A importância dos exercícios pra quem tem tendência a trombose

A trombose venosa profunda é uma condição séria e potencialmente fatal, que acontece quando um coágulo sanguíneo se forma em uma veia profunda, geralmente nas pernas. 

Para aqueles com tendência a desenvolver trombose – seja devido a fatores genéticos, estilo de vida sedentário ou outras condições médicas já existentes – a prática regular de exercícios físicos é muito importante, tanto na prevenção quanto no tratamento dessa condição.

Abaixo, vamos falar mais detalhes sobre a importância dos exercícios para quem tem tendência a trombose. 

Boa leitura!

Entenda o que é a trombose

A trombose é uma condição vascular, potencialmente perigosa, em que coágulos de sangue (conhecidos como trombos) se formam dentro das veias ou artérias, principalmente nas pernas. 

Para entender por que isso acontece, é essencial compreender como funciona o sistema de coagulação do sangue. Quando sofremos alguma lesão que provoque sangramento, o corpo usa plaquetas e proteínas para formar coágulos e interromper a perda de sangue.

No entanto, às vezes esse processo de coagulação do sangue acontece sem motivo ou de forma exagerada, levando à formação de coágulos indesejados. Na trombose venosa, isso geralmente acontece devido a um desequilíbrio entre os fatores que coagulam e os que evitam a coagulação, em conjunto com mudanças nos vasos sanguíneos e no fluxo sanguíneo.

>>> Veja também: Laser transdérmico para varizes: principais dúvidas sobre tratamento

Vários fatores podem contribuir para o desenvolvimento dessa condição, como genética, longos períodos de imobilidade, cirurgias, infecções (covid), gravidez, tabagismo, obesidade, uso de certos medicamentos, doenças como distúrbios de coagulação sanguínea (SAF), entre outros. 

Por que é importante fazer um check-up vascular? Saiba mais!

A importância dos exercícios para quem tem tendência a trombose

A importância dos exercícios físicos regulares na prevenção e tratamento da trombose está relacionada à sua capacidade de promover a circulação sanguínea adequada e reduzir os fatores de risco associados. 

Para se ter uma ideia melhor dessa importância, o exercício físico ajuda a melhorar o fluxo sanguíneo, evitando o acúmulo de sangue nas extremidades inferiores e diminuindo a estase venosa (sangue parado), que é um fator importante na formação de coágulos sanguíneos. 

Abaixo, vamos explicar em mais detalhes os benefícios do exercício físico para quem tem tendência à trombose: 

Desenvolvimento muscular e melhora da circulação

Os exercícios físicos ajudam a fortalecer os músculos, o que é fundamental para uma boa circulação sanguínea. Quando os músculos se contraem durante o exercício, eles comprimem as veias, impulsionando o sangue de volta ao coração. 

Isso evita a estase venosa, que é quando o sangue fica parado nas veias das pernas, reduzindo assim o risco de formação de coágulos.

Redução dos fatores de coagulação

A prática regular de exercícios é associada à redução dos fatores de coagulação no sangue. Exercícios aeróbicos – como corrida, natação e ciclismo – podem diminuir os níveis de fibrinogênio, uma proteína envolvida na formação de coágulos sanguíneos. 

Além disso, o exercício pode aumentar a atividade do sistema fibrinolítico, que é o responsável por dissolver os coágulos existentes.

Otimização do fluxo sanguíneo

O movimento corporal durante o exercício ajuda a otimizar o fluxo sanguíneo, estimulando a circulação em todo o corpo. Isso é importante para aqueles com tendência à trombose, pois ajuda a evitar a estagnação do sangue nas veias, prevenindo assim a formação de coágulos.

Melhora da saúde vascular

Além dos benefícios diretos na circulação sanguínea, os exercícios também promovem a saúde vascular de outras maneiras. Eles ajudam a controlar o peso corporal, reduzir a pressão arterial e melhorar a sensibilidade à insulina, fatores que estão relacionados ao desenvolvimento da trombose.

Redução do estresse e ansiedade

O exercício regular também pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade, que são fatores que podem contribuir indiretamente para o desenvolvimento de problemas circulatórios, como a trombose. Uma mente mais calma e relaxada pode ter efeitos positivos sobre a saúde cardiovascular.

Melhoria da saúde endotelial

O endotélio é uma camada de células que reveste o interior dos vasos sanguíneos e possui um papel importante na regulação do fluxo sanguíneo e na prevenção da formação de coágulos. 

O exercício físico regular melhora a saúde do endotélio, promovendo a produção de substâncias vasodilatadoras, como o óxido nítrico, e reduzindo a inflamação, o que contribui para a prevenção da trombose.

Quais exercícios fazer?

São diversas as opções de exercícios benéficos para prevenir e gerenciar a trombose, como, por exemplo:

Caminhadas: As caminhadas são uma excelente forma de exercício aeróbico, já que melhora a circulação sanguínea, fortalece os músculos das pernas e reduz o risco de coágulos. 

Natação: A natação é uma atividade de baixo impacto, que trabalha todo o corpo, fortalece os músculos e melhora a saúde cardiovascular. 

Yoga: A yoga combina movimentos suaves com técnicas de respiração e relaxamento, promovendo flexibilidade, equilíbrio e uma mente tranquila. Certas posturas de yoga podem direcionar o fluxo sanguíneo de volta ao centro do corpo e ajudar a prevenir a estagnação do sangue nas veias.

Pilates: O pilates ajuda no fortalecimento do corpo como um todo, melhora da postura e desenvolvimento da consciência corporal. Muitos dos exercícios do pilates também ajudam na circulação sanguínea e na flexibilidade, auxiliando na prevenção da formação de coágulos.

Musculação: A musculação melhora o tônus e a capacidade de bombeamento muscular, reduzindo a sobrecarga do sistema venoso, auxiliando na prevenção da formação de coágulos.

Lembre-se sempre de consultar um angiologista/cirurgião vascular antes de iniciar qualquer tipo de exercício, principalmente se tiver histórico médico de trombose ou outras condições de saúde. E não se esqueça, também, de respeitar seus limites, progredindo gradualmente e ouvindo o seu corpo durante o exercício.

Para garantir a saúde do seu coração e vasos sanguíneos, é essencial contar com profissionais qualificados. Nesse sentido, considere o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) sua melhor opção.

Contamos com uma equipe de profissionais experientes e atenciosos, além de equipamentos de última geração. 

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Anticoncepcionais e trombose: existe relação?

Não é raro ouvir pessoas associarem quadros de trombose e embolia pulmonar ao uso de anticoncepcionais. Mas, será que existe mesmo essa relação?

Essa dúvida traz insegurança para muitas mulheres quanto ao uso ou não desse tipo de método anticoncepcional, pelo receio de desenvolver esse quadro vascular.

