Trombose na gravidez: causas, prevenção e tratamentos

A trombose na gravidez é um grande risco para todas mulheres, existem alguns fatores de riscos para o problema, porem, é possível prevenir ou até iniciar o tratamento precoce para evitar as complicações da doença.

Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, são registrados cerca de 60 casos de trombose venosa profunda (TVP) a cada 100 mil habitantes por ano no Brasil.

Os casos de trombose na gravidez estão incluídos nessa estimativa, sendo a gestação uma das principais causas, junto a fatores como a idade, cirurgias e obesidade.

Sabendo disso, elaboramos este conteúdo para que você tire suas dúvidas sobre essa condição potencialmente perigosa para as gestantes (e consequentemente o bebê) e entenda por que o risco aumenta durante a gravidez, além de conhecer as melhores formas de prevenção e tratamento. 

Boa leitura!

Afinal, o que é a trombose?

O que é trombose

A trombose é uma doença relacionada à formação de coágulos – pedaços sólidos de sangue – dentro de um vaso sanguíneo. Quando ocorre no sistema venoso profundo, é chamada de trombose venosa profunda (TVP); se ocorre em vasos superficiais, é conhecida como tromboflebite.

Também chamados de trombos (de onde vem o termo trombose), os coágulos podem se formar em qualquer lugar do corpo, mas predominam nas veias das pernas e das coxas, e podem dificultar (ou mesmo bloquear) o fluxo sanguíneo, levando a inchaço, dor e vermelhidão na área afetada.

Em casos mais graves, esses trombos podem se soltar e viajar para outras partes do corpo, como os pulmões, onde pode causar uma condição potencialmente fatal chamada embolia pulmonar.

Neste conteúdo você encontra informações mais detalhadas sobre o que é a trombose.

Conheça os tratamentos para varizes!

Por que o risco de trombose é maior na gravidez?

Risco da trombose na gravidez

Agora que você já sabe o que é a trombose, vamos entender por que o seu risco é mais elevado durante o período gestacional. É importante citar que o risco de trombose na gravidez é 5 vezes maior que nas mulheres em geral, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Sabe-se, também, que o risco de ocorrência de trombose é maior no segundo trimestre da gestação.

Confira as principais razões para a maior incidência de trombose ou tromboflebite durante o período gestacional:

1. Parto cesáreo

Quando não é feita uma adequada profilaxia anticoagulante, o risco de trombose venosa profunda em mulheres que tiveram parto cesáreo é 4 a 8 vezes maior que naquelas que tiveram parto normal, e o risco de morte por embolia é até 10 vezes maior nessa mesma comparação.

Acredita-se que a principal causa para esse risco aumentado seja o trauma cirúrgico de vasos e tecidos durante o procedimento de cesariana.

2. Alterações na circulação do sangue

Sabe que o crescimento do útero – já bem pronunciado a partir do segundo trimestre de gestação – pode dificultar ou mesmo obstruir o retorno venoso e, assim, interferir na circulação sanguínea dos membros inferiores, aumentando o risco.

3. Hipercoagulabilidade

Durante a gravidez e o período pós-parto, o sangue das mulheres tende a coagular mais facilmente, como um mecanismo de proteção contra hemorragias para proteger tanto a mãe quanto o bebê. 

Esse processo é fruto de um mecanismo de proteção evolutivo, já que as mulheres ficam mais propensas a hemorragias durante o período da gravidez. Para impedir que essas hemorragias afetem a gestação, o sangue acaba coagulando mais facilmente.

Essa hipercoagulabilidade do sangue pode, em alguns casos, favorecer o surgimento de coágulos e, eventualmente, de trombose durante a gravidez.

4. Fatores adversos

Além da hipercoagulabilidade, durante a gravidez as mulheres também podem se expor a outros fatores, que favorecem o surgimento da trombose, como a eventual necessidade de repousos prolongados e desidratação.

Veja também – Por que o risco de trombose é maior em viagens?

Quais fatores podem elevar ainda mais o risco?

