Pessoas obesas podem tratar varizes ou precisam emagrecer?

Cerca de 25% da população brasileira é obesa, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada em 2020. Uma das complicações dessa doença pode ser as varizes. 

A partir da junção dessas duas condições, é comum que uma dúvida surja: pessoas obesas podem tratar varizes ou precisam emagrecer primeiro?

Pensando nessa pergunta, elaboramos esse conteúdo, para que você entenda qual é a relação entre a obesidade e varizes e como funcionam os tratamentos para os vasos defeituosos nesses casos. 

Boa leitura!

Qual a relação entre obesidade e varizes?

Antes de saber se pessoas obesas podem tratar varizes, vamos entender como essas duas condições se relacionam.

Quando uma pessoa apresenta um quadro de obesidade, a gordura corporal passa a pressionar o sistema vascular, fazendo com que o sangue tenha mais dificuldade de realizar o seu trajeto de volta ao coração.

O sangue fica então represado, sobretudo nas veias das pernas, sobrecarregando o sistema venoso, o que leva a um aumento da pressão venosa. Como as veias não conseguem suportar essa pressão, suas paredes se dilatam e surge a insuficiência venosa crônica (varizes). Ou seja, a obesidade não é a causa direta das varizes, mas sim de dificuldades para circulação sanguínea, o que acaba levando às varizes.

Isso faz com que pessoas nessa condição tenham uma tendência maior a desenvolver  veias defeituosas, com quadros mais graves e mais chances de complicações.

>>> Veja também: Soluções que NÃO funcionam para tratar varizes

Os riscos de certos procedimentos para pessoas obesas

Você já sabe como a obesidade é uma condição propícia para o surgimento das varizes. Agora vamos entender como funcionam os tratamentos nesses casos.

É importante frisar que, apesar de ser possível a realização de qualquer procedimento vascular em pessoas obesas, esse quadro pode trazer maiores desafios técnicos ao cirurgião vascular e maior risco de complicações, principalmente no caso de procedimentos cirúrgicos em pessoas com IMC muito elevado.

Isso porque é necessário atravessar a camada adiposa para chegar às veias que serão tratadas, o que torna o procedimento mais complexo. Além disso, a obesidade traz consigo um quadro de inflamação crônica e sistêmica, aumentando os riscos de complicações pós-operatórias, como infecções e trombose.

A mobilidade do paciente obeso, que já é reduzida, tende a ficar ainda mais, por conta do procedimento, o que também representa um risco.

>>> Veja também: 7 riscos de adiar seu tratamento de varizes!

Pessoas obesas podem tratar varizes ou precisam emagrecer?

médica usando fita métrica na cintura de mulher obesa.

Veja também: Tratamento para varizes

Veja também: Telangiectasias: O que são, Causas, Sintomas e Tratamento

Os riscos apresentados acima não significam que pessoas obesas não possam tratar varizes, mas que todo o processo, desde as primeiras consultas, requer mais cuidado.

Em casos mais graves, nos quais as varizes já desenvolveram úlceras ou trombos, a cirurgia é recomendada, ficando a cargo do angiologista/cirurgião vascular estudar e apontar a melhor forma de tratar o paciente.

Assim como no caso apontado acima, quando o paciente possui dificuldade para emagrecer, alternativas também devem ser buscadas, através de procedimentos menos invasivos, como a cirurgia a laser.

Porém, estamos falando de casos mais extremos; caso contrário, o recomendado é que o paciente perca peso para que o tratamento possua mais eficácia, já que, por conta do sobrepeso:

  • O médico pode enfrentar dificuldades para diagnosticar corretamente as varizes, logo o exame deverá ser realizado pelo próprio médico.
  • O quadro de obesidade pode gerar dúvidas quanto à origem do desconforto do paciente; se é causado pelas varizes ou pelo próprio excesso de peso (cansaço, dores nas pernas, má circulação, sensação de peso etc).
  • O procedimento pode resolver momentaneamente os problemas do paciente com as varizes, mas a tendência é que, caso o excesso de peso se mantenha, as varizes tenham mais chance de reaparecer.