Hoje vamos responder essas e outras dúvidas relacionadas ao uso de anticoncepcionais e o desenvolvimento de trombose.

Boa leitura!

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Afinal, o que é trombose?

A trombose é uma condição de saúde que ocorre quando um coágulo – conhecido como trombo – se forma dentro de um vaso sanguíneo normal e dificulta ou interrompe o fluxo normal do sangue

Geralmente a trombose ocorre nas veias (trombose venosa), embora também possa ocorrer nas artérias (trombose arterial). A trombose, com implicações clínicas,  mais comum é a trombose venosa profunda (TVP), que ocorre quando um coágulo se forma nas veias profundas das pernas, coxas ou pelve.

Os coágulos sanguíneos são formados como uma resposta do organismo para prevenir a perda excessiva de sangue em caso de lesões ou ferimentos. No entanto, em certas situações, ocorre a formação indevida de coágulos, ou seja, em veias normais e que pode ser perigosa. 

Os principais fatores de risco para a formação de coágulos sanguíneos incluem:

  • longos períodos de imobilidade (como em internações ou longas viagens);
  • cirurgias;
  • gravidez;
  • obesidade;
  • histórico familiar de trombose, entre outros.

Veja também: Doenças vasculares periféricas: tipos, causas, sintomas e tratamentos

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Anticoncepcional e trombose: qual a relação?

Anticoncepcionais e trombose podem estar, sim, relacionados; mais especificamente quando falamos de contraceptivos orais em sua forma combinada, ou seja, nos medicamentos em que os hormônios progesterona e estrogênio estão presentes.

Segundo a Anvisa, mulheres que utilizam anticoncepcionais orais combinados têm cerca de 3 vezes mais chances de desenvolver tromboembolismo venoso, principalmente de membros inferiores, comparado com mulheres que não utilizam. 

Porém, a Anvisa ressalta que os riscos em utilizar anticoncepcionais orais e desenvolver trombose ainda assim são muito pequenos. Só para se ter uma idéia, as chances de mulheres desenvolverem trombose na gravidez são o dobro daquelas que usam anticoncepcionais orais combinados.

Veja também: Tratamento para varizes

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Principais dúvidas sobre anticoncepcionais e trombose

Agora que você já sabe qual é a relação entre anticoncepcionais e trombose, confira as respostas para as principais dúvidas das mulheres sobre o desenvolvimento da patologia a partir do uso de métodos contraceptivos orais.

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1. O risco de desenvolver trombose varia conforme o tipo de anticoncepcional?

Como foi apontado acima, os anticoncepcionais que têm risco aumentado para o  desenvolvimento de trombose são os orais combinados, ou seja, aqueles que  apresentam em sua composição a junção dos hormônios progesterona e estrogênio.

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2. O risco de trombose se mantém enquanto utilizo o anticoncepcional oral combinado?

Não. O risco é maior durante os três primeiros meses de uso, diminuindo a partir do quarto mês e após 1 ano, o risco se torna semelhante ao de uma mulher que não utiliza a medicação. 

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3. Quais os fatores de riscos adicionais associados ao uso de anticoncepcional orais combinados para desenvolver trombose?

1. Tabagismo;

2. Hipertensão arterial;

3. Idade superior a 35 anos;

4. Obesidade (IMC superior a 30 kg/m²);

5. Presença de trombofilias hereditárias e adquiridas (como, fator V de Leiden e Síndrome do anticorpo antifosfolipídeo – SAF).

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3. Quem já teve trombose pode tomar anticoncepcional?

Depende. Essa decisão vai depender de cada caso, conforme avaliação do médico. 

Dito isso, não há uma proibição absoluta ao uso de anticoncepcionais. O que se tem é a recomendação de se tomar mais cuidado pelo profissional que fizer a prescrição, avaliando os riscos e benefícios, além de alternativas que não aumentem o risco de trombose e manter um acompanhamento regular com angiologista/cirurgião vascular nesses casos.

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4. É preciso interromper o uso de anticoncepcional quando está tratando uma trombose?

Se o uso do anticoncepcional não for realmente necessário durante o período do tratamento, a melhor opção é interromper o uso.

Porém, caso a medicação não possa ser pausada, seu uso associado ao medicamento anticoagulante pode ser mantido.

Mas, novamente, cada caso deve ser avaliado de maneira independente.

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5. Anticoncepcionais aumentam o risco de trombose durante cirurgia?

Como vimos acima, cirurgias – especialmente as que exigem longos períodos de imobilidade – podem afetar a coagulação sanguínea. Os anticoncepcionais hormonais podem contribuir para o aumento desse risco.

Sendo assim, é importante informar a equipe médica sobre o uso de anticoncepcionais hormonais antes de qualquer procedimento cirúrgico. Isso permitirá que eles avaliem o risco individual e tomem medidas preventivas, como o uso de medicamentos anticoagulantes. Apesar de não ser necessária a suspensão do anticoncepcional, algumas equipes médicas optam por isso.

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>>> Veja também – Por que o risco de trombose é maior em viagens?

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6. É preciso fazer exame de sangue antes de iniciar anticoncepcionais orais?

Não. Não é necessário fazer qualquer exame de sangue ou exame de imagem, como ecoDoppler. O que é fundamental é uma consulta médica detalhada buscando, principalmente, os fatores de riscos para trombose. 

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7. Quais métodos contraceptivos não envolvem o risco de trombose?

Todos os medicamentos contraceptivos sem hormônios combinados, além do DIU (de cobre ou hormonal), implantes subdérmicos e, claro, os preservativos.

Veja também: Telangiectasias: O que são, Causas, Sintomas e Tratamento

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Se você possui mais dúvidas sobre a relação entre anticoncepcionais e trombose, o ideal é conversar com um angiologista/cirurgião vascular.

Nesse sentido, conte com o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV); referência no DF em cuidados com a saúde vascular, dispondo de estrutura moderna e um time de profissionais experientes e atenciosos.

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Embolia pulmonar, AVC e varizes: podem ter relação?

Você já se perguntou se a embolia pulmonar, o acidente vascular cerebral (AVC) e as varizes podem ter alguma relação? Neste artigo, exploraremos a possível conexão entre essas condições médicas e como elas podem estar interligadas. 

Embolia pulmonar, AVC e varizes são problemas de saúde distintos, mas entender suas possíveis conexões pode ajudar a ampliar nosso conhecimento sobre essas condições e sua abordagem clínica. 

Vamos descobrir juntos se há uma relação entre elas, como podem afetar a saúde vascular de uma pessoa e, principalmente, os cuidados para se prevenir.

Boa leitura!

Embolia pulmonar e AVC: o que é cada condição?