Acima você viu os principais fatores que causam a trombose na gravidez, mas eles podem ser somados a outros que aumentam ainda mais esse risco, são eles:

  • Idade avançada: gestantes acima dos 40 anos apresentam maior risco de trombose, pois a idade também é um fator de risco para essa condição.
  • Obesidade: mulheres grávidas com excesso de peso têm maior probabilidade de desenvolver trombose.
  • Hemorragia pós-parto: hemorragias durante o parto levam a um risco aumentado de trombose.
  • Varizes: a presença de varizes é uma das condições que aumenta a predisposição para a trombose.
  • Diabetes: como a diabetes também é um fator de risco para a trombose, quando somada a gravidez, elas aumentam as chances de aparição da condição.
  • Tabagismo: por fim, o tabagismo também é um dos fatores que elevam mais o risco de trombose na gravidez.

Veja também: Pé diabético: sintomas, tratamento e prevenção

Trombose na gravidez: prevenção e tratamentos

Trombose na gravidez prevenção

Veja também: Doenças vasculares periféricas: tipos, causas, sintomas e tratamentos

Como você viu, o risco de trombose é aumentado na gravidez, mas isso não deve ser motivo para pânico. Seguir algumas recomendações de prevenção pode garantir que patologia não atrapalhe a gravidez:

  • Acompanhamento obstétrico regular: consultas regulares com obstetra – e, se necessário, com angiologista/cirurgião vascular – garantem que os fatores de risco sejam monitorados e tratados adequadamente.
  • Controle de peso: manter um peso saudável durante a gravidez ajuda a reduzir o risco de trombose.
  • Prática de atividade física orientada: a atividade física, quando liberada pelo obstetra e orientada por profissionais, pode melhorar a circulação sanguínea e diminuir o risco de coágulos.
  • Boa hidratação: a hidratação é muito importante para melhorar a fluidez do sangue e reduzir os riscos de trombose na gravidez.
  • Uso de meias de compressão: o uso de meias elásticas de compressão ajudam a prevenir a formação de coágulos, que podem evoluir para trombose.

Veja também – Chás para melhorar inchaço nas pernas, mito ou verdade?

Quando a trombose é diagnosticada durante a gravidez, os tratamentos podem incluir:

  • Uso de anticoagulantes: medicamentos anticoagulantes podem ser prescritos para ajudar a estabilizar os coágulos já existentes e prevenir a formação de novos.
  • Repouso: em alguns casos, pode ser necessário repouso para aliviar os sintomas e permitir a recuperação.
  • Meias de compressão: as meias de compressão são úteis tanto na prevenção da trombose na gravidez quanto no tratamento.

Finalmente, não poderíamos deixar de falar do papel fundamental do angiologista/cirurgião vascular na prevenção, diagnóstico e tratamento da trombose.

Durante seu pré-natal, inclua o mais cedo possível uma avaliação com esse profissional na sua lista de cuidados. Essa ação profilática vai garantir muito mais tranquilidade e segurança para você e seu bebê.

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) é referência em cuidados vasculares e conta com as mais modernas tecnologias e um time de profissionais experientes e atenciosos.

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Conheça os principais problemas vasculares e seus sintomas

Segundo dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), os principais problemas vasculares atingem cerca de 40% da população, desencadeando diferentes doenças.

Apesar dessa alta incidência, a maioria das pessoas ainda têm dificuldade para identificar a presença de um problema vascular, o que atrasa o diagnóstico e o tratamento e eleva os riscos.

Sabendo disso, elaboramos esse conteúdo para que você saiba quais são esses problemas e seus principais sintomas.

Boa leitura!

 

Afinal, o que são problemas vasculares?

Dois homens com cara de dúvida

Os problemas vasculares são doenças que afetam as artérias, as veias e os vasos linfáticos do corpo. Essas doenças podem causar uma variedade de sintomas, desde dor e inchaço nas pernas, até problemas mais graves, como derrame cerebral e trombose venosa profunda.

O fator genético é a causa mais importante para o surgimento de problemas vasculares, porém ela não é a única. Outros aspectos também favorecem, como:

  • Idade avançada;
  • Sedentarismo;
  • Obesidade;
  • Diabetes;
  • Hipertensão;
  • Histórico de outros problemas vasculares;
  • Alimentação inadequada;
  • Tabagismo.

