Obesidade e problemas vasculares: qual a relação?

A obesidade é uma das condições de saúde mais preocupantes do século XXI, sendo reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma epidemia global.

Além de prejudicar a qualidade de vida e autoestima, essa condição afeta a saúde como um todo, favorecendo desde problemas cardiovasculares, como infarto e derrame cerebral, até tromboses e varizes.

Neste artigo, vamos falar sobre esses riscos e mostrar qual relação entre obesidade e problemas vasculares!

Os riscos da obesidade para todo o corpo

A obesidade é uma condição médica que envolve o acúmulo excessivo de gordura corporal e está associada a uma série de riscos à saúde. Aqui estão alguns dos principais riscos que a obesidade pode trazer para o organismo:

Doenças cardiovasculares

A obesidade é um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, como hipertensão, doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca.

Diabetes tipo 2

O sobrepeso e a obesidade estão intimamente relacionados ao desenvolvimento do diabetes tipo 2, uma condição na qual o corpo não consegue usar a insulina de forma eficaz para regular os níveis de açúcar no sangue.

Apneia do sono

Outra consequência do peso excessivo é o aumento da incidência de apneia do sono, uma condição em que a pessoa para de respirar intermitentemente durante o sono, o que pode levar à sonolência diurna, fadiga e até ao infarto do miocárdio.

Hipertensão (pressão alta)

A obesidade é um dos principais fatores de risco para a hipertensão, que, por sua vez, está associada a doenças cardíacas, AVC e outras complicações.

Dislipidemia

A obesidade frequentemente leva a níveis anormais do colesterol e triglicerídeos no sangue, aumentando o risco de aterosclerose e doenças cardiovasculares.

Doenças do Fígado

A esteatose hepática, ou fígado gorduroso, é uma condição comum em pessoas obesas e pode progredir para doenças mais graves, como cirrose e câncer hepático.

Câncer

A obesidade está associada a um maior risco de vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, cólon, fígado, endométrio, rim e pâncreas, entre outros.

Complicações na gravidez

A obesidade aumenta o risco de complicações durante a gravidez, incluindo diabetes gestacional, hipertensão e complicações no parto.

Doenças do sistema musculoesquelético

O excesso de peso pode causar estresse adicional nas articulações, aumentando o risco de osteoartrite, artrose e outras condições musculoesqueléticas.

Problemas psicológicos

A obesidade pode levar a problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e baixa autoestima.

Insuficiência renal

A obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças renais, incluindo insuficiência renal crônica.

Doenças inflamatórias

A obesidade está associada a um estado de inflamação crônica no corpo, o que pode contribuir para várias doenças crônicas.

É importante ressaltar que a perda de peso e a manutenção de um peso saudável podem reduzir significativamente o risco de desenvolver essas condições de saúde e melhorar a qualidade de vida. 

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

Obesidade e problemas vasculares: qual a relação?

Além de todos os impactos gerados pela obesidade, como visto acima, essa condição também pode afetar a saúde do sistema vascular. Confira abaixo algumas das formas como isso ocorre:

Pressão adicional nas veias

O excesso de peso corporal resulta em pressão adicional sobre as veias, o que pode dificultar o retorno eficiente do sangue das pernas ao coração. 

Como consequência, é possível que as veias se dilatem e percam a capacidade de funcionar de forma adequada, levando ao desenvolvimento de condições como insuficiência venosa crônica.

Aumento do volume sanguíneo 

A obesidade frequentemente está associada a um aumento do volume sanguíneo, já que o corpo precisa fornecer sangue para um tecido adiposo adicional. 

Esse aumento significativo do volume sanguíneo sobrecarrega o sistema venoso das pernas, que precisa, então, lidar com uma carga maior de sangue. Como consequência pode haver dilatação das veias, assim como problemas vasculares.

Sedentarismo

O sedentarismo é comum entre pessoas obesas e isso contribui para o risco de problemas vasculares. A falta de atividade física diminui a eficiência do sistema circulatório, dificultando ainda mais o retorno venoso e aumentando a probabilidade de condições como insuficiência venosa crônica.

