Tromboflebite: O Que é e Como Tratar?

A tromboflebite é um processo inflamatório dos vasos sanguíneos que, quando detectado e tratado rapidamente, tem uma fácil resolução, mas se não for abordado corretamente, pode levar a diversas complicações, algumas delas graves.

Apesar de pouco falado, trata-se de um problema que afeta muitas pessoas. Somente nos Estados Unidos, há uma incidência de quase 125 mil novos casos por ano, enquanto que na França, são mais de 250 mil.

Quer entender melhor o que é a tromboflebite, como e por que ela ocorre, quais os seus riscos e o que fazer para prevenir e tratar? Então continue a leitura!

O que é tromboflebite?

Diferentemente da flebite, que é uma inflamação da camada interna de veias superficiais, a tromboflebite envolve a formação de trombos que obstruem o vaso e impedem a passagem de sangue para os tecidos. 

As mulheres costumam ser mais afetadas por esse problema que os homens, mas estes também podem apresentar.

O Que é Tromboflebite e Como Tratar?

Esse processo costuma se manifestar com os seguintes sintomas: 

    • Dor no local da obstrução.
    • Inchaço.
    • Vermelhidão.
    • Aumento da temperatura no local.
    • Enrigecimento do vaso acometido.

Em casos mais graves, a tromboflebite pode evoluir para trombose e, daí, para um quadro de embolia pulmonar, no qual o trombo formado se solta do local de origem, viaja pela corrente sanguínea e pode chegar a alguma das artérias pulmonares, obstruindo a passagem de sangue e gerando falta de ar, dor no peito e até risco de morte.

Veja também: Linfedema nas Pernas: principais sintomas e como tratar!

O que causa a tromboflebite?

A flebite ou a tromboflebite podem acometer qualquer pessoa, mas idosos e pacientes com câncer ou problemas de coagulação possuem maior propensão a desenvolvê-las. 

Além disso, pessoas com vasos varicosos (as famosas varizes), ou que utilizam dispositivos para infusão de medicamentos, como os cateteres, também possuem risco aumentado para esses quadros. 

Ademais, podem estar entre as causas de tromboflebite:

  • Imobilidade prolongada, como nos casos de internações hospitalares.
  • Traumas diretos nos vasos.
  • Redução do ritmo de circulação sanguínea, promovendo a estagnação do sangue na veia.
  • Lesões de endotélio (camada protetora no interior dos vasos). 
  • Desidratação.
  • Injeções ou infusões intravenosas.

Acesso venoso em braço de mulher

Nesse sentido, ela costuma ocorrer no braço, na localidade onde foram injetadas medicações, ou nos membros inferiores. 

Como prevenir a tromboflebite?

Sendo a tromboflebite uma doença secundária, ou seja, provocada por outros quadros, sua prevenção está intimamente associada ao tratamento dessas causas de base.

Além disso, alguns fatores podem auxiliar na prevenção desse quadro, como:

  • Atividades físicas;
  • Uso de meias compressivas para períodos de repouso prolongado.
  • Suspensão do tabagismo;
  • Suspensão ou substituição de medicamentos orais, como os anticoncepcionais;
  • Tratamento de varizes. 

Veja também: Prisão de Ventre e Varizes: Existe relação?

Quais os possíveis riscos?

Agora que você já sabe o que é tromboflebite e como preveni-la, é importante dizer que, não tratado, o problema pode evoluir para quadros mais graves

Dentre as possíveis complicações estão: 

  • Trombose venosa profunda – Trata-se da formação de um coágulo sanguíneo (trombo), que pode obstruir a passagem do sangue em uma veia ou artéria. Ela também se manifesta com inchaço, vermelhidão e dor. 
  • Tromboembolismo – Ocorre quando um desses trombos se solta e se desloca até os pulmões (tromboembolismo pulmonar), ou chega até o cérebro (provocando um AVC).

