Varizes grossas só são tratadas com cirurgia?

As varizes grossas (ou de maior calibre), normalmente com mais de 3 mm diâmetro, saltadas na pele e de tom azulado/esverdeado, são aquelas que mais incomodam as pessoas, justamente por serem as mais visíveis e por trazerem mais riscos à saúde (e até à vida).

Durante muitos anos, o único tratamento efetivo para esse tipo de variz era a cirurgia – ou seja, a remoção do vaso – mas que trazia consigo os incômodos de um pós-operatório mais longo e desconfortável, mais tempo de afastamento das atividades, além dos riscos próprios de todo procedimento cirúrgico.

Mas afinal, varizes grossas só são tratadas com cirurgia?

Continue a leitura e descubra!

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Quais os diferentes tipos de varizes?

De forma geral, as varizes costumam ser classificadas em três diferentes tipos, com base em suas características e diâmetro, que é a distância entre suas paredes. Essas categorias são as seguintes: 

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Telangiectasias

Também conhecidas como vasinhos, são vasos sanguíneos finos, que apresentam coloração avermelhada, azulada ou arroxeada e que, quando se dilatam, tornam-se visíveis através da pele. 

Costumam aparecer em áreas como coxas, pernas, tornozelos e nos pés, ou ainda na face, principalmente no queixo, testa e nariz.

São mais comuns em mulheres e as principais causas são a genética, envelhecimento, obesidade, sedentarismo, uso de hormônios, alterações hormonais e a gravidez.

Embora não ofereçam riscos à saúde, eles podem causar desconforto, principalmente no período pré-menstrual e também trazer um incômodo estético importante, tanto nas pernas quanto no rosto.

Veja também: Dor nas panturrilhas: possíveis causas e o que fazer?

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Varizes reticulares

Chamadas também de “nutridoras”, são vasos que estão abaixo da camada da pele. Possuem coloração mais azulada e esverdeada, podendo chegar a ser tortuosas. Seu diâmetro varia entre 1 mm e 3 mm.

Podem estar relacionadas à origem dos vasinhos e, quando tratadas, ajudam a melhorar o aspecto deles ou reduzir a chance de que eles voltem a aparecer, após serem tratados.

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Varizes grossas

São vasos subcutâneos, ou seja, localizados na camada de gordura logo abaixo da pele. Elas são sempre dilatadas, podem gerar relevo, são mais desafiadoras de identificar e têm diâmetro a partir de 3 mm.

Essas varizes mais grossas são as que costumam gerar mais riscos, como a sensação de “pernas pesadas” e inchadas, dor, queimação, além da possibilidade de surgirem trombos, que podem evoluir para trombose e até embolia pulmonar ou AVC.

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Varizes grossas só são tratadas com cirurgia convencional?

Por muito tempo, o tratamento das varizes mais grossas só era realizado através de cirurgia convencional. No entanto, a medicina avançou e, atualmente, existem outras técnicas mais modernas e que proporcionam mais conforto aos(às) pacientes. 

Além do conforto, tais técnicas mais atuais possuem outras vantagens bastante interessantes, como: 

✅ Serem minimamente invasivas;

✅ Não exigirem grandes afastamentos das atividades diárias

✅ Recuperação mais confortável e menos limitante;

✅ Menor risco de infecção ou complicações;

✅ Terem um custo mais reduzido, por dispensarem a necessidade de internação hospitalar. 

Mas, então, diante deste cenário, surge uma dúvida: quais são, então, as técnicas alternativas e modernas disponíveis para o tratamento de varizes mais grossas? As principais são as seguintes:

Veja também: Tratamento para varizes

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Escleroterapia com espuma

A escleroterapia com espuma é um procedimento minimamente invasivo, em que a substância polidocanol é manipulada até se tornar uma espuma e, então, é injetada nas veias acometidas, que podem ser as varizes ou até a veia safena.

Por meio dessa técnica, a substância provoca um processo nas paredes internas da veia que está sendo tratada, que se fecha gradualmente e é absorvida pelo organismo. 

Trata-se de um procedimento que pode ser realizado em consultório – devidamente equipado – e o número de sessões necessárias vai depender da quantidade e da situação das veias. 

