Quais riscos eu corro ao tratar as varizes?

A presença de varizes – veias dilatadas e tortuosas que frequentemente aparecem nas pernas – é uma preocupação para muitas pessoas, já que além de serem uma questão estética, também podem estar associadas a diversos riscos à saúde. 

No entanto, graças aos avanços tecnológicos, hoje em dia é possível tratar as varizes de forma menos invasiva, com uma recuperação mais rápida e também com maior segurança. 

Mas, será que ainda existem riscos ao tratar as varizes? Vamos te explicar mais sobre esse tema logo abaixo!

Tratar varizes é seguro?

Os avanços nas tecnologias usadas no tratamento de varizes têm progredido cada vez mais e, atualmente, é bastante seguro tratar as varizes, contanto que o tratamento seja feito por angiologista/cirurgião vascular, em um local com a devida estrutura e recursos necessários.

Para começar, um ecoDoppler venoso dos membros inferiores bem executado e em um equipamento de ponta é fundamental para que a indicação do tipo de tratamento seja feita corretamente, já que hoje existem inúmeras alternativas para o tratamento das varizes, desde a aplicação de substâncias no interior das varizes até os modernos tratamentos a laser. 

Além disso, para garantir a máxima segurança, é importante também avaliar a condição de saúde do(a) paciente, seu histórico médico, medicamentos em uso, entre outros fatores. 

Tudo isso pode influenciar a segurança do tratamento e precisa ser discutido com o médico-assistente.

Com tudo isso entendido, é importante saber que os avanços significativos surgidos  nos tratamentos para varizes trazem hoje bastante segurança, eficiência e conforto para os(as) pacientes. Confira alguns deles:

Tecnologias minimamente invasivas 

Um dos avanços mais significativos na segurança do tratamento das varizes são as abordagens minimamente invasivas ou, em alguns casos, totalmente não invasivas, como no caso do laser transdérmico, que consiste na aplicação de um laser especial sobre a pele, na região dos vasos que se deseja tratar. 

Desta maneira, há uma importante redução no risco de complicações, desconforto e também se encurta o tempo de recuperação do paciente.  

Veja também: Dor nas panturrilhas: possíveis causas e o que fazer?

Uso do laser 

E por falar em laser, essa tecnologia pode ser usada para tratar praticamente todos os tipos de varizes. Sua capacidade de atingir vasos específicos com precisão torna o tratamento ainda mais seguro, menos invasivo e contribui para uma recuperação mais rápida e confortável. 

Ultrassom Doppler

O aparelho de ultrassom Doppler permite que os médicos mapeiem o sistema venoso e identifiquem quais são as veias problemáticas de maneira precisa. Isso ajuda não só em um diagnóstico mais eficiente, como também na elaboração de planos de tratamento mais precisos. Além disso, manusear adequadamente um ultrassom auxilia no acompanhamento dos tratamentos agregando muita segurança.

Sedação consciente

A sedação consciente, por meio da inalação de óxido nitroso, proporciona aos pacientes um nível mais alto de conforto e tranquilidade durante os procedimentos de tratamento de varizes. Desta maneira, a dor, ansiedade e o estresse são reduzidos, principalmente nos pacientes que possuem receios em relação à intervenção. 

Trata-se de um procedimento seguro, com mínimas contraindicações, dispensando a necessidade de anestesista. 

Centros de tratamento especializados

O surgimento de centros de tratamento especializados e dedicados exclusivamente ao tratamento de varizes proporciona aos pacientes uma experiência mais segura. 

Com equipes médicas altamente treinadas e tecnologia de ponta, esses centros garantem que os pacientes recebam o melhor tratamento possível, aumentando a segurança e a eficácia dos tratamentos.

Recuperação mais rápida

Os avanços tecnológicos no tratamento de varizes permitem uma recuperação mais rápida e confortável para os pacientes. 

Em comparação com o passado, a recuperação muitas vezes levava mais de um mês, enquanto atualmente esse período é bem mais curto e confortável. 

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

Quais riscos eu corro ao tratar as varizes?