Inflamação crônica

A obesidade é conhecida por gerar inflamação crônica no corpo. Essa inflamação pode danificar as paredes das veias, tornando-as mais propensas à formação de coágulos sanguíneos e ao desenvolvimento de doenças vasculares, como trombose venosa profunda.

Alterações hormonais 

A obesidade está frequentemente ligada a alterações hormonais, como resistência à insulina. Essas alterações podem facilitar a dilatação das veias e enfraquecer suas paredes, aumentando o risco de condições vasculares, como as varizes.  

Compressão venosa

O acúmulo de gordura nas pernas pode comprimir as veias, tornando mais difícil o fluxo sanguíneo adequado. Essa compressão venosa pode contribuir para o desenvolvimento de varizes, assim como aumentar o risco de outras complicações cardiovasculares. 

Aumento da circunferência abdominal

O aumento da circunferência abdominal, devido a obesidade, exerce sobrecarga  adicional nas veias das pernas pelo impedimento do retorno do sangue ao coração. Isso leva à formação de varizes de grosso calibre, além de sintomas mais intensos.

Maior risco de trombose

A obesidade aumenta significativamente o risco de trombose venosa profunda, uma condição em que coágulos sanguíneos se formam nas veias profundas das pernas. 

O excesso de peso, juntamente com outros fatores associados à obesidade, como alterações hormonais, contribui para a formação desses coágulos, que podem ser perigosos para a região em que se formam e, mais ainda, caso migrem para outros órgãos, como pulmões e cérebro, inclusive com risco à vida.

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Como vimos, o excesso de peso pode trazer muitos riscos para a circulação do seu corpo como um todo. Por isso, manter um peso adequado e fazer suas avaliações médicas de rotina são cuidados fundamentais.

E para cuidar da sua saúde vascular, considere o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) como sua melhor opção. Somos referência em cuidados com as varizes e contamos com uma estrutura moderna e um time de profissionais experientes e atenciosos.

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Trombose na gravidez: causas, prevenção e tratamentos

A trombose na gravidez é um grande risco para todas mulheres, existem alguns fatores de riscos para o problema, porem, é possível prevenir ou até iniciar o tratamento precoce para evitar as complicações da doença.

Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, são registrados cerca de 60 casos de trombose venosa profunda (TVP) a cada 100 mil habitantes por ano no Brasil.

Os casos de trombose na gravidez estão incluídos nessa estimativa, sendo a gestação uma das principais causas, junto a fatores como a idade, cirurgias e obesidade.

Sabendo disso, elaboramos este conteúdo para que você tire suas dúvidas sobre essa condição potencialmente perigosa para as gestantes (e consequentemente o bebê) e entenda por que o risco aumenta durante a gravidez, além de conhecer as melhores formas de prevenção e tratamento. 

Boa leitura!

Afinal, o que é a trombose?

O que é trombose

A trombose é uma doença relacionada à formação de coágulos – pedaços sólidos de sangue – dentro de um vaso sanguíneo. Quando ocorre no sistema venoso profundo, é chamada de trombose venosa profunda (TVP); se ocorre em vasos superficiais, é conhecida como tromboflebite.

Também chamados de trombos (de onde vem o termo trombose), os coágulos podem se formar em qualquer lugar do corpo, mas predominam nas veias das pernas e das coxas, e podem dificultar (ou mesmo bloquear) o fluxo sanguíneo, levando a inchaço, dor e vermelhidão na área afetada.

Em casos mais graves, esses trombos podem se soltar e viajar para outras partes do corpo, como os pulmões, onde pode causar uma condição potencialmente fatal chamada embolia pulmonar.

Neste conteúdo você encontra informações mais detalhadas sobre o que é a trombose.

Conheça os tratamentos para varizes!

Por que o risco de trombose é maior na gravidez?

Risco da trombose na gravidez

Agora que você já sabe o que é a trombose, vamos entender por que o seu risco é mais elevado durante o período gestacional. É importante citar que o risco de trombose na gravidez é 5 vezes maior que nas mulheres em geral, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Sabe-se, também, que o risco de ocorrência de trombose é maior no segundo trimestre da gestação.