Antes de falar sobre a relação entre embolia pulmonar, AVC e varizes, é importante que você entenda o que são as duas primeiras condições.

Veja também: Tratamento para varizes

Embolia pulmonar

A embolia pulmonar é a condição em que uma ou mais artérias dos pulmões são obstruídas por um coágulo de sangue. As chances de desenvolver embolia são maiores para pessoas que possuem algum problema ou deficiência pontual na coagulação do sangue, como no pós-operatório de cirurgias.

Por conta do seu risco, a embolia pulmonar é apontada como terceira maior causa de morte cardiovascular do mundo e também a maior causa de morte evitável em pacientes hospitalizados, porém seus sintomas costumam ser leves e passam despercebidos na maioria dos casos, por isso é fundamental manter o acompanhamento médico quando os seguintes fatores são apresentados:

  • Idade superior a 65 anos.
  • Tabagismo.
  • Longos períodos de internação.
  • Imobilização de membro inferior (Ex.: por gesso).
  • Cirurgias ortopédicas nas pernas.
  • Viagens de longa distância (mais de 4 horas).
  • Obesidade.

Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Os acidentes vasculares cerebrais podem ser do tipo isquêmico ou hemorrágico. O tipo hemorrágico ocorre quando há rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro e está relacionado principalmente à pressão alta e aos aneurismas cerebrais.

Já o tipo isquêmico ocorre quando há uma obstrução de um vaso sanguíneo do cérebro, deixando de irrigar estruturas cerebrais e levando ao comprometimento – às vezes permanente – de diversas funções motoras e cognitivas.

Assim como a embolia pulmonar, o AVC também está entre as patologias que mais causam mortes, ficando na segunda posição, atrás apenas do infarto.

Veja também: Telangiectasias: O que são, Causas, Sintomas e Tratamento

Embolia pulmonar, AVC e varizes: existe relação?

Agora que você já sabe o que são, vamos entender a relação entre a embolia pulmonar, AVC e varizes. Sim, tanto a embolia quanto o AVC podem estar conectadas com as varizes.

É verdade que em muitos casos as varizes causam apenas preocupações estéticas, mas quando as veias afetadas têm alteração no seu diâmetro e não são tratadas, podem levar à formação de coágulos (pedaços sólidos de sangue).

Conforme esse coágulo (ou trombo) cresce, pode evoluir para trombose; quadro em que um coágulo sanguíneo obstrui – total ou parcialmente – a passagem de sangue nos vasos, principalmente das pernas.

Caso o coágulo sanguíneo se solte da parede do vaso e se desloque para outra região do corpo – como pulmões ou cérebro – pode se dar os quadros de embolia pulmonar ou AVC isquêmico.

Portanto, varizes negligenciadas, que evoluem para quadros de trombose, podem ser causadores da embolia pulmonar e de acidentes vasculares cerebrais; patologias graves que podem levar à morte.

>>> Veja também: Afinal, varizes causam trombose?

Mas o que fazer para se proteger?

Para reduzir as chances de desenvolver varizes (ou seu agravamento), com consequente risco de embolia pulmonar ou AVC, algumas medidas podem ser tomadas. Confira quais são:

Prevenção das varizes

Sabemos que as varizes têm um forte componente genético, não sendo possível evitar seu surgimento. Sabemos, também, que muitos hábitos e comportamentos do dia a dia favorecem seu surgimento ou agravamento, sendo importante evitá-los para reduzir as chances ou a intensidade do quadro varicoso, como:

  • Manter um peso corporal adequado;
  • Manter uma dieta rica em fibras;
  • Não passar longos períodos em pé ou sentado;
  • Praticar exercícios físicos com regularidade.

Esses cuidados são úteis para evitar as chamadas “varizes primárias”, ou seja, aquelas que surgem por conta de algum problema que afeta diretamente os vasos.

Já no caso das chamadas “varizes secundárias”, aquelas ocasionadas pela trombose, sendo o controle mais difícil, mas os cuidados também ajudam a evitar que o quadro se agrave, como você vai conferir abaixo.

>>> Veja também: Causas das varizes: conheça e aprenda a se proteger!

Cuidados com as varizes já existentes

Se você já possui varizes e deseja evitar que elas se agravem ou evoluam para um quadro de trombose – que pode levar à embolia pulmonar ou AVC – os cuidados, num primeiro momento, são similares aos citados acima.

Porém, a etapa mais importante na hora de cuidar das varizes já existentes é o acompanhamento médico regular, com angiologista/cirurgião vascular.

Esse(a) profissional saberá precisar o estágio em que suas varizes se encontram, os riscos que elas apresentam e quais intervenções – clínicas ou cirúrgicas – devem ser feitas para que você não desenvolva problemas mais graves.

>>> Veja também: Escleroterapia, laser ou cirurgia para varizes: as indicações de cada tratamento!

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Como você viu, embolia pulmonar, AVC e varizes podem estar relacionadas, e a melhor forma de prevenção do agravamento do quadro de varizes para as duas patologias que representam risco à vida é o acompanhamento médico regular.

Se você está no DF e deseja cuidar das suas varizes, conheça o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV). Somos referência nos cuidados com a saúde vascular e dispomos das mais modernas tecnologias e um time de profissionais experientes e atenciosos.

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Trombose na gravidez: causas, prevenção e tratamentos

A trombose na gravidez é um grande risco para todas mulheres, existem alguns fatores de riscos para o problema, porem, é possível prevenir ou até iniciar o tratamento precoce para evitar as complicações da doença.

Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, são registrados cerca de 60 casos de trombose venosa profunda (TVP) a cada 100 mil habitantes por ano no Brasil.

Os casos de trombose na gravidez estão incluídos nessa estimativa, sendo a gestação uma das principais causas, junto a fatores como a idade, cirurgias e obesidade.

Sabendo disso, elaboramos este conteúdo para que você tire suas dúvidas sobre essa condição potencialmente perigosa para as gestantes (e consequentemente o bebê) e entenda por que o risco aumenta durante a gravidez, além de conhecer as melhores formas de prevenção e tratamento. 

Boa leitura!

Afinal, o que é a trombose?

O que é trombose

A trombose é uma doença relacionada à formação de coágulos – pedaços sólidos de sangue – dentro de um vaso sanguíneo. Quando ocorre no sistema venoso profundo, é chamada de trombose venosa profunda (TVP); se ocorre em vasos superficiais, é conhecida como tromboflebite.

Também chamados de trombos (de onde vem o termo trombose), os coágulos podem se formar em qualquer lugar do corpo, mas predominam nas veias das pernas e das coxas, e podem dificultar (ou mesmo bloquear) o fluxo sanguíneo, levando a inchaço, dor e vermelhidão na área afetada.

