Pé diabético: sintomas, tratamento e prevenção

O pé diabético afeta milhões de brasileiros e é uma das possíveis complicações do diabetes que podem gerar mais incômodos e riscos graves; inclusive de amputação.

Por ser uma algo que evolui de forma silenciosa (sem dar muitos sinais), eleva ainda mais o risco.

Saiba mais sobre essa condição, quais são os seus sinais e sintomas e conheça também as suas principais formas de prevenção e tratamento. 

Boa leitura!

O que é pé diabético?

pé diabético

O pé diabético é uma complicação do diabetes, que pode surgir devido a vários fatores. 

Para entender melhor como essa complicação surge, vamos relembrar alguns conceitos sobre a diabetes: trata-se de uma doença que afeta a forma como o corpo processa a glicose, um tipo de açúcar utilizado como fonte de energia pelas células do corpo. 

Quando a doença não é controlada adequadamente, pode causar danos aos nervos, aos vasos sanguíneos e alterar a função imunológica, aumentando o risco de lesões e infecções, principalmente nos pés.

Alguns fatores que contribuem para o surgimento do pé diabético incluem:

  • Neuropatia diabética: o diabetes pode danificar os nervos dos pés e afetar a sensibilidade e percepção de dor. Com isso, lesões e feridas podem ocorrer mais facilmente e não serem percebidas, podendo evoluir para úlceras e infecções.
  • Doença vascular periférica: os vasos sanguíneos dos pés também podem ser afetados pela doença ocasionando doença arterial obstrutiva periférica, reduzindo o fluxo sanguíneo e a oxigenação dos tecidos, o que pode facilitar o surgimento de lesões e comprometer a cicatrização de feridas.
  • Infecções: ao afetar a função imunológica, a diabetes torna os pacientes mais suscetíveis a infecções nos pés.
  • Traumas: lesões nos pés, como cortes e bolhas, podem evoluir para úlceras e infecções de difícil cicatrização em pacientes com diabetes, o que eleva muito o risco e exige um cuidado redobrado dos pacientes.

Quanto não identificadas e tratadas, as complicações apresentadas no pé diabético podem gerar alguns riscos graves, como celulite, gangrena, sepse, amputações e até óbito.

Por conta disso, todo portador de diabetes deve se atentar ao máximo aos cuidados com os seus pés. Confira abaixo quais são os principais sinais e sintomas do pé diabético e, posteriormente, quais são as melhores formas de prevenção e os tratamentos indicados.

Veja também – Problemas vasculares e cardiovasculares: conheça as diferenças

Quais os sinais e sintomas?

Uma das principais características do pé diabético é que ele pode não ser percebido por seu portador, isso porque, um dos efeitos da neuropatia diabética sobre os pés é a perda da sensibilidade.

Ou seja, um portador de pé diabético pode não sentir ou incômodos mesmo que o seu pé enfrente problemas de circulação ou feridas.

Apesar de a sensibilidade afetar a percepção dos problemas que afetam o pé, outros sinais e sintomas também podem ajudar na identificação do pé diabético:

  • Feridas ou úlceras nos pés: as feridas ou úlceras nos pés podem ser um sinal de que a circulação sanguínea nos pés está comprometida ou de que há danos nos nervos dos pés;
  • Alterações na cor ou temperatura dos pés: os pés podem ficar mais frios ou mais quentes que o normal, ou apresentar uma coloração mais pálida ou avermelhada;
  • Inchaço nos pés: o inchaço nos pés pode ser um sinal de problemas circulatórios ou de insuficiência cardíaca;
  • Unhas deformadas ou espessas: as unhas do pé diabético podem se tornar deformadas ou espessas em pacientes com pé diabético;
  • Calos ou calosidades: calos ou calosidades podem se desenvolver nos pés como resultado do uso de calçados inadequados ou da pressão excessiva nos pés;
  • Mau cheiro nos pés: o mau cheiro nos pés pode ser um sinal de infecção fúngica ou bacteriana nos pés, ocasionadas pelo pé diabético.