Como complicação menos grave, mas que também pode gerar muitos incômodos na pessoa, está a possibilidade de cicatrizes ou marcas permanentes no local da obstrução. 

Veja também: Como é feito o tratamento de Trombose Venosa Profunda

Principais tratamentos para tromboflebite 

Para que seja feito o tratamento correto, antes é indispensável a realização do diagnóstico por um médico especialista, no caso um angiologista/cirurgião vascular. Isso se dá tanto pelo exame físico do(a) paciente quanto pela realização de exames. 

Quando necessários, os exames realizados costumam ser a ecografia com doppler venoso, a tomografia computadorizada ou mesmo alguns exames de sangue. 

No caso da flebite, pode haver regressão espontânea do quadro, sendo necessário apenas repouso, compressas mornas e o uso de meias elásticas, para facilitar a circulação de sangue para os membros e tecidos. 

Já nos casos de tromboflebite, podem ser necessárias medicações para alívio dos sintomas (como a dor), além de anticoagulantes e trombolíticos, para prevenir os trombos ou coágulos. 

Se necessário, poderá ser feita, ainda, a remoção cirúrgica das veias varicosas para evitar a formação de novos coágulos, além de fomentar a prática de atividades físicas, uma alimentação saudável e a suspensão do álcool e do cigarro. 

Como vimos, a tromboflebite pode causar dores, queimação e evoluir para quadros mais graves. No entanto, com os cuidados adequados (e no tempo certo) por um angiologista/cirurgião vascular, ela pode ser prevenida e curada. 

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Causas Das Varizes: Mitos e Verdades

Causas das varizes: existem muitos mitos e verdades, que podem atrapalhar ou atrasar a busca por ajuda médica, colocando as pessoas em risco.

Sabemos que, quando se trata da saúde, quando mais cedo um problema é diagnosticado, mais simples, fácil e efetivo será o tratamento.

Sendo assim, é preciso ficar atento a todas as informações que são repassadas para não acabar caindo em uma armadilha e evitando o tratamento correto. 

Por isso, você verá neste conteúdo o que é verdade e o que é mito acerca desse assunto tão relevante para a saúde. Boa leitura!

 

Causas das Varizes primárias e adquiridas

 

Muitos problemas de má circulação acabam gerando sérias consequências no dia a dia, principalmente se não forem tratados a tempo e de maneira adequada. 

O mais comum deles são as varizes. E, para entendê-las, é importante saber que elas podem ser de dois tipos, quanto à sua origem: as primárias e as adquiridas.

As varizes primárias são aquelas que sofrem alguma influência genética, podendo aparecer espontaneamente, graças a uma tendência herdada dos familiares.

Já as varizes adquiridas são aquelas que, como o próprio nome sugere, acabam sendo adquiridas ao longo da vida por meio de lesões ou doenças, internações prolongadas, uso de medicamentos ou hábitos de vida.

Independentemente da origem, as varizes podem trazer uma série de sintomas menos graves, como dor, inchaço, sensação de “peso” nas pernas, e outros mais perigosos, como trombose, que pode evoluir inclusive para risco de morte.

Para entender melhor a trombose e suas formas de tratamento, acesse este outro artigo.

 

Veja Também: Dor nas pernas pode ser varizes?

 

Mitos e verdades sobre a causas das varizes

Agora que você já sabe como as varizes surgem e os riscos que elas trazem, conheça alguns dos principais mitos e verdades sobre elas, para aprender a se cuidar melhor.

 

1. As varizes são somente um problema estético

Mito ❌

Sem dúvida, um dos grandes incômodos das varizes é a questão estética, mas esse não deve ser considerado o único problema, tendo em vista que essa dilatação e deformação dos vasos pode causar muitos outros problemas, inclusive com risco de trombose, embolia pulmonar e até a morte.

Saiba mais neste outro artigo aqui.

 

2. Salto alto gera varizes

Mito ❌

O salto alto, por si só, não tem o poder de provocar as varizes. 