 

Além disso, alguns comportamentos do dia a dia também podem desencadear alguns tipos de problemas vasculares, especialmente em pessoas que já tenham tendência, como:

  • Permanecer longos períodos numa mesma posição (sentado ou de pé).
  • Longas viagens, especialmente em espaço apertado (como aviões).
  • Pós-operatórios prolongados, que exijam longo período de imobilidade.

 

Saiba mais: Descubra por que o risco de trombose é maior em viagens!

 

Principais problemas vasculares e seus sintomas

Pernas de idosa sentada em sofá

Conheça quais são os principais problemas vasculares e quais sintomas eles costumam apresentar.

 

1. Doença arterial periférica

A doença arterial periférica (DAP) é uma condição na qual as artérias que levam sangue para as pernas e pés são obstruídas ou danificadas, levando a dificuldades na circulação e aumentando o risco de doenças cardíacas e derrames. 

Ela é causada geralmente pela acumulação de placas de gordura nas artérias, conhecida como aterosclerose e podem ser de dois tipos:

  • Doença arterial periférica obstrutiva: causada pelo acúmulo de placas de gordura nas artérias, tendo como principais sintomas a dor e a fraqueza nas pernas durante atividades físicas, mesmo que leves, como caminhar e subir escadas.
  • Doença arterial periférica não obstrutiva: causada por problemas no revestimento interno das artérias, como inflamação ou espasmo. Os seus principais sintomas são a dor ou sensação de formigamento nas pernas, mesmo em repouso.

 

Veja também: Dor nas panturrilhas: possíveis causas e o que fazer?

 

2. Problemas nas artérias carótidas

Dentre os principais problemas vasculares, temos aqueles que afetam as artérias carótidas, as principais responsáveis por levar sangue ao cérebro, sendo considerados quadros que merecem atendimento rápido, devido aos seus riscos.

Nesse tipo de situação, os principais sintomas são: presença intermitente, ou em episódios, de escotomas na visão, perda de memória intermitente, dores de cabeça e episódios de perda do equilíbrio.

As principais condições que afetam as artérias carótidas são:

  • Estenose da carótida: estreitamento da artéria carótida devido ao acúmulo de placas de gordura. Isso pode reduzir o fluxo sanguíneo para o cérebro, sendo a segunda causa de derrame ou acidente vascular cerebral isquêmico (AVC).
  • Aneurisma da artéria carótida: ocorre quando há uma dilatação anormal da parede da artéria. Pode ser perigoso devido ao risco de rompimento e possível sangramento interno.

 

3. Doenças venosas

Aqui estamos falando das condições que afetam as veias, especialmente das pernas, podendo causar dor, inchaço, varizes e até feridas na pele. Os principais tipos de doenças venosas são:

  • Insuficiência venosa crônica (IVC): condição na qual o sangue não consegue fluir de volta para o coração devido a problemas crônicos com as válvulas das veias, causando dor, inchaço e úlceras na pele.
  • Varizes: a mais conhecida (e fácil de perceber) das doenças venosas, as varizes são uma das consequências da insuficiência venosa crônica, levando à presença de veias dilatadas e tortuosas, que podem ser vistas na superfície da pele.
  • Trombose venosa profunda (TVP): formação de coágulos sanguíneos dentro das veias, especialmente nas pernas, causando também dor e inchaço. Seu principal risco é que algum desses coágulos se soltem, viagem pelo corpo e venham a se alojar em órgãos como pulmões ou cérebro, inclusive com grande risco à vida do paciente.

 

Veja também: Chás para melhorar inchaço nas pernas: mito ou verdade?

 

4. Coagulopatias

As coagulopatias são distúrbios do processo de coagulação do sangue, que levam a problemas como trombose e embolia. Como outros tipos e coagulopatias, temos: sangramentos excessivos, aparecimento de hematomas na pele e sangramento gengival.

As principais causas para as coagulopatias são:

  • Hemofilias: condição hereditária que afeta a coagulação do sangue. Pessoas com essa condição têm maior risco de sangramento interno ou externo.
  • Trombofilias: grupo de condições que aumentam o risco de trombose, devido a problemas com os fatores de coagulação, mutações genéticas ou uso de anticoncepcionais orais.
  • Coagulação intravascular disseminada (CID): condição grave que ocorre quando o sangue coagula de forma anormal, o que pode levar a problemas como trombose, embolia e sangramento.