Confira as principais razões para a maior incidência de trombose ou tromboflebite durante o período gestacional:

1. Parto cesáreo

Quando não é feita uma adequada profilaxia anticoagulante, o risco de trombose venosa profunda em mulheres que tiveram parto cesáreo é 4 a 8 vezes maior que naquelas que tiveram parto normal, e o risco de morte por embolia é até 10 vezes maior nessa mesma comparação.

Acredita-se que a principal causa para esse risco aumentado seja o trauma cirúrgico de vasos e tecidos durante o procedimento de cesariana.

2. Alterações na circulação do sangue

Sabe que o crescimento do útero – já bem pronunciado a partir do segundo trimestre de gestação – pode dificultar ou mesmo obstruir o retorno venoso e, assim, interferir na circulação sanguínea dos membros inferiores, aumentando o risco.

3. Hipercoagulabilidade

Durante a gravidez e o período pós-parto, o sangue das mulheres tende a coagular mais facilmente, como um mecanismo de proteção contra hemorragias para proteger tanto a mãe quanto o bebê. 

Esse processo é fruto de um mecanismo de proteção evolutivo, já que as mulheres ficam mais propensas a hemorragias durante o período da gravidez. Para impedir que essas hemorragias afetem a gestação, o sangue acaba coagulando mais facilmente.

Essa hipercoagulabilidade do sangue pode, em alguns casos, favorecer o surgimento de coágulos e, eventualmente, de trombose durante a gravidez.

4. Fatores adversos

Além da hipercoagulabilidade, durante a gravidez as mulheres também podem se expor a outros fatores, que favorecem o surgimento da trombose, como a eventual necessidade de repousos prolongados e desidratação.

Veja também – Por que o risco de trombose é maior em viagens?

Quais fatores podem elevar ainda mais o risco?

Acima você viu os principais fatores que causam a trombose na gravidez, mas eles podem ser somados a outros que aumentam ainda mais esse risco, são eles:

  • Idade avançada: gestantes acima dos 40 anos apresentam maior risco de trombose, pois a idade também é um fator de risco para essa condição.
  • Obesidade: mulheres grávidas com excesso de peso têm maior probabilidade de desenvolver trombose.
  • Hemorragia pós-parto: hemorragias durante o parto levam a um risco aumentado de trombose.
  • Varizes: a presença de varizes é uma das condições que aumenta a predisposição para a trombose.
  • Diabetes: como a diabetes também é um fator de risco para a trombose, quando somada a gravidez, elas aumentam as chances de aparição da condição.
  • Tabagismo: por fim, o tabagismo também é um dos fatores que elevam mais o risco de trombose na gravidez.

Veja também: Pé diabético: sintomas, tratamento e prevenção

Trombose na gravidez: prevenção e tratamentos

Trombose na gravidez prevenção

Veja também: Doenças vasculares periféricas: tipos, causas, sintomas e tratamentos

Como você viu, o risco de trombose é aumentado na gravidez, mas isso não deve ser motivo para pânico. Seguir algumas recomendações de prevenção pode garantir que patologia não atrapalhe a gravidez:

  • Acompanhamento obstétrico regular: consultas regulares com obstetra – e, se necessário, com angiologista/cirurgião vascular – garantem que os fatores de risco sejam monitorados e tratados adequadamente.
  • Controle de peso: manter um peso saudável durante a gravidez ajuda a reduzir o risco de trombose.
  • Prática de atividade física orientada: a atividade física, quando liberada pelo obstetra e orientada por profissionais, pode melhorar a circulação sanguínea e diminuir o risco de coágulos.
  • Boa hidratação: a hidratação é muito importante para melhorar a fluidez do sangue e reduzir os riscos de trombose na gravidez.
  • Uso de meias de compressão: o uso de meias elásticas de compressão ajudam a prevenir a formação de coágulos, que podem evoluir para trombose.

Veja também – Chás para melhorar inchaço nas pernas, mito ou verdade?