Veja também – Conheça os principais problemas vasculares e seus sintomas

Pé diabético: prevenção e tratamento

Veja também: Doenças vasculares periféricas: tipos, causas, sintomas e tratamentos

Veja também: Telangiectasias: O que são, Causas, Sintomas e Tratamento

Agora que você já sabe o que é e quais são os principais sintomas do pé diabético, confira uma lista das principais formas de prevenção, lembrando que a maioria delas tem como foco evitar o aparecimento de feridas, que podem não cicatrizar e evoluir para quadros mais graves:

  • Lavar e manter os pés secos.
  • Utilizar talcos específicos no pé.
  • Utilizar meias especiais para evitar infecções.
  • Usar sapatos confortáveis, sem costura interna.
  • Usar meias com costura para fora.
  • Olhar se não há nada dentro dos sapatos, que possa machucar os pés.
  • Não colocar o pé primeiro – mas sim outra parte do corpo – em água que possa estar quente, já que o pé não vai ter a percepção do calor.
  • Evitar ao máximo andar descalço.
  • Evitar o uso de chinelo de dedo.
  • Tomar cuidado ao cortar as unhas.
  • Não usar produtos químicos para cuidar de calos.
  • Não fumar.
  • Examinar os pés diariamente.

Veja também – Dor nas pernas: o que pode ser? São (sempre) sintomas de varizes?

Como dito acima, o pé diabético é uma condição potencialmente perigosa, que pode levar a complicações graves. Por isso, é fundamental manter acompanhamento próximo com um especialista.

Nesse sentido, o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) é sua melhor opção. Contamos com um time de profissionais experientes e atenciosos, prontos para te dar o atendimento que você espera e merece.

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Trombose na gravidez: causas, prevenção e tratamentos

A trombose na gravidez é um grande risco para todas mulheres, existem alguns fatores de riscos para o problema, porem, é possível prevenir ou até iniciar o tratamento precoce para evitar as complicações da doença.

Segundo estimativas da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, são registrados cerca de 60 casos de trombose venosa profunda (TVP) a cada 100 mil habitantes por ano no Brasil.

Os casos de trombose na gravidez estão incluídos nessa estimativa, sendo a gestação uma das principais causas, junto a fatores como a idade, cirurgias e obesidade.

Sabendo disso, elaboramos este conteúdo para que você tire suas dúvidas sobre essa condição potencialmente perigosa para as gestantes (e consequentemente o bebê) e entenda por que o risco aumenta durante a gravidez, além de conhecer as melhores formas de prevenção e tratamento. 

Boa leitura!

Afinal, o que é a trombose?

O que é trombose

A trombose é uma doença relacionada à formação de coágulos – pedaços sólidos de sangue – dentro de um vaso sanguíneo. Quando ocorre no sistema venoso profundo, é chamada de trombose venosa profunda (TVP); se ocorre em vasos superficiais, é conhecida como tromboflebite.

Também chamados de trombos (de onde vem o termo trombose), os coágulos podem se formar em qualquer lugar do corpo, mas predominam nas veias das pernas e das coxas, e podem dificultar (ou mesmo bloquear) o fluxo sanguíneo, levando a inchaço, dor e vermelhidão na área afetada.

Em casos mais graves, esses trombos podem se soltar e viajar para outras partes do corpo, como os pulmões, onde pode causar uma condição potencialmente fatal chamada embolia pulmonar.

Neste conteúdo você encontra informações mais detalhadas sobre o que é a trombose.

Conheça os tratamentos para varizes!

Por que o risco de trombose é maior na gravidez?

Risco da trombose na gravidez

Agora que você já sabe o que é a trombose, vamos entender por que o seu risco é mais elevado durante o período gestacional. É importante citar que o risco de trombose na gravidez é 5 vezes maior que nas mulheres em geral, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).

Sabe-se, também, que o risco de ocorrência de trombose é maior no segundo trimestre da gestação.

Confira as principais razões para a maior incidência de trombose ou tromboflebite durante o período gestacional:

1. Parto cesáreo

Quando não é feita uma adequada profilaxia anticoagulante, o risco de trombose venosa profunda em mulheres que tiveram parto cesáreo é 4 a 8 vezes maior que naquelas que tiveram parto normal, e o risco de morte por embolia é até 10 vezes maior nessa mesma comparação.

Acredita-se que a principal causa para esse risco aumentado seja o trauma cirúrgico de vasos e tecidos durante o procedimento de cesariana.

2. Alterações na circulação do sangue

Sabe que o crescimento do útero – já bem pronunciado a partir do segundo trimestre de gestação – pode dificultar ou mesmo obstruir o retorno venoso e, assim, interferir na circulação sanguínea dos membros inferiores, aumentando o risco.