Em casos mais graves, esses trombos podem se soltar e viajar para outras partes do corpo, como os pulmões, onde pode causar uma condição potencialmente fatal chamada embolia pulmonar.

Neste conteúdo você encontra informações mais detalhadas sobre o que é a trombose.

Conheça os tratamentos para varizes!

Por que o risco de trombose é maior na gravidez?

Risco da trombose na gravidez

Agora que você já sabe o que é a trombose, vamos entender por que o seu risco é mais elevado durante o período gestacional. É importante citar que o risco de trombose na gravidez é 5 vezes maior que nas mulheres em geral, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Sabe-se, também, que o risco de ocorrência de trombose é maior no segundo trimestre da gestação.

Confira as principais razões para a maior incidência de trombose ou tromboflebite durante o período gestacional:

1. Parto cesáreo

Quando não é feita uma adequada profilaxia anticoagulante, o risco de trombose venosa profunda em mulheres que tiveram parto cesáreo é 4 a 8 vezes maior que naquelas que tiveram parto normal, e o risco de morte por embolia é até 10 vezes maior nessa mesma comparação.

Acredita-se que a principal causa para esse risco aumentado seja o trauma cirúrgico de vasos e tecidos durante o procedimento de cesariana.

2. Alterações na circulação do sangue

Sabe que o crescimento do útero – já bem pronunciado a partir do segundo trimestre de gestação – pode dificultar ou mesmo obstruir o retorno venoso e, assim, interferir na circulação sanguínea dos membros inferiores, aumentando o risco.

3. Hipercoagulabilidade

Durante a gravidez e o período pós-parto, o sangue das mulheres tende a coagular mais facilmente, como um mecanismo de proteção contra hemorragias para proteger tanto a mãe quanto o bebê. 

Esse processo é fruto de um mecanismo de proteção evolutivo, já que as mulheres ficam mais propensas a hemorragias durante o período da gravidez. Para impedir que essas hemorragias afetem a gestação, o sangue acaba coagulando mais facilmente.

Essa hipercoagulabilidade do sangue pode, em alguns casos, favorecer o surgimento de coágulos e, eventualmente, de trombose durante a gravidez.

4. Fatores adversos

Além da hipercoagulabilidade, durante a gravidez as mulheres também podem se expor a outros fatores, que favorecem o surgimento da trombose, como a eventual necessidade de repousos prolongados e desidratação.

Veja também – Por que o risco de trombose é maior em viagens?

Quais fatores podem elevar ainda mais o risco?

Acima você viu os principais fatores que causam a trombose na gravidez, mas eles podem ser somados a outros que aumentam ainda mais esse risco, são eles:

  • Idade avançada: gestantes acima dos 40 anos apresentam maior risco de trombose, pois a idade também é um fator de risco para essa condição.
  • Obesidade: mulheres grávidas com excesso de peso têm maior probabilidade de desenvolver trombose.
  • Hemorragia pós-parto: hemorragias durante o parto levam a um risco aumentado de trombose.
  • Varizes: a presença de varizes é uma das condições que aumenta a predisposição para a trombose.
  • Diabetes: como a diabetes também é um fator de risco para a trombose, quando somada a gravidez, elas aumentam as chances de aparição da condição.
  • Tabagismo: por fim, o tabagismo também é um dos fatores que elevam mais o risco de trombose na gravidez.

Veja também: Pé diabético: sintomas, tratamento e prevenção

Trombose na gravidez: prevenção e tratamentos

Trombose na gravidez prevenção

Veja também: Doenças vasculares periféricas: tipos, causas, sintomas e tratamentos

Como você viu, o risco de trombose é aumentado na gravidez, mas isso não deve ser motivo para pânico. Seguir algumas recomendações de prevenção pode garantir que patologia não atrapalhe a gravidez:

  • Acompanhamento obstétrico regular: consultas regulares com obstetra – e, se necessário, com angiologista/cirurgião vascular – garantem que os fatores de risco sejam monitorados e tratados adequadamente.
  • Controle de peso: manter um peso saudável durante a gravidez ajuda a reduzir o risco de trombose.
  • Prática de atividade física orientada: a atividade física, quando liberada pelo obstetra e orientada por profissionais, pode melhorar a circulação sanguínea e diminuir o risco de coágulos.
  • Boa hidratação: a hidratação é muito importante para melhorar a fluidez do sangue e reduzir os riscos de trombose na gravidez.
  • Uso de meias de compressão: o uso de meias elásticas de compressão ajudam a prevenir a formação de coágulos, que podem evoluir para trombose.

Veja também – Chás para melhorar inchaço nas pernas, mito ou verdade?

Quando a trombose é diagnosticada durante a gravidez, os tratamentos podem incluir:

  • Uso de anticoagulantes: medicamentos anticoagulantes podem ser prescritos para ajudar a estabilizar os coágulos já existentes e prevenir a formação de novos.
  • Repouso: em alguns casos, pode ser necessário repouso para aliviar os sintomas e permitir a recuperação.
  • Meias de compressão: as meias de compressão são úteis tanto na prevenção da trombose na gravidez quanto no tratamento.

Finalmente, não poderíamos deixar de falar do papel fundamental do angiologista/cirurgião vascular na prevenção, diagnóstico e tratamento da trombose.

Durante seu pré-natal, inclua o mais cedo possível uma avaliação com esse profissional na sua lista de cuidados. Essa ação profilática vai garantir muito mais tranquilidade e segurança para você e seu bebê.

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Por que o risco de trombose é maior em viagens?

Férias, verão, início de ano são épocas em que as pessoas viajam mais, inclusive de avião. E isso aumenta a preocupação com o risco de trombose, principalmente para quem tem varizes ou outros problemas circulatórios.

Mas, afinal, existe mesmo essa relação? Por que isso acontece?

Neste artigo vamos te mostrar por que o risco de trombose é maior em viagens e o que você pode fazer para se proteger.

Acompanhe! 

Por que o risco de trombose é maior em viagens

Poltronas de avião

Para facilitar a compreensão da trombose, é preciso entender primeiro o sistema de coagulação do nosso corpo. Sempre que há algum tipo de dano, corte ou lesão que provoque sangramento, nosso corpo ativa uma série de reações para estancar aquela perda de sangue, dando condições de que o vaso sanguíneo se recupere.

O problema da trombose ocorre quando, por alguma falha nesse processo, ocorre coagulação do sangue no interior de uma veia sem a presença de um sangramento.

Quando isso ocorre, forma-se um trombo (ou coágulo), que pode interromper a circulação do sangue. É isso o que chamamos de trombose venosa, que pode ocorrer em vasos superficiais (tromboflebite) ou em vasos mais profundos (trombose venosa profunda).