Ainda assim, é preciso que as mulheres fiquem atentas, quando utilizado por longos períodos a musculatura das pernas deixa de ser trabalhada, reduzindo sua eficiência em bombear o sangue de volta para o coração. Logo, para aquelas que precisam utilizar o salto por longas jornadas, o ideal é que compensem com atividade física, de preferência a musculação.

 

3. Academia pode causar varizes

Mito ❌

Ao contrário desse mito, atividades como a musculação, quando executada da forma correta, pode ajudar a prevenir e tratar o problema de varizes, já que uma musculatura bem condicionada ajuda a circular melhor o sangue, auxiliando o trabalho das veias.

A única coisa que pode gerar um comprometimento na estrutura vascular é a sobrecarga gerada por algumas rotinas mais intensas de treinamento de força, como no caso dos fisiculturistas, devido ao aumento da pressão abdominal..

 

4. Ficar em pé gera varizes

Verdade ✅

Passar longos períodos em pé ou sentado na mesma posição pode causar problemas de varizes. 

Isso acontece porque ficar sem se mover gera uma dificuldade na circulação do sangue, prejudicando o retorno do sangue para o coração, que fica acumulado principalmente na região das pernas.

Movimentar-se é importante para favorecer a boa circulação do sangue, especialmente pela contração e relaxamento dos músculos, que favorecem o trabalho das veias.

Sendo assim, o ideal é que pequenas atividades físicas, como alongamentos e mobilização dos membros, sejam feitas em intervalos regulares ao longo do dia.

 

5. Apenas mulheres possuem varizes

Mito ❌

Ainda que as mulheres possuam uma maior propensão para ter vasinhos e varizes, o problema não se mostra exclusivo para o sexo feminino.

Fisioterapeuta examinando perna de homem.

6. Vasinhos e varizes são a mesma coisa

Mito ❌

Mesmo que os vasinhos e as varizes possuam a mesma origem (veias dilatadas), os vasinhos são veias com uma espessura bem menor, que se localizam nas camadas mais superficiais

Já as varizes, por sua vez, são mais grossas e se localizam em áreas mais profundas.

Além de não serem a mesma coisa, seu significado clínico também é diferente, pois os vasinhos não causam trombose.

 

7. Roupas apertadas podem causar varizes

Mito ❌ 

Esta explicação pode ser muito semelhante à do salto, ou seja, de forma isolada as roupas mais justas não têm o poder de provocar varizes, mas associadas a outros fatores de risco – como predisposição genética e sedentarismo – pode, sim, favorecer seu surgimento. 

Sendo assim, o ideal é cuidar dos fatores que favoreçam o surgimento de varizes e evitar o uso de roupas muito justas (especialmente nas pernas) com muita frequência.

👉Algumas dicas para prevenir as varizes são: praticar atividades físicas regulares, manter um peso adequado, ponderar com seu médico o uso de certos hormônios, fazer alongamentos e mobilização das pernas ao longo do dia, manter as pernas elevadas por alguns minutos todos os dias.

 

8. Os tratamentos para varizes demoram e doem

Mito ❌

Com as tecnologias disponíveis hoje – especialmente com o uso dos lasers – alguns resultados são praticamente imediatos, na redução das veias saltadas na pele. Para a maioria dos casos, o tratamento é rápido e tudo dependerá da quantidade, extensão e complexidade das varizes.

Além disso, essas novas tecnologias permitem um pós-operatório muito mais confortável, com menos limitações, estando o(a) paciente liberado(a) para fazer pequenas caminhadas quase que de forma imediata.

Mitos e verdades sobre a causas das varizes

 

Veja também: Linfedema nas Pernas: principais sintomas e como tratar!

 

Como vimos, existem muitos mitos e verdades sobre a causa das varizes, que acabam gerando dúvidas e insegurança nas pessoas, dificultando a busca por ajuda médica no momento adequado.