Apesar dos avanços tornarem os tratamentos para varizes muito mais seguros, é importante reconhecer que todo procedimento envolve algum grau de risco. Confira alguns deles:

Reações alérgicas

Alguns tratamentos de varizes envolvem a aplicação de substâncias esclerosantes. Embora raras, reações alérgicas a essas substâncias podem acontecer.

✅ Infecção: Especialmente nos tratamentos que envolvem incisões e cortes – como na cirurgia para varizes – existe um pequeno risco de infecção no local do tratamento, especialmente quando o(a) paciente não segue os devidos cuidados pós-operatórios orientados pelo profissional. No entanto, com os devidos cuidados, a chance de infecções é muito reduzida.

✅ Hematomas: Marcas temporárias na pele são muito comuns após o tratamento, especialmente nas abordagens mais invasivas, que envolvem cortes. Ainda assim, geralmente desaparecem com o tempo.

✅ Dor e desconforto: É comum sentir alguma dor, inchaço e desconforto temporários após o tratamento. Porém, esses sintomas quando presentes são muitos discretos e geralmente diminuem rapidamente à medida que a recuperação avança.

✅ Manchas: Manchas na pele podem surgir, mas geralmente são temporárias e tendem a desaparecer ao longo do tempo;

✅ Refluxo venosa recorrente: Em alguns casos, as varizes podem reaparecer após o tratamento, exigindo tratamentos adicionais. Devemos lembrar que varizes não tem cura e sim tratamento e controle.

É importante estar ciente dos eventuais riscos do tratamento de varizes e conversar com o médico sobre todas as preocupações que se possa ter antes de prosseguir com o tratamento. 

O que fazer para minimizar os riscos

Alguns cuidados podem ajudar a minimizar os riscos associados ao tratamento para varizes e garantir que o processo seja o mais seguro e eficaz possível. 

É altamente recomendado, por exemplo:

✅ Escolha boas clínicas, com a devida estrutura;

✅ Buscar profissionais experientes;

✅ Seguir à risca a orientação médica após o procedimento;

✅ Evitar exposição solar, uma vez que a radiação pode afetar a cicatrização e a pigmentação da pele;

✅ Realize pequenas caminhadas após a permissão médica, pois isso ajuda a estimular a circulação sanguínea.

Esses são apenas alguns dos cuidados mais importantes, mas cada pessoa terá a orientação específica para seu caso.

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Para um tratamento de varizes seguro, conte com o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV). Contamos com uma estrutura moderna e uma equipe de profissionais experientes e atenciosos.

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Obesidade e problemas vasculares: qual a relação?

A obesidade é uma das condições de saúde mais preocupantes do século XXI, sendo reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma epidemia global.

Além de prejudicar a qualidade de vida e autoestima, essa condição afeta a saúde como um todo, favorecendo desde problemas cardiovasculares, como infarto e derrame cerebral, até tromboses e varizes.

Neste artigo, vamos falar sobre esses riscos e mostrar qual relação entre obesidade e problemas vasculares!

Os riscos da obesidade para todo o corpo

A obesidade é uma condição médica que envolve o acúmulo excessivo de gordura corporal e está associada a uma série de riscos à saúde. Aqui estão alguns dos principais riscos que a obesidade pode trazer para o organismo:

Doenças cardiovasculares

A obesidade é um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, como hipertensão, doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca.

Diabetes tipo 2

O sobrepeso e a obesidade estão intimamente relacionados ao desenvolvimento do diabetes tipo 2, uma condição na qual o corpo não consegue usar a insulina de forma eficaz para regular os níveis de açúcar no sangue.

Apneia do sono

Outra consequência do peso excessivo é o aumento da incidência de apneia do sono, uma condição em que a pessoa para de respirar intermitentemente durante o sono, o que pode levar à sonolência diurna, fadiga e até ao infarto do miocárdio.

Hipertensão (pressão alta)

A obesidade é um dos principais fatores de risco para a hipertensão, que, por sua vez, está associada a doenças cardíacas, AVC e outras complicações.