3. Hipercoagulabilidade

Durante a gravidez e o período pós-parto, o sangue das mulheres tende a coagular mais facilmente, como um mecanismo de proteção contra hemorragias para proteger tanto a mãe quanto o bebê. 

Esse processo é fruto de um mecanismo de proteção evolutivo, já que as mulheres ficam mais propensas a hemorragias durante o período da gravidez. Para impedir que essas hemorragias afetem a gestação, o sangue acaba coagulando mais facilmente.

Essa hipercoagulabilidade do sangue pode, em alguns casos, favorecer o surgimento de coágulos e, eventualmente, de trombose durante a gravidez.

4. Fatores adversos

Além da hipercoagulabilidade, durante a gravidez as mulheres também podem se expor a outros fatores, que favorecem o surgimento da trombose, como a eventual necessidade de repousos prolongados e desidratação.

Veja também – Por que o risco de trombose é maior em viagens?

Quais fatores podem elevar ainda mais o risco?

Acima você viu os principais fatores que causam a trombose na gravidez, mas eles podem ser somados a outros que aumentam ainda mais esse risco, são eles:

  • Idade avançada: gestantes acima dos 40 anos apresentam maior risco de trombose, pois a idade também é um fator de risco para essa condição.
  • Obesidade: mulheres grávidas com excesso de peso têm maior probabilidade de desenvolver trombose.
  • Hemorragia pós-parto: hemorragias durante o parto levam a um risco aumentado de trombose.
  • Varizes: a presença de varizes é uma das condições que aumenta a predisposição para a trombose.
  • Diabetes: como a diabetes também é um fator de risco para a trombose, quando somada a gravidez, elas aumentam as chances de aparição da condição.
  • Tabagismo: por fim, o tabagismo também é um dos fatores que elevam mais o risco de trombose na gravidez.

Veja também: Pé diabético: sintomas, tratamento e prevenção

Trombose na gravidez: prevenção e tratamentos

Trombose na gravidez prevenção

Veja também: Doenças vasculares periféricas: tipos, causas, sintomas e tratamentos

Como você viu, o risco de trombose é aumentado na gravidez, mas isso não deve ser motivo para pânico. Seguir algumas recomendações de prevenção pode garantir que patologia não atrapalhe a gravidez:

  • Acompanhamento obstétrico regular: consultas regulares com obstetra – e, se necessário, com angiologista/cirurgião vascular – garantem que os fatores de risco sejam monitorados e tratados adequadamente.
  • Controle de peso: manter um peso saudável durante a gravidez ajuda a reduzir o risco de trombose.
  • Prática de atividade física orientada: a atividade física, quando liberada pelo obstetra e orientada por profissionais, pode melhorar a circulação sanguínea e diminuir o risco de coágulos.
  • Boa hidratação: a hidratação é muito importante para melhorar a fluidez do sangue e reduzir os riscos de trombose na gravidez.
  • Uso de meias de compressão: o uso de meias elásticas de compressão ajudam a prevenir a formação de coágulos, que podem evoluir para trombose.

Veja também – Chás para melhorar inchaço nas pernas, mito ou verdade?

Quando a trombose é diagnosticada durante a gravidez, os tratamentos podem incluir:

  • Uso de anticoagulantes: medicamentos anticoagulantes podem ser prescritos para ajudar a estabilizar os coágulos já existentes e prevenir a formação de novos.
  • Repouso: em alguns casos, pode ser necessário repouso para aliviar os sintomas e permitir a recuperação.
  • Meias de compressão: as meias de compressão são úteis tanto na prevenção da trombose na gravidez quanto no tratamento.

Finalmente, não poderíamos deixar de falar do papel fundamental do angiologista/cirurgião vascular na prevenção, diagnóstico e tratamento da trombose.

Durante seu pré-natal, inclua o mais cedo possível uma avaliação com esse profissional na sua lista de cuidados. Essa ação profilática vai garantir muito mais tranquilidade e segurança para você e seu bebê.

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) é referência em cuidados vasculares e conta com as mais modernas tecnologias e um time de profissionais experientes e atenciosos.

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Perna inchada e escura: possíveis causas e como tratar!