Se você tem percebido o surgimento de vasinhos ou varizes, o momento de tratá-los com mais eficiência é agora. Quando abordados precocemente, os resultados são melhores e os tratamentos bem mais simples, rápidos e econômicos.

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) oferece as tecnologias mais avançadas (inclusive os modernos tratamentos a laser) e um time de profissionais experientes e atenciosos para te oferecer o melhor atendimento.

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O Que Causa Varizes? Como Evitar?

O que causa varizes? A reposta pode variar, mas, é importante ressaltar que essas veias varicosas podem acabar trazendo bastante prejuízo para a qualidade de vida, dificultando ou mesmo incapacitando a pessoa para certas atividades. Além disso, ainda há o prejuízo estético que, muitas vezes, sequer pode ser mensurado.

Felizmente existem algumas formas de se proteger contra esse tipo de problema, tanto com medidas simples no dia a dia quanto pelo acompanhamento profissional com um angiologista/cirurgião vascular.

Saiba, neste artigo, quais são as principais causas das varizes, como elas podem ser tratadas, quais os seus tipos e como se prevenir!

O que causa varizes primárias?

Apesar de as varizes terem características basicamente iguais, é possível classificá-las como primárias ou secundárias, conforme a razão de sua origem.

As varizes primárias são aquelas em que sua origem se deve ao próprio sistema venoso superficial do(a) paciente e não como consequência de outros problemas.

Os fatores que facilitam o surgimento do problema são vários, entre eles a predisposição genética e problemas de circulação sanguínea

Conheça, abaixo, as possíveis causas para as varizes primárias.

Veja Também: Dor nas pernas pode ser varizes?

Utilização de hormônios

Alguns hormônios encontrados em anticoncepcionais estão entre os principais responsáveis por efeitos colaterais voltados para o enfraquecimento das paredes venosas, resultando na dilatação das veias e consequentemente facilitando o surgimento do problema.

Gestação

Especialmente pelo aumento de peso, crescimento do útero e as alterações fisiológicas provocadas por essa condição, há uma maior dificuldade para o retorno do sangue das pernas para o centro do corpo, induzindo a formação das varizes.

Longos períodos em pé

Passar longos períodos de pé pode ser muito prejudicial. No entanto, muitas situações do cotidiano, especialmente nos ambientes de trabalho, acabam trazendo essa obrigatoriedade, o que pode gerar varizes.

Constipação

Ter intestino preso aumenta o risco de varizes por aumentar a pressão abdominal, tanto por permanecer muitos dias sem evacuar quanto por fazer força para evacuar.

Sedentarismo

Para que haja uma boa circulação do sangue, é necessário se movimentar. Sendo assim, exercícios que trabalham especialmente as panturrilhas podem reduzir os riscos de  surgimento das varizes. Para pessoas sedentárias, os riscos de dilatação das veias são bem maiores.

Obesidade

Por fim, ainda há a obesidade, que traz uma sobrecarga para todo o sistema venoso dos membros inferiores, o que acaba facilitando a dilatação das veias.

Veja também: Linfedema nas Pernas: principais sintomas e como tratar!

Como evitar as varizes primárias?

Pernas de mulher com varizes.

Após descobrir quais são as principais causas das varizes primárias, é importante saber como evitá-las. Sendo assim, o recomendado é:

  • Manter um peso corporal adequado;
  • Optar por uma dieta rica em fibras;
  • Evitar passar longos períodos de pé ou sentado;
  • Praticar exercícios físicos regularmente.

Veja também: Prisão de Ventre e Varizes: Existe relação?

O que causa varizes secundárias?

As varizes secundárias são aquelas que surgem secundárias a outras doenças e/ou condições, como traumas ou doenças congênitas. Por esses motivos, também são conhecidas como “varizes adquiridas”.

Entenda, abaixo, um pouco mais sobre as principais causas das varizes secundárias.