 

5. Aneurisma da artéria aorta

Como último, dentre os principais problemas vasculares, temos o aneurisma da artéria aorta, condição em que a área da aorta, a principal do nosso corpo, se expande ou se dilata de forma anormal.

Os principais tipos de aneurisma da artéria aorta são:

  • Aneurisma da aorta abdominal: forma mais comum de aneurisma da aorta, ocorrendo na parte inferior da aorta, no abdome, podendo ser assintomática até que se torne grande o suficiente para causar pressão sobre os órgãos próximos.
  • Aneurisma da aorta torácica: menos comum que o aneurisma abdominal, ocorre na parte superior da aorta, próximo ao tórax. Pode causar dor no peito e pressão sobre os nervos e vasos sanguíneos próximos.
  • Aneurisma da aorta toracoabdominal: combinação dos dois tipos anteriores, envolvendo a aorta abdominal e torácica. É menos comum e pode causar sintomas mais graves devido à sua localização e extensão.

 

Para sua saúde vascular, IACV!

Como você viu, são diversos os problemas vasculares e, em muitos casos, costumam ser silenciosos ou apresentar sintomas apenas em seus estágios mais avançados.

Por conta disso, é fundamental estar atento(a) aos sintomas e, caso você – ou alguém próximo – pertença a algum dos grupos de risco citados neste conteúdo, manter um acompanhamento regular com angiologista/cirurgião vascular.

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Quais os sinais de que preciso buscar um angiologista?

Os problemas problemas vasculares têm, como característica, serem “silenciosos”, não costumando provocar sintomas muito claros de que estão ocorrendo até que o quadro esteja avançado.

Por isso, é fundamental aprender a identificar possíveis sinais de algum problema vascular para saber quando buscar o angiologista – especialista que trata esse tipo de problema.

Neste artigo nós te mostraremos sinais aos quais você deve estar atento(a) para saber quanto é hora de procurar a ajuda desse profissional.

Acompanhe!

Angiologista ou cirurgião vascular?

Idoso usando celular com expressão de dúvida.

Uma das primeiras dúvidas, antes de se buscar ajuda médica para tratar problemas vasculares, é qual profissional procurar: angiologista ou cirurgião vascular, afinal ambas as especialidades médicas partilham do mesmo foco de atuação.

Ambos os especialistas estão aptos a realizar o diagnóstico e tratar clinicamente, com medicamentos e terapias, os problemas vasculares das veias, artérias ou vasos linfáticos.

A principal diferença entre eles está nas intervenções mais invasivas, como os procedimentos cirúrgicos e alguns tipos de tratamentos; coisas que apenas o cirurgião vascular pode realizar.

Você deve estar se perguntando então: quando preciso buscar um angiologista? Confira as dicas no próximo tópico.

Veja também: Má circulação – Causas, sintomas e como tratar

Quais os sinais de que preciso buscar esse profissional?

Nem sempre será possível ao próprio paciente identificar certos sinais mais discretos, o que pode ser feito pelo seu médico-assistente, encaminhando o paciente para uma avaliação especializada com o angiologista/cirurgião vascular.

Porém, para saber se é hora de procurar por um angiologista, você pode observar alguns sinais do seu corpo que podem estar relacionados a problemas vasculares, como:

  • Veias dilatadas, que ficam aparentes na pele e são de cor azulada e arroxeadas.
  • Dores nas pernas, principalmente quando se está caminhando.
  • Inchaço nas pernas, especialmente após passar muito tempo numa mesma posição ou viagens de avião.
  • Alteração na coloração das pernas, que podem ficar mais escurecidas.
  • Cãibras e/ou formigamentos frequentes, especialmente após períodos de imobilidade.
  • Sensação de pernas pesadas e dificuldade para caminhar.
  • Ferimentos ou alterações nos pés, de difícil cicatrização, especialmente se você for diabético.

A decisão por se consultar com um angiologista deve ser priorizada caso mais de um desses sinais se apresentem.

Veja também: Dor nas panturrilhas: possíveis causas e o que fazer?

Quais os riscos de não tratar?

Idoso segurando o joelho

Veja Também: Dor nas pernas pode ser varizes?