>>> Saiba mais: Escleroterapia com espuma: o que é e para que serve?

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Endolaser

O endolaser é uma técnica inovadora e uma alternativa muito interessante e menos invasiva à cirurgia tradicional. O procedimento envolve o uso de uma fibra óptica que é inserida na veia afetada, através de uma agulha, e lá emite um laser específico.

O calor do laser causa o fechamento da veia comprometida, redirecionando o fluxo sanguíneo para as veias saudáveis. 

Uma das grandes vantagens do endolaser é a recuperação praticamente imediata. Em apenas 3 ou 4 dias, o paciente já pode voltar a trabalhar e, em 5 a 7 dias, a praticar atividades físicas. Antigamente o tempo de repouso era de cerca de 40 dias. 

Veja também: Telangiectasias: O que são, Causas, Sintomas e Tratamento

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Cirurgia 

Apesar das técnicas modernas, é importante ressaltar que, em alguns casos, a cirurgia (ou flebectomia) pode ser indicada, como quando há varizes mais calibrosas que não respondem bem aos tratamentos menos invasivos, como a escleroterapia e o laser. 

Na cirurgia, que é a opção mais invasiva para tratar varizes, é necessário anestesia local ou raquianestesia. São feitas, então, microincisões no trajeto das varizes, com o objetivo de remover completamente as veias afetadas e redirecionar o fluxo sanguíneo

Quando se trata do tratamento das varizes e das possibilidades disponíveis, o ideal é consultar um angiologista/cirurgião vascular para que possa ser feita uma avaliação específica e a indicação da melhor opção de tratamento.

Para isso, considere o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) como a sua escolha ideal. Somos referência em cuidados vasculares e contamos com as mais modernas tecnologias do mercado e um time de profissionais experientes e atenciosos.

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Tratamento de varizes: quanto tempo para ver resultado?

Quem tem varizes sabe o quanto essa condição gera incômodos estéticos e físicos, sendo natural querer se ver livre desse problema o quanto antes.

Sendo assim, ao procurar por tratamento médico, é normal que os(as) pacientes se sintam ansiosos(as) por ver os resultados o mais rapidamente possível, querendo saber quanto tempo vai levar para ver o resultado no tratamento das varizes.

Para alinhar as expectativas e evitar frustrações, é importante entender qual resultado esperar de cada tipo de tratamento e em quanto tempo.

Por isso, neste artigo vamos falar sobre a importância de que o tratamento de varizes seja iniciado o quanto antes e o tempo – médio – de resultado de cada abordagem. Continue a leitura!

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A importância de tratar logo as varizes

As pessoas podem adiar o tratamento de varizes por diversos motivos, como por não saber que essa condição piora com o tempo, tanto na questão estética quanto em relação aos riscos à saúde. 

Especificamente em relação à estética, não tratar as varizes pode torná-las cada vez mais grossas, com possíveis mudanças na coloração e textura da pele ao redor (manchas). Além disso, há o risco do surgimento de úlceras e das hemorragias. 

em se tratando da saúde, adiar o tratamento de varizes pode causar aumento do inchaço, dor e desconforto, sem contar o risco do surgimento de coágulos e evolução para trombose venosa profunda, com consequente possibilidade de uma embolia pulmonar ou até AVC; condições gravíssimas, inclusive com risco à vida.

Sendo assim, quanto mais se adia o tratamento de varizes, mais o quadro tende a piorar, resultando na necessidade de tratamentos mais complexos e caros. Vale dizer, ainda, que o pós-tratamento tende a ser mais longo, restritivo e menos confortável. 

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>>> Saiba mais – 7 riscos de se adiar o tratamento das varizes!

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Em quanto tempo dá para ficar livre das varizes?

É muito importante entender que o tempo necessário para que o tratamento de varizes traga resultados varia de pessoa para pessoa e vai depender diretamente de uma boa indicação médica quanto ao tratamento mais adequado para cada caso. Fator importante que contribui para redução do tempo de tratamento é a prática de atividade física regular.

