Sinais de que sua circulação não está boa

A circulação sanguínea possui um papel vital no funcionamento de todo o nosso corpo, seja ao fornecer oxigênio e nutrientes para as células, seja removendo resíduos metabólicos. 

Por isso, quando a circulação não está boa, diversos sinais podem surgir, alertando para a necessidade de atenção e cuidados. É muito importante que tais sinais não sejam ignorados, já que eles podem indicar problemas não apenas no sistema cardiovascular, mas também afetar o organismo como um todo. 

Abaixo, você vai conhecer esses sinais, saber o que pode piorar sua circulação e também as opções de tratamento. Continue a leitura!

O que piora a circulação das pernas?

São diversos os fatores que podem prejudicar a circulação sanguínea – especialmente das pernas – comprometendo o sistema vascular e a saúde em geral. Alguns dos principais fatores são os seguintes: 

✅ Sedentarismo: A falta de atividade física regular pode levar a uma circulação ruim, pois os exercícios desempenham um papel fundamental no bom funcionamento do fluxo sanguíneo.

✅ Má alimentação: Dietas ricas em gordura e alimentos ultraprocessados podem contribuir para o acúmulo de placas nas artérias, o que prejudica o fluxo sanguíneo.

✅ Tabagismo: O cigarro contém substâncias tóxicas que danificam as paredes dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de obstruções e também diminuindo a eficácia da circulação.

✅ Obesidade: O excesso de peso coloca uma pressão a mais no sistema circulatório, aumentando assim as chances de desenvolvimento de problemas vasculares.

✅ Estresse: O estresse pode contribuir para o estreitamento das artérias e desencadear reações que prejudicam a circulação sanguínea.

✅ Hipertensão arterial: A pressão arterial elevada exerce pressão constante sobre as paredes das artérias, o que compromete a circulação e aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

✅ Idade avançada: O envelhecimento natural pode levar a mudanças estruturais nas artérias, prejudicando a elasticidade e também a eficiência do sistema circulatório.

✅ Genética: A predisposição genética pode influenciar na saúde vascular, aumentando a probabilidade de condições diversas, como a arteriosclerose.

✅ Postura inadequada: Permanecer na mesma posição por longos períodos pode prejudicar o fluxo sanguíneo e piorar a circulação.

✅ Roupas justas: Roupas muito apertadas, usadas com frequência e por tempo prolongado, podem restringir o fluxo sanguíneo nas pernas. 

Somente identificando e reconhecendo esses fatores é possível adotar medidas preventivas para que a saúde circulatória se mantenha, assim como haja a redução da probabilidade de complicações vasculares. 

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

Sinais de que sua circulação não está boa

Existem alguns sinais que costumam se manifestar, indicando que a circulação não está boa e alertando para a necessidade de ajuda médica. 

Sensações de formigamento, dormência e fraqueza nas extremidades, como mãos e pés, por exemplo, podem indicar problemas circulatórios, assim como edema ou inchaço nas pernas, tornozelos e pés, que podem indicar retenção de líquidos relacionados a problemas circulatórios. 

Dores persistentes e mudanças na coloração da pele, que pode apresentar palidez ou tonalidade azulada, são indícios de insuficiência circulatória. É necessário atenção, também, caso haja feridas que demoram a cicatrizar.

No entanto, um dos principais sinais de problemas circulatórios são as varizes; veias dilatadas e tortuosas, que indicam que o retorno do sangue ao coração não está ocorrendo como deveria, o que pode levar a problemas estéticos e até complicações graves, como a evolução para trombose venosa profunda

Para identificar esses sinais e buscar ajuda médica, é muito importante que as pessoas estejam atentas, prestando atenção nas alterações de cor da pele e inchaços. Além disso, é fundamental que estejam cientes de sensações incomuns, como formigamento, e que monitorem as suas feridas e o tempo de cicatrização. 

Ao perceber qualquer desses sinais, é recomendado que se procure por orientação médica, já que o diagnóstico precoce e tratamento adequado contribuem para a prevenção de complicações mais graves.  

Existe tratamento?

O tratamento para problemas de circulação varia conforme as causas e também a gravidade da condição. Entre algumas opções de tratamento podemos citar:

Estilo de vida saudável e dieta balanceada

Atividades físicas regulares, assim como uma alimentação rica em fibras e baixa em gorduras saturadas, são algumas medidas que precisam ser ajustadas para a melhora da circulação sanguínea.