Veja também: Doenças vasculares periféricas: tipos, causas, sintomas e tratamentos

Dicas práticas para emagrecer

Se o seu angiologista/cirurgião vascular recomendou que o ideal é que você perca peso primeiro, para depois tratar as varizes, algumas dicas podem te ajudar nesse processo:

  • Conte com ajuda profissional (nutricionista e educador físico). Esses profissionais vão encurtar muito o caminho para você.
  • Antes de pensar em quantidades de alimentos, foque em tornar suas refeições mais saudáveis, como trocando alimentos refinados por integrais e evitando frituras e açúcar.
  • Aumente o consumo de água. Quanto mais hidratado seu corpo estiver, menos ele vai reter líquido e vai desinchar.
  • Pratique atividade física de forma regular, mas vá no seu ritmo. No início, a constância é mais importante que a intensidade.
  • Busque apoio da família. Contar com pessoas próximas vai te incentivar.
  • Melhore a higiene do sono. 

>> Veja também: Quais alimentos fazem bem para a circulação?

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Como você viu, pessoas obesas podem tratar varizes, mas é necessária uma avaliação individualizada com o angiologista/cirurgião vascular, que vai definir a relação risco-benefício e determinar a necessidade ou não de perda de peso.

Se você está no Distrito Federal ou Entorno e deseja ter a melhor indicação de como tratar as suas varizes, conheça o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular, referência nos cuidados com a saúde vascular e uma ótima opção para tratar as varizes.

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Tratamento para varizes: É possível tratar só com remédios?

Quem sofre com as varizes provavelmente já deve ter se deparado com a oferta de produtos – medicamentos, cremes e loções – que sugerem tratar as varizes.

Mas será que isso é possível?

Neste artigo vamos esclarecer se é possível tratar varizes só com remédios e mostrar o que é mito ou verdade sobre esse tema, bem como as opções que funcionam de verdade para esse problema, que afeta quase 40% da população brasileira.

Boa leitura!

Varizes: entenda a diferença entre “causa” e “sintoma”!

Varizes: entenda a diferença entre “causa” e “sintoma”!

Para entender se é possível tratar varizes só com remédios, é fundamental entender antes a diferença entre causa e sintoma, já que alguns tipos de tratamento atuam simplesmente nos sintomas do problema, enquanto outros agem realmente nas causas, a fim de resolver o quadro.

As causas para as varizes são multifatoriais e incluem desde genética (a principal delas), envelhecimento, sexo, obesidade, tabagismo e até gravidez.

os sintomas se caracterizam pelas manifestações físicas ou sensações que surgem em decorrência das varizes, como:

  • Veias azuladas ou arroxeadas, que ficam visíveis sob a pele.
  • Veias de aparência torcida.
  • Dor, sensação de queimação e peso nas pernas.
  • Coceira e inchaço na perna.
  • Alteração na cor da pele na região.

Mas porque é importante diferenciar as causas dos sintomas das varizes? Confira a explicação no próximo tópico.

>>> Veja também – Quais os sinais de que preciso buscar um angiologista?

Afinal, é possível tratar varizes só com remédios?

Veja também: Tratamento para varizes

Iniciamos o texto explicando a diferença entre causa e sintomas das varizes justamente porque os medicamentos – orais, cremes e loções tópicas – têm o poder de agir apenas nos sintomas das varizes, não sobre as causas. E isso torna impossível que eles tratem efetivamente o problema.

Por exemplo, medicações não são capazes de reverter varizes já estabelecidas e fazer com que veias tortuosas e dilatadas desapareçam ou reduzam seu calibre.

Mas isso não significa que certos medicamentos não tenham sua importância num contexto mais amplo de tratamento de varizes. Por exemplo, um dos remédios mais úteis no contexto das varizes são os chamados venotônicos, que diminuem a inflamação local das veias através da melhora do fluxo sanguíneo para o coração diminuindo a sobrecarga no sistema venoso.

Nesse sentido, existem medicamentos que podem ser bastante úteis para reduzir os incômodos provocados pelas varizes e atuar como coadjuvantes no tratamento.

Esse tipo de dúvida surge a partir de anúncios e propagandas que – mesmo indiretamente – insinuam ser possível a melhora ou mesmo solução do problema das varizes com o uso de produtos.

Mas fato é que não existe um creme ou comprimido capaz de fazer com que as varizes desapareçam ou mesmo que elas regridam. Confira abaixo o que, de fato, funciona para tratar as varizes.

>>> Veja também – 7 riscos de adiar seu tratamento de varizes!

Quais são as opções de tratamento para varizes?