Dislipidemia

A obesidade frequentemente leva a níveis anormais do colesterol e triglicerídeos no sangue, aumentando o risco de aterosclerose e doenças cardiovasculares.

Doenças do Fígado

A esteatose hepática, ou fígado gorduroso, é uma condição comum em pessoas obesas e pode progredir para doenças mais graves, como cirrose e câncer hepático.

Câncer

A obesidade está associada a um maior risco de vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, cólon, fígado, endométrio, rim e pâncreas, entre outros.

Complicações na gravidez

A obesidade aumenta o risco de complicações durante a gravidez, incluindo diabetes gestacional, hipertensão e complicações no parto.

Doenças do sistema musculoesquelético

O excesso de peso pode causar estresse adicional nas articulações, aumentando o risco de osteoartrite, artrose e outras condições musculoesqueléticas.

Problemas psicológicos

A obesidade pode levar a problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e baixa autoestima.

Insuficiência renal

A obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças renais, incluindo insuficiência renal crônica.

Doenças inflamatórias

A obesidade está associada a um estado de inflamação crônica no corpo, o que pode contribuir para várias doenças crônicas.

É importante ressaltar que a perda de peso e a manutenção de um peso saudável podem reduzir significativamente o risco de desenvolver essas condições de saúde e melhorar a qualidade de vida. 

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

Obesidade e problemas vasculares: qual a relação?

Além de todos os impactos gerados pela obesidade, como visto acima, essa condição também pode afetar a saúde do sistema vascular. Confira abaixo algumas das formas como isso ocorre:

Pressão adicional nas veias

O excesso de peso corporal resulta em pressão adicional sobre as veias, o que pode dificultar o retorno eficiente do sangue das pernas ao coração. 

Como consequência, é possível que as veias se dilatem e percam a capacidade de funcionar de forma adequada, levando ao desenvolvimento de condições como insuficiência venosa crônica.

Aumento do volume sanguíneo 

A obesidade frequentemente está associada a um aumento do volume sanguíneo, já que o corpo precisa fornecer sangue para um tecido adiposo adicional. 

Esse aumento significativo do volume sanguíneo sobrecarrega o sistema venoso das pernas, que precisa, então, lidar com uma carga maior de sangue. Como consequência pode haver dilatação das veias, assim como problemas vasculares.

Sedentarismo

O sedentarismo é comum entre pessoas obesas e isso contribui para o risco de problemas vasculares. A falta de atividade física diminui a eficiência do sistema circulatório, dificultando ainda mais o retorno venoso e aumentando a probabilidade de condições como insuficiência venosa crônica.

Inflamação crônica

A obesidade é conhecida por gerar inflamação crônica no corpo. Essa inflamação pode danificar as paredes das veias, tornando-as mais propensas à formação de coágulos sanguíneos e ao desenvolvimento de doenças vasculares, como trombose venosa profunda.

Alterações hormonais 

A obesidade está frequentemente ligada a alterações hormonais, como resistência à insulina. Essas alterações podem facilitar a dilatação das veias e enfraquecer suas paredes, aumentando o risco de condições vasculares, como as varizes.  

Compressão venosa

O acúmulo de gordura nas pernas pode comprimir as veias, tornando mais difícil o fluxo sanguíneo adequado. Essa compressão venosa pode contribuir para o desenvolvimento de varizes, assim como aumentar o risco de outras complicações cardiovasculares. 

Aumento da circunferência abdominal

O aumento da circunferência abdominal, devido a obesidade, exerce sobrecarga  adicional nas veias das pernas pelo impedimento do retorno do sangue ao coração. Isso leva à formação de varizes de grosso calibre, além de sintomas mais intensos.

Maior risco de trombose

A obesidade aumenta significativamente o risco de trombose venosa profunda, uma condição em que coágulos sanguíneos se formam nas veias profundas das pernas. 

O excesso de peso, juntamente com outros fatores associados à obesidade, como alterações hormonais, contribui para a formação desses coágulos, que podem ser perigosos para a região em que se formam e, mais ainda, caso migrem para outros órgãos, como pulmões e cérebro, inclusive com risco à vida.