Medicamentos 

Podem ser indicados medicamentos anticoagulantes, que previnem a formação de coágulos sanguíneos, assim como vasodilatadores, que ajudam na dilatação dos vasos sanguíneos, melhorando o fluxo sanguíneo.

Gestão de condições relacionadas 

A gestão de condições subjacentes, como controle da pressão arterial, diabetes e tratamento de doenças cardíacas, caso haja, são de extrema importância.

Terapias complementares

É possível que fisioterapia e massagens sejam indicadas como parte do tratamento. A fisioterapia melhora a mobilidade e a circulação em diversos casos, e as massagens melhoram o fluxo sanguíneo e aliviam a tensão muscular. 

Meias de compressão

As meias de compressão também podem ser indicadas, pois ajudam na circulação das pernas, principalmente em casos de insuficiência venosa. 

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Lembre-se, também, que consultas médicas regulares são de extrema importância para monitorar a condição, ajustar o tratamento conforme necessário e também para prevenir complicações. 

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) está pronto para fornecer atendimento de qualidade, contando com profissionais qualificados, tecnologia de ponta, excelente localização e a aceitação de mais de 50 planos de saúde. 

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Por que cremes para varizes não funcionam

As varizes representam uma preocupação tanto estética quanto de saúde, sendo uma condição que merece atenção. Neste sentido, não é incomum recorrer a produtos, como cremes, que prometem ser soluções rápidas e milagrosas, mas que, na realidade, não funcionam. 

A seguir, vamos explicar melhor os motivos pelos quais os cremes para varizes não são eficientes, quais são as opções de tratamento disponíveis e também se há estratégias para prevenir esse problema. 

Continue a leitura!

Por que cremes para varizes não funcionam

Cremes destinados para tratamento de varizes, frequentemente vistos como soluções mágicas, não são suficientes para tratar o refluxo venoso e, somente o uso deles, contribui para manter a progressão da doença. Esses cremes, geralmente, dão apenas uma sensação de bem estar por curtos períodos após serem aplicados na pele. 

Deste modo, é muito importante entender que as varizes são um problema complexo, genético e que causam alterações anatômicas nas veias, e que toda cautela é necessária quando se trata de cremes que prometem milagres. 

Dentre os motivos que fazem com que os cremes para varizes como monoterapia não funcionem, destacam-se:

✅ Não tratam o problema na sua complexidade, já que a localização frequente das varizes é nas camadas mais profundas das veias. Sendo assim, os cremes atuam apenas superficialmente;

✅ As varizes são uma condição vascular complexa, que envolve fatores como válvulas venosas e insuficiência circulatória, o que não pode ser tratado apenas de maneira tópica;

✅ O tratamento para varizes, geralmente, requer uma abordagem multifacetada, que pode incluir mudanças no estilos de vida e procedimentos médicos específicos;

✅ As varizes podem ter causas diversas, como predisposição genética e fatores hormonais, o que dificulta bastante que apenas uma solução tópica funcione para todos os casos;

✅ Muitos cremes para varizes carecem de estudos científicos que comprovem a sua eficácia. 

É importante destacar que, em alguns casos, o cirurgião vascular pode recomendar cremes específicos, assim como meias de compressão, mas não com a intenção de alteração anatômica e de cura, mas de promover hidratação ou efeito anti-inflamatório, por exemplo. 

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

Afinal, o que funciona para tratar varizes?

O tratamento de varizes indicado para cada caso pode variar de acordo com a gravidade, as condições de saúde individuais e também as preferências do paciente, sendo sempre necessário o diagnóstico do cirurgião vascular para indicação da melhor abordagem. 

Entre alguns tratamentos eficientes, podemos citar:

Escleroterapia

Trata-se de um procedimento minimamente invasivo, no qual um medicamento esclerosante é injetado nas veias afetadas, causando o fechamento delas. 

A escleroterapia tradicional utiliza medicamentos esclerosantes na forma líquida, como glicose, e é mais indicado para pequenas varizes e vasinhos, enquanto a com espuma utiliza mistura de ar e polidocanol, podendo ser utilizado em associação com outros métodos e em varizes maiores. O procedimento é rápido e, na grande maioria das vezes, não requer anestesia. 