Perna inchada e escura é um problema que pode acometer qualquer pessoa, por conta de diferentes causas.

Assim, hoje, além de te ajudar a entender melhor os motivos pelos quais as suas pernas podem estar inchadas, também vamos te ensinar o que pode ser feito para prevenir ou resolver isso.

Então, para saber das possíveis causas e como tratar uma perna inchada e escura, basta acompanhar esse artigo até o final. 

Aproveite e boa leitura!

Será que minhas pernas estão inchadas?

Normalmente, o inchaço nas pernas é algo muito perceptível, já que foge do padrão usual da pessoa. Quando esse tipo de problema aparece, é comum que venha acompanhado de incômodo, peso, ou até mesmo um pouco de dor, decorrentes do inchaço. Mas, nem sempre.

Uma boa forma de avaliar se suas pernas estão ou não inchadas é prestar atenção nos seus tornozelos, dorso e nos dedos dos pés. Normalmente, essas são as regiões que mais se modificam nesses momentos.

Um teste rápido que pode ser feito é apertar a região que você suspeita estar inchada por cerca de três segundos. 

Se, quando você aliviar o aperto, reparar que a pele permaneceu afundada e que demorou para retornar ao lugar, é sinal de que suas pernas estão inchadas e isso chama-se sinal de cacifo ou Godet.

Veja também: Sintomas da flebite

O que pode ocasionar uma perna inchada e escura?

O inchaço nas pernas pode ocorrer por mais de uma razão. Dessa forma, é importante diferenciar cada situação para saber lidar com ela.

Confira a seguir alguns dos principais motivos que podem fazer suas pernas incharem!

1. Passar tempo demais em pé ou sentado(a)

Quando passamos muitas horas numa mesma posição, seja em pé ou sentado(a), acabamos dificultando o trabalho das veias em realizar o transporte do sangue de volta para o coração. 

Além disso, a falta de exercícios físicos também dificulta o retorno venoso e aumenta o represamento de sangue dentro dos vasos. Por conta disso, ele se acumula nas pernas, que podem acabar inchando ao longo do dia.

Veja também: Pé diabético: sintomas, tratamento e prevenção

2. Uso de alguns medicamentos

Alguns medicamentos podem ser responsáveis por propiciar a retenção de líquidos, gerando um inchaço nas pernas. 

Alguns dos remédios conhecidos por aumentar o acúmulo de líquidos nas pernas são anticoncepcionais, medicamentos para diabetes e pressão alta, e até mesmo alguns analgésicos. Na dúvida, converse com o médico que prescreveu a medicação.

3. Gravidez

Na gravidez, é comum que ocorra um aumento do volume de sangue no organismo, o que, por sua vez, pode fazer as pernas incharem. Isso se intensifica principalmente após o 5° mês de gestação devido ao crescimento do útero que também dificulta a circulação sanguínea.

4. Idade avançada

Pessoas idosas acabam sofrendo mais com pernas inchadas, já que, conforme envelhecemos, há o enfraquecimento das válvulas que auxiliam as veias na circulação do sangue. Desse modo, o sangue se acumula nas pernas, que incham por conta disso.

5. Trombose venosa profunda (TVP) e tromboflebite 

A trombose é mais comum em idosos, mas pode acometer pessoas de qualquer idade. 

Estando relacionada à formação de coágulos de sangue, pode ocasionar o inchaço dos membros inferiores. Esse é um problema sério e que pode levar a complicações graves, quando não tratado.

6. Varizes 

Caso você tenha problemas com varizes, também pode acabar sofrendo com as pernas inchadas. Esse também é um problema causado pelo mau funcionamento das válvulas existentes nas veias.

Esses são alguns motivos que podem estar fazendo suas pernas ficarem inchadas, apesar de não serem as únicas razões. 

Outros fatores podem estar motivando essa reação em seus membros inferiores, e para um diagnóstico mais preciso, é necessário consultar um médico vascular.

Como aliviar o inchaço nas pernas? 

Se você está buscando amenizar o problema das pernas inchadas, é importante saber que isso vai depender diretamente da origem do problema que, como vimos acima, podem ser diversos fatores.

De maneira geral, algumas dicas podem ajudar a contornar isso no dia a dia! 