No entanto, é possível estabelecer um tempo médio de previsão de resultados, que depende do tipo de tratamento a ser realizado e da resposta de cada paciente. Abaixo, selecionamos os principais tratamentos e os prazos em que geralmente se costuma ver os resultados:

Veja também: Tratamento para varizes

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Laser Transdérmico 

O uso do laser transdérmico é geralmente recomendado no tratamento de varizes de menor calibre e vasinhos nas pernas, rosto e pés, que estão dilatados e visíveis logo abaixo da superfície da pele. Em geral, essas são varizes menores que causam desconforto leve e incômodo estético. 

Nesse procedimento, o laser é aplicado para fechar os vasos sanguíneos dilatados, sendo sua energia direcionada para aquecer e secar as paredes dos vasos. Com o tempo, o próprio organismo absorve os vasos tratados. 

Quanto aos resultados, eles podem começar a ser vistos de 2 a 3 dias após o tratamento, momento em que o(a) paciente deve retornar ao consultório. Depois, há progressão dos resultados ao longo de 30 a 40 dias

Vale citar que, a depender da quantidade de vasos, pode ser necessária a realização de mais de uma sessão.

Veja também: Dor nas panturrilhas: possíveis causas e o que fazer?

Endolaser

O endolaser – ou laser endovenoso – é um método de tratamento no qual um fino catéter de fibra óptica é inserido no interior do vaso, para fechá-lo.

Procedimento minimamente invasivo, é utilizado no tratamento de varizes mais grossas e até em veias safenas ineficientes, que são as localizadas profundamente sob a pele. 

Uma das principais vantagens do endolaser é o tempo de recuperação. Por exemplo, um paciente que trata uma veia safena pode retornar ao trabalho em 3 ou 4 dias e a realizar atividades físicas em aproximadamente 5 a 6 dias.

Os resultados deste tipo de tratamento tornam-se visíveis entre 2 a 4 semanas após a realização do procedimento, evoluindo ao longo do tempo.

Veja também: Telangiectasias: O que são, Causas, Sintomas e Tratamento

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Escleroterapia (com glicose ou espuma)

A escleroterapia é um procedimento utilizado no tratamento de varizes que envolve a injeção de uma substância líquida (comumente glicose) ou de uma espuma (polidocanol) diretamente nas varizes, causando uma irritação na parede interna das veias e levando-as a se fecharem. 

Com o passar do tempo, as veias tratadas são gradualmente absorvidas pelo organismo. 

Geralmente, espera-se de 30% a 50% de melhora por sessão e, em média, são necessárias duas sessões por região. O tempo de resultado final, então, vai depender de quantas regiões precisam ser tratadas.

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Microcirurgia

A microcirurgia é uma excelente alternativa para tratamento de varizes, sendo indicado para as reticulares (em forma de rede) ou as microvarizes. 

O tratamento é realizado por meio de microincisões no trajeto das varizes, que são retiradas através da técnica “agulha de crochê”. Pode ser feita com anestesia local, anestesia local e sedação ou bloqueio regional. 

Como é feita a retirada da veia doente, o resultado é imediato, mas é necessário aguardar o período pós-operatório. De modo geral, entre 5 e 10 dias o(a) paciente já pode retornar às atividades cotidianas. 

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Cirurgia de retirada de safena 

A cirurgia de retirada de safena é um procedimento realizado para tratar especificamente as veias associadas à insuficiência da veia safena. Nessa intervenção, a veia safena problemática é retirada por meio de pequenas incisões na pele – próximo à virilha e ao tornozelo – podendo envolver a remoção de partes da veia safena ou a veia toda. 

A cirurgia é feita com anestesia local ou geral e, apesar dos resultados imediatos, é necessário aguardar o pós-operatório que geralmente varia de 15 a 30 dias para que o paciente volte às atividades. 

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Aterosclerose e arteriosclerose: existe diferença? Quais os riscos?

No Brasil, as doenças cardiovasculares –– conjunto de doenças que afetam o coração e seus vasos sanguíneos –– são as principais causas de morte, com cerca de 300 mil pessoas sofrendo infarto por ano, dos quais quase 100 mil perdem a vida, segundo o Ministério da Saúde.

