Dia Nacional de Prevenção à Hipertensão Arterial

No Brasil, a hipertensão arterial é uma condição de saúde que afeta milhões de pessoas e representa um desafio para os sistemas de saúde público e privado. 

Reconhecendo a importância de promover a conscientização e a prevenção dessa doença, o país instituiu o Dia Nacional de Prevenção à Hipertensão Arterial, celebrado anualmente em 26 de abril. 

A data destaca a necessidade de educar a população sobre os riscos relacionados à pressão arterial elevada e as medidas preventivas que podem ser tomadas para diminuir sua incidência e seus impactos na saúde. 

Vamos saber mais detalhes a respeito logo abaixo!

Dia Nacional de Prevenção à Hipertensão Arterial

O Dia Nacional de Prevenção à Hipertensão Arterial é celebrado no Brasil com o objetivo de conscientizar a população sobre os riscos em relação à pressão arterial elevada e promover medidas preventivas para combater essa condição de saúde. 

A data é instituída pela Lei Federal nº 10.439, de 30 de abril de 2002, e comemorada anualmente em 26 de abril.

A criação do Dia Nacional de Prevenção à Hipertensão Arterial nos lembra da gravidade dessa condição no Brasil e no mundo. E, sendo assim, o principal objetivo dessa data é educar a população sobre a importância de um estilo de vida saudável, incluindo uma dieta balanceada, a prática regular de atividades físicas, o controle do estresse e a redução do consumo de sal. 

Além disso, destaca-se a importância do monitoramento regular da pressão arterial e o acompanhamento médico para prevenir complicações, como doenças cardiovasculares, acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e insuficiência renal.

Dados estatísticos revelam a gravidade da hipertensão arterial:

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo têm hipertensão arterial, e esse número continua crescendo.

No Brasil, estima-se que aproximadamente 36 milhões de adultos sejam hipertensos, de acordo com dados do Ministério da Saúde.

A hipertensão arterial é responsável por mais de 50% dos casos de morte por doenças cardiovasculares no Brasil, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Diante desses números preocupantes, o Dia Nacional de Prevenção à Hipertensão Arterial se torna ainda mais relevante, oferecendo uma oportunidade para educar a população, sensibilizar as autoridades de saúde e promover mudanças de comportamento necessárias. 

Quais os riscos da hipertensão para a saúde?

A hipertensão arterial é uma condição médica crônica, que pode levar a uma série de complicações graves, se não for controlada. Entre essas complicações estão:  

Doenças cardiovasculares

A hipertensão arterial é um dos principais fatores de risco para doenças cardiovasculares, como doença arterial coronariana, insuficiência cardíaca e arritmias cardíacas. 

A pressão arterial elevada danifica gradualmente as artérias coronárias, diminuindo o fluxo sanguíneo para o coração e aumentando o risco de ataques cardíacos e angina.

Acidente vascular cerebral (AVC)

A pressão arterial elevada pode danificar os vasos sanguíneos no cérebro, aumentando o risco de acidente vascular cerebral (AVC) isquêmico ou hemorrágico. 

A interrupção do fluxo sanguíneo para o cérebro durante um AVC pode causar danos irreversíveis às células cerebrais, levando a deficiências motoras, cognitivas e sensoriais permanentes, e até mesmo à morte.

Insuficiência renal

A hipertensão arterial crônica pode danificar os vasos sanguíneos nos rins, reduzindo sua capacidade de filtrar de forma correta os resíduos do sangue. 

Com o tempo, isso pode levar a uma condição chamada de doença renal crônica ou insuficiência renal, na qual os rins não conseguem realizar suas funções essenciais, resultando em acúmulo de toxinas no organismo.

Doença arterial periférica

A pressão arterial elevada pode causar estreitamento e endurecimento das artérias em outras partes do corpo, além do coração e do cérebro, como nas pernas.

Isso pode resultar em uma condição chamada doença arterial periférica, levando a dores ao caminhar, úlceras nas pernas e até mesmo amputação, em casos graves.

Complicações oculares

A hipertensão arterial não controlada pode afetar os vasos sanguíneos da retina, causando danos à visão e aumentando o risco de retinopatia hipertensiva, glaucoma e até mesmo perda de visão.

O que fazer para controlar a pressão?

Controlar a pressão arterial é essencial para prevenir complicações decorrentes da hipertensão e garantir uma vida saudável. Entre algumas dicas e orientações para ajudar no controle da pressão:

✅ Mantenha uma dieta saudável: Opte por uma dieta rica em frutas, vegetais, grãos integrais e alimentos com baixo teor de gordura saturada e colesterol. Reduza a ingestão de sal, pois o sódio pode aumentar a pressão arterial.

✅ Pratique atividade física regularmente: Exercícios físicos aeróbicos, como caminhada, corrida, natação ou ciclismo, podem ajudar a reduzir a pressão arterial.

✅ Mantenha um peso saudável: O excesso de peso está associado a um aumento da pressão arterial.

✅ Limite o consumo de álcool e evite o tabagismo: O consumo excessivo de álcool pode elevar a pressão arterial. Limite a ingestão de bebidas alcoólicas e evite o tabagismo, pois o tabaco pode danificar as artérias e aumentar a pressão arterial.

✅ Reduza o estresse:  O estresse crônico pode contribuir para o aumento da pressão arterial. Encontre maneiras saudáveis de lidar com o estresse, como meditação, ioga e exercícios de respiração.

✅ Mantenha o acompanhamento médico regular: Faça consultas regulares com um profissional de saúde para monitorar sua pressão arterial e ajustar o tratamento, se necessário.

✅ Cumpra o plano de tratamento: Se você foi diagnosticado com hipertensão arterial, siga rigorosamente o plano de tratamento prescrito pelo seu médico.

Para mais informações e orientações sobre saúde vascular, agende uma consulta no Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV). Somos referência em cuidados vasculares e dispomos de um time de profissionais experientes e atenciosos, prontos para te dar o melhor cuidado. 

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O que é insuficiência venosa crônica? Existe tratamento?

A insuficiência venosa crônica (IVC) é uma condição vascular que representa um desafio significativo para a saúde pública, devido à grande quantidade de pessoas que apresentam esse problema e aos riscos que ele traz.

Pesquisas apontam que pessoas com doença venosa crônica têm risco aumentado para problemas cardiovasculares, como derrame e infarto, bem como um risco três vezes maior de morte por outras causas, em comparação com quem não tem o problema.

A seguir vamos compartilhar mais informações sobre a insuficiência venosa crônica, seus sintomas, se é possível evitar e as alternativas de tratamento. 

Continue a leitura para mais detalhes!

O que é insuficiência venosa crônica?

O que é insuficiência venosa crônica?

A insuficiência venosa crônica (IVC) é caracterizada pela circulação inadequada do sangue nas veias, principalmente nas extremidades inferiores do corpo. Sendo assim, como as veias são responsáveis por transportar o sangue de volta ao coração, esse processo acaba sendo comprometido, sobrecarregando as veias, trazendo diversos sintomas. 

Entre os sintomas principais da condição destacam-se: 

✅ dor e sensação de peso nas pernas;

✅ inchaço nas pernas e tornozelos;

✅ cãibras;

✅ sensação de queimação ou formigamento;

✅ alterações na pele, como pigmentação irregular;

✅ surgimento de varizes e vasinhos;

✅ úlceras, descamação e lesões na pele.

O que é insuficiência venosa crônica?

É muito importante destacar que insuficiência venosa crônica e varizes não são sinônimos. O que acontece é que as varizes podem ser um sintoma da IVC.

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

O que provoca a insuficiência venosa crônica?

O que provoca a insuficiência venosa crônica?

A insuficiência venosa crônica (IVC) pode ser causada por uma série de fatores, sendo, portanto, uma condição multifatorial, que pode ser influenciada tanto por fatores genéticos quanto comportamentais. 

Abaixo estão alguns dos principais fatores que contribuem para o seu desenvolvimento:

Predisposição genética: A presença de casos de IVC entre familiares pode aumentar a probabilidade de desenvolvimento da condição.