Como você viu, os remédios não são eficazes para tratar as varizes, mas servem como complemento durante o tratamento. Confira, então, o que realmente funciona para tratar as varizes:

Laser transdérmico

O laser transdérmico é um procedimento não invasivo, que consta da aplicação de um feixe de laser diretamente na pele, sobre a área onde a veia varicosa está localizada. 

A energia do laser interage com o pigmento do sangue, produzindo calor que destrói a veia problemática. Este método é mais adequado para tratar vasinhos ou varizes mais finas.

Laser endovenoso

Considerado um procedimento minimamente invasivo, o laser endovenoso consiste na inserção de uma fibra óptica na veia através de uma agulha. Uma vez inserida, a fibra óptica emite um laser que aquece o interior do vaso, causando sua destruição e cauterização. Este método é mais adequado para tratar veias de maior calibre, incluindo as veias safenas magna e parva.

Escleroterapia tradicional

Também minimamente invasiva, a escleroterapia tradicional é feita a partir da injeção de uma substância esclerosante, como glicose, diretamente na veia varicosa. Essa substância causa o fechamento das paredes da veia, interrompendo o fluxo de sangue e fazendo com que a veia seque.

Escleroterapia com espuma

A escleroterapia com espuma é um procedimento semelhante à escleroterapia tradicional, mas que utiliza a substância polidocanol na forma de espuma. 

A espuma tem uma maior área de contato com a parede da veia, tornando-a mais eficaz para tratar varizes maiores.

Cirurgia

Por fim, o procedimento mais invasivo, que é realizado sob anestesia local ou raquianestesia. Envolve a realização de pequenas incisões perto da virilha e dos tornozelos para remover completamente as veias varicosas. 

Este método é mais adequado para pessoas com varizes de maior calibre que não respondem a tratamentos menos invasivos.

Veja também: Telangiectasias: O que são, Causas, Sintomas e Tratamento

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Esperamos que este conteúdo tenha sido esclarecedor sobre ser possível tratar varizes só com remédios. Como vimos, apenas procedimentos e cirurgias são capazes de reverter ou eliminar o problema, mas que – no contexto de um tratamento mais amplo – certos medicamentos podem, sim, ser importantes.

Na hora de tratar as varizes, considere o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV). Somos referência no tratamento de problemas vasculares e contamos com uma estrutura moderna e um time de profissionais experientes e atenciosos.

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Embolia pulmonar, AVC e varizes: podem ter relação?

Você já se perguntou se a embolia pulmonar, o acidente vascular cerebral (AVC) e as varizes podem ter alguma relação? Neste artigo, exploraremos a possível conexão entre essas condições médicas e como elas podem estar interligadas. 

Embolia pulmonar, AVC e varizes são problemas de saúde distintos, mas entender suas possíveis conexões pode ajudar a ampliar nosso conhecimento sobre essas condições e sua abordagem clínica. 

Vamos descobrir juntos se há uma relação entre elas, como podem afetar a saúde vascular de uma pessoa e, principalmente, os cuidados para se prevenir.

Boa leitura!

Embolia pulmonar e AVC: o que é cada condição?

Antes de falar sobre a relação entre embolia pulmonar, AVC e varizes, é importante que você entenda o que são as duas primeiras condições.

Veja também: Tratamento para varizes

Embolia pulmonar

A embolia pulmonar é a condição em que uma ou mais artérias dos pulmões são obstruídas por um coágulo de sangue. As chances de desenvolver embolia são maiores para pessoas que possuem algum problema ou deficiência pontual na coagulação do sangue, como no pós-operatório de cirurgias.

Por conta do seu risco, a embolia pulmonar é apontada como terceira maior causa de morte cardiovascular do mundo e também a maior causa de morte evitável em pacientes hospitalizados, porém seus sintomas costumam ser leves e passam despercebidos na maioria dos casos, por isso é fundamental manter o acompanhamento médico quando os seguintes fatores são apresentados:

  • Idade superior a 65 anos.
  • Tabagismo.
  • Longos períodos de internação.
  • Imobilização de membro inferior (Ex.: por gesso).
  • Cirurgias ortopédicas nas pernas.
  • Viagens de longa distância (mais de 4 horas).
  • Obesidade.

Acidente Vascular Cerebral (AVC)

Os acidentes vasculares cerebrais podem ser do tipo isquêmico ou hemorrágico. O tipo hemorrágico ocorre quando há rompimento de um vaso sanguíneo no cérebro e está relacionado principalmente à pressão alta e aos aneurismas cerebrais.

