Tratamento para varizes: É possível tratar só com remédios?

Quem sofre com as varizes provavelmente já deve ter se deparado com a oferta de produtos – medicamentos, cremes e loções – que sugerem tratar as varizes.

Mas será que isso é possível?

Neste artigo vamos esclarecer se é possível tratar varizes só com remédios e mostrar o que é mito ou verdade sobre esse tema, bem como as opções que funcionam de verdade para esse problema, que afeta quase 40% da população brasileira.

Boa leitura!

Varizes: entenda a diferença entre “causa” e “sintoma”!

Varizes: entenda a diferença entre “causa” e “sintoma”!

Para entender se é possível tratar varizes só com remédios, é fundamental entender antes a diferença entre causa e sintoma, já que alguns tipos de tratamento atuam simplesmente nos sintomas do problema, enquanto outros agem realmente nas causas, a fim de resolver o quadro.

As causas para as varizes são multifatoriais e incluem desde genética (a principal delas), envelhecimento, sexo, obesidade, tabagismo e até gravidez.

os sintomas se caracterizam pelas manifestações físicas ou sensações que surgem em decorrência das varizes, como:

  • Veias azuladas ou arroxeadas, que ficam visíveis sob a pele.
  • Veias de aparência torcida.
  • Dor, sensação de queimação e peso nas pernas.
  • Coceira e inchaço na perna.
  • Alteração na cor da pele na região.

Mas porque é importante diferenciar as causas dos sintomas das varizes? Confira a explicação no próximo tópico.

>>> Veja também – Quais os sinais de que preciso buscar um angiologista?

Afinal, é possível tratar varizes só com remédios?

Veja também: Tratamento para varizes

Iniciamos o texto explicando a diferença entre causa e sintomas das varizes justamente porque os medicamentos – orais, cremes e loções tópicas – têm o poder de agir apenas nos sintomas das varizes, não sobre as causas. E isso torna impossível que eles tratem efetivamente o problema.

Por exemplo, medicações não são capazes de reverter varizes já estabelecidas e fazer com que veias tortuosas e dilatadas desapareçam ou reduzam seu calibre.

Mas isso não significa que certos medicamentos não tenham sua importância num contexto mais amplo de tratamento de varizes. Por exemplo, um dos remédios mais úteis no contexto das varizes são os chamados venotônicos, que diminuem a inflamação local das veias através da melhora do fluxo sanguíneo para o coração diminuindo a sobrecarga no sistema venoso.

Nesse sentido, existem medicamentos que podem ser bastante úteis para reduzir os incômodos provocados pelas varizes e atuar como coadjuvantes no tratamento.

Esse tipo de dúvida surge a partir de anúncios e propagandas que – mesmo indiretamente – insinuam ser possível a melhora ou mesmo solução do problema das varizes com o uso de produtos.

Mas fato é que não existe um creme ou comprimido capaz de fazer com que as varizes desapareçam ou mesmo que elas regridam. Confira abaixo o que, de fato, funciona para tratar as varizes.

>>> Veja também – 7 riscos de adiar seu tratamento de varizes!

Quais são as opções de tratamento para varizes?

Como você viu, os remédios não são eficazes para tratar as varizes, mas servem como complemento durante o tratamento. Confira, então, o que realmente funciona para tratar as varizes:

Laser transdérmico

O laser transdérmico é um procedimento não invasivo, que consta da aplicação de um feixe de laser diretamente na pele, sobre a área onde a veia varicosa está localizada. 

A energia do laser interage com o pigmento do sangue, produzindo calor que destrói a veia problemática. Este método é mais adequado para tratar vasinhos ou varizes mais finas.

Laser endovenoso

Considerado um procedimento minimamente invasivo, o laser endovenoso consiste na inserção de uma fibra óptica na veia através de uma agulha. Uma vez inserida, a fibra óptica emite um laser que aquece o interior do vaso, causando sua destruição e cauterização. Este método é mais adequado para tratar veias de maior calibre, incluindo as veias safenas magna e parva.

Escleroterapia tradicional

Também minimamente invasiva, a escleroterapia tradicional é feita a partir da injeção de uma substância esclerosante, como glicose, diretamente na veia varicosa. Essa substância causa o fechamento das paredes da veia, interrompendo o fluxo de sangue e fazendo com que a veia seque.