Trombose venosa profunda

A trombose venosa profunda causa um entupimento das veias e consequentemente uma lentificação do fluxo de sangue nas veias dos membros inferiores, gerando um acúmulo anormal de sangue nessa região. 

Pós-trauma

Traumas também podem favorecer o surgimento das varizes, pois podem comprometer  as estruturas dos vasos sanguíneos, prejudicando sua função e eficiência na circulação do sangue.

Doenças congênitas

Por fim, as causas também podem estar ligadas às doenças congênitas, que geram anormalidades funcionais durante o desenvolvimento embrionário. Sendo assim, podem ser causadas por “herança” genética ou alterações durante a gestação.

Como evitar as varizes secundárias?

Ainda que as varizes secundárias, também conhecidas como “varizes adquiridas”, sejam mais difíceis de prevenir, alguns cuidados podem ser importantes. Um exemplo disso é cuidando da alimentação e evitando a automedicação, o que pode favorecer quadros de trombose e, consequentemente, esse problema.

Além disso, fazer um bom acompanhamento médico vascular em casos de traumas pode ajudar na identificação precoce de problemas. No mais, caso as varizes, ou mesmo microvarizes, tenham se tornado um problema, o ideal é buscar a ajuda de um angiologista ou cirurgião vascular para orientações e tratamento.

Caso seja esse seu caso, considere o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) como sua opção. Somos referência no tratamento de problemas vasculares e contamos com um time de profissionais experientes e atenciosos, para te oferecer o melhor tratamento.

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Doenças vasculares periféricas: tipos, causas, sintomas e tratamentos

As doenças vasculares periféricas (DVPs) são um grupo de enfermidades que podem afetar os vasos sanguíneos, alterando a capacidade dessas veias e artérias em conduzir o sangue adequadamente pelos tecidos do corpo. 

Isso pode trazer uma série de consequências prejudiciais à nossa saúde. Mas afinal, o que são essas doenças? Quais seus sinais e sintomas? Como prevenir e acompanhar?

Para entender tudo isso e muito mais, fique conosco e confira a leitura que preparamos para você!

O que são doenças vasculares periféricas?

Doença vascular periférica (DVP) é uma condição que acomete as artérias e/ou as veias das extremidades, especialmente as pernas; daí serem chamadas de “periféricas”, já que não costumam afetar o centro do corpo.

Quando citamos doenças vasculares periféricas, nos referimos a um grupo variado de condições que podem afetar os vasos arteriais e venosos.

Dentre elas, uma das principais é a aterosclerose dos membros inferiores, podendo causar isquemia, ou seja, placas de gordura presentes nos vasos, que podem obstruir a passagem do sangue, levando a problemas como trombose ou deficiência de irrigação de órgãos e tecidos. 

Dentre as artérias mais acometidas, três se destacam: a artéria ilíaca, a artéria femoral superficial e as artérias infrapoplíteas (localizadas abaixo dos joelhos). 

Veja Também: Dor nas pernas pode ser varizes?

Em geral a doença arterial obstrutiva periférica passa por 3 estágios de desenvolvimento, como mostrado abaixo: 

Veja também: Linfedema nas Pernas: principais sintomas e como tratar!

No entanto, as doenças vasculares periféricas também podem afetar as veias do nosso corpo, especialmente de membros inferiores. Como consequência mais frequente estão as conhecidas varizes.

Quais os principais tipos de DVP e seus sintomas?

O primeiro grupo – o arterial – inclui uma série de doenças relacionadas ao sistema cardiovascular. É causado, especialmente pela perda de flexibilidade dos vasos e pelo acúmulo de gordura no seu interior, formando placas que podem obstruir a passagem do sangue que sai do coração para o corpo.

Esse fenômeno se reflete, inicialmente, em uma diminuição da circulação nas extremidades do corpo, especialmente nas pernas. Como consequência, o(a) paciente pode apresentar dores ou dificuldade para realizar esforços físicos, além de sintomas como tontura.