Quando a trombose é diagnosticada durante a gravidez, os tratamentos podem incluir:

  • Uso de anticoagulantes: medicamentos anticoagulantes podem ser prescritos para ajudar a estabilizar os coágulos já existentes e prevenir a formação de novos.
  • Repouso: em alguns casos, pode ser necessário repouso para aliviar os sintomas e permitir a recuperação.
  • Meias de compressão: as meias de compressão são úteis tanto na prevenção da trombose na gravidez quanto no tratamento.

Finalmente, não poderíamos deixar de falar do papel fundamental do angiologista/cirurgião vascular na prevenção, diagnóstico e tratamento da trombose.

Durante seu pré-natal, inclua o mais cedo possível uma avaliação com esse profissional na sua lista de cuidados. Essa ação profilática vai garantir muito mais tranquilidade e segurança para você e seu bebê.

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) é referência em cuidados vasculares e conta com as mais modernas tecnologias e um time de profissionais experientes e atenciosos.

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O Que Causa Varizes? Como Evitar?

O que causa varizes? A reposta pode variar, mas, é importante ressaltar que essas veias varicosas podem acabar trazendo bastante prejuízo para a qualidade de vida, dificultando ou mesmo incapacitando a pessoa para certas atividades. Além disso, ainda há o prejuízo estético que, muitas vezes, sequer pode ser mensurado.

Felizmente existem algumas formas de se proteger contra esse tipo de problema, tanto com medidas simples no dia a dia quanto pelo acompanhamento profissional com um angiologista/cirurgião vascular.

Saiba, neste artigo, quais são as principais causas das varizes, como elas podem ser tratadas, quais os seus tipos e como se prevenir!

O que causa varizes primárias?

Apesar de as varizes terem características basicamente iguais, é possível classificá-las como primárias ou secundárias, conforme a razão de sua origem.

As varizes primárias são aquelas em que sua origem se deve ao próprio sistema venoso superficial do(a) paciente e não como consequência de outros problemas.

Os fatores que facilitam o surgimento do problema são vários, entre eles a predisposição genética e problemas de circulação sanguínea

Conheça, abaixo, as possíveis causas para as varizes primárias.

Veja Também: Dor nas pernas pode ser varizes?

Utilização de hormônios

Alguns hormônios encontrados em anticoncepcionais estão entre os principais responsáveis por efeitos colaterais voltados para o enfraquecimento das paredes venosas, resultando na dilatação das veias e consequentemente facilitando o surgimento do problema.

Gestação

Especialmente pelo aumento de peso, crescimento do útero e as alterações fisiológicas provocadas por essa condição, há uma maior dificuldade para o retorno do sangue das pernas para o centro do corpo, induzindo a formação das varizes.

Longos períodos em pé

Passar longos períodos de pé pode ser muito prejudicial. No entanto, muitas situações do cotidiano, especialmente nos ambientes de trabalho, acabam trazendo essa obrigatoriedade, o que pode gerar varizes.

Constipação

Ter intestino preso aumenta o risco de varizes por aumentar a pressão abdominal, tanto por permanecer muitos dias sem evacuar quanto por fazer força para evacuar.

Sedentarismo

Para que haja uma boa circulação do sangue, é necessário se movimentar. Sendo assim, exercícios que trabalham especialmente as panturrilhas podem reduzir os riscos de  surgimento das varizes. Para pessoas sedentárias, os riscos de dilatação das veias são bem maiores.

Obesidade

Por fim, ainda há a obesidade, que traz uma sobrecarga para todo o sistema venoso dos membros inferiores, o que acaba facilitando a dilatação das veias.

Veja também: Linfedema nas Pernas: principais sintomas e como tratar!

Como evitar as varizes primárias?

Pernas de mulher com varizes.

Após descobrir quais são as principais causas das varizes primárias, é importante saber como evitá-las. Sendo assim, o recomendado é:

  • Manter um peso corporal adequado;
  • Optar por uma dieta rica em fibras;
  • Evitar passar longos períodos de pé ou sentado;
  • Praticar exercícios físicos regularmente.

Veja também: Prisão de Ventre e Varizes: Existe relação?

O que causa varizes secundárias?