Se os sinais que indicam que é preciso buscar um angiologista forem ignorados, algumas complicações poderão se desenvolver, confira as principais delas.

Varizes

Alguns dos sinais que apresentamos acima indicam o surgimento de varizes. Em alguns casos elas podem apresentar apenas preocupação estética.

Porém, as varizes não devem ser de forma alguma negligenciadas, já que elas também são porta para problemas vasculares potencialmente graves, como a trombose e a embolia pulmonar, conforme veremos adiante.

Veja também: Linfedema nas Pernas: principais sintomas e como tratar!

Trombose

A trombose surge em decorrência da formação de coágulos (trombo), no interior das veias, especialmente dos membros inferiores. Entre alguns dos sintomas que a indicam, estão o inchaço e a mudança de coloração na perna.

Um trombo não tratado pode levar à morte, já que ele pode se desprender do vaso sanguíneo e se deslocar para órgãos nobres, como o pulmão, causando uma embolia pulmonar.

Aterosclerose

A aterosclerose é uma inflamação ocasionada pelo acúmulo de gordura e cálcio na parede das artérias, em diferentes partes do corpo. Ela pode levar a infarto, derrame e até mesmo morte súbita.

Os seus sintomas não são facilmente perceptíveis, portanto consultas e exames são fundamentais para o seu diagnóstico.

Aneurismas

O aneurisma representa a dilatação anormal de uma artéria, podendo causar hemorragia interna e acidente vascular cerebral (AVC), chegando a ser fatal em muitos casos.

Estenoses

As estenoses vasculares ocorrem quando há um estreitamento anormal do vaso sanguíneo, doença que também pode ser diagnosticada e tratada por um angiologista/cirurgião vascular.

Linfedema

O linfedema ocorre quando quando os vasos linfáticos ficam obstruídos, provocando inchaço na região, geralmente das pernas.

Essa patologia pode se tornar um problema crônico, porém o tratamento adequado permite que a pessoa leve uma vida normal.

Veja também: Prisão de Ventre e Varizes: Existe relação?

Pé diabético

O pé diabético consiste em uma série de alterações que acontecem nos membros inferiores (especialmente nos pés) de pessoas com diabetes, como o surgimento de feridas que não cicatrizam.

Quando não tratado, o pé diabético pode levar a complicações graves, com possibilidade inclusive de amputação de membros.

Erisipela

A erisipela é um processo inflamatório e infeccioso que afeta a gordura do tecido celular, dentro dos vasos linfáticos, sendo propagado por uma bactéria.

Essa condição também pode ser diagnosticada por um angiologista e acomete principalmente diabéticos e obesos.

Casal de idosos fazendo caminhada

Hoje você viu em que situações é preciso buscar um angiologista e quais são as complicações possíveis quando sinais de problemas vasculares são negligenciados.

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Tromboflebite: O Que é e Como Tratar?

A tromboflebite é um processo inflamatório dos vasos sanguíneos que, quando detectado e tratado rapidamente, tem uma fácil resolução, mas se não for abordado corretamente, pode levar a diversas complicações, algumas delas graves.

Apesar de pouco falado, trata-se de um problema que afeta muitas pessoas. Somente nos Estados Unidos, há uma incidência de quase 125 mil novos casos por ano, enquanto que na França, são mais de 250 mil.

Quer entender melhor o que é a tromboflebite, como e por que ela ocorre, quais os seus riscos e o que fazer para prevenir e tratar? Então continue a leitura!

O que é tromboflebite?

Diferentemente da flebite, que é uma inflamação da camada interna de veias superficiais, a tromboflebite envolve a formação de trombos que obstruem o vaso e impedem a passagem de sangue para os tecidos. 

As mulheres costumam ser mais afetadas por esse problema que os homens, mas estes também podem apresentar.

O Que é Tromboflebite e Como Tratar?

Esse processo costuma se manifestar com os seguintes sintomas: 

    • Dor no local da obstrução.
    • Inchaço.
    • Vermelhidão.
    • Aumento da temperatura no local.
    • Enrigecimento do vaso acometido.