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Como vimos, o excesso de peso pode trazer muitos riscos para a circulação do seu corpo como um todo. Por isso, manter um peso adequado e fazer suas avaliações médicas de rotina são cuidados fundamentais.

E para cuidar da sua saúde vascular, considere o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) como sua melhor opção. Somos referência em cuidados com as varizes e contamos com uma estrutura moderna e um time de profissionais experientes e atenciosos.

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Os perigos da pressão alta para os vasos sanguíneos!

A hipertensão, também conhecida como pressão alta, é uma condição que frequentemente passa despercebida, mas que apresenta um sério risco para a saúde em geral, principalmente para a cardiovascular. 

Neste artigo, vamos falar um pouco mais sobre essa relação de perigo entre a pressão alta e os vasos sanguíneos, quais são os riscos e também se há relação entre hipertensão e varizes.

Acompanhe!

Afinal, o que é e por que a pressão fica alta?

A pressão alta (ou hipertensão arterial sistêmica) é uma condição em que a pressão exercida pelo sangue nas paredes das artérias se mantém permanentemente acima dos valores considerados normais.

Como referência, a Sociedade Brasileira de Cardiologia considera que valores até  120 por 80 mmHg (o famoso 12 por 8) são considerados normais, enquanto valores a partir de 140 por 90 mmHg (em repouso) determinam a hipertensão arterial sistêmica –– condição crônica (sem cura), que traz diversos riscos a todo o organismo.

Esse aumento da pressão pode ser causado por uma variedade de fatores, sendo os principais deles:

✅ Fatores genéticos: se houver histórico de pressão alta na família, há um maior risco de outros membros desenvolverem também. Segundo estudos, quem tem pai ou mãe hipertenso tem até 30% de chance de também desenvolver hipertensão. Quando ambos os pais são hipertensos, essa chance sobe para 60%.

✅ Estilo de vida: Hábitos pouco saudáveis, como a falta de atividade física, o consumo excessivo de álcool e uma alimentação rica em sódio podem contribuir para o aumento da pressão arterial.

✅ Obesidade: Quando uma pessoa está acima do peso, há uma sobrecarga no sistema cardiovascular, tornando-o mais propenso ao desenvolvimento da hipertensão.

✅ Idade: O risco de hipertensão aumenta conforme a idade avança, já que os vasos sanguíneos tendem a perder a sua elasticidade natural.

✅ Estresse: Situações de estresse constante podem desencadear hipertensão, que pode ser tanto temporária quanto persistente.

✅ Doenças crônicas: Algumas condições médicas, como diabetes e doenças renais, estão associadas a um maior risco de hipertensão também.

✅ Hormônios: Desequilíbrios hormonais, como os decorrentes da gravidez, podem aumentar o risco de pressão alta em algumas mulheres. 

É importante destacar que, em geral, a hipertensão é assintomática, o que a torna ainda mais perigosa, já que pode acabar passando despercebida. Sendo assim, a realização de exames regulares é fundamental, assim como um estilo de vida saudável, tanto para prevenir o desenvolvimento da hipertensão quanto para controlá-la de maneira eficiente.

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

Os perigos da pressão alta para veias e artérias

A pressão alta é perigosa para a saúde dos vasos sanguíneos, aumentando de forma significativa o risco de uma série de complicações cardiovasculares e sistêmicas graves, como: 

Dano endotelial

O dano endotelial é um dos principais riscos da pressão arterial para os vasos sanguíneos. 

O endotélio é uma camada de células que reveste o interior das artérias, sendo o responsável por regular a dilatação e a contração das mesmas. A pressão alta, então, exerce uma tensão constante sobre o endotélio, e os danos progressivos, decorrentes disso, podem levar a inflamação crônica e prejuízo ao funcionamento dessa camada. 

Aterosclerose

A aterosclerose acontece quando placas de gordura se acumulam nas paredes das artérias.