As varizes secundárias são aquelas que surgem secundárias a outras doenças e/ou condições, como traumas ou doenças congênitas. Por esses motivos, também são conhecidas como “varizes adquiridas”.

Entenda, abaixo, um pouco mais sobre as principais causas das varizes secundárias.

Trombose venosa profunda

A trombose venosa profunda causa um entupimento das veias e consequentemente uma lentificação do fluxo de sangue nas veias dos membros inferiores, gerando um acúmulo anormal de sangue nessa região. 

Pós-trauma

Traumas também podem favorecer o surgimento das varizes, pois podem comprometer  as estruturas dos vasos sanguíneos, prejudicando sua função e eficiência na circulação do sangue.

Doenças congênitas

Por fim, as causas também podem estar ligadas às doenças congênitas, que geram anormalidades funcionais durante o desenvolvimento embrionário. Sendo assim, podem ser causadas por “herança” genética ou alterações durante a gestação.

Como evitar as varizes secundárias?

Ainda que as varizes secundárias, também conhecidas como “varizes adquiridas”, sejam mais difíceis de prevenir, alguns cuidados podem ser importantes. Um exemplo disso é cuidando da alimentação e evitando a automedicação, o que pode favorecer quadros de trombose e, consequentemente, esse problema.

Além disso, fazer um bom acompanhamento médico vascular em casos de traumas pode ajudar na identificação precoce de problemas. No mais, caso as varizes, ou mesmo microvarizes, tenham se tornado um problema, o ideal é buscar a ajuda de um angiologista ou cirurgião vascular para orientações e tratamento.

Caso seja esse seu caso, considere o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) como sua opção. Somos referência no tratamento de problemas vasculares e contamos com um time de profissionais experientes e atenciosos, para te oferecer o melhor tratamento.

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Doenças vasculares periféricas: tipos, causas, sintomas e tratamentos

As doenças vasculares periféricas (DVPs) são um grupo de enfermidades que podem afetar os vasos sanguíneos, alterando a capacidade dessas veias e artérias em conduzir o sangue adequadamente pelos tecidos do corpo. 

Isso pode trazer uma série de consequências prejudiciais à nossa saúde. Mas afinal, o que são essas doenças? Quais seus sinais e sintomas? Como prevenir e acompanhar?

Para entender tudo isso e muito mais, fique conosco e confira a leitura que preparamos para você!

O que são doenças vasculares periféricas?

Doença vascular periférica (DVP) é uma condição que acomete as artérias e/ou as veias das extremidades, especialmente as pernas; daí serem chamadas de “periféricas”, já que não costumam afetar o centro do corpo.

Quando citamos doenças vasculares periféricas, nos referimos a um grupo variado de condições que podem afetar os vasos arteriais e venosos.

Dentre elas, uma das principais é a aterosclerose dos membros inferiores, podendo causar isquemia, ou seja, placas de gordura presentes nos vasos, que podem obstruir a passagem do sangue, levando a problemas como trombose ou deficiência de irrigação de órgãos e tecidos. 

Dentre as artérias mais acometidas, três se destacam: a artéria ilíaca, a artéria femoral superficial e as artérias infrapoplíteas (localizadas abaixo dos joelhos). 

Veja Também: Dor nas pernas pode ser varizes?

Em geral a doença arterial obstrutiva periférica passa por 3 estágios de desenvolvimento, como mostrado abaixo: 

Veja também: Linfedema nas Pernas: principais sintomas e como tratar!

No entanto, as doenças vasculares periféricas também podem afetar as veias do nosso corpo, especialmente de membros inferiores. Como consequência mais frequente estão as conhecidas varizes.

Quais os principais tipos de DVP e seus sintomas?

O primeiro grupo – o arterial – inclui uma série de doenças relacionadas ao sistema cardiovascular. É causado, especialmente pela perda de flexibilidade dos vasos e pelo acúmulo de gordura no seu interior, formando placas que podem obstruir a passagem do sangue que sai do coração para o corpo.

Esse fenômeno se reflete, inicialmente, em uma diminuição da circulação nas extremidades do corpo, especialmente nas pernas. Como consequência, o(a) paciente pode apresentar dores ou dificuldade para realizar esforços físicos, além de sintomas como tontura.