Danos nas válvulas venosas: As válvulas são estruturas cruciais para o direcionamento do fluxo sanguíneo e, em caso de danos, é possível que haja refluxo venoso, o que contribui para a IVC.

Obstrução venosa: Coágulos sanguíneos (trombose) podem obstruir o fluxo sanguíneo, aumentando a pressão nas veias e prejudicando a circulação.

Envelhecimento: Com o passar do tempo, as paredes das veias podem se tornar mais frágeis, o que pode prejudicar a circulação.

Sedentarismo: A falta de atividade física pode comprometer o sistema circulatório.

Obesidade: O excesso de peso exerce uma pressão adicional nas veias, podendo dificultar o retorno venoso;

Imobilidade: Longos períodos de pé ou sentado também são fatores de risco.

Tabagismo: Trata-se de um hábito que pode afetar de forma negativa a saúde vascular.

Por que é importante fazer um check-up vascular? Saiba mais!

É possível evitar?

Embora a predisposição genética desempenhe um papel realmente significativo no desenvolvimento da insuficiência venosa crônica e não seja possível eliminar completamente seus riscos, adotar hábitos saudáveis é importante para evitar complicações circulatórias que podem desencadear a condição. 

Entre algumas dicas relevantes, estão:

✅ Mantenha-se ativo;

✅ Controle o peso;

✅ Evite o sedentarismo;

✅ Eleve as pernas sempre que possível e após longos períodos sentado ou em pé;

✅ Use meias de compressão, que podem ajudar na circulação sanguínea;

✅ Mantenha uma postura adequada ao sentar-se ou ficar de pé;

✅ Hidrate-se adequadamente;

✅ Tenha uma alimentação balanceada;

✅ Não fume;

✅ Faça acompanhamento médico regular.

>>> Veja também: Laser transdérmico para varizes: principais dúvidas sobre tratamento

Quais os seus riscos da insuficiência venosa crônica?

Quais os seus riscos da insuficiência venosa crônica?

A insuficiência venosa crônica, se não tratada de forma adequada, pode acarretar em uma série de consequências e riscos que podem ir muito além do desconforto inicial.

Entre alguns impactos negativos associados a essa condição vascular, quando não gerenciada, está a formação de coágulos sanguíneos, que podem ter sérias complicações, como a possibilidade de o coágulo se soltar e se deslocar para outros órgãos, como os pulmões, causando uma embolia pulmonar. 

Além disso, há o risco de formação de úlceras venosas, que são feridas abertas que, na maioria das vezes, ocorrem nas pernas. Elas podem ser persistentes, dolorosas e propensas a infecções, caso não sejam tratadas. 

Também há o risco de complicações dermatológicas, como escurecimento da pele, inflamações cutâneas (eczemas), dermatites e inchaços persistentes nas extremidades inferiores. 

É importante citar, ainda, o impacto na mobilidade que pode ocorrer devido à dor crônica, as úlceras e o inchaço, assim como a redução da qualidade de vida, afetando tanto o bem estar físico, mas também emocional e social. 

É crucial compreender, então, que se não tratada, a insuficiência venosa crônica tem a tendência de progredir ao longo do tempo e que os sintomas podem se agravar, exigindo tratamentos médicos mais invasivos. 

Tratamento para insuficiência venosa crônica?

Tratamento para insuficiência venosa crônica?

Os tratamentos indicados para IVC variam conforme o seu estágio de evolução e, caso seja tratado logo no início, é possível que algumas mudanças no estilo de vida do paciente consiga contê-la, como ter uma dieta equilibrada, praticar atividades físicas de forma regular, controlar o peso, usar meias de compressão, entre outros. 

Em outros casos, é possível que haja a indicação de medicamentos, como os flebotônicos, que fortalecem as veias e melhoram o fluxo sanguíneo, além de antiinflamatórios. 

Já nos casos em que há varizes, existem hoje tratamentos muito eficazes e seguros de tratamento, como a escleroterapia com espuma ou glicose, ou ainda os tratamentos a laser. 

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Lipedema: tire todas as suas dúvidas!

O lipedema é uma doença vascular crônica, que atinge principalmente as mulheres, e que pode ser um desafio físico, assim como emocional e social, influenciando a autoestima das pessoas afetadas.

Neste texto, vamos responder às principais dúvidas que costumam surgir sobre essa condição ainda pouco compreendida, desde o que é, seus sintomas, diagnóstico, opções de tratamento e como lidar com os impactos que o lipedema pode trazer.

Vamos às informações!

Principais dúvidas sobre lipedema

Apesar de afetar milhões de pessoas em todo o mundo, principalmente mulheres após a puberdade, o lipedema ainda é uma condição que gera muitos questionamentos. Por isso, diante de qualquer suspeita, agendar uma consulta com um angiologista ou cirurgião vascular é essencial. 

Abaixo, seguem algumas das principais questões que costumam surgir, relacionadas ao lipedema:

1. Afinal, o que é o lipedema?

O lipedema é uma condição médica crônica, caracterizada pelo acúmulo anormal de gordura, principalmente nas pernas, quadris e, às vezes, nos braços, resultando em uma distribuição desproporcional de gordura pelo corpo e que não costuma desaparecer com dieta ou exercícios físicos. 

A condição tende a ir evoluindo de forma lenta e gradual, passando por diferentes estágios; em geral do 1 ao 4, conforme podemos ver na ilustração abaixo.

Fonte: Cleveland Clinic

2. Quais são os sinais e sintomas mais comuns?

Os sinais mais comuns de lipedema são o acúmulo de gordura nas pernas, quadris e, às vezes, nos braços, presença de nódulos ou gordura endurecida nas áreas afetadas, pele com aspecto irregular, celulite, além de inchaço. 

Já em relação aos sintomas, dor, sensibilidade, sensação de peso, pressão ou queimação, fadiga nas pernas, rigidez nas articulações, tendência a desenvolver hematomas com facilidade e alterações emocionais, como ansiedade e baixa autoestima. 

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

3. Qual a causa do lipedema?

A causa exata do lipedema ainda não é completamente compreendida, mas algumas das possíveis causas e fatores de risco incluem: 

✅ Fatores genéticos.

✅ Inflamação crônica no tecido adiposo.

4. Esse problema é genético?

O lipedema tem um forte componente genético e, muitas vezes, a condição é observada em várias gerações da mesma família. 

Entretanto, é importante ressaltar que, embora a genética desempenhe um papel relevante, o desenvolvimento de lipedema também pode ser influenciado por outros fatores, como questões hormonais, circulatórias e processos inflamatórios do corpo. 

Por que é importante fazer um check-up vascular? Saiba mais!

5. Como o lipedema é diagnosticado?

O diagnóstico de lipedema geralmente é realizado tendo como base o histórico clínico do paciente, exames físicos e características típicas da condição.

É possível, ainda, que o médico solicite exames adicionais, como ultrassonografia, ressonância magnética e tomografia computadorizada, para descartar outras condições, como obesidade. 

>>> Veja também: Laser transdérmico para varizes: principais dúvidas sobre tratamento

6. Existe tratamento?

Sim, existem várias opções de tratamento, que ajudam a gerenciar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, como:

✅Exercícios físicos, ajudam a melhorar a circulação, reduzir o inchaço e a inflamação;

✅Uso de meias de compressão, que melhoram a circulação sanguínea nas pernas;

✅Mudanças no estilo de vida, como manter um peso saudável e seguir uma dieta balanceada, ajudando a minimizar o inchaço;

✅Medicamentos, como antiinflamatórios e flebotônicos, ajudam a controlar os sintomas;

✅Procedimentos minimamente invasivos, como lipoaspiração tumescente, que são indicados geralmente para estágios mais avançados de lipedema;

✅Terapia, já que o lipedema pode ter um impacto significativo na autoestima das pessoas afetadas.