Microcirurgia para varizes

Trata-se de uma excelente alternativa para tratar as veias em forma de rede ou microvarizes. O tratamento é realizado por meio de microincisões no trajeto das varizes, que são retiradas através da técnica “agulha de crochê”. 

A técnica pode ser feita com anestesia local, com ou sem sedação, e até com raquianestesia, que é o bloqueio regional. 

Laser transdérmico

É indicado para varizes ou vasinhos mais finos, sendo aplicado sobre a pele e gerando calor, o que elimina as varizes. Trata-se de um método sem cortes, pontos ou a necessidade de anestesia. 

Endolaser

É uma cirurgia minimamente invasiva, feita por meio da introdução de uma fibra óptica fina na veia doente, por punção com agulha. Não há cortes ou pontos, pois na ponta dessa fibra óptica é emitido o laser, que aquece a veia e destrói suas paredes, fechando as varizes. 

Geralmente, é indicado para vasos de calibre médio a grande e tratamento de veias safenas. 

E prevenir, é possível?

Como as varizes têm origem predominantemente genética, não existe uma prevenção total, mas estratégias para minimizar tanto a probabilidade de seu surgimento quanto a sua gravidade. 

A prática regular de atividades físicas, por exemplo, é fundamental, já que promove a circulação sanguínea. Além disso, manter um peso saudável, para diminuir a pressão nas veias, elevar as pernas sempre que possível para melhorar o retorno venoso e evitar longos períodos de pé ou sentado

Usar meias de compressão também é recomendado, pois pode ajudar a reduzir o inchaço, assim como adotar uma dieta balanceada e evitar usar roupas apertadas.

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Circulação Nas Pernas: Como melhorar e Fatores de Risco

A circulação nas pernas desempenha um papel muito importante na manutenção da saúde e no bem-estar do organismo, sendo essencial para que diversos sistemas funcionem de maneira adequada. 

Falando especificamente da circulação nas pernas, quando esse sistema não está funcionando adequadamente, diversos problemas podem surgir, dos mais simples aos mais potencialmente perigosos.

Felizmente, com medidas simples é possível melhorar a circulação nas pernas, seja para evitar o surgimento de problemas, seja para melhorar os problemas que já surgiram. Confira!

Os problemas causados pela má circulação nas pernas

A má circulação pode acarretar em uma série de problemas de saúde, impactando o funcionamento do organismo, o bem-estar e a saúde em geral. Algumas das consequências associados à circulação inadequada são os seguintes:

Varizes: A má circulação pode resultar em varizes, que são veias dilatadas e tortuosas, visíveis na superfície da pele e que podem causar desconfortos e até complicações graves.

✅ Edema: É o acúmulo de fluidos nas pernas, que pode ser causado pela má circulação, levando ao inchaço, dor e sensação de peso.

Trombose venosa profunda (TVP): A circulação ruim pode levar à formação de coágulos sanguíneos nas veias profundas das pernas e, caso um coágulo se solte de seu local de origem, pode chegar a outros órgãos, gerando sérios riscos, como no caso da embolia pulmonar que pode ser fatal.

✅ Úlceras: A falta de circulação adequada nas pernas pode resultar em úlceras, que são feridas difíceis de cicatrizar.

✅ Síndrome das pernas inquietas: A má circulação pode contribuir para o desenvolvimento da síndrome das pernas inquietas, caracterizada por incômodos nas pernas, principalmente durante o repouso.

✅ Claudicação intermitente: Trata-se de uma condição em que a má circulação causa dor e câimbras durante a prática de atividades físicas.

✅ Problemas de pele: A má circulação pode deixar a pele seca, escamosa e propensa a infecções. 

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

Quais os sinais da má circulação?

Como visto anteriormente, a má circulação nas pernas pode causar uma série de complicações e, por isso, é crucial reconhecer os sinais e procurar assistência médica para que tais condições possam ser evitadas ou tratadas da melhor maneira possível. 

Entre os sintomas que indicam que o fluxo sanguíneo não está acontecendo da maneira correta está a dor nas pernas, especialmente ao se movimentar ou ficar de pé, além de formigamento, dormências e inchaço.

Alterações na coloração da pele, como palidez, vermelhidão ou tonalidade azulada, assim como ressecamento e descamação devido à falta de nutrientes e oxigênio também podem ocorrer. 

Outros sinais de má circulação envolvem uma pulsação fraca e sensação de frio nas pernas e pés, mesmo em condições climáticas normais. 