Quando se fala em problemas circulatórios, dois termos são muito frequentes: aterosclerose e arteriosclerose; condições relevantes não só para a saúde do coração, mas que também podem favorecer a ocorrência de problemas vasculares, como trombose e o acidente vascular cerebral – AVC.

Para sanar as dúvidas que surgem sobre aterosclerose e arteriosclerose, neste artigo vamos explicar as diferenças entre elas e quais os seus riscos.

Boa leitura!

O que é aterosclerose?

A aterosclerose é uma condição caracterizada pela redução do espaço interno das artérias, devido ao acúmulo progressivo de placas –– geralmente de gordura ou cálcio –– nas paredes das artérias. 

Essas  placas, conhecidas como ateromas (daí o termo aterosclerose), têm a capacidade de, com o passar do tempo, estreitar ou bloquear, totalmente ou parcialmente, o fluxo sanguíneo nas artérias, levando a enormes riscos, como de infarto agudo do miocárdio.

As causas mais comuns para o acúmulo de placas obstrutivas são o colesterol alto, alimentação rica em açúcar, sal e gorduras. 

Abaixo, listamos os principais fatores de risco para o desenvolvimento da aterosclerose: 

✅ Sedentarismo;

✅ Tabagismo;

✅ Hipertensão arterial;

Diabetes;

✅ Obesidade;

✅ Idade avançada;

✅ Histórico familiar;

✅ Gênero, sendo que os homens têm maior risco que as mulheres (até a menopausa).

A condição é, muitas vezes, assintomática em seus estágios iniciais. Porém, à medida que as placas se acumulam, é comum sentir dor no peito, falta de ar, fadiga, palpitações, fraqueza muscular e tonturas. 

>>> Veja também – Os benefícios das atividades físicas para a saúde vascular

O que é arteriosclerose?

Apesar dos termos serem semelhantes, a arteriosclerose ocorre quando as artérias se tornam mais espessas e rígidas, o que prejudica o fluxo sanguíneo. Em um estado saudável, as artérias são flexíveis e elásticas, permitindo que o fluxo aconteça normalmente. 

Esta condição é considerada multifatorial, mas geralmente é associada aos seguintes fatores:

✅ envelhecimento;

✅ aterosclerose;

✅ diabetes;

✅ depósito de cálcio nas paredes arteriais;

✅ lesões e inflamações crônicas das artérias;

✅ mudanças estruturais nas fibras musculares e no tecido conjuntivo das artérias. 

Além desses fatores, o tabagismo, a pressão alta, os níveis elevados de colesterol e triglicerídeos, a resistência à insulina e a obesidade também podem contribuir para o desenvolvimento da arteriosclerose. 

Os sintomas variam de acordo com as artérias afetadas e o grau de comprometimento do fluxo sanguíneo, sendo geralmente muito discretos nas fases iniciais. 

Em geral, os sintomas são muito parecidos aos da aterosclerose, como dor no peito, falta de ar e tonturas. 

>>> Saiba mais – Problemas vasculares e cardiovasculares: conheça as diferenças!

Quais os riscos envolvidos?

A aterosclerose e a arteriosclerose são condições perigosas, que podem desencadear uma série de complicações em diversos órgãos e tecidos, resultando em consequências que podem ser realmente graves para a saúde. 

Entre os problemas, destacam-se:

1. Problemas cardiovasculares

Infarto do miocárdio: bloqueio total ou parcial de uma artéria coronária, devido à presença de placas ateroscleróticas, o que pode levar à falta de oxigênio no coração, morte do tecido muscular, com consequente risco de  morte.

Doença arterial periférica: estreitamento arterial das pernas e dos braços que pode causar dor ao caminhar ou aos movimentos dos braços, também chamada de claudicação, e aumentando o risco de úlceras e amputações.

Angina: estreitamento das artérias, que reduz o fluxo sanguíneo para o coração, causando dor no peito, em geral durante esforços físicos;

Arritmias: o suprimento de sangue para o músculo cardíaco pode ser afetado, levando a alterações no ritmo cardíaco. 