Confira abaixo:

  • Mantenha uma rotina de exercícios físicos.
  • Meias de compressão podem melhorar a circulação sanguínea em pessoas com tendência a problemas circulatórios.
  • Se passar muito tempo sentado, tente se movimentar algumas vezes ao longo do dia. Você pode fazer alongamentos para facilitar a circulação.
  • Em longas viagens, tente trocar de posição e fazer pequenas pausas.
  • Reduza o consumo de alimentos salgados.

É importante ressaltar que, apesar dessas dicas serem válidas, é sempre importante buscar consultar um médico se você estiver sentindo suas pernas inchadas de forma recorrente.

Esse pode ser um sinal de problemas vasculares mais sérios, e assim, para evitar que as complicações se agravem, o melhor a se fazer é investigar o quanto antes.

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Para aliviar o inchaço nas pernas e solucionar outros problemas vasculares que podem prejudicar a sua saúde, é importante ter o acompanhamento de um profissional.

Por isso, não deixe de conhecer o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV)!

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Cirurgia com laser endovenoso: vantagens e como funciona

Para o tratamento das varizes, uma das melhores opções disponíveis atualmente é o laser endovenoso, ou seja, um procedimento pelo qual é inserido uma fonte de laser dentro da veia comprometida, provocando seu fechamento.

Esse método traz inúmeras vantagens e benefícios aos pacientes, sendo a primeira escolha dos consensos americano e europeu para tratamento do refluxo da veia safena.

Neste artigo, falaremos sobre essas vantagens e como é feito o procedimento para que você possa tirar suas dúvidas e fazer seu procedimento com mais confiança.

Como funciona o tratamento com laser endovenoso?

Para os casos de refluxo da veia safena –  o laser endovenoso é visto hoje como a melhor alternativa de tratamento, padrão ouro. E para tratamento de varizes de grosso calibre, a utilização do laser endovenoso vem ganhando espaço pela alta efetividade e por ter baixas taxas de complicações, além da rápida recuperação.

O procedimento é realizado por meio de uma fibra óptica, que é introduzida na origem da veia a ser tratada, através de uma punção venosa, ou seja, através de uma agulha. Não há incisões ou pontos. Para guiar o trabalho do cirurgião vascular é utilizado um aparelho de ultrassom durante todo o procedimento. 

Após o laser endovenoso ser disparado, é gerado calor no interior do vaso que promove a destruição da parede da veia e consequentemente o seu fechamento, resolvendo as queixas de forma muito mais simples, menos agressiva, com uma recuperação bem mais rápida.

Em muitos casos a paciente, inclusive, pode ir para casa caminhando  normalmente logo após o procedimento, devendo utilizar apenas as meias compressivas, o que seria virtualmente impossível com o método tradicional de retirada da veia safena.

Portanto, vá ao seu angiologista e cirurgião vascular e tire todas as suas dúvidas sobre varizes e possibilidades de tratamentos

 

Veja também: Escleroterapia de Varizes

 

Cuidados pré e pós-procedimento

Tomada a decisão de realizar a cirurgia com o laser endovenoso, há uma série de recomendações a serem seguidas, tanto no pré quanto no pós-operatório. Veja quais são elas!

 

Pré-operatório

Tome esses cuidados antes de realizar a cirurgia de varizes:

  • Converse com seu médico caso faça uso contínuo de algum medicamento (principalmente se este tiver efeito anticoagulante).
  • Siga as orientações quando à necessidade de jejum no dia do procedimento.

 

Pós-operatório

Atente-se a essas recomendações após a cirurgia:

  • Utilize meia compressiva pelo tempo determinado pelo seu cirurgião.
  • Volte a dirigir e/ou trabalhar apenas após a liberação de seu médico.
  • Beba bastante líquido.
  • Espere cerca de sete dias para retomar atividades físicas.
  • Faça pequenas caminhadas a cada hora (ex.: caminhadas dentro de casa). 

Seguindo essas recomendações, as chances de complicação são baixíssimas!

Laser endovenoso pode provocar mancha?

A chance é muito baixa, sendo menor que a cirurgia convencional, já que a incidência de hematoma é muito menor e o processo inflamatório ocasionado pela cirurgia é menor, pela menor agressão cirúrgica. 

Veja também: Pé diabético: sintomas, tratamento e prevenção

O que é melhor: laser transdérmico ou endovenoso?