É muito importante observar que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, assim como a sua intensidade e que, caso os sinais sejam persistentes, é recomendado procurar por avaliação médica. 

Como melhorar a circulação nas pernas

Existem algumas dicas e orientações do dia a dia que ajudam a prevenir a má circulação, assim como melhorar o problema de quem já tem, como:

Fazer atividades físicas regulares

O exercício físico é fundamental para estimular o fluxo sanguíneo. Vale lembrar que o bombeamento do sangue das pernas de volta ao coração é realizado pelos músculos das pernas. Logo, mantê-los ativos é fundamental. Atividades aeróbicas, como as caminhadas, e anaeróbicas, como a musculação e os treinos funcionais, por exemplo, fortalecem o sistema circulatório. 

Elevar as pernas

Elevar as pernas acima do nível do coração, sempre que for possível, ajuda a facilitar o retorno venoso, alivia o inchaço e promove uma circulação mais eficiente. Adquira o hábito de, antes de dormir, deitar-se com as pernas elevadas por alguns minutos.

Não permanecer muito tempo na mesma posição

Evite permanecer muito tempo na mesma posição, seja sentado ou de pé, e sem se movimentar. Uma boa dica para quem trabalha no computador, por exemplo, é fazer pausas durante o dia para caminhar ou esticar as pernas. 

Controlar o peso

Manter um peso saudável é essencial para diminuir a carga sobre o sistema circulatório, promovendo então uma melhor circulação nas pernas. 

Ter uma alimentação balanceada e se hidratar adequadamente

Ter uma dieta rica em fibras, antioxidantes e nutrientes essenciais ajuda a manter as artérias saudáveis. Além disso, beber água suficientemente é vital, pois a desidratação pode deixar o sangue mais espesso, dificultando a circulação. 

Evitar roupas apertadas

Roupas apertadas podem atrapalhar o fluxo sanguíneo e, por isso, é recomendado que se opte pelas mais confortáveis. 

Evitar o tabagismo

O tabagismo prejudica os vasos sanguíneos e contribui para uma má circulação, além de outros problemas de saúde. Para melhorar a saúde vascular, parar de fumar é um importante passo. 

Fazer massagens 

Fazer massagens nas pernas pode estimular a circulação, aumentando o fluxo sanguíneo e aliviando sensações de peso e inchaço. Essa prática é bastante recomendada para aqueles que passam longos períodos de pé ou sentados.

Por fim, ao buscar maneiras de melhorar a circulação e promover a saúde vascular, lembre-se da importância do acompanhamento profissional, principalmente através de consultas periódicas com um angiologista/cirurgião vascular. Esses especialistas possuem todo o conhecimento para diagnosticar e tratar problemas relacionados à circulação. 

No Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV), você encontra profissionais altamente qualificados, além de um ambiente acolhedor e as técnicas mais modernas. 

Você sabe quais tipos de varizes existem e qual você tem?

Existem inúmeros tipos de varizes, em diferentes regiões do corpo, como varizes gástricas (que podem se desenvolver no revestimento do estômago), varizes esofágicas (no esôfago) e até varizes genitais.

Porém o foco deste artigo são os diferentes tipos de varizes que podem surgir nas pernas.

Logo a seguir, falaremos sobre quais tipos de varizes existem e vamos te ajudar a identificar qual você tem.

Acompanhe!

Quais tipos de varizes existem?

Antes de entrarmos nos detalhes e características específicas de cada tipo de variz, é importante dizer o que define as varizes

Um vaso sanguíneo é considerado uma variz quando ele se torna excessivamente dilatado e tortuoso, e isso se dá pela perda da capacidade em realizar o retorno do sangue para o coração, que acaba ficando retido nesses vasos, sobrecarregando-os e gerando as varizes e suas complicações.

Com isso esclarecido, vamos conhecer abaixo os diferentes tipos de varizes. A principal diferença entre eles é o diâmetro. Popularmente falando, é a “grossura” do vaso. 

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

Telangiectasias

Também conhecidos como “vasinhos”, trata-se do tipo mais comum e que pode surgir em pessoas de todas as idades, tendo uma coloração entre vermelho e arroxeado.

Esses vasinhos são intradérmicos, ou seja, ficam localizados dentro das camadas da pele e, por serem tão superficiais, mesmo mínimas dilatações os tornam visíveis através da pele, especialmente em pessoas de pele mais clara.