Já o tipo isquêmico ocorre quando há uma obstrução de um vaso sanguíneo do cérebro, deixando de irrigar estruturas cerebrais e levando ao comprometimento – às vezes permanente – de diversas funções motoras e cognitivas.

Assim como a embolia pulmonar, o AVC também está entre as patologias que mais causam mortes, ficando na segunda posição, atrás apenas do infarto.

Veja também: Telangiectasias: O que são, Causas, Sintomas e Tratamento

Embolia pulmonar, AVC e varizes: existe relação?

Agora que você já sabe o que são, vamos entender a relação entre a embolia pulmonar, AVC e varizes. Sim, tanto a embolia quanto o AVC podem estar conectadas com as varizes.

É verdade que em muitos casos as varizes causam apenas preocupações estéticas, mas quando as veias afetadas têm alteração no seu diâmetro e não são tratadas, podem levar à formação de coágulos (pedaços sólidos de sangue).

Conforme esse coágulo (ou trombo) cresce, pode evoluir para trombose; quadro em que um coágulo sanguíneo obstrui – total ou parcialmente – a passagem de sangue nos vasos, principalmente das pernas.

Caso o coágulo sanguíneo se solte da parede do vaso e se desloque para outra região do corpo – como pulmões ou cérebro – pode se dar os quadros de embolia pulmonar ou AVC isquêmico.

Portanto, varizes negligenciadas, que evoluem para quadros de trombose, podem ser causadores da embolia pulmonar e de acidentes vasculares cerebrais; patologias graves que podem levar à morte.

>>> Veja também: Afinal, varizes causam trombose?

Mas o que fazer para se proteger?

Para reduzir as chances de desenvolver varizes (ou seu agravamento), com consequente risco de embolia pulmonar ou AVC, algumas medidas podem ser tomadas. Confira quais são:

Prevenção das varizes

Sabemos que as varizes têm um forte componente genético, não sendo possível evitar seu surgimento. Sabemos, também, que muitos hábitos e comportamentos do dia a dia favorecem seu surgimento ou agravamento, sendo importante evitá-los para reduzir as chances ou a intensidade do quadro varicoso, como:

  • Manter um peso corporal adequado;
  • Manter uma dieta rica em fibras;
  • Não passar longos períodos em pé ou sentado;
  • Praticar exercícios físicos com regularidade.

Esses cuidados são úteis para evitar as chamadas “varizes primárias”, ou seja, aquelas que surgem por conta de algum problema que afeta diretamente os vasos.

Já no caso das chamadas “varizes secundárias”, aquelas ocasionadas pela trombose, sendo o controle mais difícil, mas os cuidados também ajudam a evitar que o quadro se agrave, como você vai conferir abaixo.

>>> Veja também: Causas das varizes: conheça e aprenda a se proteger!

Cuidados com as varizes já existentes

Se você já possui varizes e deseja evitar que elas se agravem ou evoluam para um quadro de trombose – que pode levar à embolia pulmonar ou AVC – os cuidados, num primeiro momento, são similares aos citados acima.

Porém, a etapa mais importante na hora de cuidar das varizes já existentes é o acompanhamento médico regular, com angiologista/cirurgião vascular.

Esse(a) profissional saberá precisar o estágio em que suas varizes se encontram, os riscos que elas apresentam e quais intervenções – clínicas ou cirúrgicas – devem ser feitas para que você não desenvolva problemas mais graves.

>>> Veja também: Escleroterapia, laser ou cirurgia para varizes: as indicações de cada tratamento!

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Como você viu, embolia pulmonar, AVC e varizes podem estar relacionadas, e a melhor forma de prevenção do agravamento do quadro de varizes para as duas patologias que representam risco à vida é o acompanhamento médico regular.

Se você está no DF e deseja cuidar das suas varizes, conheça o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV). Somos referência nos cuidados com a saúde vascular e dispomos das mais modernas tecnologias e um time de profissionais experientes e atenciosos.

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20 termos sobre saúde vascular que você precisa conhecer

Cuidar da saúde vascular é fundamental para garantir mais qualidade de vida, especialmente se você pertence aos grupos de risco para problemas como varizes e trombose.

Para isso, é importante se manter bem informado sobre saúde vascular, sendo que uma das formas de fazer isso é conhecer os problemas, tratamentos e riscos envolvidos.

Para te ajudar a entender melhor essa área tão importante para nossa saúde (especialmente quando envelhecemos), listamos 20 termos sobre saúde vascular que você precisa conhecer!