Veja também: Doenças vasculares periféricas: tipos, causas, sintomas e tratamentos

Trombose

Um dos motivos que podem provocar esse efeito é a chamada “estase sanguínea”, que é quando o fluxo de sangue se torna mais lento, devido a longos períodos de imobilidade.

No caso das longas viagens – de avião ou não – o que ocorre é que nessas situações nos movimentamos menos e usamos menos nossos músculos, que são muito importantes para ajudar na contração dos vasos e na circulação sanguínea.

Além disso, em muitas situações de viagem – como as de avião – é comum nos mantermos em ambientes apertados, que não permitem que a gente se movimente e estique as pernas, aumentando a pressão sobre as veias.

Veja também: Prisão de Ventre e Varizes: Existe relação?

Outros fatores que aumentam o risco de trombose

Como vimos, as viagens – especialmente as mais longas – são um fator de risco para a ocorrência de trombose. 

Apesar de que essa chance existe mesmo para quem não pertence a nenhum grupo de risco (casos mais raros), algumas situações elevam bastante as chances, como:

1. Lesões na parede venosa

Como vimos no início, nosso organismo é programado para provocar a coagulação sempre que houver algum sangramento ou lesões da parede venosa. Situações que parecem banais, como infecções virais, podem levar a lesões da camada mais interna das veias, elevando o risco de trombose.

2. Estase sanguínea

Assim como pode ocorrer no caso das longas viagens, a estase sanguínea – ou redução do fluxo sanguíneo – também pode acontecer em outras situações, como pacientes muito tempo acamados, durante o período de recuperação após cirurgias e pessoas com dificuldade de locomoção, como os cadeirantes.

3. Hipercoagulabilidade

Algumas situações fazem com que os componentes do sangue, responsáveis pela coagulação, aumentem de quantidade ou acelerem sua atuação, fazendo com o que esse processo se torne mais intenso, aumentando o risco de formação de trombos.

Isso pode ocorrer por questões genéticas (as chamadas trombofilias), por câncer, em fumantes, mulheres em uso de alguns tipos de anticoncepcionais, durante gravidez, desidratação, entre outros. 

Possíveis complicações das tromboses

Uma das mais temidas complicações da trombose é a embolia pulmonar, que ocorre quando um desses trombos surgidos nos vasos – geralmente das pernas – se solta e viaja pela corrente sanguínea até chegar aos pulmões. A depender do tamanho do coágulo e da área afetada, é grande o risco de óbito.

Outra possível consequência da trombose são as chamadas síndromes pós-trombóticas ou pós-flebíticas, que podem demorar a aparecer – até alguns anos – e estão relacionadas às “cicatrizes” deixadas pela trombose venosa profunda nos vasos, quando o episódio não foi devidamente tratado ou quando ocorreram vários episódios numa mesma região.

Nesses casos, os sintomas podem ser inchaço das pernas, escurecimento e endurecimento da pele, além da possibilidade de feridas.

Trombose: tratamentos e prevenção

Na grande maioria dos casos, o tratamento para trombose não envolve cirurgia, mas sim medicamentos que controlem os sintomas, estabilizem os coágulos e reduzam o risco de se soltarem.

Já no sentido de prevenir o risco de trombose em viagens, alguns cuidados são muito importantes:

  • Tome bastante líquido no dia a dia. Isso melhora a circulação e evita a desidratação.
  • Faça caminhadas e exercite as panturrilhas durante o voo.
  • Evite ingerir bebidas alcoólicas.
  • Use meias elásticas de compressão antitrombo.

Além disso, é fundamental procurar um angiologista/cirurgião vascular assim que surgir qualquer problema circulatório, como varizes, dores e inchaço nas pernas, dores persistentes nas panturrilhas ou caso se enquadre em alguns dos fatores de risco citados acima.

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) é referência no tratamento de trombose e demais problemas circulatórios. Contamos com um time de profissionais experientes e atenciosos, além das mais modernas tecnologias para atender todas as suas necessidades nessa área.

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Diferenças entre os tratamentos a laser para varizes

Assim como diversas áreas da sociedade, a medicina também está em constante evolução. Uma das mais notáveis é o tratamento dos problemas vasculares, em especial das varizes.

Procedimentos que antes exigiam dias de internação, uso de anestesia geral e que afastavam as pessoas de suas atividades por longos períodos, hoje podem ser feitos de forma minimamente (ou nada) invasiva, permitindo a retomada imediata das atividades diárias, por meio dos modernos tratamentos a laser.

Neste conteúdo você vai conhecer as diferenças entre os tratamentos a laser para varizes, e qual pode ser indicado para seu caso. 

Boa leitura!

Tratamentos a laser para varizes: uma revolução!

Internação, incômodos, longas cirurgias e um pós-operatório doloroso são algumas das características que podem ser associadas ao tratamento para a retirada das varizes, porém, com a chegada das técnicas a laser, é possível não passar por nada disso.

Trazendo uma verdadeira revolução para a área da angiologia, os tratamentos a laser para varizes apresentam as seguintes vantagens:

  • Podem ser feitos em ambiente ambulatorial, evitando a hospitalização do(a) paciente.
  • Dispensa a necessidade de permanecer internado, podendo o(a) paciente ir pra casa imediatamente.
  • É menos invasivo que os procedimentos cirúrgicos.
  • Dispensa anestesia geral (somente anestésico local).
  • Provoca mínimos sangramentos.
  • Não deixa cicatrizes.
  • Permite tratar até a veia safena (que é grande) sem necessidade de cortes e pontos.

Veja também: Causas das varizes: conheça e aprenda a se proteger!

Diferenças entre os tratamentos a laser para varizes

Agora que você já sabe como esse tipo de procedimento pode trazer inúmeras vantagens, confira quais são as diferenças entre os diferentes tratamentos a laser para varizes: o endovenoso e o transdérmico.

Tratamento endovenoso (endolaser)

Conhecido também como endolaser, o tratamento endovenoso consiste em inserir uma fibra óptica no interior da veia, através de uma punção na pele (por meio de uma agulha).

Essa fibra óptica, quando é acionada e o laser é disparado, aquece a parede desse vaso, eliminando a veia safena.

Veja também: Linfedema nas Pernas: principais sintomas e como tratar!

Laser endovenoso para varizes

Veja Também: Dor nas pernas pode ser varizes?

Esse tipo de procedimento é indicado tanto para o refluxo da veia safena anterior, posterior e das acessórias quanto para varizes maiores e em camadas mais profundas da pele. 

Para sua realização é necessário apenas o uso de anestesia local, sendo que o profissional especializado no tratamento das varizes (inclusive na realização desse tipo de procedimento), é o angiologista/cirurgião vascular.