7. O lipedema pode trazer algum risco grave?

O lipedema não é considerado uma condição com risco de vida, mas pode trazer algumas complicações significativas, principalmente se não for tratado adequadamente. 

Entre alguns riscos e complicações está a dor crônica, mobilidade reduzida, inflamação crônica, complicações psicológicas, risco de linfedema, condição caracterizada pelo acúmulo de linfa nos tecidos, entre outros. 

8. Tem como prevenir?

Não há métodos específicos comprovados que previnam o desenvolvimento do lipedema, já que a condição tem um forte componente genético e hormonal. No entanto, para pessoas que sabidamente possuem esse histórico familiar, é fundamental manter um acompanhamento próximo preventivo com médico angiologista/cirurgião vascular para monitorar uma possível evolução do quadro.

9. Essa condição afeta apenas mulheres?

Não. O lipedema, apesar de afetar principalmente as mulheres, também pode ser desenvolvido por homens. 

10. Como saber se é lipedema ou obesidade?

Ambas as condições podem apresentar características parecidas, mas entre as principais diferenças destacam-se:

✅No lipedema, o acúmulo de gordura ocorre de forma simétrica resultando em uma distribuição desproporcional, enquanto na obesidade a gordura é distribuída, geralmente, de maneira mais generalizada por todo o corpo.

✅No lipedema, o acúmulo de gordura não responde à dieta e ao exercício, enquanto na obesidade, sim.

✅No lipedema, as áreas afetadas podem apresentar nódulos de gordura endurecida e sensibilidade ao toque, enquanto na obesidade esses sintomas não são comuns. 

11. Quais cuidados no dia a dia ajudam a controlar o lipedema?

Manter um estilo de vida saudável, com prática de atividade regular, usar roupas confortáveis e de compressão, manter um peso saudável, evitar ganhos de peso rápido, praticar técnicas que aliviam o estresse, como meditação e ioga . 

Além disso, também é recomendado consultar regularmente um angiologista ou cirurgião vascular para que os sintomas possam ser monitorados e o plano de tratamento ajustado conforme necessário. 

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12. Qual especialista devo procurar para tratar o lipedema? 

O ideal é buscar um angiologista/cirurgião vascular. Esses profissionais têm experiência no diagnóstico e manejo de condições vasculares, incluindo o lipedema, podendo oferecer uma avaliação dos sintomas, discutir opções de tratamento e desenvolver um plano personalizado para atender às necessidades específicas de cada paciente.

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Já você chegou até aqui, conte com o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) como sua melhor opção de tratamento. Contamos com profissionais experientes e atenciosos, que estão preparados para oferecer o tratamento que você merece e espera.

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Sinais de que sua circulação não está boa

A circulação sanguínea possui um papel vital no funcionamento de todo o nosso corpo, seja ao fornecer oxigênio e nutrientes para as células, seja removendo resíduos metabólicos. 

Por isso, quando a circulação não está boa, diversos sinais podem surgir, alertando para a necessidade de atenção e cuidados. É muito importante que tais sinais não sejam ignorados, já que eles podem indicar problemas não apenas no sistema cardiovascular, mas também afetar o organismo como um todo. 

Abaixo, você vai conhecer esses sinais, saber o que pode piorar sua circulação e também as opções de tratamento. Continue a leitura!

O que piora a circulação das pernas?

São diversos os fatores que podem prejudicar a circulação sanguínea – especialmente das pernas – comprometendo o sistema vascular e a saúde em geral. Alguns dos principais fatores são os seguintes: 

✅ Sedentarismo: A falta de atividade física regular pode levar a uma circulação ruim, pois os exercícios desempenham um papel fundamental no bom funcionamento do fluxo sanguíneo.

✅ Má alimentação: Dietas ricas em gordura e alimentos ultraprocessados podem contribuir para o acúmulo de placas nas artérias, o que prejudica o fluxo sanguíneo.

✅ Tabagismo: O cigarro contém substâncias tóxicas que danificam as paredes dos vasos sanguíneos, aumentando o risco de obstruções e também diminuindo a eficácia da circulação.

✅ Obesidade: O excesso de peso coloca uma pressão a mais no sistema circulatório, aumentando assim as chances de desenvolvimento de problemas vasculares.

✅ Estresse: O estresse pode contribuir para o estreitamento das artérias e desencadear reações que prejudicam a circulação sanguínea.

✅ Hipertensão arterial: A pressão arterial elevada exerce pressão constante sobre as paredes das artérias, o que compromete a circulação e aumenta o risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

✅ Idade avançada: O envelhecimento natural pode levar a mudanças estruturais nas artérias, prejudicando a elasticidade e também a eficiência do sistema circulatório.

✅ Genética: A predisposição genética pode influenciar na saúde vascular, aumentando a probabilidade de condições diversas, como a arteriosclerose.

✅ Postura inadequada: Permanecer na mesma posição por longos períodos pode prejudicar o fluxo sanguíneo e piorar a circulação.

✅ Roupas justas: Roupas muito apertadas, usadas com frequência e por tempo prolongado, podem restringir o fluxo sanguíneo nas pernas. 

Somente identificando e reconhecendo esses fatores é possível adotar medidas preventivas para que a saúde circulatória se mantenha, assim como haja a redução da probabilidade de complicações vasculares. 

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

Sinais de que sua circulação não está boa

Existem alguns sinais que costumam se manifestar, indicando que a circulação não está boa e alertando para a necessidade de ajuda médica. 

Sensações de formigamento, dormência e fraqueza nas extremidades, como mãos e pés, por exemplo, podem indicar problemas circulatórios, assim como edema ou inchaço nas pernas, tornozelos e pés, que podem indicar retenção de líquidos relacionados a problemas circulatórios. 

Dores persistentes e mudanças na coloração da pele, que pode apresentar palidez ou tonalidade azulada, são indícios de insuficiência circulatória. É necessário atenção, também, caso haja feridas que demoram a cicatrizar.

No entanto, um dos principais sinais de problemas circulatórios são as varizes; veias dilatadas e tortuosas, que indicam que o retorno do sangue ao coração não está ocorrendo como deveria, o que pode levar a problemas estéticos e até complicações graves, como a evolução para trombose venosa profunda

Para identificar esses sinais e buscar ajuda médica, é muito importante que as pessoas estejam atentas, prestando atenção nas alterações de cor da pele e inchaços. Além disso, é fundamental que estejam cientes de sensações incomuns, como formigamento, e que monitorem as suas feridas e o tempo de cicatrização. 

Ao perceber qualquer desses sinais, é recomendado que se procure por orientação médica, já que o diagnóstico precoce e tratamento adequado contribuem para a prevenção de complicações mais graves.  

Existe tratamento?

O tratamento para problemas de circulação varia conforme as causas e também a gravidade da condição. Entre algumas opções de tratamento podemos citar:

Estilo de vida saudável e dieta balanceada

Atividades físicas regulares, assim como uma alimentação rica em fibras e baixa em gorduras saturadas, são algumas medidas que precisam ser ajustadas para a melhora da circulação sanguínea.

Medicamentos 

Podem ser indicados medicamentos anticoagulantes, que previnem a formação de coágulos sanguíneos, assim como vasodilatadores, que ajudam na dilatação dos vasos sanguíneos, melhorando o fluxo sanguíneo.

Gestão de condições relacionadas 

A gestão de condições subjacentes, como controle da pressão arterial, diabetes e tratamento de doenças cardíacas, caso haja, são de extrema importância.

Terapias complementares

É possível que fisioterapia e massagens sejam indicadas como parte do tratamento. A fisioterapia melhora a mobilidade e a circulação em diversos casos, e as massagens melhoram o fluxo sanguíneo e aliviam a tensão muscular. 

Meias de compressão

As meias de compressão também podem ser indicadas, pois ajudam na circulação das pernas, principalmente em casos de insuficiência venosa. 

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Lembre-se, também, que consultas médicas regulares são de extrema importância para monitorar a condição, ajustar o tratamento conforme necessário e também para prevenir complicações. 