Ambos os tipos de laser funcionam para o tratamento de varizes. Porém, cada tipo possui uma indicação específica muitas vezes sendo complementares.

O laser endovenoso, como já explicado, é utilizado em cirurgia e age dentro da veia safena e de varizes  calibrosas. O laser faz a ablação – destruição térmica – da veia de maneira bem prática, não havendo a necessidade de retirá-la para realizar o tratamento. 

Por sua vez, o laser transdérmico é utilizado sobre a pele e é recomendado no tratamento de varizes menores (as chamadas varicoses e microvarizes). Esse laser surge como uma alternativa à antiga microcirurgia, já que não invade a pele. 

Veja também: Sintomas da flebite

Problemas vasculares, procure o IACV!

Como exposto no artigo, o tratamento com o laser endovenoso é uma poderosa ferramenta de tratamento das varizes! Sua utilização é segura e amplamente recomendada por nossos profissionais.

Portanto, se você tem problemas de varizes e se encontra no Distrito Federal e Entorno, saiba que o IACV é referência no tratamento de distúrbios circulatórios, e podemos te ajudar!

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Dor nas Pernas: Sintomas, Causas e Tratamentos

Dor nas pernas pode ser varizes? Estima-se que cerca de 50% da população adulta brasileira apresenta varizes nos membros inferiores e, desses, a maioria são mulheres. Considerando a população idosa, cerca de 80% das mulheres terão varizes. Além das questões estéticas e visuais, as varizes podem provocar dores nas pernas e outros sintomas como queimação, cansaço, peso e câimbras.

O problema está associado também ao aparecimento de inchaço nos tornozelos e pernas, além de úlceras venosas e trombose venosa profunda. 

No entanto, nem sempre dores nas pernas são sintomas de varizes. Neste artigo vamos falar sobre outras possibilidades para as quais você deve estar atento(a).

Acompanhe!

Dor nas pernas (sempre) são sintomas de varizes?

Dentre as principais dúvidas relacionadas às varizes estão os possíveis sintomas e, dentre eles, um dos principais são as dores nas pernas. Apesar de ser um sintoma frequente nesse tipo de quadro, é importante lembrar que pode haver diversas causas para essa queixa. 

Nesse sentido, as características dessa dor e outros sintomas associados devem ser avaliados, para distinguir as possíveis origens do problema. 

Veja também: Vasinhos no rosto: qual o melhor laser para tratar?

Mas afinal, dor nas pernas, o que pode ser? Pensando nisso, separamos algumas das possíveis causas para dores nas pernas, suas principais características, como irradiação, intensidade e localização. Confira:

O que causa dor nas pernas

1. Hérnia de Disco

Nesses casos, a dor tem origem no processo de degeneração do disco intervertebral do paciente. Essa degeneração, provoca a compressão de raízes nervosas da região lombar e a dor pode se irradiar para a(s) perna(s). Dessa forma, o paciente pode sentir:

  • Dor lombar, que se irradia para a(s) perna(s).
  • Formigamento.
  • Dormência.
  • Perda de força no membro. 

Além disso, ela piora com a tosse, quando curvamos o corpo pra frente ou ficamos sentados por algum tempo.

2. Estenose foraminal

Nessa alteração, o processo de compressão se dá por mais de um motivo. Então, além da degeneração, ocorre artrose das articulações da coluna, que vai comprimir o nervo de maneira mais intensa. 

Em pacientes portadores dessa alteração, a dor também irradia para a perna, piora com caminhadas, extensão da coluna e quando o paciente fica de pé. Do contrário, a dor alivia em repouso. 

Além disso, o paciente vai apresentar o que chamamos de claudicação neurogênica, a presença de dor ao caminhar.

3. Dores Neuropáticas

As dores neuropáticas são originadas da lesão dos nervos responsáveis pela sensação de dor. Esses casos são mais difíceis de serem tratados e podem ter, como causa, o diabetes, problemas na tireoide, deficiência de vitaminas e até o uso crônico de certos medicamentos.

4. Varizes

As varizes ocorrem pelo enfraquecimento na parede das veias, associado, ou não, a falhas no funcionamento das válvulas que existem dentro delas. 

As dores nas pernas provocadas por esse problema vêm acompanhadas de uma sensação de peso, cansaço, câimbras, e, em alguns casos, sensação de queimação, que costuma aparecer no final do dia ou após muito tempo sentado ou em pé.