Veja também: Prisão de Ventre e Varizes: Existe relação?

Tratamento com laser transdérmico

Já o tratamento transdérmico, por outro lado, é um método não invasivo para tratar varizes. Nele o laser é aplicado por cima da pele exatamente onde está a veia que se deseja tratar.

Laser transdérmico para varizes

Nessa técnica, o laser também provoca o aquecimento das paredes dos vasos dilatados, levando ao seu fechamento. Apesar de ser uma alternativa ainda menos invasiva, ela é indicada apenas para casos mais discretos, como vasinhos ou as chamadas microvarizes.

Esse tipo de tratamento é útil também como método preventivo, evitando que os vasinhos acabem evoluindo para casos mais graves.

Veja também: microvarizes: o que são e quais os tratamentos? 

Tratamentos a laser: prós e contras

Não há dúvida de que os tratamentos a laser tragam inúmeras vantagens, mas, como todo procedimento médico, eles possuem suas indicações e contraindicações, que precisam ser observadas. Conheça os prós e os contras desse tipo de procedimento:

Veja também: Escleroterapia de Varizes

PrósContras
Menos invasivo que as cirurgias para retirada das varizes.O procedimento não pode ser feito por gestantes, portadores de doenças dermatológicas e que utilizem medicamentos fotossensibilizantes.
Menor risco de manchas na pele.Custo mais elevado que outros tratamentos para varizes, como a escleroterapia.
É possível observar melhoras significativas logo nas primeiras aplicações.O tratamento transdérmico deve ser feito com maior cuidado em peles escuras (o que não significa que não possa ser feito).
Rápida recuperação, sem necessidade de repouso após o procedimento.
Os procedimentos podem ser combinados a outros, como a escleroterapia com espuma, para melhores resultados.

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) é referência em cuidados vasculares, contando com os equipamentos mais modernos e um time de profissionais experientes e atenciosos para oferecer o melhor tratamento.

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Quais os sinais de que preciso buscar um angiologista?

Os problemas problemas vasculares têm, como característica, serem “silenciosos”, não costumando provocar sintomas muito claros de que estão ocorrendo até que o quadro esteja avançado.

Por isso, é fundamental aprender a identificar possíveis sinais de algum problema vascular para saber quando buscar o angiologista – especialista que trata esse tipo de problema.

Neste artigo nós te mostraremos sinais aos quais você deve estar atento(a) para saber quanto é hora de procurar a ajuda desse profissional.

Acompanhe!

Angiologista ou cirurgião vascular?

Idoso usando celular com expressão de dúvida.

Uma das primeiras dúvidas, antes de se buscar ajuda médica para tratar problemas vasculares, é qual profissional procurar: angiologista ou cirurgião vascular, afinal ambas as especialidades médicas partilham do mesmo foco de atuação.

Ambos os especialistas estão aptos a realizar o diagnóstico e tratar clinicamente, com medicamentos e terapias, os problemas vasculares das veias, artérias ou vasos linfáticos.

A principal diferença entre eles está nas intervenções mais invasivas, como os procedimentos cirúrgicos e alguns tipos de tratamentos; coisas que apenas o cirurgião vascular pode realizar.

Você deve estar se perguntando então: quando preciso buscar um angiologista? Confira as dicas no próximo tópico.

Veja também: Má circulação – Causas, sintomas e como tratar

Quais os sinais de que preciso buscar esse profissional?

Nem sempre será possível ao próprio paciente identificar certos sinais mais discretos, o que pode ser feito pelo seu médico-assistente, encaminhando o paciente para uma avaliação especializada com o angiologista/cirurgião vascular.

Porém, para saber se é hora de procurar por um angiologista, você pode observar alguns sinais do seu corpo que podem estar relacionados a problemas vasculares, como:

  • Veias dilatadas, que ficam aparentes na pele e são de cor azulada e arroxeadas.
  • Dores nas pernas, principalmente quando se está caminhando.
  • Inchaço nas pernas, especialmente após passar muito tempo numa mesma posição ou viagens de avião.
  • Alteração na coloração das pernas, que podem ficar mais escurecidas.
  • Cãibras e/ou formigamentos frequentes, especialmente após períodos de imobilidade.
  • Sensação de pernas pesadas e dificuldade para caminhar.
  • Ferimentos ou alterações nos pés, de difícil cicatrização, especialmente se você for diabético.

A decisão por se consultar com um angiologista deve ser priorizada caso mais de um desses sinais se apresentem.

Veja também: Dor nas panturrilhas: possíveis causas e o que fazer?

Quais os riscos de não tratar?

Idoso segurando o joelho

Veja Também: Dor nas pernas pode ser varizes?

Se os sinais que indicam que é preciso buscar um angiologista forem ignorados, algumas complicações poderão se desenvolver, confira as principais delas.

Varizes

Alguns dos sinais que apresentamos acima indicam o surgimento de varizes. Em alguns casos elas podem apresentar apenas preocupação estética.

Porém, as varizes não devem ser de forma alguma negligenciadas, já que elas também são porta para problemas vasculares potencialmente graves, como a trombose e a embolia pulmonar, conforme veremos adiante.

Veja também: Linfedema nas Pernas: principais sintomas e como tratar!

Trombose

A trombose surge em decorrência da formação de coágulos (trombo), no interior das veias, especialmente dos membros inferiores. Entre alguns dos sintomas que a indicam, estão o inchaço e a mudança de coloração na perna.

Um trombo não tratado pode levar à morte, já que ele pode se desprender do vaso sanguíneo e se deslocar para órgãos nobres, como o pulmão, causando uma embolia pulmonar.

Aterosclerose

A aterosclerose é uma inflamação ocasionada pelo acúmulo de gordura e cálcio na parede das artérias, em diferentes partes do corpo. Ela pode levar a infarto, derrame e até mesmo morte súbita.

Os seus sintomas não são facilmente perceptíveis, portanto consultas e exames são fundamentais para o seu diagnóstico.

Aneurismas

O aneurisma representa a dilatação anormal de uma artéria, podendo causar hemorragia interna e acidente vascular cerebral (AVC), chegando a ser fatal em muitos casos.

Estenoses

As estenoses vasculares ocorrem quando há um estreitamento anormal do vaso sanguíneo, doença que também pode ser diagnosticada e tratada por um angiologista/cirurgião vascular.

Linfedema

O linfedema ocorre quando quando os vasos linfáticos ficam obstruídos, provocando inchaço na região, geralmente das pernas.

Essa patologia pode se tornar um problema crônico, porém o tratamento adequado permite que a pessoa leve uma vida normal.

Veja também: Prisão de Ventre e Varizes: Existe relação?

