascular. Então, não hesite em marcar uma consulta com um angiologista em caso de qualquer sintoma relacionado.

2. Beneficia a saúde dos ossos

A vitamina K2 também é uma importante regularizadora da reposição de cálcio no corpo, e assim, ajuda a manter a saúde dos ossos em dia. 

Por meio desse nutriente, há a diminuição da perda de densidade mineral dos ossos, mantendo o complexo ósseo mais forte e saudável.

3. Fortalece os dentes

Diversos estudos apontam que, por ser uma grande aliada ao metabolismo do cálcio, a vitamina K2 também gera benefícios para a saúde dos dentes.

Sendo um mineral essencial para a fortificação dos ossos e da arcada dentária, a K2 ajuda a ativar a osteocalcina, que também propicia a renovação do esmalte dos dentes.

Onde a vitamina K2 pode ser encontrada?

Onde a vitamina K2 pode ser encontrada?

Como certificar-se de que você está consumindo alimentos ricos nesse nutriente? Veja abaixo fontes ricas da vitamina K2. Geralmente, são alimentos de origem animal, tais como:

1) Gema de ovo.
2) Laticínios.
3) Queijos fermentados.
4) Fígado de boi.

Porém, não são apenas esses que propiciam o consumo da vitamina K2. Ela também pode ser encontrada em algumas verduras e legumes, como os listados abaixo:

1) Alimentos à base de soja.
2) Acelga.
3) Espinafre.
4) Repolho.
5) Alface.
6) Couve-flor.
7) Brócolis.

Apesar dessas serem as fontes naturais desse nutriente, ele também pode ser tomada como suplemento, em comprimidos específicos. Nesse caso, é necessário que haja a prescrição de um médico especialista no assunto, para que não exista nenhum risco para a sua saúde.

A má administração de suplementos vitamínicos pode acarretar problemas, ao invés de contribuir positivamente para sua saúde. 

Assim, é importante manter uma rotina de exames, para saber quando é necessário ou não realizar reposição de nutrientes.

Quer se prevenir contra problemas vasculares? Procure o IACV! 

Quando tratamos de saúde, estamos falando de um assunto que não pode ser negligenciado. Doenças vasculares podem resultar em grandes complicações, mas podem ser evitadas com o diagnóstico e tratamento precoce.

Assim, é importante contar com especialistas no assunto, para lhe prestar o melhor atendimento. Por isso, te convidamos a conhecer o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV)!

Somos referência na área de prevenção e tratamento de doenças vasculares, e nosso objetivo é sempre prestar um atendimento individualizado e humanizado.

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Perna inchada e escura: possíveis causas e como tratar!

Perna inchada e escura é um problema que pode acometer qualquer pessoa, por conta de diferentes causas.

Assim, hoje, além de te ajudar a entender melhor os motivos pelos quais as suas pernas podem estar inchadas, também vamos te ensinar o que pode ser feito para prevenir ou resolver isso.

Então, para saber das possíveis causas e como tratar uma perna inchada e escura, basta acompanhar esse artigo até o final. 

Aproveite e boa leitura!

Será que minhas pernas estão inchadas?

Normalmente, o inchaço nas pernas é algo muito perceptível, já que foge do padrão usual da pessoa. Quando esse tipo de problema aparece, é comum que venha acompanhado de incômodo, peso, ou até mesmo um pouco de dor, decorrentes do inchaço. Mas, nem sempre.

Uma boa forma de avaliar se suas pernas estão ou não inchadas é prestar atenção nos seus tornozelos, dorso e nos dedos dos pés. Normalmente, essas são as regiões que mais se modificam nesses momentos.

Um teste rápido que pode ser feito é apertar a região que você suspeita estar inchada por cerca de três segundos. 

Se, quando você aliviar o aperto, reparar que a pele permaneceu afundada e que demorou para retornar ao lugar, é sinal de que suas pernas estão inchadas e isso chama-se sinal de cacifo ou Godet.

Veja também: Sintomas da flebite

O que pode ocasionar uma perna inchada e escura?

O inchaço nas pernas pode ocorrer por mais de uma razão. Dessa forma, é importante diferenciar cada situação para saber lidar com ela.

Confira a seguir alguns dos principais motivos que podem fazer suas pernas incharem!

1. Passar tempo demais em pé ou sentado(a)

Quando passamos muitas horas numa mesma posição, seja em pé ou sentado(a), acabamos dificultando o trabalho das veias em realizar o transporte do sangue de volta para o coração. 