Escleroterapia com espuma

A escleroterapia com espuma é um procedimento semelhante à escleroterapia tradicional, mas que utiliza a substância polidocanol na forma de espuma. 

A espuma tem uma maior área de contato com a parede da veia, tornando-a mais eficaz para tratar varizes maiores.

Cirurgia

Por fim, o procedimento mais invasivo, que é realizado sob anestesia local ou raquianestesia. Envolve a realização de pequenas incisões perto da virilha e dos tornozelos para remover completamente as veias varicosas. 

Este método é mais adequado para pessoas com varizes de maior calibre que não respondem a tratamentos menos invasivos.

Veja também: Telangiectasias: O que são, Causas, Sintomas e Tratamento

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Esperamos que este conteúdo tenha sido esclarecedor sobre ser possível tratar varizes só com remédios. Como vimos, apenas procedimentos e cirurgias são capazes de reverter ou eliminar o problema, mas que – no contexto de um tratamento mais amplo – certos medicamentos podem, sim, ser importantes.

Na hora de tratar as varizes, considere o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV). Somos referência no tratamento de problemas vasculares e contamos com uma estrutura moderna e um time de profissionais experientes e atenciosos.

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20 termos sobre saúde vascular que você precisa conhecer

Cuidar da saúde vascular é fundamental para garantir mais qualidade de vida, especialmente se você pertence aos grupos de risco para problemas como varizes e trombose.

Para isso, é importante se manter bem informado sobre saúde vascular, sendo que uma das formas de fazer isso é conhecer os problemas, tratamentos e riscos envolvidos.

Para te ajudar a entender melhor essa área tão importante para nossa saúde (especialmente quando envelhecemos), listamos 20 termos sobre saúde vascular que você precisa conhecer!

Afinal, o que se entende por “saúde vascular”?

Antes de apresentar os principais termos que se relacionam à saúde vascular, é importante que você entenda o que ela é. O termo “saúde vascular” se refere ao bom funcionamento da circulação na totalidade, englobando veias, artérias e o sistema linfático.

Quando essa área da nossa saúde não vai bem, podem surgir problemas como:

  • Varizes: as veias dilatadas e tortuosas, que ocorrem geralmente nas pernas e levam a sintomas como dor, inchaço e sensação de peso e cansaço nas pernas.
  • Flebite: inflamação de uma veia, geralmente causada por um coágulo sanguíneo, resultando em vermelhidão, dor e inchaço na área afetada.
  • Doença vascular periférica: alteração que afeta os vasos sanguíneos – fora do coração e cérebro – levando a redução do fluxo sanguíneo para os membros, órgãos e tecidos periféricos.
  • Trombose: quando se formam coágulos sanguíneos, que podem obstruir o fluxo sanguíneo em uma veia ou artéria.

Os cuidados e o acompanhamento da saúde vascular são feitos por angiologistas/cirurgiões vasculares; especialistas habilitados a dar o suporte necessário nos casos citados acima e em outros relacionados.

Finalmente, sempre é válido destacar as diferenças entre os problemas vasculares e os cardiovasculares que, apesar de próximos, se referem a alterações diferentes e que são acompanhados por diferentes especialistas.

Veja também: Pé diabético: sintomas, tratamento e prevenção

20 termos sobre saúde vascular que você precisa conhecer

Agora que você já sabe o que é a saúde vascular, confira quais são os principais termos relacionados a essa área que você precisa conhecer para se cuidar melhor.

Veja também: Tratamento para varizes

1. Trombose

Formação de coágulo sanguíneo em uma veia, que pode obstruir o fluxo normal do sangue e, com isso, levar a complicações graves, como um bloqueio total do vaso ou de outras partes do corpo (tromboembolismo). Saiba mais sobre trombose neste outro artigo.

2. Insuficiência venosa

Condição em que um vaso sanguíneo – em geral, uma veia – perde sua capacidade de bombear o sangue adequadamente de volta ao coração, gerando maior pressão dentro dessas veias. A insuficiência venosa ocorre principalmente nas pernas e é a origem das varizes.

3. Aterosclerose

Obstrução e inflamação, causadas principalmente pelo acúmulo de placas de gordura, cálcio e outras substâncias nas paredes das artérias. Pode ser desenvolvida em vasos de diferentes partes do corpo, como nas pernas, cérebro e coração.