Afinal, o que se entende por “saúde vascular”?

Antes de apresentar os principais termos que se relacionam à saúde vascular, é importante que você entenda o que ela é. O termo “saúde vascular” se refere ao bom funcionamento da circulação na totalidade, englobando veias, artérias e o sistema linfático.

Quando essa área da nossa saúde não vai bem, podem surgir problemas como:

  • Varizes: as veias dilatadas e tortuosas, que ocorrem geralmente nas pernas e levam a sintomas como dor, inchaço e sensação de peso e cansaço nas pernas.
  • Flebite: inflamação de uma veia, geralmente causada por um coágulo sanguíneo, resultando em vermelhidão, dor e inchaço na área afetada.
  • Doença vascular periférica: alteração que afeta os vasos sanguíneos – fora do coração e cérebro – levando a redução do fluxo sanguíneo para os membros, órgãos e tecidos periféricos.
  • Trombose: quando se formam coágulos sanguíneos, que podem obstruir o fluxo sanguíneo em uma veia ou artéria.

Os cuidados e o acompanhamento da saúde vascular são feitos por angiologistas/cirurgiões vasculares; especialistas habilitados a dar o suporte necessário nos casos citados acima e em outros relacionados.

Finalmente, sempre é válido destacar as diferenças entre os problemas vasculares e os cardiovasculares que, apesar de próximos, se referem a alterações diferentes e que são acompanhados por diferentes especialistas.

Veja também: Pé diabético: sintomas, tratamento e prevenção

20 termos sobre saúde vascular que você precisa conhecer

Agora que você já sabe o que é a saúde vascular, confira quais são os principais termos relacionados a essa área que você precisa conhecer para se cuidar melhor.

Veja também: Tratamento para varizes

1. Trombose

Formação de coágulo sanguíneo em uma veia, que pode obstruir o fluxo normal do sangue e, com isso, levar a complicações graves, como um bloqueio total do vaso ou de outras partes do corpo (tromboembolismo). Saiba mais sobre trombose neste outro artigo.

2. Insuficiência venosa

Condição em que um vaso sanguíneo – em geral, uma veia – perde sua capacidade de bombear o sangue adequadamente de volta ao coração, gerando maior pressão dentro dessas veias. A insuficiência venosa ocorre principalmente nas pernas e é a origem das varizes.

3. Aterosclerose

Obstrução e inflamação, causadas principalmente pelo acúmulo de placas de gordura, cálcio e outras substâncias nas paredes das artérias. Pode ser desenvolvida em vasos de diferentes partes do corpo, como nas pernas, cérebro e coração.

4. Tromboembolismo pulmonar

Obstrução da circulação das artérias pulmonares, em geral causada pela presença de um coágulo, que se soltou de outra parte do corpo e viajou pela corrente sanguínea até os pulmões.

5. Angiopatia diabética

Lesões causadas nos vasos sanguíneos decorrentes de complicações do diabetes, especialmente nos casos de mais longa data e sem o controle adequado dos níveis de açúcar no sangue.

6. Tromboflebite

Um tipo de inflamação ocorrida em uma veia, provocada pela presença de um coágulo sanguíneo (também conhecido como trombo) que se formou naquele local. Saiba mais sobre tromboflebite neste artigo.

7. Embolia

Situação relacionada à trombose, nos quadros de embolia há a obstrução de um vaso – veia ou artéria – provocado por um coágulo que se deslocou de seu local de origem e se alojou ali. 

8. Doença arterial periférica

Estreitamento ou entupimento das artérias dos membros inferiores, devido à aterosclerose (depósito de placas de gordura).

9. Doença venosa crônica

Alteração que se define pela presença de problemas no funcionamento das veias, o que leva a dificuldades no retorno do sangue ao coração. Isso faz com que o sangue se acumule nas pernas e cause sintomas como inchaço, dor, sensação de peso e cansaço. As varizes são exemplos de doença venosa crônica

10. Trombofilia

Predisposição para o desenvolvimento de trombose, principalmente em pacientes que possuem anomalias nos fatores de coagulação do sangue; seja por fatores genéticos ou adquiridos, como em doenças como lúpus ou síndrome do anticorpo antifosfolipídeo (SAF).

11. Ateromas

Depósitos de gorduras – como colesterol e células inflamatórias – nas paredes das artérias, que podem levar ao estreitamento das artérias, diminuir o fluxo sanguíneo e comprometer a chegada de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. 