Além disso, a falta de exercícios físicos também dificulta o retorno venoso e aumenta o represamento de sangue dentro dos vasos. Por conta disso, ele se acumula nas pernas, que podem acabar inchando ao longo do dia.

Veja também: Pé diabético: sintomas, tratamento e prevenção

2. Uso de alguns medicamentos

Alguns medicamentos podem ser responsáveis por propiciar a retenção de líquidos, gerando um inchaço nas pernas. 

Alguns dos remédios conhecidos por aumentar o acúmulo de líquidos nas pernas são anticoncepcionais, medicamentos para diabetes e pressão alta, e até mesmo alguns analgésicos. Na dúvida, converse com o médico que prescreveu a medicação.

3. Gravidez

Na gravidez, é comum que ocorra um aumento do volume de sangue no organismo, o que, por sua vez, pode fazer as pernas incharem. Isso se intensifica principalmente após o 5° mês de gestação devido ao crescimento do útero que também dificulta a circulação sanguínea.

4. Idade avançada

Pessoas idosas acabam sofrendo mais com pernas inchadas, já que, conforme envelhecemos, há o enfraquecimento das válvulas que auxiliam as veias na circulação do sangue. Desse modo, o sangue se acumula nas pernas, que incham por conta disso.

5. Trombose venosa profunda (TVP) e tromboflebite 

A trombose é mais comum em idosos, mas pode acometer pessoas de qualquer idade. 

Estando relacionada à formação de coágulos de sangue, pode ocasionar o inchaço dos membros inferiores. Esse é um problema sério e que pode levar a complicações graves, quando não tratado.

6. Varizes 

Caso você tenha problemas com varizes, também pode acabar sofrendo com as pernas inchadas. Esse também é um problema causado pelo mau funcionamento das válvulas existentes nas veias.

Esses são alguns motivos que podem estar fazendo suas pernas ficarem inchadas, apesar de não serem as únicas razões. 

Outros fatores podem estar motivando essa reação em seus membros inferiores, e para um diagnóstico mais preciso, é necessário consultar um médico vascular.

Como aliviar o inchaço nas pernas? 

Se você está buscando amenizar o problema das pernas inchadas, é importante saber que isso vai depender diretamente da origem do problema que, como vimos acima, podem ser diversos fatores.

De maneira geral, algumas dicas podem ajudar a contornar isso no dia a dia! 

Confira abaixo:

  • Mantenha uma rotina de exercícios físicos.
  • Meias de compressão podem melhorar a circulação sanguínea em pessoas com tendência a problemas circulatórios.
  • Se passar muito tempo sentado, tente se movimentar algumas vezes ao longo do dia. Você pode fazer alongamentos para facilitar a circulação.
  • Em longas viagens, tente trocar de posição e fazer pequenas pausas.
  • Reduza o consumo de alimentos salgados.

É importante ressaltar que, apesar dessas dicas serem válidas, é sempre importante buscar consultar um médico se você estiver sentindo suas pernas inchadas de forma recorrente.

Esse pode ser um sinal de problemas vasculares mais sérios, e assim, para evitar que as complicações se agravem, o melhor a se fazer é investigar o quanto antes.

Trate seus problemas vasculares! Procure o IACV!

Para aliviar o inchaço nas pernas e solucionar outros problemas vasculares que podem prejudicar a sua saúde, é importante ter o acompanhamento de um profissional.

Por isso, não deixe de conhecer o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV)!

Somos referência nos cuidados e tratamentos de doenças vasculares. Localizados em Brasília, ficaremos felizes em te receber para realizar uma avaliação!

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Angiologista ou cardiologista para tratar problemas circulatórios?

Segundo a Resolução Nº 2.162/2017 existem cerca de 55 especialidades médicas reconhecidas atualmente no Brasil. Com tantas possibilidades, é comum surgirem dúvidas e questionamentos acerca de qual especialista procurar em cada caso. 

Assim, diante de um problema circulatório, por exemplo, quando devemos optar por um angiologista ou um cardiologista, já que ambos atuam em certos problemas relacionados aos vasos sanguíneos? 

Dessa forma, enquanto o cardiologista foca nos tratamentos e questões envolvendo o coração, o angiologista (ou cirurgião vascular) é especializado em doenças que acometem todos os vasos do corpo, desde artérias, até veias e pequenos capilares.

Nesse sentido, é importante entender as diferenças quanto à atuação de cada profissional diante de um problema circulatório. 

Neste artigo, explicaremos o que diferencia um angiologista de um cardiologista, quando cada um deles deve ser procurado, além de outras informações sobre o tema. 

Boa leitura!