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) está pronto para fornecer atendimento de qualidade, contando com profissionais qualificados, tecnologia de ponta, excelente localização e a aceitação de mais de 50 planos de saúde. 

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Circulação Nas Pernas: Como melhorar e Fatores de Risco

A circulação nas pernas desempenha um papel muito importante na manutenção da saúde e no bem-estar do organismo, sendo essencial para que diversos sistemas funcionem de maneira adequada. 

Falando especificamente da circulação nas pernas, quando esse sistema não está funcionando adequadamente, diversos problemas podem surgir, dos mais simples aos mais potencialmente perigosos.

Felizmente, com medidas simples é possível melhorar a circulação nas pernas, seja para evitar o surgimento de problemas, seja para melhorar os problemas que já surgiram. Confira!

Os problemas causados pela má circulação nas pernas

A má circulação pode acarretar em uma série de problemas de saúde, impactando o funcionamento do organismo, o bem-estar e a saúde em geral. Algumas das consequências associados à circulação inadequada são os seguintes:

Varizes: A má circulação pode resultar em varizes, que são veias dilatadas e tortuosas, visíveis na superfície da pele e que podem causar desconfortos e até complicações graves.

✅ Edema: É o acúmulo de fluidos nas pernas, que pode ser causado pela má circulação, levando ao inchaço, dor e sensação de peso.

Trombose venosa profunda (TVP): A circulação ruim pode levar à formação de coágulos sanguíneos nas veias profundas das pernas e, caso um coágulo se solte de seu local de origem, pode chegar a outros órgãos, gerando sérios riscos, como no caso da embolia pulmonar que pode ser fatal.

✅ Úlceras: A falta de circulação adequada nas pernas pode resultar em úlceras, que são feridas difíceis de cicatrizar.

✅ Síndrome das pernas inquietas: A má circulação pode contribuir para o desenvolvimento da síndrome das pernas inquietas, caracterizada por incômodos nas pernas, principalmente durante o repouso.

✅ Claudicação intermitente: Trata-se de uma condição em que a má circulação causa dor e câimbras durante a prática de atividades físicas.

✅ Problemas de pele: A má circulação pode deixar a pele seca, escamosa e propensa a infecções. 

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

Quais os sinais da má circulação?

Como visto anteriormente, a má circulação nas pernas pode causar uma série de complicações e, por isso, é crucial reconhecer os sinais e procurar assistência médica para que tais condições possam ser evitadas ou tratadas da melhor maneira possível. 

Entre os sintomas que indicam que o fluxo sanguíneo não está acontecendo da maneira correta está a dor nas pernas, especialmente ao se movimentar ou ficar de pé, além de formigamento, dormências e inchaço.

Alterações na coloração da pele, como palidez, vermelhidão ou tonalidade azulada, assim como ressecamento e descamação devido à falta de nutrientes e oxigênio também podem ocorrer. 

Outros sinais de má circulação envolvem uma pulsação fraca e sensação de frio nas pernas e pés, mesmo em condições climáticas normais. 

É muito importante observar que os sintomas podem variar de pessoa para pessoa, assim como a sua intensidade e que, caso os sinais sejam persistentes, é recomendado procurar por avaliação médica. 

Como melhorar a circulação nas pernas

Existem algumas dicas e orientações do dia a dia que ajudam a prevenir a má circulação, assim como melhorar o problema de quem já tem, como:

Fazer atividades físicas regulares

O exercício físico é fundamental para estimular o fluxo sanguíneo. Vale lembrar que o bombeamento do sangue das pernas de volta ao coração é realizado pelos músculos das pernas. Logo, mantê-los ativos é fundamental. Atividades aeróbicas, como as caminhadas, e anaeróbicas, como a musculação e os treinos funcionais, por exemplo, fortalecem o sistema circulatório. 

Elevar as pernas

Elevar as pernas acima do nível do coração, sempre que for possível, ajuda a facilitar o retorno venoso, alivia o inchaço e promove uma circulação mais eficiente. Adquira o hábito de, antes de dormir, deitar-se com as pernas elevadas por alguns minutos.

Não permanecer muito tempo na mesma posição

Evite permanecer muito tempo na mesma posição, seja sentado ou de pé, e sem se movimentar. Uma boa dica para quem trabalha no computador, por exemplo, é fazer pausas durante o dia para caminhar ou esticar as pernas. 

Controlar o peso

Manter um peso saudável é essencial para diminuir a carga sobre o sistema circulatório, promovendo então uma melhor circulação nas pernas. 

Ter uma alimentação balanceada e se hidratar adequadamente

Ter uma dieta rica em fibras, antioxidantes e nutrientes essenciais ajuda a manter as artérias saudáveis. Além disso, beber água suficientemente é vital, pois a desidratação pode deixar o sangue mais espesso, dificultando a circulação. 

Evitar roupas apertadas

Roupas apertadas podem atrapalhar o fluxo sanguíneo e, por isso, é recomendado que se opte pelas mais confortáveis. 

Evitar o tabagismo

O tabagismo prejudica os vasos sanguíneos e contribui para uma má circulação, além de outros problemas de saúde. Para melhorar a saúde vascular, parar de fumar é um importante passo. 

Fazer massagens 

Fazer massagens nas pernas pode estimular a circulação, aumentando o fluxo sanguíneo e aliviando sensações de peso e inchaço. Essa prática é bastante recomendada para aqueles que passam longos períodos de pé ou sentados.

Por fim, ao buscar maneiras de melhorar a circulação e promover a saúde vascular, lembre-se da importância do acompanhamento profissional, principalmente através de consultas periódicas com um angiologista/cirurgião vascular. Esses especialistas possuem todo o conhecimento para diagnosticar e tratar problemas relacionados à circulação. 

No Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV), você encontra profissionais altamente qualificados, além de um ambiente acolhedor e as técnicas mais modernas. 

Quais riscos eu corro ao tratar as varizes?

A presença de varizes – veias dilatadas e tortuosas que frequentemente aparecem nas pernas – é uma preocupação para muitas pessoas, já que além de serem uma questão estética, também podem estar associadas a diversos riscos à saúde. 

No entanto, graças aos avanços tecnológicos, hoje em dia é possível tratar as varizes de forma menos invasiva, com uma recuperação mais rápida e também com maior segurança. 

Mas, será que ainda existem riscos ao tratar as varizes? Vamos te explicar mais sobre esse tema logo abaixo!

Tratar varizes é seguro?

Os avanços nas tecnologias usadas no tratamento de varizes têm progredido cada vez mais e, atualmente, é bastante seguro tratar as varizes, contanto que o tratamento seja feito por angiologista/cirurgião vascular, em um local com a devida estrutura e recursos necessários.

Para começar, um ecoDoppler venoso dos membros inferiores bem executado e em um equipamento de ponta é fundamental para que a indicação do tipo de tratamento seja feita corretamente, já que hoje existem inúmeras alternativas para o tratamento das varizes, desde a aplicação de substâncias no interior das varizes até os modernos tratamentos a laser. 

Além disso, para garantir a máxima segurança, é importante também avaliar a condição de saúde do(a) paciente, seu histórico médico, medicamentos em uso, entre outros fatores. 

Tudo isso pode influenciar a segurança do tratamento e precisa ser discutido com o médico-assistente.

Com tudo isso entendido, é importante saber que os avanços significativos surgidos  nos tratamentos para varizes trazem hoje bastante segurança, eficiência e conforto para os(as) pacientes. Confira alguns deles:

Tecnologias minimamente invasivas 

Um dos avanços mais significativos na segurança do tratamento das varizes são as abordagens minimamente invasivas ou, em alguns casos, totalmente não invasivas, como no caso do laser transdérmico, que consiste na aplicação de um laser especial sobre a pele, na região dos vasos que se deseja tratar. 

Desta maneira, há uma importante redução no risco de complicações, desconforto e também se encurta o tempo de recuperação do paciente.  

Veja também: Dor nas panturrilhas: possíveis causas e o que fazer?