Pé diabético

O pé diabético consiste em uma série de alterações que acontecem nos membros inferiores (especialmente nos pés) de pessoas com diabetes, como o surgimento de feridas que não cicatrizam.

Quando não tratado, o pé diabético pode levar a complicações graves, com possibilidade inclusive de amputação de membros.

Erisipela

A erisipela é um processo inflamatório e infeccioso que afeta a gordura do tecido celular, dentro dos vasos linfáticos, sendo propagado por uma bactéria.

Essa condição também pode ser diagnosticada por um angiologista e acomete principalmente diabéticos e obesos.

Casal de idosos fazendo caminhada

Hoje você viu em que situações é preciso buscar um angiologista e quais são as complicações possíveis quando sinais de problemas vasculares são negligenciados.

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) é referência em cuidados vasculares e conta com uma equipe experiente e atenciosa, pronta para oferecer o melhor atendimento.

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Trombose nos braços: sintomas, diagnóstico e tratamentos

Você sabia que a trombose, embora seja mais comum nos membros inferiores, também pode ocorrer nos membros superiores, ou seja, nos braços? A trombose nos braços pode desencadear sintomas como inchaço e dor no braço afetado, o que requer uma investigação e tratamento adequados.

Neste artigo, vamos explorar a origem da trombose nos braços, os sintomas mais característicos, como realizar um diagnóstico preciso e os tratamentos recomendados para essa condição. Acompanhe-nos nesta leitura e saiba mais sobre trombose nos braços e como lidar com essa condição preocupante para a saúde vascular.

É possível ter trombose nos braços? Qual é a sua origem?

trombose no braço

Apesar de a maioria dos casos de trombose se concentrarem nos membros inferiores (cerca de 90% das vezes), é possível que ocorra trombose nos membros superiores, ou seja, nos braços. Mas, afinal, o que é trombose e por que ela ocorre nos braços?

A trombose é a formação de coágulos, nesse caso, falaremos da trombose venosa. Quando não tratado, esse tipo de coágulo pode comprometer a circulação do sangue, que deveria voltar ao coração, o que pode culminar em uma série de sintomas e também ocasionar a embolia pulmonar (trombose da veia pulmonar) no(a) paciente.

Veja também: Microvarizes: o que são e quais os tratamentos?

Falaremos um pouco mais sobre esses sintomas no tópico a seguir. Contudo, antes, é importante saber quais são as causas desse fenômeno.

Normalmente, a trombose nos braços é consequência da realização de algum procedimento nesses membros, em pessoas com predisposição ao problema, representando cerca de 10% dos casos de trombose. As causas mais conhecidas para o problema são:

  • Colocação de acesso venoso, especialmente em internações hospitalares.
  • Acesso venoso de longa permanência como o PICC. 
  • Cateteres para quimioterapia ou hemodiálise.
  • Trombofilia.
  • Síndrome do desfiladeiro torácico (condição na qual ocorre a compressão anormal do plexo braquial na região do desfiladeiro torácico).

Especificamente nesta última síndrome, essa compressão afeta, normalmente, pessoas mais jovens, que possuem uma musculatura mais desenvolvida e que realizam algum esforço de maneira repetitiva. Essas características estão muito presentes nos atletas.

Porém, deve-se destacar que indivíduos sem essas características podem apresentar a síndrome, como fruto de alterações na anatomia dos músculos e ossos envolvidos nessa parte do corpo.

Veja também: Vasinhos no rosto: qual o melhor laser para tratar?

No que tange à trombofilia, essa seria uma tendência natural do organismo a formar coágulos nas veias. Essa condição pode ser genética, sendo assim, mais pessoas da família podem manifestar esse problema.Veja também: Sintomas da flebite

Quais sintomas de trombose no braço?

A identificação de um processo de trombose nos braços está muito relacionada ao quadro apresentado pelo paciente. Ou seja, aos sinais e sintomas aliados  à história trazida no momento da consulta. 

Com a interrupção do fluxo sanguíneo, ocasionada pelo coágulo, geralmente ocorre:

  • Edema (inchaço) significativo no membro afetado.
  • Limitação de movimentos.
  • Dor localizada ou que pode se irradiar para o pescoço.  
  • Juntamente com esses sintomas, as veias afetadas também podem parecer “saltadas” na pele, especialmente em casos mais graves.

Cabe destacar também que uma das principais características da trombose no braço é o aparecimento desses sintomas em somente um dos membros. Ou seja, o inchaço e a dor não são resultados de um processo de todo o seu organismo, mas sim somente desse membro em específico, ou seja, quadro assimétrico.

Aqui é muito importante destacar o papel do angiologista e cirurgião vascular nesse processo. Ele é o médico de referência para identificar e tratar corretamente um possível processo de trombose no braço.

Quais exames são usados para detectar trombose?

Para detectar uma trombose nos braços, é possível utilizar uma série de exames de imagem que, junto com o histórico do paciente, são capazes de confirmar esse diagnóstico para, então, se iniciar o tratamento adequado. 

Dentre os exames de imagem mais utilizados, podemos destacar os seguintes:

1. Ultrassonografia duplex

Também conhecido como Duplex Scan ou EcoDoppler Vascular, esse é considerado o padrão-ouro na detecção da trombose nos membros superiores, sendo capaz de revelar trombos que estejam ocluindo, parcialmente ou totalmente, as veias superficiais e profundas do braço (veias axilares e subclávia) e do pescoço (veias jugulares).

Esse é um exame baseado no ultrassom. Ou seja, não é invasivo, é indolor e não utiliza contraste, nenhum grau de radiação e pode ser repetido quantas vezes forem necessárias. Além disso, é um exame rápido e bastante específico para a detecção dessa condição.

2. Venografia direcionada por cateter

Outra opção é realizar uma venografia direcionada por cateter, por ressonância magnética ou tomografia computadorizada, para diagnóstico ou acompanhamento do fenômeno trombótico.  

Porém, cabe destacar que esse procedimento tem sido menos utilizado pelos médicos, uma vez que é mais invasivo e de alto custo, sendo que a ultrassonografia cumpre muito bem essa função.

Além disso, as tomografias computadorizadas ainda expõem o(a) paciente a radiação e exige a utilização de contraste endovenoso

Portanto, fica claro que o exame de ultrassonografia, aliada a uma anamnese (entrevista com o paciente) e ao histórico do paciente podem ser suficientes para realizar o diagnóstico adequado de uma trombose nos braços.

Tratamento para trombose no braço

No intuito de tratar quadros de trombose no braço, existem basicamente duas vias que podem ser seguidas: a do tratamento medicamentoso e a da cirurgia. A primeira é a mais utilizada, enquanto a segunda raramente é necessária.

Tratamento medicamentoso

Os remédios da classe dos anticoagulantes são os indicados para impedir a formação ou tratar esses coágulos nas veias.