Veja também: Telangiectasias: O que são, Causas, Sintomas e Tratamento

2. Problemas neurológicos

Acidente vascular cerebral (AVC): a formação de pequenos trombos nas artérias cerebrais pode interromper o fluxo sanguíneo para o cérebro em pequenos ou até extensos segmentos cerebrais.

Declínio cognitivo: o comprometimento do fluxo sanguíneo cerebral pode afetar a memória e a capacidade de raciocinar, sendo chamada de demência vascular.

Complicações neurológicas focais: dependendo das artérias afetadas, é possível que haja perda de sensibilidade, fraqueza e até mesmo paralisia em algumas partes do corpo.

3. Problemas vasculares 

Trombose arterial: placas formadas principalmente por colesterol podem se romper com maior facilidade e levar a formação de trombose que podem ocluir segmentos arteriais aumentando o risco de isquemias.

Embolia arterial: Ocorre quando placas ateroscleróticas ou coágulos se soltam e se deslocam para outras partes do corpo através da corrente sanguínea, bloqueando vasos menores. A segunda causa de AVC isquêmico é a aterosclerose ou formação de placas nas carótidas.

Isquemia: caracterizada pela redução do fluxo sanguíneo nos tecidos e órgãos. 

Para terminar, vale destacar que mudanças saudáveis no estilo de vida são recomendadas tanto no tratamento quanto na prevenção da aterosclerose e arteriosclerose. Medidas como manter uma dieta saudável, praticar exercícios físicos regulares, não fumar e controlar o estresse são recomendadas. 

Além disso, manter uma rotina de consultas médicas e exames regulares é fundamental para que esses riscos sejam prevenidos ou identificados precocemente e, assim, sejam tratados.

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Os melhores exercícios para as varizes (e por quê)

As varizes são uma condição que afeta um número significativo de pessoas em todo o mundo. Além de causarem desconforto e dores, elas podem afetar a autoestima e, em casos mais sérios, resultar em complicações graves, como trombose e embolia pulmonar. 

Apesar de haver um forte componente genético envolvido no surgimento das varizes, sabemos que adotar algumas medidas no dia a dia pode reduzir – e muito – as chances de desenvolver o problema ou, até mesmo, minimizar seus efeitos.

E uma das medidas mais importantes são os exercícios físicos! 

Neste artigo, vamos te mostrar os melhores exercícios físicos para as varizes, tanto no contexto da prevenção quanto de tratamento. Continue a leitura!

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Varizes: por que se exercitar é tão importante?

Por ser um problema vascular, o surgimento das varizes está diretamente relacionado à eficiência circulatória de cada pessoa. Sabemos que os exercícios físicos – especialmente os cardiovasculares – exercem um papel fundamental para melhorar a forma como o sangue circula por nosso corpo.

Os benefícios se dão de diversas formas, como:

Melhoria do fluxo sanguíneo, já que os exercícios elevam os batimentos e aceleram a circulação do sangue pelo corpo, o que é algo benéfico para a saúde vascular.

Fortalecimento muscular, pois os movimentos musculares promovem a contração das veias, ajudando no fluxo sanguíneo em direção ao coração.

Manutenção do peso corporal, já que a obesidade é um dos fatores de risco para problemas vasculares, inclusive para varizes

Fortalecimento das paredes dos vasos, pois melhora sua capacidade de contração e, consequentemente, de bombear o sangue.

Redução de riscos de complicações associadas às varizes, tais como úlceras venosas e trombose venosa profunda, uma vez que melhora a circulação e evita o acúmulo excessivo de sangue nas veias.

Estímulo da circulação linfática, auxiliando na drenagem de líquidos acumulados nos tecidos. 

A melhoria proporcionada pelos exercícios ao sistema cardiovascular – coração e vasos sanguíneos – cria um ambiente que favorece a boa circulação do sangue.

A melhoria proporcionada pelos exercícios ao sistema cardiovascular – coração e vasos sanguíneos – cria um ambiente que favorece a boa circulação do sangue.

Veja também: Tratamento para varizes

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Melhores exercícios para varizes (e por quê)

Agora que já ficou claro como manter-se fisicamente ativo é benéfico para a saúde vascular, listamos abaixo alguns dos melhores exercícios físicos para ajudar na prevenção e no tratamento das varizes. 