Uso do laser 

E por falar em laser, essa tecnologia pode ser usada para tratar praticamente todos os tipos de varizes. Sua capacidade de atingir vasos específicos com precisão torna o tratamento ainda mais seguro, menos invasivo e contribui para uma recuperação mais rápida e confortável. 

Ultrassom Doppler

O aparelho de ultrassom Doppler permite que os médicos mapeiem o sistema venoso e identifiquem quais são as veias problemáticas de maneira precisa. Isso ajuda não só em um diagnóstico mais eficiente, como também na elaboração de planos de tratamento mais precisos. Além disso, manusear adequadamente um ultrassom auxilia no acompanhamento dos tratamentos agregando muita segurança.

Sedação consciente

A sedação consciente, por meio da inalação de óxido nitroso, proporciona aos pacientes um nível mais alto de conforto e tranquilidade durante os procedimentos de tratamento de varizes. Desta maneira, a dor, ansiedade e o estresse são reduzidos, principalmente nos pacientes que possuem receios em relação à intervenção. 

Trata-se de um procedimento seguro, com mínimas contraindicações, dispensando a necessidade de anestesista. 

Centros de tratamento especializados

O surgimento de centros de tratamento especializados e dedicados exclusivamente ao tratamento de varizes proporciona aos pacientes uma experiência mais segura. 

Com equipes médicas altamente treinadas e tecnologia de ponta, esses centros garantem que os pacientes recebam o melhor tratamento possível, aumentando a segurança e a eficácia dos tratamentos.

Recuperação mais rápida

Os avanços tecnológicos no tratamento de varizes permitem uma recuperação mais rápida e confortável para os pacientes. 

Em comparação com o passado, a recuperação muitas vezes levava mais de um mês, enquanto atualmente esse período é bem mais curto e confortável. 

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

Quais riscos eu corro ao tratar as varizes?

Apesar dos avanços tornarem os tratamentos para varizes muito mais seguros, é importante reconhecer que todo procedimento envolve algum grau de risco. Confira alguns deles:

Reações alérgicas

Alguns tratamentos de varizes envolvem a aplicação de substâncias esclerosantes. Embora raras, reações alérgicas a essas substâncias podem acontecer.

✅ Infecção: Especialmente nos tratamentos que envolvem incisões e cortes – como na cirurgia para varizes – existe um pequeno risco de infecção no local do tratamento, especialmente quando o(a) paciente não segue os devidos cuidados pós-operatórios orientados pelo profissional. No entanto, com os devidos cuidados, a chance de infecções é muito reduzida.

✅ Hematomas: Marcas temporárias na pele são muito comuns após o tratamento, especialmente nas abordagens mais invasivas, que envolvem cortes. Ainda assim, geralmente desaparecem com o tempo.

✅ Dor e desconforto: É comum sentir alguma dor, inchaço e desconforto temporários após o tratamento. Porém, esses sintomas quando presentes são muitos discretos e geralmente diminuem rapidamente à medida que a recuperação avança.

✅ Manchas: Manchas na pele podem surgir, mas geralmente são temporárias e tendem a desaparecer ao longo do tempo;

✅ Refluxo venosa recorrente: Em alguns casos, as varizes podem reaparecer após o tratamento, exigindo tratamentos adicionais. Devemos lembrar que varizes não tem cura e sim tratamento e controle.

É importante estar ciente dos eventuais riscos do tratamento de varizes e conversar com o médico sobre todas as preocupações que se possa ter antes de prosseguir com o tratamento. 

O que fazer para minimizar os riscos

Alguns cuidados podem ajudar a minimizar os riscos associados ao tratamento para varizes e garantir que o processo seja o mais seguro e eficaz possível. 

É altamente recomendado, por exemplo:

✅ Escolha boas clínicas, com a devida estrutura;

✅ Buscar profissionais experientes;

✅ Seguir à risca a orientação médica após o procedimento;

✅ Evitar exposição solar, uma vez que a radiação pode afetar a cicatrização e a pigmentação da pele;

✅ Realize pequenas caminhadas após a permissão médica, pois isso ajuda a estimular a circulação sanguínea.

Esses são apenas alguns dos cuidados mais importantes, mas cada pessoa terá a orientação específica para seu caso.

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Para um tratamento de varizes seguro, conte com o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV). Contamos com uma estrutura moderna e uma equipe de profissionais experientes e atenciosos.

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Obesidade e problemas vasculares: qual a relação?

A obesidade é uma das condições de saúde mais preocupantes do século XXI, sendo reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como uma epidemia global.

Além de prejudicar a qualidade de vida e autoestima, essa condição afeta a saúde como um todo, favorecendo desde problemas cardiovasculares, como infarto e derrame cerebral, até tromboses e varizes.

Neste artigo, vamos falar sobre esses riscos e mostrar qual relação entre obesidade e problemas vasculares!

Os riscos da obesidade para todo o corpo

A obesidade é uma condição médica que envolve o acúmulo excessivo de gordura corporal e está associada a uma série de riscos à saúde. Aqui estão alguns dos principais riscos que a obesidade pode trazer para o organismo:

Doenças cardiovasculares

A obesidade é um fator de risco significativo para doenças cardiovasculares, como hipertensão, doença arterial coronariana, acidente vascular cerebral (AVC) e insuficiência cardíaca.

Diabetes tipo 2

O sobrepeso e a obesidade estão intimamente relacionados ao desenvolvimento do diabetes tipo 2, uma condição na qual o corpo não consegue usar a insulina de forma eficaz para regular os níveis de açúcar no sangue.

Apneia do sono

Outra consequência do peso excessivo é o aumento da incidência de apneia do sono, uma condição em que a pessoa para de respirar intermitentemente durante o sono, o que pode levar à sonolência diurna, fadiga e até ao infarto do miocárdio.

Hipertensão (pressão alta)

A obesidade é um dos principais fatores de risco para a hipertensão, que, por sua vez, está associada a doenças cardíacas, AVC e outras complicações.

Dislipidemia

A obesidade frequentemente leva a níveis anormais do colesterol e triglicerídeos no sangue, aumentando o risco de aterosclerose e doenças cardiovasculares.

Doenças do Fígado

A esteatose hepática, ou fígado gorduroso, é uma condição comum em pessoas obesas e pode progredir para doenças mais graves, como cirrose e câncer hepático.

Câncer

A obesidade está associada a um maior risco de vários tipos de câncer, incluindo câncer de mama, cólon, fígado, endométrio, rim e pâncreas, entre outros.

Complicações na gravidez

A obesidade aumenta o risco de complicações durante a gravidez, incluindo diabetes gestacional, hipertensão e complicações no parto.

Doenças do sistema musculoesquelético

O excesso de peso pode causar estresse adicional nas articulações, aumentando o risco de osteoartrite, artrose e outras condições musculoesqueléticas.

Problemas psicológicos

A obesidade pode levar a problemas de saúde mental, como depressão, ansiedade e baixa autoestima.

Insuficiência renal

A obesidade é um fator de risco para o desenvolvimento de doenças renais, incluindo insuficiência renal crônica.

Doenças inflamatórias

A obesidade está associada a um estado de inflamação crônica no corpo, o que pode contribuir para várias doenças crônicas.

É importante ressaltar que a perda de peso e a manutenção de um peso saudável podem reduzir significativamente o risco de desenvolver essas condições de saúde e melhorar a qualidade de vida. 

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

Obesidade e problemas vasculares: qual a relação?

Além de todos os impactos gerados pela obesidade, como visto acima, essa condição também pode afetar a saúde do sistema vascular. Confira abaixo algumas das formas como isso ocorre:

Pressão adicional nas veias

O excesso de peso corporal resulta em pressão adicional sobre as veias, o que pode dificultar o retorno eficiente do sangue das pernas ao coração. 

Como consequência, é possível que as veias se dilatem e percam a capacidade de funcionar de forma adequada, levando ao desenvolvimento de condições como insuficiência venosa crônica.