Com o tempo, os ateromas podem endurecer e formar as chamadas placas ateroscleróticas, que vêm a ser um risco importante para doenças cardiovasculares, como acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e isquemias arteriais periféricas.

12. Vasculite

Grupo de doenças causadas pela inflamação de vasos sanguíneos, que pode afetar tanto artérias quanto veias e capilares. Esse problema em geral ocorre devido ao mau funcionamento do sistema imunológico, que causa uma resposta inflamatória exagerada contra os próprios vasos sanguíneos. 

Os sintomas e a gravidade do quadro podem variar, a depender dos órgãos afetados e da extensão da inflamação, sendo os sintomas mais frequentes dores articulares, caroços na pele, febre, fadiga, perda de peso e problemas nos órgãos afetados.

13. Pé diabético

O pé diabético é uma complicação que pode ocorrer em pessoas diabéticas, principalmente em quadros de longa data e mal controlados. 

Nesses casos, os níveis elevados de glicose no sangue diminuem a sensibilidade e a capacidade de cicatrização, levando a lesões nos pés, como feridas, infecções e problemas circulatórios potencialmente graves, inclusive com risco de amputação.

14. Safenas

As safenas são as maiores veias do corpo, existindo duas em cada perna: a veia safena magna (ou grande safena) e a veia safena parva (ou pequena safena). 

Elas percorrem a parte de trás da perna, do tornozelo até a virilha e têm função de realizar o retorno do sangue das pernas de volta ao coração. 

Assim como outras veias das pernas, as safenas também podem se tornar dilatadas, tortuosas e ineficientes, resultando em problemas venosos, como varizes. 

Saiba mais sobre as veias safenas e seus possíveis problemas neste outro artigo.

15. Varizes pélvicas

Também conhecidas como varizes do assoalho pélvico, as varizes pélvicas são aquelas que se desenvolvem na região da pelve, próximas aos órgãos reprodutivos femininos, como útero, ovários e vagina. 

A causa exata das varizes pélvicas não é completamente compreendida, mas acredita-se que fatores como gravidez, hormônios e pressão sobre as veias possam contribuir para o seu desenvolvimento. Saiba mais sobre as varizes pélvicas neste outro artigo.

16. Microcirurgia de varizes

Procedimento minimamente invasivo, que visa a remoção de varizes superficiais e de menor calibre, de maneira rápida através de microincisões. 

Saiba tudo sobre a microcirurgia de varizes acessando este outro artigo.

17. Cirurgia a laser

Conjunto de técnicas que utiliza lasers especiais para tratar varizes dos mais variados calibres. 

A técnica de laser transdérmico é feita com a aplicação do laser sobre a pele e é indicada para vasinhos e varizes mais finas. Já a técnica do endolaser (ou laser endovenoso) é realizada com a introdução de uma fibra óptica no interior do vaso para secá-lo, sendo indicada para veias maiores e mais calibrosas.

18. Escleroterapia

Tratamento para varizes em que uma substância esclerosante é injetada no interior do vaso para que ele seque. Entre os materiais mais comuns, temos a glicose – para vasinhos e varizes mais finas – e também a espuma – para varizes mais grossas.

Saiba mais sobre as varizes e os melhores tratamentos neste link.

19. Angiologia

Especialidade médica que identifica e trata as doenças que acometem os vasos sanguíneos, como as veias, artérias e vasos linfáticos. Essa especialidade trabalha em conjunto com a cirurgia vascular, que tem uma atuação cirúrgica para tratar os problemas vasculares, como as varizes. Geralmente, os angiologistas são também cirurgiões vasculares. Saiba mais sobre essa especialidade neste outro artigo.

20. Ecodoppler vascular

Importante exame, feito através do aparelho de ultrassom em que analisa-se o fluxo  sanguíneo, permitindo a identificação de patologias ou mesmo servindo como direcionamento para a realização de procedimentos e cirurgias.

Veja também: Telangiectasias: O que são, Causas, Sintomas e Tratamento

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Como você viu, a saúde vascular diz respeito a diversas condições; algumas mais conhecidas, como as varizes, outras menos. Mas, para todas elas, conte com o angiologista/cirurgião vascular.

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) é referência em saúde vascular e conta com as tecnologias mais atuais e um time de profissionais experientes e atenciosos para te dar o tratamento que você espera e merece.

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