Veja  como cada um deles beneficia a circulação sanguínea e contribui para o gerenciamento das varizes.

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1. Caminhadas 

As caminhadas são atividades de baixo impacto, que estimulam a circulação sanguínea, fortalecem a musculatura das pernas e contribuem para o controle do peso. 

Durante a caminhada, ocorre a contração rítmica dos músculos da panturrilha, ajudando a bombear o sangue de volta ao coração, reduzindo a pressão nas veias e o risco de acúmulo sanguíneo, que é a causa do surgimento das varizes.

Veja também: Telangiectasias: O que são, Causas, Sintomas e Tratamento

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2. Ciclismo

Andar de bicicleta – mesmo nas ergométricas – é uma excelente forma de exercitar as pernas e promover a circulação. A contração dos músculos ao pedalar ajuda na compressão das veias, o que impulsiona o fluxo sanguíneo de volta ao coração.

Esse exercício traz a vantagem de permitir movimentos mais rápidos e ritmados, aumentando a circulação sanguínea.

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3. Musculação

A musculação é uma atividade que melhora a circulação, fortalece todos os músculos trabalhados, melhora o equilíbrio, ajuda na perda de peso e na saúde cardiovascular. 

Vale dizer, ainda, que é um exercício que influencia no bom funcionamento das articulações, o que pode ser um grande diferencial para pessoas com obesidade, para idosos ou mesmo para pessoas com problemas articulares. Um dado importante é que a limitação na amplitude de movimento de articulações como a do tornozelo está associada ao aumento da incidência de varizes.

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4. Alongamento, como ioga e pilates

Ioga e pilates também são boas opções de exercícios para quem tem varizes, já que melhoram a flexibilidade dos músculos e das articulações, estimulando o fluxo sanguíneo e aliviando a pressão nas veias. 

Como sabemos, mobilizar os membros – especialmente as pernas – de tempos em tempos é muito indicado como prevenção às varizes. Em atividades como essas, a pessoa aprende como se alongar e mobilizar os membros de forma eficiente.

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5. Hidroginástica

Atividades aeróbicas de baixo impacto promovem a circulação sem sobrecarregar as articulações. Entre elas está a hidroginástica, uma prática realizada na água e que costuma atrair aqueles que gostam de se exercitar em um ambiente aquático. 

Veja também: Dor nas panturrilhas: possíveis causas e o que fazer?

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E além dos exercícios? O que fazer?

Além da prática regular de exercícios físicos, há diversas medidas que se pode adotar no dia a dia para prevenir o desenvolvimento ou agravamento das varizes. Abaixo, seguem algumas orientações:

✅ Manter um peso saudável;

✅ Evitar o sedentarismo;

✅ Elevar as pernas acima do nível do coração por alguns minutos durante o dia, o que ajuda na redução da pressão nas veias e melhora a circulação;

✅ Evitar o uso de roupas muito apertadas, que podem prejudicar o fluxo sanguíneo;

✅ Utilizar meias de compressão (conforme indicação médica), as quais beneficiam a circulação nas pernas e reduzem o inchaço;

✅ Adotar uma alimentação balanceada, rica em fibras, vitaminas, antioxidantes, minerais e gorduras saudáveis;

✅ Hidratar-se adequadamente;

✅ Usar calçados confortáveis.

É muito importante destacar, também, a relevância dos check-ups vasculares, especialmente para quem pertence a grupos de risco para as varizes, como indivíduos acima dos 50 anos, com histórico familiar, com doenças crônicas e com hábitos que aumentam as chances de problemas vasculares, como tabagismo, obesidade e sedentarismo.  

Também vale lembrar a importância de procurar um angiologista/cirurgião vascular, caso observe sinais de varizes. Essa atitude é crucial para evitar a progressão do quadro e facilitar o tratamento. 

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Para isso, o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular está à sua disposição. Somos referência em cuidados com a saúde vascular e contamos com estrutura moderna e profissionais experientes e atenciosos para te dar o tratamento que você espera e merece!

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