Aumento do volume sanguíneo 

A obesidade frequentemente está associada a um aumento do volume sanguíneo, já que o corpo precisa fornecer sangue para um tecido adiposo adicional. 

Esse aumento significativo do volume sanguíneo sobrecarrega o sistema venoso das pernas, que precisa, então, lidar com uma carga maior de sangue. Como consequência pode haver dilatação das veias, assim como problemas vasculares.

Sedentarismo

O sedentarismo é comum entre pessoas obesas e isso contribui para o risco de problemas vasculares. A falta de atividade física diminui a eficiência do sistema circulatório, dificultando ainda mais o retorno venoso e aumentando a probabilidade de condições como insuficiência venosa crônica.

Inflamação crônica

A obesidade é conhecida por gerar inflamação crônica no corpo. Essa inflamação pode danificar as paredes das veias, tornando-as mais propensas à formação de coágulos sanguíneos e ao desenvolvimento de doenças vasculares, como trombose venosa profunda.

Alterações hormonais 

A obesidade está frequentemente ligada a alterações hormonais, como resistência à insulina. Essas alterações podem facilitar a dilatação das veias e enfraquecer suas paredes, aumentando o risco de condições vasculares, como as varizes.  

Compressão venosa

O acúmulo de gordura nas pernas pode comprimir as veias, tornando mais difícil o fluxo sanguíneo adequado. Essa compressão venosa pode contribuir para o desenvolvimento de varizes, assim como aumentar o risco de outras complicações cardiovasculares. 

Aumento da circunferência abdominal

O aumento da circunferência abdominal, devido a obesidade, exerce sobrecarga  adicional nas veias das pernas pelo impedimento do retorno do sangue ao coração. Isso leva à formação de varizes de grosso calibre, além de sintomas mais intensos.

Maior risco de trombose

A obesidade aumenta significativamente o risco de trombose venosa profunda, uma condição em que coágulos sanguíneos se formam nas veias profundas das pernas. 

O excesso de peso, juntamente com outros fatores associados à obesidade, como alterações hormonais, contribui para a formação desses coágulos, que podem ser perigosos para a região em que se formam e, mais ainda, caso migrem para outros órgãos, como pulmões e cérebro, inclusive com risco à vida.

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Como vimos, o excesso de peso pode trazer muitos riscos para a circulação do seu corpo como um todo. Por isso, manter um peso adequado e fazer suas avaliações médicas de rotina são cuidados fundamentais.

E para cuidar da sua saúde vascular, considere o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) como sua melhor opção. Somos referência em cuidados com as varizes e contamos com uma estrutura moderna e um time de profissionais experientes e atenciosos.

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Tornozelo inchado: o que pode ser? O que fazer?

O tornozelo inchado é um problema que afeta pessoas de todas as idades e que pode ter uma ampla gama de causas, como lesões traumáticas ou até problemas circulatórios. 

Compreender as causas desse inchaço, assim como as opções de tratamentos disponíveis, é importante não apenas para aliviar os sintomas, mas também para prevenir novos episódios ou ainda identificar problemas mais graves.

Neste artigo, vamos abordar os principais fatores que contribuem para o inchaço do tornozelo, orientações do que se deve fazer e qual a relação desse sintoma com problemas vasculares. Continue a leitura!

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Tornozelo inchado, o que pode ser?

São diversas as razões que podem desencadear o inchaço nas pernas, tornozelos e pés, com destaque para: 

Veja também: Tratamento para varizes

1. Insuficiência venosa crônica

A insuficiência venosa crônica (IVC) é uma condição na qual as veias das pernas têm dificuldade em retornar o sangue para o coração, devido a um mau funcionamento das válvulas venosas o que sobrecarrega as veias. 

Quando essas válvulas não funcionam como deveriam, o sangue pode se acumular nas veias das pernas, aumentando a pressão nesses vasos e causando inchaço, especialmente nos tornozelos e nas pernas. 

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2. Lesões e traumas

Outra razão para inchaços nas áreas dos tornozelos e dos pés pode ser lesões e traumas, sendo um sintoma comum nesses casos. 

Quando ocorre uma lesão, como uma entorse no tornozelo, um trauma direto ou uma fratura, o corpo responde aumentando o fluxo sanguíneo para a área afetada, como parte do processo de cura. Esse aumento no fluxo sanguíneo pode resultar em inchaço localizado devido à acumulação de fluido e sangue nas áreas lesadas.

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3. Edema por insuficiência renal ou hepática

Outra possível razão para inchaços nas pernas, pés e tornozelos pode estar relacionada a edemas causados por problemas de saúde clínicos, como insuficiência dos rins e do fígado.

Nesses casos, o edema ocorre devido a desequilíbrios no sistema de fluidos do corpo e na capacidade do organismo de regular os líquidos. 

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4. Gravidez

Pode ocorrer inchaço das pernas, pés e tornozelos também por conta da gravidez, sendo que as razões para isso podem ser várias.

Por exemplo, durante a gravidez o corpo retém mais líquidos, devido ao aumento na produção de hormônios, como a progesterona, que afetam os rins e podem resultar em retenção de sódio e água.

Outra razão é que o útero em crescimento exerce pressão sobre os vasos sanguíneos que retornam o sangue das pernas ao coração. Isso pode dificultar o fluxo sanguíneo das extremidades inferiores, causando inchaço.

Finalmente, o próprio ganho de peso, que ocorre durante a gravidez coloca pressão adicional nas pernas e pés, o que pode levar ao inchaço.

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5. Efeito colateral de medicamentos

Outra possível causa para inchaços nos tornozelos são os efeitos colaterais de alguns medicamentos, a depender da resposta de cada pessoa, o que ocorre principalmente por reações alérgicas, mas não somente por isso.

Certas medicações, como alguns corticosteroides, anti-hipertensivos ou anticoncepcionais hormonais, podem causar retenção de líquidos como parte de seus efeitos colaterais. Isso pode levar ao inchaço nas extremidades, incluindo pernas, pés e tornozelos.

Algumas substâncias podem afetar a função vascular e a circulação sanguínea, contribuindo para o inchaço, como alguns medicamentos antipsicóticos.

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6. Obesidade

Sendo uma das principais razões para edemas, a obesidade costuma causar esse efeito principalmente nas extremidades, como pernas, pés e tornozelos. E isso ocorre por diversos mecanismos.

O excesso de peso coloca uma pressão adicional nas pernas, tornando mais difícil para o sistema circulatório bombear o sangue de volta ao coração, o que leva ao acúmulo de sangue nas veias e consequentemente ao inchaço.

Outra razão é a sobrecarga do sistema linfático, que é responsável por drenar fluidos em excesso dos tecidos corporais. A obesidade pode sobrecarregar esse sistema e dificultar essa drenagem adequada de fluidos, resultando em inchaço.

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7. Trombose venosa profunda

A trombose venosa profunda (TVP) também é uma possível causa para inchaço nas pernas, pés e tornozelos. Além disso, pode causar dor e vermelhidão na região afetada.

Isso ocorre pela obstrução da veia que gera a retenção do sangue na região e associado à inflamação local. 

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8. Linfedema

Linfedema é uma doença ocasionada pela disfunção do sistema linfático que tem a função de recolher o excesso de líquido fora das veias. Logo, o mal funcionamento resulta no acúmulo dos líquidos nos tecidos ao longo do dia causando o inchaço.

No linfedema, é mais característico o edema nos pés, podendo associar nos tornozelos.

Veja também: Dor nas panturrilhas: possíveis causas e o que fazer?

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O que fazer quando o tornozelo está inchado?

Como vimos, são inúmeras as possíveis razões para o inchaço nos tornozelos, pernas e pés e, por isso, o ideal é buscar ajuda médica para que o problema seja corretamente diagnosticado e tratado.

No entanto, a depender da razão do inchaço, algumas medidas que podem ser benéficas são:

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Manter uma hidratação adequada

Beber água suficiente ao longo do dia ajuda a prevenir a retenção de líquidos, que pode contribuir para que aconteça o inchaço dos tornozelos. Segundo muitos nutricionistas indicam, uma referência adequada seria consumir 35 ml de água para cada quilo de peso corporal por dia. Algo como 2,45 litros para uma pessoa de 70 kg.