Como a pressão alta exerce uma força adicional nas paredes arteriais – o que pode danificar o endotélio e facilitar a entrada de lipídios (células de gordura) nas paredes arteriais – é possível que, com o tempo, as placas de gordura se acumulem, estreitando as artérias e restringindo o fluxo sanguíneo. 

Enfraquecimento das paredes vasculares

A tensão constante exercida pela hipertensão arterial pode enfraquecer as paredes das artérias ao longo do tempo, tornando-as mais suscetíveis a danos que podem levar a complicações graves, como os aneurismas. 

Ruptura de placas de aterosclerose

A pressão alta aumenta o risco de ruptura de placas de aterosclerose que se formam nas paredes das artérias. Quando uma placa se rompe, pode desencadear a formação de coágulos sanguíneos, que podem por sua vez obstruir o fluxo sanguíneo e causar problemas cardiovasculares como infartos e derrames. 

Danos aos vasos cerebrais

A pressão alta pode causar danos aos vasos sanguíneos do cérebro, tornando-os mais propensos a rupturas ou bloqueios, o que aumenta muito o risco de acidentes vasculares cerebrais (AVC). 

Danos aos vasos renais 

Os rins são irrigados por uma série de vasos sanguíneos, e a hipertensão pode prejudicá-los, afetando a capacidade do órgão de filtrar de forma adequada o sangue. Com o passar dos anos, a hipertensão arterial não tratada pode ocasionar insuficiência renal levando à hemodiálise.

Complicações Oculares

A pressão alta também pode afetar os vasos sanguíneos dos olhos e levar a danos na retina e aumentando o risco de problemas oculares graves, como a retinopatia hipertensiva e cegueira.

Hipertensão e varizes: existe relação?

Apesar da hipertensão e as varizes não estarem diretamente relacionadas, alguns  fatores de riscos são comuns, como idade, obesidade e sedentarismo. Logo, é muito frequente que os pacientes portadores de varizes apresentem outras doenças, como a hipertensão arterial. 

O acompanhamento e o tratamento das doenças vasculares, de maneira geral, seguem as mesmas orientações, como o combate à obesidade e a prática de atividade física. Além disso, suspender o tabagismo e controlar a diabetes é fundamental.

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Na hora de cuidar da sua saúde vascular, conte com o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV). Somos referência em cuidados com as varizes e dispomos das mais modernas tecnologias de tratamento e de um time de profissionais experientes e atenciosos.

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Por que as varizes afetam mais as mulheres? Como se proteger?

Embora as varizes sejam uma condição vascular que afeta milhões de pessoas – de ambos os sexos – em todo o mundo, é inegável que as mulheres são mais suscetíveis a desenvolvê-las. 

Essa disparidade de gênero nas taxas de incidência pode ser atribuída a diversos motivos, desde fatores hormonais até o uso frequente de roupas apertadas, por exemplo. 

Neste artigo, vamos falar mais sobre as razões que explicam essa incidência maior nas mulheres e o que você pode fazer para reduzir os riscos.

Continue a leitura!

Por que as varizes afetam mais as mulheres?

São diversos os motivos que tornam as mulheres mais propensas ao desenvolvimento das varizes, como:

Fatores hormonais 

Os fatores hormonais contribuem significativamente para as varizes serem mais prevalentes em mulheres, em comparação com os homens. 

O estrogênio – um dos principais hormônios femininos – é capaz de afetar a elasticidade das veias, tornando-as mais propensas a se dilatarem e formarem varizes. 

Além disso, flutuações hormonais que acontecem ao longo do ciclo menstrual e na menopausa também podem contribuir para o enfraquecimento das paredes das veias. 

Finalmente, o uso de alguns tipos de anticoncepcionais hormonais pelas mulheres também podem aumentar o risco de desenvolver varizes.

Veja também: Dor nas panturrilhas: possíveis causas e o que fazer?

Gravidez 

A gravidez é outro importante fator para o desenvolvimento de varizes em mulheres pois, durante a gestação, o útero em crescimento exerce pressão sobre as veias pélvicas e a veia cava inferior, o que dificulta o retorno do sangue das pernas ao coração. Além disso, existem as alterações hormonais próprias da gestação e o aumento do volume de sangue materno.