5. Insuficiência arterial periférica crônica

Nesses casos, as artérias responsáveis pela irrigação dos membros inferiores sofrem um estreitamento por placas de gordura. Esse processo dificulta a chegada de sangue oxigenado e provoca dor, principalmente ao caminhar, aliviando em repouso.

Após a identificação e diferenciação dos sintomas, será possível identificar as possíveis causas da dor nas pernas e direcionar o tratamento ideal para cada caso. Ressaltamos que tanto o diagnóstico como o tratamento devem ser feitos apenas por um médico.

*Veja também: Pé diabético: sintomas, tratamento e prevenção

Dor nas pernas: fatores de riscos

Ainda que qualquer veia do corpo possa se tornar varicosa, é mais comum que elas apareçam nas pernas e em pessoas que costumam ficar muito tempo em pé, sem se movimentar. 

Ainda assim, o seu aparecimento possui como principal fator de risco a genética, isto é, o histórico familiar. 

No entanto, existem outras condições associadas ao aparecimento ou à piora dessa alteração vascular, que merecem a devida atenção por parte do angiologista e do paciente. Dessa forma, podem provocar ou propiciar o surgimento de varizes:

  • Idade: comumente as varizes podem aparecer em indivíduos com mais de 30 anos. No entanto, determinados hábitos ou atividades laborais podem contribuir com o surgimento desses vasos de maneira precoce. Além disso, há uma piora significativa das varizes após os 60 anos.
  • Trabalho: pessoas que trabalham sentadas, paradas ou em pé por muito tempo tendem a apresentar veias cada vez mais frágeis, o que predispõe ao aparecimento de varizes mais precocemente.  
  • Sexo: mulheres possuem mais chance de desenvolver varizes, devido à ação do hormônio progesterona, que apresentam em concetração superior aos homens.
  • Obesidade: o excesso de peso aumenta a pressão exercida sobre as veias das pernas, o que favorece a dilatação desses vasos e o acúmulo de sangue.
  • Tabagismo: Apesar de não causar varizes, as substâncias tóxicas do cigarro aumentam o risco de trombose.
  • Gravidez: nesse caso, o aumento do volume de sangue circulante e as alterações hormonais também aumentam a força exercida sobre os vasos propiciando o surgimento de varizes. Mas nesse caso, com os tratamentos adequados e com o acompanhamento de um profissional, o problema pode ser revertido.  
  • Sedentarismo: a falta de exercícios físicos dificulta o retorno venoso e aumenta o represamento de sangue dentro dos vasos.
  • Traumas: os traumas e acidentes podem provocar lesões nas veias da perna, tornando-as mais frágeis e favorecendo a dilatação.
  • Uso de anticoncepcional: também possui relação com os níveis hormonais.

Como evitar as dores nas pernas?

Como citado acima, os exercícios físicos têm papel fundamental nesse processo, além de ser indispensável para evitar muitos outros problemas de saúde como diabetes, hipertensão e até mesmo a depressão. 

Além dos exercícios, a perda de peso para pacientes com sobrepeso ou obesidade pode reduzir a força exercida sobre os vasos das pernas e reduzir os riscos do aparecimento de varizes.

Outro hábito importante é evitar o uso de roupas apertadas, que dificultam o retorno de sangue.

Também é importante se movimentar com intervalos curtos, se precisar permanecer parado numa mesma posição por muito tempo. 

Procure, sempre que possível, colocar as pernas numa posição acima do nível do coração, além de poderem ser usadas meias de compressão.

Finalmente, uma alimentação saudável também é indispensável, rica em vitamina C, fibras e minerais e com concentrações reduzidas de sal. O sal leva a retenção de líquidos e promove o aumento da pressão sanguínea, afetando a circulação sanguínea de forma geral.

Problemas vasculares, procure o IACV

Diante do que vimos até aqui, as varizes podem sim provocar dores nas pernas e outros sintomas como queimação e fadiga. No entanto, com o auxílio de um profissional, elas podem ser tratadas, revertidas ou prevenidas. Do contrário, elas podem evoluir para quadros graves, como trombose.

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV), é referência nos cuidados e tratamentos das doenças vasculares e pode ser procurado para uma possível avaliação, um simples esclarecimento acerca do tema ou para o tratamento do seu quadro.

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