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Elevar as pernas

Ao final do dia, deitar-se com as pernas elevadas acima do nível do coração, por cerca de 20 minutos, pode ajudar a reduzir o inchaço nas pernas, tornozelos e pés, já que facilita o retorno do sangue acumulado nas pernas. 

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Movimentar-se regularmente

É muito importante evitar longos períodos de imobilidade, como ficar sentado ou de pé por muito tempo. O indicado é que se faça pequenas caminhadas ao longo do dia, pois ajudam a manter a circulação sanguínea. 

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Meias de compressão

Nos casos em que há indicação médica, o uso de meias de compressão pode ajudar na melhora da circulação nas pernas e na redução do inchaço. 

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Evitar roupas muito apertadas

Roupas muito apertadas na região da cintura e das pernas podem dificultar a circulação sanguínea e agravar situações de inchaço. Opte sempre por peças mais confortáveis. 

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Reduza a ingestão de sódio

Uma dieta rica em sódio (sal) pode contribuir para a retenção de líquidos e consequentemente para o inchaço das pernas, pés e tornozelos. Por isso, evitar ou consumir moderadamente alimentos embutidos, industrializados e fast foods também é indicado. E, claro, evitar adicionar sal aos alimentos nas refeições.

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

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Afinal, quando o inchaço é preocupante?

O inchaço no tornozelo pode ser causado por uma variedade de fatores, mas é importante ter em mente que alguns podem exigir atenção médica imediata. Abaixo, estão algumas situações em que o inchaço precisa ser avaliado por um médico:

✅ Lesões graves, como fraturas, luxação, torção severa ou uma queda que cause inchaço.

✅ Se o inchaço no tornozelo estiver associado a dor súbita ou intensa e constante, pode ser um sinal tanto de lesão quanto de problemas vasculares.

✅ Inchaço repentino e unilateral, que pode ser um indicativo de trombose venosa profunda, uma condição séria que requer atenção médica de emergência.

✅ Se o inchaço estiver acompanhado de febre e vermelhidão pode ser um sinal de infecção, erisipela.

✅ Caso se tenha histórico de problemas de coagulação, é necessário estar sempre atento ao inchaço anormal das pernas, tornozelos e pés.

✅ Se o inchaço nos tornozelos persistir ou se tornar recorrente, é importante procurar um médico.

✅ Se o inchaço vier acompanhado de dificuldade respiratória, pois pode ser um sinal de embolia pulmonar.

✅ Fadiga extrema, ganho de peso inexplicado e inchaço em outras partes do corpo além dos tornozelos também são situações consideradas preocupantes.

Como dito acima, o ideal é sempre buscar ajuda médica para a correta identificação e tratamento do quadro, já que a abordagem precoce pode ser crucial para evitar complicações mais sérias.

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>>> Veja também – Quando procurar um médico vascular?

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Tornozelo inchado e problemas vasculares: qual a relação?

É importante ressaltar que tornozelos inchados também podem ter relação com problemas vasculares, principalmente quando o inchaço é persistente e não está relacionado a uma lesão. 

Entre as principais condições vasculares que podem contribuir para o inchaço nas pernas está a insuficiência venosa crônica, que é quando as veias têm dificuldade em bombear o sangue de volta ao coração, podendo levar ao acúmulo de sangue nas pernas e, consequentemente, dor e inchaço.

Além disso, a trombose venosa profunda, em que há formação de coágulos sanguíneos nas veias profundas das pernas, e a doença arterial periférica, em que acontece o estreitamento das artérias das pernas devido ao acúmulo de placas de gordura. 

Outra condição vascular que pode estar relacionada ao inchaço dos tornozelos é o edema vascular, como a vasculite, que pode causar danos aos vasos e vazamento de fluidos para os tecidos circundantes, o que resulta em inchaço.

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Se você suspeitar que problemas vasculares podem estar relacionados ao inchaço dos tornozelos, é essencial contar com avaliação e o acompanhamento de profissionais qualificados, como os especialistas do Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV). Somos referência em cuidados vasculares – como varizes – e dispomos das mais modernas tecnologias e de um time de profissionais experientes e atenciosos. 

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Varizes e problemas de coração: existe relação?

As varizes, caracterizadas por veias dilatadas e tortuosas, geralmente nas pernas, costumam ser relacionadas a preocupações estéticas e aos desconfortos no dia a dia que provocam, como queimação e sensação de “peso” nas pernas.

Mas será que existe relação entre varizes e problemas de coração?

Neste artigo, vamos esclarecer se existe ou não essa relação e te mostrar por que esse órgão é tão importante para a saúde de todo o corpo e merece todo o cuidado!

Cuidar do coração: importante para o corpo todo!

Antes de falarmos da possível relação entre varizes e problemas de coração, é importante entendermos toda a importância que esse órgão central tem para a saúde de todo o nosso corpo.

Transporte de oxigênio

O coração bombeia o sangue rico em oxigênio para os tecidos e órgãos. Uma boa circulação sanguínea permite que todas as células do corpo recebam o oxigênio de que necessitam para funcionar adequadamente. Quando não chega oxigênio a certas áreas, pode ocorrer a morte do tecido daquela região, sendo essa a causa de problemas graves como infarto e AVC isquêmico.

Transporte de nutrientes

Além de oxigênio, o sangue também transporta nutrientes essenciais, como glicose, aminoácidos e as próprias vitaminas e minerais, para as células do corpo. 

Carência de nutrientes podem levar a quadros de desnutrição, fraqueza muscular, prejuízo do sistema imunológico e até dificuldade de cicatrização.

Remoção de resíduos

O sangue também transporta resíduos metabólicos, como dióxido de carbono e produtos do metabolismo, para serem removidos pelos órgãos excretores, como os pulmões e os rins.

Quando essa eliminação não ocorre de forma adequada, pode ocorrer problemas como o acúmulo de toxinas no organismo, danos a órgãos e inflamação crônica.

Regulação da temperatura

O sistema circulatório ajuda a regular a temperatura corporal, distribuindo o calor gerado pelas células para manter a temperatura interna dentro de limites saudáveis.

Transporte de hormônios

Hormônios secretados por glândulas endócrinas são transportados pelo sangue para os tecidos-alvo em todo o corpo, onde regulam uma variedade de processos fisiológicos.

Alterações hormonais podem gerar impactos a para todo o organismo, desde alterações no metabolismo (como no caso dos hormônios da tireoide) até disfunções sexuais. 

Imunidade

O sistema circulatório também desempenha um papel na imunidade, transportando células do sistema imunológico, como leucócitos, para combater infecções e doenças.

Quando esse transporte não ocorre de maneira eficiente, seu organismo se torna vulnerável a infecções e doenças com mais facilidade.

Manutenção da pressão sanguínea

Além da própria influência dos vasos sanguíneos na pressão arterial, o coração também atua como uma bomba eficaz para manter a pressão sanguínea necessária para garantir que o sangue flua adequadamente por todo o corpo.

Toda essa importância que vimos acima nos lembra da importância de manter os cuidados adequados com a saúde do coração, uma vez que os problemas cardiovasculares são a principal causa de mortes no mundo.

Só para se ter uma ideia, somente no Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis por cerca de 30% de todos os óbitos no país e há cerca de 14 milhões de brasileiros com alguma enfermidade cardiovascular. 

>>>> Veja também: Cirurgia para varizes: Como Funciona e Principais Vantagens

Varizes e problemas de coração: existe relação?

A relação entre varizes e problemas de coração frequentemente gera confusão, mas é fundamental esclarecer que a presença de varizes não indica necessariamente problemas cardíacos ou risco aumentado de desenvolvê-los. 

O que acontece é que por ambos os sistemas – vascular (varizes) e cardiovascular (coração e seus vasos) – dizerem respeito à forma como o sangue circula pelo corpo, é comum que as pessoas façam essa relação. 