O segundo tipo – o venoso – é o mais frequente, sendo sua manifestação mais comum as varizes. A sensação de peso nas pernas, além de dores e questões estéticas, estão entre os sintomas principais. Dores nas panturrilhas também podem ser um dos sintomas.

👉O especialista responsável por avaliar e diagnosticar os diferentes tipos de doenças vasculares periféricas – venosos ou arteriais – é o angiologista/cirurgião vascular.

Para isso, o profissional irá colher o relato dos sintomas trazidos pelo(a) paciente, bem como solicitar exames específicos, a depender da suspeita levantada na consulta.

Cabe destacar, ainda, ser possível que doenças, tanto venosas quanto arteriais, ocorram ao mesmo tempo, configurando-se um distúrbio misto, frequentemente relacionado a fatores de risco como diabetes não controlada, sedentarismo, entre outros.

Veja também: Prisão de Ventre e Varizes: Existe relação?

Principais fatores de risco para doenças vasculares periféricas

O grupo das DVPs venosas apresenta alguns fatores de risco comuns, tais como:

  • Sexo feminino.
  • Gravidez.
  • Predisposição genética.
  • Uso de anticoncepcional.
  • Permanecer muito tempo em pé ou sentado(a) ao longo do dia.

Já no grupo das DVPs arteriais, destacam-se fatores como:

  • Tabagismo.
  • Sedentarismo.
  • Colesterol elevado.
  • Dieta inadequada.
  • Predisposição genética.
  • Adicionar

Para o grupo das DVPs venosas, ou seja, especialmente as varizes, as mulheres são o grupo mais afetado, devido especialmente aos fatores acima citados. Agora, quando falamos nos grupos das DVP arteriais, ambos sexos são acometidos de maneira equivalente, via de regra.

Complicações 

Nas DVPs arteriais, podemos destacar, como complicação mais grave, a perda de membros (amputação). Esse seria o último estágio da má irrigação dos membros inferiores, especialmente nos pés. 

Essa falta de sangue oxigenado faz com que o tecido muscular e nervoso necrose, ocorrendo a perda de funcionalidade desse membro.

Vale citar que a doença arterial periférica está associada à doença arterial central, como o aumento do risco de infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e a insuficiência renal crônica.

Já em relação às DVPs venosas, uma das complicações mais graves é a trombose, que é a formação de trombos, pequenas formações sólidas de sangue, que podem obstruir o fluxo sanguíneo da região, com o risco de evoluir para um quadro mais grave: a trombose venosa profunda (TVP), que é quando um trombo se solta da parede do vaso e pode viajar até órgãos como pulmão e cérebro, inclusive com risco de morte.

Como prevenir ou tratar problemas vasculares periféricos

Manter uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos está entre os cuidados mais importantes para prevenir as doenças vasculares periféricas. Além disso, o consumo (sob orientação médica) de vitamina K2 tem se mostrado benéfica na prevenção de obstrução dos vasos. Saiba mais neste artigo.

Além disso, é importante realizar check-ups com angiologistas/cirurgiões vasculares de forma regular, especialmente pessoas com os fatores de risco citados.

Esses check-ups podem ser realizados de maneira anual, para pessoas assintomáticas acima dos 50 anos. No entanto, caso a doença já tenha sido diagnosticada, ela deve ser acompanhada de maneira regular na frequência indicada pelo profissional de referência.

Outros cuidados importantes em relação às doenças vasculares periféricas são:

  • Manter a pressão arterial controlada.
  • Monitorar seu índice glicêmico (açúcar no sangue).
  • Cuidar do colesterol.
  • Cessar o tabagismo.
  • Realizar atividades físicas regulares.
  • Cuidar dos fatores de estresse.

Isso tudo também funciona como formas de prevenção das DVP, tanto para os problemas venosos quanto arteriais. Assim, é possível ter mais qualidade de vida e longevidade. 

Como vimos, os problemas vasculares requerem mudanças de hábito e acompanhamento médico regular, com consultas e exames.

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