Qual a diferença entre angiologista e cardiologista?

Ainda que tratem doenças vasculares, na maioria das vezes correlacionadas, cardiologistas e angiologistas identificam e cuidam de problemas distintos

Confira a seguir algumas das principais atribuições de um médico cardiologista e do angiologista:Veja também: Escleroterapia de Varizes

Cardiologista

O cardiologista é o médico responsável pelo tratamento clínico, das doenças que afetam o coração e o sistema cardiovascular, como problemas na artéria aorta torácica e artéria pulmonar, responsáveis pela distribuição sanguínea. 

Dessa maneira, as principais doenças tratadas por esse especialista são, entre outras:

  • Hipertensão arterial sistêmica
  • Miocardites
  • Alterações valvares
  • Insuficiência cardíaca
  • Infarto agudo do miocárdio. 

Sendo assim, sempre que um problema disser respeito ao coração ou ao sistema circulatório a ele relacionado, o cardiologia é o profissional de referência a ser procurado.

Veja também: Microvarizes: o que são e quais os tratamentos?

Angiologista

O angiologista é o médico responsável por investigar, tratar e acompanhar as doenças circulatórias que afetam veias e artérias de todo o corpo

Desse modo, um angiologista (ou cirurgião vascular) é habilitado para tratar distúrbios como:

  • Varizes.
  • Trombose.
  • Aterosclerose (formação de placas nas paredes das artérias), incluindo placas nas carótidas, que é a segunda causa de AVC isquêmico, e as placas periféricas, que são a principal causa de amputações.
  • Aneurismas (dilatação de um vaso sanguíneo).
  • Estenoses (estreitamento de vasos, prejudicando o fluxo sanguíneo).
  • Linfedema (obstrução no sistema linfático, causando o acúmulo de líquidos).
  • Pé diabético.
  • Erisipela (processo infeccioso da pele).

Para tratamento desses quadros, o profissional pode lançar mão de medidas clínicas, como o uso de medicações, orientações para o dia a dia e medidas conservadoras (uso de meias compressivas, terapias ou exercícios) ou, em alguns casos, recorrer a intervenções cirúrgicas, a exemplo de alguns tratamentos para as varizes.

Além do sistema circulatório, um angiologista é responsável pela saúde do sistema linfático, importante para a manutenção do organismo e da homeostase. 

Os vasos linfáticos atuam como um sistema de drenagem do corpo e têm papel fundamental no mecanismo de defesa do corpo contra doenças e infecções.

Quando devo procurar um cardiologia ou um angiologista?

A procura por um cardiologista ou por um angiologista depende dos sinais e sintomas manifestados pelo paciente. 

Dessa forma, os problemas vasculares a serem tratados por um ou outro diferem quanto ao tipo de intervenção a ser feita. 

Quando procurar um angiologista?

Na lista a seguir, há alguns sintomas e casos nos quais deve-se procurar um angiologista:

  • Veias dilatadas: como varizes ou pequenos vasos no rosto.
  • Dificuldade para caminhar: pode estar relacionado com tromboses, varizes ou obstruções. 
  • Cãibras e formigamentos: podem indicar distúrbios de circulação e oxigenação das pernas.
  • Dor nas pernas: sensação de peso ou queimação pode ser um sinal de problemas circulatórios.
  • Inchaço e alterações de cor: vermelhidões ou hematomas podem indicar trombose, tromboflebite e alterações do sistema linfático.

Quando procurar um cardiologista?

No entanto, em alguns casos pode ser necessário procurar um cardiologista. Dentre os principais sintomas tratados e observados por esse profissional, estão:

  • Falta de ar em repouso ou após esforços: pode indicar problemas na bomba cardíaca ou na condução de sangue dos grandes vasos.
  • Dores do peito: pode apontar distúrbios de irrigação e doenças coronarianas.
  • Edema de membros inferiores: relaciona-se com quadros de  insuficiência cardíaca.
  • Palpitações ou taquicardia: tratam-se de sintomas fáceis de serem identificados, já que os sintomas são claramente cardíacos.

Problemas vasculares? Procure o IACV

Como vimos, o tratamento de problemas circulatórios pode ser feito tanto por um cardiologista como um angiologista, dependendo de cada situação. 

Sendo assim, se você está com algum sintoma, é necessário o acompanhamento de um profissional especializado, capaz de conciliar os melhores produtos e tratamentos conforme a sua necessidade.

Nesse sentido, o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV), referência nacional no cuidado e tratamento das doenças vasculares, localizado em Brasília, pode ser procurado para uma possível avaliação.

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