Isso resulta, então, em sintomas pelo acúmulo de sangue nas pernas e maior risco de desenvolvimento de varizes durante a gestação. 

Obesidade 

As mulheres têm uma tendência maior do que os homens quando se trata do acúmulo de gordura nas áreas das coxas e quadris, o que pode aumentar a pressão nas veias das pernas. 

Sendo assim, a obesidade ou o ganho de peso significativo pode acabar sobrecarregando o sistema vascular, tornando as mulheres mais propensas a desenvolver varizes. 

Questões profissionais 

Profissões que exigem longos períodos de pé podem aumentar o risco de varizes, já que o tempo prolongado na mesma posição pode dificultar o retorno do sangue das pernas ao coração. 

Roupas apertadas 

O uso frequente de roupas apertadas, como calças justas ou meias de compressão inadequadas, podem restringir o fluxo sanguíneo nas pernas. Isso pode aumentar a pressão sobre as veias das pernas e contribuir para o surgimento das varizes. 

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

O que as mulheres podem fazer para se proteger

Apesar da genética ser o principal fator a influenciar o desenvolvimento das varizes e, quanto a isso, não há o que se fazer, há diversas medidas que as mulheres podem adotar para retardar ou limitar a progressão das varizes, como: 

Atividade física regular

Manter-se ativa é fundamental, já que a prática regular de atividades físicas ajuda a melhorar a circulação sanguínea nas pernas, além de fortalecer os músculos; importante mecanismo de suporte das veias, ajudando a impulsionar o fluxo de sangue de volta para o coração.

Controle do peso

Um peso saudável reduz a pressão sobre as veias das pernas e, por isso, diminui as chances de desenvolvimento e progressão das varizes.

Evitar o tabagismo

Além de todos os males que o cigarro causa, o tabagismo pode prejudicar a circulação sanguínea e contribuir para o desenvolvimento de varizes.

Ter uma alimentação balanceada

Uma dieta rica em fibras, frutas e legumes pode ajudar a manter a saúde vascular. Além disso, um consumo adequado de água também é fundamental, já que auxilia para um melhor fluxo sanguíneo, além de reduzir a retenção líquida no corpo.

Evitar roupas apertadas

Como falamos anteriormente, as roupas muito justas podem prejudicar o fluxo sanguíneo. Por isso, sempre que possível, prefira roupas mais confortáveis e que não atrapalhem a circulação.

Elevar as pernas

Depois de longos períodos em pé ou sentada, elevar as pernas é bastante indicado, já que ajuda a aliviar a pressão nas veias das pernas, melhorar a circulação e trazer de volta para o coração o sangue acumulado nos membros inferiores.

Evitar longos períodos em pé ou sentada

Se você tem uma profissão que exige ficar muito tempo em pé ou sentada, faça pausas regulares para movimentar as pernas. Nesses momentos, ande, faça alongamentos e movimentos de ficar na ponta dos pés, o que contrai as panturrilhas e ajuda na circulação.

Consultas médicas regulares

Um dos cuidados mais importantes é manter uma rotina regular de check-ups vasculares, com consultas e exames com angiologista/cirurgião vascular, especialmente se você possui fatores de risco para problemas vasculares. Isso permite a identificação precoce de problemas e uma abordagem mais rápida, o que evita complicações.

A importância do tratamento precoce das varizes

Embora, então, o fator genético não possa ser alterado, adotar um estilo de vida saudável e tomar medidas preventivas pode ajudar a reduzir de maneira significativa o risco de desenvolver ou agravar as varizes. 

Nesse sentido, o tratamento precoce das varizes é muito importante na manutenção da saúde vascular, já que reduz significativamente as chances de progressão da condição, evitando o agravamento de sintomas, como dor e inchaço, assim como complicações graves, incluindo úlceras venosas e trombose venosa profunda

Além disso, ao buscar tratamento nos estágios iniciais, as abordagens costumam ser menos invasivas, com resultados mais eficientes e uma recuperação mais rápida.

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