Eles agem impedindo a continuidade da chamada “cascata de coagulação”, o que inibe a formação de coágulos maiores (caso já existam) além de conseguir impedir a formação de novas obstruções na veia.

Isso é extremamente importante, pois evita a tão temida embolia pulmonar, que é quando o coágulo se desprende e segue, por meio do fluxo sanguíneo, até um vaso pulmonar, sendo potencialmente fatal.

Em geral, são utilizadas duas modalidades de anticoagulantes:

  • Anticoagulantes injetáveis — principalmente a enoxaparina, muito utilizada em gestantes e pacientes internados.
  • Anticoagulantes orais —  principalmente a varfarina e a rivaroxabana.

Esse tipo de tratamento pode durar de meses até períodos indefinidos, dependendo de fatores como as possíveis causas dessa trombose nos braços, até como o paciente responde a essa terapêutica.

Tratamento cirúrgico

Como dito anteriormente, as intervenções cirúrgicas não são muito utilizadas, uma vez que o tratamento medicamentoso, além de ser menos invasivo, também é eficaz. 

Em casos cirúrgicos existem tratamentos invasivos com dispositivos que aspiram ou fragmentam os trombos, provocando uma melhora mais rápida. Contudo, pelo custo e pelos riscos, reserva-se a cirurgia somente a casos muito específicos, como em casos de tromboses nos braços muito extensas e/ou centrais. 

Problemas vasculares? Procure o IACV

Diante do que foi dito até aqui, fica claro que um caso de trombose nos braços deve ser identificado o quanto antes para a realização precoce do tratamento adequado

Desse modo, é possível evitar possíveis sequelas para o(a) paciente garantindo uma melhor qualidade de vida.

Portanto, se você desconfia que está apresentando um caso de trombose ou mesmo para exames de rotina e se encontra no Distrito Federal ou Entorno, saiba que o IACV é referência no tratamento de problemas vasculares e circulatórios, e estamos aptos a te ajudar!

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Inchaço nas Pernas no Calor

Os inchaços nas pernas podem piorar no período de calor e secura.

O sistema circulatório está intimamente relacionado à regulação da temperatura corporal. Em dias frios, nosso sistema circulatório periférico reduz o fluxo sanguíneo conservando o calor corporal. Já nos dias quentes, aumenta a circulação nas extremidades – sendo observado a pele com um tom avermelhado – perdendo calor para o ambiente.

E o que tem isso haver com o inchaço nas pernas? Com a vasodilatação e aumento de fluxo sanguíneo nas pernas, aumenta-se a porosidade vascular e maior quantidade de água se desloca para fora das veias. Quando a capacidade de absorver esses líquidos é ultrapassada, eles se acumulam e nós observamos isso como edema (inchaço).

Você pode estar se perguntando: Por que isso geralmente ocorre a tarde e a noite? Porque a gravidade dificulta o recolhimento da água, logo longos períodos sentado ou em pé facilitam o surgimento do edema que melhora após uma boa noite de sono.

E as varizes podem facilitar o edema?

Sim. Com retorno do sangue dificultado pela presença das varizes, o processo de recolhimento dos líquidos é prejudicado. Logo, com mais um fator pendendo a balança para o acumulo dos líquidos nas regiões periféricas, o inchaço piora, vindo junto sintomas como dor, peso e cansaço.

Veja também: Microvarizes: o que são e quais os tratamentos?

E o que posso fazer para aliviar os sintomas do Inchaço nas Pernas ?

  • Mantenha a hidratação;
  • Evite alimentos inflamatórios, como gorduras, embutidos, refrigerantes…
  • Tenha pequenos períodos deitada e com as pernas discretamente elevadas;
  • Faça atividade física;
  • Se indicado, use as meias elásticas.

Além disso, manter sua saúde vascular em dia não é só estética, é saúde. Faça seu check-up vascular anualmente e trate suas varizes.

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Sintomas de Trombose Venosa Profunda: Como Funciona o Tratamento?

A trombose venosa profunda (TVP) é a formação patológica de um coágulo em uma veia do sistema venoso profundo.

 

As principais causas de trombose fazem parte da Tríade de Virchow: – Lesão do endotélio (parede interna da veia); – Estase venosa (fluxo sanguíneo lento); – Hipercoagulabilidade (desequilíbrio no sistema em favor da coagulação).

 

Quais são os Fatores de Risco para Trombose Venosa?

  1. Imobilização de membro;
  2. Paciente acamado;
  3. Idade acima de 40 anos;
  4. História familiar de trombose;
  5. Trombose prévia;
  6. Anticoncepcional oral;
  7. Terapia de reposição hormonal;
  8. Gravidez e puerpério (pós-parto);
  9. Varizes;
  10. Obesidade;
  11. Cirurgias;
  12. Câncer;
  13. Tabagismo;
  14. Viagens Longas;
  15. Trombofilias.

 

 

Sintomas de Trombose Venosa Profunda

Em geral, os sintomas tem o início súbito ou há uma mudança no padrão dos sintomas pré-existentes, como:

  • Edema (inchaço);
  • Dor nas pernas;
  • Sensação de aumento e endurecimento da musculatura;
  • Escurecimento da pele;
  • Aumento do calibre das veias e varizes.

 

 

Além disso, a trombose profunda pode ocorrer em quaisquer veias, como: cerebrais, intestinais, oculares, entre outras. Porém, as regiões mais acometidas são os membros inferiores.

 

Laser Transdérmico Em Brasília-DF

 

Como é feito o Diagnóstico de Trombose Venosa?

O principal exame é o ecoDoppler venoso que possibilita visualizar o trombo.

Outros exames podem ser necessário, como:

  1. Dímero D;
  2. Tomografia computadorizada;
  3. Ressonância magnética.

 

Como é realizado o Tratamento da Trombose Venosa?

A maioria dos casos é tratada com medicações anticoagulantes, repouso por alguns dias e uso de meias elásticas. 

No caso de tratamento da trombose venosa por anticoagulante, o paciente pode variar em 3 meses ou sem previsão de suspensão do medicamento. A riscos em usar os medicamentos, porém, o risco em não tratar a trombose é muito superior aos riscos da medicação.

+ Veja também: Como funciona o tratamento da trombose?

 

 

Veja também: Alimentos Para Melhorar a Circulação Sanguínea

Como Evitar a Trombose Venosa?

  1. Ter Hábitos de vida saudáveis;
  2. Praticar atividade física;
  3. Evitar o tabagismo;
  4. Controle do peso;
  5. Em caso de cirurgias, seguir as orientações médicas;
  6. Em caso de viagens longas leia (Trombose em Viagens Longas).

 

 

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Ecodoppler