Apesar de serem bastante visíveis na pele, eles não ultrapassam 1 mm de diâmetro.

Veias reticulares

Também conhecidos como varizes reticulares, esse tipo de variz tem um diâmetro um pouco maior que as anteriores, entre 1 mm e 3 mm, e uma coloração entre azulada e esverdeada.

Outra forma como são conhecidas é por “veias ou varizes nutridoras”, já que elas costumam se localizar em regiões próximas dos vasinhos e elas são responsáveis por “alimentar” esses vasinhos com sangue, favorecendo sua dilatação.

Essas varizes são subdérmicos, já que se localizam abaixo da camada da pele.

Varizes Colaterais

Localizadas na camada abaixo da pele, na camada de gordura, elas são maiores que 3 mm e por essa localização mais profunda que as anteriores, nem sempre é fácil de identificá-las, a menos que elas se dilatem bastante. Muitas vezes, estão localizadas nas regiões mais profundas da camada subcutânea, sendo chamada de varizes internas. 

A seguir vamos falar sobre os melhores tratamentos para cada um dos tipos citados acima.

Qual o melhor tratamento para cada tipo de variz?

Não existe uma correlação direta entre um tipo de variz e um tipo ideal de tratamento. Isso porque vários fatores particulares influenciam na decisão do médico sobre qual método é o mais indicado.

Além disso, numa mesma região pode haver diferentes tipos de vasos, o que pode levar a uma escolha ou outra de tratamento. Essa capacidade de escolher o melhor tipo de tratamento é um dos fatores que diferenciam os melhores profissionais, sendo importante você se assegurar disso ao fazer sua escolha.

Dentre as diversas opções de tratamento para as varizes, disponíveis hoje, os mais modernos e com melhores resultados são:

Escleroterapia (tradicional e com espuma)

A escleroterapia é um método não cirúrgico e minimamente invasivo para tratar as varizes. 

Consiste na injeção de substâncias esclerosantes no interior da veia, fazendo com que as paredes da veia se fechem e interrompam o fluxo de sangue, secando as varizes. 

A escleroterapia tradicional utiliza medicamentos esclerosantes na forma líquida, sendo que os mais usados são a glicose e o polidocanol. É indicado para varizes e vasinhos mais finos (teleangiectasias). 

Já a escleroterapia com espuma, utiliza a substância polidocanol que, após ser manipulada, toma a consistência de espuma. Essa forma é mais indicada para varizes maiores

Trata-se de um procedimento rápido, que leva apenas alguns minutos e não requer anestesia na maioria dos casos. 

Os resultados da escleroterapia são geralmente visíveis logo após o tratamento, e a maioria das pessoas pode retornar às suas atividades normais imediatamente após o procedimento. No entanto, é importante evitar exercícios intensos e longos períodos de pé no dia do tratamento.

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Laser (transdérmico e endovenoso)

Os tratamentos a laser para varizes são considerados hoje a opção mais prática e moderna para tratamento das varizes. São técnicas minimamente (ou nada) invasivas para o tratamento de veias dilatadas. 

No caso do laser transdérmico, é aplicado o laser sobre a pele, na região da veia dilatada. A energia e a interação da luz do laser com o pigmento do sangue gera calor e destrói a variz. Saiba sobre essa técnica neste outro conteúdo.

Sua indicação é o tratamento de vasinhos (em variadas regiões do corpo) ou para as varizes mais finas.

Já a técnica de laser endovenoso utiliza uma fibra óptica introduzida na veia doente, através de uma agulha, não necessitando de cortes e pontos. Após isso, é emitido o laser, que aquece o interior da veia tratada, levando à sua destruição e cauterização. Saiba mais sobre essa técnica neste outro conteúdo. Sua indicação é o tratamento de veias mais calibrosas

Ambos os procedimentos podem ser feitos em ambiente de consultório ou em centro cirúrgico (no caso do endolaser) e não exigem anestesia geral; no máximo o uso de anestésico.

Assim como a escleroterapia, os tratamentos a laser permitem que o paciente volte às suas atividades rapidamente.

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Na hora de realizar seu tratamento de varizes, escolha o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV). Somos referência no tratamento dos mais variados problemas vasculares e contamos com as mais modernas tecnologias do mercado e um time de profissionais experientes e atenciosos.

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