Em casos mais graves, a tromboflebite pode evoluir para trombose e, daí, para um quadro de embolia pulmonar, no qual o trombo formado se solta do local de origem, viaja pela corrente sanguínea e pode chegar a alguma das artérias pulmonares, obstruindo a passagem de sangue e gerando falta de ar, dor no peito e até risco de morte.

Veja também: Linfedema nas Pernas: principais sintomas e como tratar!

O que causa a tromboflebite?

A flebite ou a tromboflebite podem acometer qualquer pessoa, mas idosos e pacientes com câncer ou problemas de coagulação possuem maior propensão a desenvolvê-las. 

Além disso, pessoas com vasos varicosos (as famosas varizes), ou que utilizam dispositivos para infusão de medicamentos, como os cateteres, também possuem risco aumentado para esses quadros. 

Ademais, podem estar entre as causas de tromboflebite:

  • Imobilidade prolongada, como nos casos de internações hospitalares.
  • Traumas diretos nos vasos.
  • Redução do ritmo de circulação sanguínea, promovendo a estagnação do sangue na veia.
  • Lesões de endotélio (camada protetora no interior dos vasos). 
  • Desidratação.
  • Injeções ou infusões intravenosas.

Acesso venoso em braço de mulher

Nesse sentido, ela costuma ocorrer no braço, na localidade onde foram injetadas medicações, ou nos membros inferiores. 

Como prevenir a tromboflebite?

Sendo a tromboflebite uma doença secundária, ou seja, provocada por outros quadros, sua prevenção está intimamente associada ao tratamento dessas causas de base.

Além disso, alguns fatores podem auxiliar na prevenção desse quadro, como:

  • Atividades físicas;
  • Uso de meias compressivas para períodos de repouso prolongado.
  • Suspensão do tabagismo;
  • Suspensão ou substituição de medicamentos orais, como os anticoncepcionais;
  • Tratamento de varizes. 

Veja também: Prisão de Ventre e Varizes: Existe relação?

Quais os possíveis riscos?

Agora que você já sabe o que é tromboflebite e como preveni-la, é importante dizer que, não tratado, o problema pode evoluir para quadros mais graves

Dentre as possíveis complicações estão: 

  • Trombose venosa profunda – Trata-se da formação de um coágulo sanguíneo (trombo), que pode obstruir a passagem do sangue em uma veia ou artéria. Ela também se manifesta com inchaço, vermelhidão e dor. 
  • Tromboembolismo – Ocorre quando um desses trombos se solta e se desloca até os pulmões (tromboembolismo pulmonar), ou chega até o cérebro (provocando um AVC).

Como complicação menos grave, mas que também pode gerar muitos incômodos na pessoa, está a possibilidade de cicatrizes ou marcas permanentes no local da obstrução. 

Veja também: Como é feito o tratamento de Trombose Venosa Profunda

Principais tratamentos para tromboflebite 

Para que seja feito o tratamento correto, antes é indispensável a realização do diagnóstico por um médico especialista, no caso um angiologista/cirurgião vascular. Isso se dá tanto pelo exame físico do(a) paciente quanto pela realização de exames. 

Quando necessários, os exames realizados costumam ser a ecografia com doppler venoso, a tomografia computadorizada ou mesmo alguns exames de sangue. 

No caso da flebite, pode haver regressão espontânea do quadro, sendo necessário apenas repouso, compressas mornas e o uso de meias elásticas, para facilitar a circulação de sangue para os membros e tecidos. 

Já nos casos de tromboflebite, podem ser necessárias medicações para alívio dos sintomas (como a dor), além de anticoagulantes e trombolíticos, para prevenir os trombos ou coágulos. 

Se necessário, poderá ser feita, ainda, a remoção cirúrgica das veias varicosas para evitar a formação de novos coágulos, além de fomentar a prática de atividades físicas, uma alimentação saudável e a suspensão do álcool e do cigarro. 

Como vimos, a tromboflebite pode causar dores, queimação e evoluir para quadros mais graves. No entanto, com os cuidados adequados (e no tempo certo) por um angiologista/cirurgião vascular, ela pode ser prevenida e curada. 

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) é referência nos cuidados com a saúde vascular. Dispomos das tecnologias mais avançadas e de um time de profissionais experientes e atenciosos para te oferecer o melhor atendimento.

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