💡No entanto, alguém pode ter problemas de varizes e não ter qualquer problema cardiovascular, quanto o contrário também pode ocorrer.

Entenda melhor as diferenças entre problemas vasculares e cardiovasculares acessando este outro conteúdo do Blog.

Vale lembrar, no entanto, que problemas relacionados às varizes – como trombose – podem afetar o coração de forma grave, por exemplo quando um coágulo se forma em uma região de varizes, se solta e viaja até o coração, podendo levar a um quadro de embolia. O que também pode ocorrer nos pulmões ou no cérebro.

Além disso, diversos fatores de risco estão relacionados tanto ao surgimento de problemas cardiovasculares quanto das varizes, como o sedentarismo, a obesidade, o hábito de fumar, entre outros.

Portanto, varizes e problemas de coração não têm uma relação direta, mas ambos os quadros precisam de cuidados. 

Qual a relação entre a veia safena e o coração

Outra relação que também costuma gerar certa dúvida é entre a veia safena e o coração. 

Em situações em que ocorre algum bloqueio em uma artéria que leva sangue ao coração, é necessário agir rápido para que não falte sangue para esse órgão vital. 

Pode ser feito, então, a colocação de dispositivos para tentar abrir a artéria entupida ou, em casos mais graves, a cirurgia para substituir a artéria entupida por outro vaso sanguíneo. Neste último caso, um dos vasos mais utilizados é a veia safena, localizada nas pernas. 

Existem alguns motivos que fazem com que ela seja escolhida para cirurgias cardíacas: não causa muitas complicações e não faz falta a retirada de um segmento dela para a circulação das pernas. 

Dessa forma, então, a relação entre a veia safena e o coração é que ela pode desempenhar um papel importante na saúde cardíaca, sendo frequentemente utilizada em procedimentos cirúrgicos para melhorar o fluxo sanguíneo para o coração. 

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Cuidar da saúde do coração é algo fundamental para manter uma vida longa e saudável. E assim também é crucial cuidar da saúde vascular. E, para isso, conte sempre com o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV).

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Cigarro e varizes: conheça esse risco

O tabagismo, há muito tempo, é reconhecido como um grande vilão da saúde. Seus impactos negativos afetam diversos sistemas e órgãos do nosso corpo e também é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de doenças vasculares. 

Neste artigo, vamos te explicar a relação entre o cigarro e as varizes, bem como os riscos que esse hábito traz para todo o organismo.

Confira!

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Por que o cigarro é tão perigoso?

Entender o quanto o cigarro é perigoso não é difícil, uma vez que ele está relacionado às maiores causas de mortalidade no mundo, que são as doenças cardiovasculares, diferentes tipos de câncer e como facilitador de doenças infectocontagiosas. 

Para se ter uma ideia melhor da gravidade desse panorama, basta observar que, no Brasil, há cerca de 14 milhões de pessoas com alguma doença cardiovascular e acontecem aproximadamente 400 mil óbitos anuais devido a essas enfermidades, como AVCs e infartos. 

A forma como o cigarro eleva os riscos de problemas cardiovasculares é através de  substâncias químicas que têm o potencial de elevar a pressão arterial, favorecer o acúmulo de placas nas artérias, reduzir o oxigênio no sangue, gerar inflamação e favorecer a formação de trombos.

Já em se tratando do câncer, que é a segunda principal causa de mortes no mundo, registram-se cerca de 10 milhões de mortes anualmente, sendo os tipos mais comuns o câncer de mama, pulmão, colorretal, próstata e pele. 

No caso desse tipo de patologia, o aumento do risco se dá pela exposição às substâncias carcinogênicas presentes no cigarro, que possui mais de 7.000 substâncias químicas, das quais pelo menos 250 são conhecidas por serem prejudiciais à saúde e cerca de 60 são identificadas como carcinogênicas, ou seja, capazes de causar câncer. 

Além disso, temos as doenças infectocontagiosas como a terceira maior causa de mortes no mundo. No Brasil, por exemplo, apenas a  tuberculose mata 14 pessoas todos os dias, segundo dados do Ministério da Saúde. 

Neste caso, o cigarro é conhecido por reduzir a capacidade do sistema imunológico – que nos protege de infecções – gerar inflamações no corpo, danificar as vias respiratórias; tudo isso resultando em um maior risco de se adquirir doenças infectocontagiosas, especialmente as respiratórias.

Por diferentes razões, o cigarro acaba aumentando os riscos desses três grupos de doenças.

Veja também: Tratamento para varizes

Risco do cigarro para a circulação do corpo

Falando especificamente do nosso sistema circulatório e vascular, também é muito importante citar o quanto o tabagismo é prejudicial. Confira como:

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Aumento da pressão arterial

A nicotina presente no cigarro é um vasoconstritor, o que significa que ela estreita os vasos sanguíneos. Isso leva a um aumento imediato na pressão arterial, o que coloca um estresse adicional sobre as artérias e o coração.

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Aterosclerose

O tabagismo é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento da aterosclerose, que é o acúmulo de placas de gordura nas paredes das artérias. Essas placas estreitam as artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo e aumentando o risco de obstruções arteriais.

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Risco de coágulos sanguíneos

Fumar aumenta a tendência do sangue a formar coágulos, o que pode levar a complicações graves, como trombose venosa profunda (TVP) e embolia pulmonar. Os coágulos sanguíneos podem bloquear o fluxo sanguíneo, causando danos aos órgãos.

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Danos às paredes das artérias

Os componentes químicos do cigarro causam danos diretos às paredes internas das artérias. Isso torna as artérias mais propensas a inflamação, danos oxidativos e acelera o processo de aterosclerose.

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Diminuição do oxigênio no sangue

A inalação do monóxido de carbono presente na fumaça do cigarro reduz a capacidade do sangue de transportar oxigênio. Isso significa que os tecidos do corpo, incluindo o músculo cardíaco, podem receber menos oxigênio, o que coloca uma carga extra sobre o sistema circulatório.

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Aumento do risco de aneurismas

O tabagismo aumenta o risco de desenvolver aneurismas, que são áreas enfraquecidas nas paredes das artérias que podem se expandir e romper, resultando em hemorragias potencialmente fatais.

Veja também: Dor nas panturrilhas: possíveis causas e o que fazer?

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Cigarro e varizes: conheça esse risco

Como falamos anteriormente, o hábito de fumar também prejudica as paredes das veias e é precisamente neste contexto que influencia no surgimento das varizes. 

Portanto, mesmo que as varizes tenham diversos fatores de risco, como sedentarismo, obesidade e envelhecimento, o tabagismo pode contribuir para seu desenvolvimento e agravamento de diferentes maneiras: 

✅ Prejudica diretamente a saúde das veias e das válvulas, estruturas internas das veias que ajudam a manter o sangue fluindo na direção correta. Quando o sangue flui em sentido contrário, há a possibilidade de acúmulo nas veias, resultando no surgimento de varizes.

✅ Danifica o revestimento interno das veias, aumentando o risco de coágulos sanguíneos, conhecidos como trombose. Essa lesão nas paredes internas contribui para o  enfraquecimento e a dilatação progressiva dos vasos, resultando no desenvolvimento de varizes.

✅ Pode piorar os sintomas das varizes em pessoas que já possuem essa condição, aumentando a inflamação e intensificando o inchaço e dor associadas a elas.

✅ Aumenta o risco de úlceras nas pernas em pessoas com varizes, uma complicação grave que pode levar a consequências severas. 

Dessa forma, o tabagismo impacta negativamente não apenas na prevenção das varizes, mas também no tratamento, podendo agravar o quadro existente. 

É claro que abandonar o hábito de fumar não é uma tarefa fácil e simples, mas possível, principalmente com ajuda profissional. A sua saúde em geral vai agradecer muito, já que não há partes do corpo que não sofram consequências negativas deste vício. 

Veja também: Telangiectasias: O que são, Causas, Sintomas e Tratamento

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