O segundo tipo – o venoso – é o mais frequente, sendo sua manifestação mais comum as varizes. A sensação de peso nas pernas, além de dores e questões estéticas, estão entre os sintomas principais. Dores nas panturrilhas também podem ser um dos sintomas.

👉O especialista responsável por avaliar e diagnosticar os diferentes tipos de doenças vasculares periféricas – venosos ou arteriais – é o angiologista/cirurgião vascular.

Para isso, o profissional irá colher o relato dos sintomas trazidos pelo(a) paciente, bem como solicitar exames específicos, a depender da suspeita levantada na consulta.

Cabe destacar, ainda, ser possível que doenças, tanto venosas quanto arteriais, ocorram ao mesmo tempo, configurando-se um distúrbio misto, frequentemente relacionado a fatores de risco como diabetes não controlada, sedentarismo, entre outros.

Veja também: Prisão de Ventre e Varizes: Existe relação?

Principais fatores de risco para doenças vasculares periféricas

O grupo das DVPs venosas apresenta alguns fatores de risco comuns, tais como:

  • Sexo feminino.
  • Gravidez.
  • Predisposição genética.
  • Uso de anticoncepcional.
  • Permanecer muito tempo em pé ou sentado(a) ao longo do dia.

Já no grupo das DVPs arteriais, destacam-se fatores como:

  • Tabagismo.
  • Sedentarismo.
  • Colesterol elevado.
  • Dieta inadequada.
  • Predisposição genética.
  • Adicionar

Para o grupo das DVPs venosas, ou seja, especialmente as varizes, as mulheres são o grupo mais afetado, devido especialmente aos fatores acima citados. Agora, quando falamos nos grupos das DVP arteriais, ambos sexos são acometidos de maneira equivalente, via de regra.

Complicações 

Nas DVPs arteriais, podemos destacar, como complicação mais grave, a perda de membros (amputação). Esse seria o último estágio da má irrigação dos membros inferiores, especialmente nos pés. 

Essa falta de sangue oxigenado faz com que o tecido muscular e nervoso necrose, ocorrendo a perda de funcionalidade desse membro.

Vale citar que a doença arterial periférica está associada à doença arterial central, como o aumento do risco de infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e a insuficiência renal crônica.

Já em relação às DVPs venosas, uma das complicações mais graves é a trombose, que é a formação de trombos, pequenas formações sólidas de sangue, que podem obstruir o fluxo sanguíneo da região, com o risco de evoluir para um quadro mais grave: a trombose venosa profunda (TVP), que é quando um trombo se solta da parede do vaso e pode viajar até órgãos como pulmão e cérebro, inclusive com risco de morte.

Como prevenir ou tratar problemas vasculares periféricos

Manter uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos está entre os cuidados mais importantes para prevenir as doenças vasculares periféricas. Além disso, o consumo (sob orientação médica) de vitamina K2 tem se mostrado benéfica na prevenção de obstrução dos vasos. Saiba mais neste artigo.

Além disso, é importante realizar check-ups com angiologistas/cirurgiões vasculares de forma regular, especialmente pessoas com os fatores de risco citados.

Esses check-ups podem ser realizados de maneira anual, para pessoas assintomáticas acima dos 50 anos. No entanto, caso a doença já tenha sido diagnosticada, ela deve ser acompanhada de maneira regular na frequência indicada pelo profissional de referência.

Outros cuidados importantes em relação às doenças vasculares periféricas são:

  • Manter a pressão arterial controlada.
  • Monitorar seu índice glicêmico (açúcar no sangue).
  • Cuidar do colesterol.
  • Cessar o tabagismo.
  • Realizar atividades físicas regulares.
  • Cuidar dos fatores de estresse.

Isso tudo também funciona como formas de prevenção das DVP, tanto para os problemas venosos quanto arteriais. Assim, é possível ter mais qualidade de vida e longevidade. 

Como vimos, os problemas vasculares requerem mudanças de hábito e acompanhamento médico regular, com consultas e exames.

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