4. Tromboembolismo pulmonar

Obstrução da circulação das artérias pulmonares, em geral causada pela presença de um coágulo, que se soltou de outra parte do corpo e viajou pela corrente sanguínea até os pulmões.

5. Angiopatia diabética

Lesões causadas nos vasos sanguíneos decorrentes de complicações do diabetes, especialmente nos casos de mais longa data e sem o controle adequado dos níveis de açúcar no sangue.

6. Tromboflebite

Um tipo de inflamação ocorrida em uma veia, provocada pela presença de um coágulo sanguíneo (também conhecido como trombo) que se formou naquele local. Saiba mais sobre tromboflebite neste artigo.

7. Embolia

Situação relacionada à trombose, nos quadros de embolia há a obstrução de um vaso – veia ou artéria – provocado por um coágulo que se deslocou de seu local de origem e se alojou ali. 

8. Doença arterial periférica

Estreitamento ou entupimento das artérias dos membros inferiores, devido à aterosclerose (depósito de placas de gordura).

9. Doença venosa crônica

Alteração que se define pela presença de problemas no funcionamento das veias, o que leva a dificuldades no retorno do sangue ao coração. Isso faz com que o sangue se acumule nas pernas e cause sintomas como inchaço, dor, sensação de peso e cansaço. As varizes são exemplos de doença venosa crônica

10. Trombofilia

Predisposição para o desenvolvimento de trombose, principalmente em pacientes que possuem anomalias nos fatores de coagulação do sangue; seja por fatores genéticos ou adquiridos, como em doenças como lúpus ou síndrome do anticorpo antifosfolipídeo (SAF).

11. Ateromas

Depósitos de gorduras – como colesterol e células inflamatórias – nas paredes das artérias, que podem levar ao estreitamento das artérias, diminuir o fluxo sanguíneo e comprometer a chegada de oxigênio e nutrientes aos tecidos e órgãos. 

Com o tempo, os ateromas podem endurecer e formar as chamadas placas ateroscleróticas, que vêm a ser um risco importante para doenças cardiovasculares, como acidente vascular cerebral, infarto do miocárdio e isquemias arteriais periféricas.

12. Vasculite

Grupo de doenças causadas pela inflamação de vasos sanguíneos, que pode afetar tanto artérias quanto veias e capilares. Esse problema em geral ocorre devido ao mau funcionamento do sistema imunológico, que causa uma resposta inflamatória exagerada contra os próprios vasos sanguíneos. 

Os sintomas e a gravidade do quadro podem variar, a depender dos órgãos afetados e da extensão da inflamação, sendo os sintomas mais frequentes dores articulares, caroços na pele, febre, fadiga, perda de peso e problemas nos órgãos afetados.

13. Pé diabético

O pé diabético é uma complicação que pode ocorrer em pessoas diabéticas, principalmente em quadros de longa data e mal controlados. 

Nesses casos, os níveis elevados de glicose no sangue diminuem a sensibilidade e a capacidade de cicatrização, levando a lesões nos pés, como feridas, infecções e problemas circulatórios potencialmente graves, inclusive com risco de amputação.

14. Safenas

As safenas são as maiores veias do corpo, existindo duas em cada perna: a veia safena magna (ou grande safena) e a veia safena parva (ou pequena safena). 

Elas percorrem a parte de trás da perna, do tornozelo até a virilha e têm função de realizar o retorno do sangue das pernas de volta ao coração. 

Assim como outras veias das pernas, as safenas também podem se tornar dilatadas, tortuosas e ineficientes, resultando em problemas venosos, como varizes. 

Saiba mais sobre as veias safenas e seus possíveis problemas neste outro artigo.

15. Varizes pélvicas

Também conhecidas como varizes do assoalho pélvico, as varizes pélvicas são aquelas que se desenvolvem na região da pelve, próximas aos órgãos reprodutivos femininos, como útero, ovários e vagina. 

A causa exata das varizes pélvicas não é completamente compreendida, mas acredita-se que fatores como gravidez, hormônios e pressão sobre as veias possam contribuir para o seu desenvolvimento. Saiba mais sobre as varizes pélvicas neste outro artigo.

16. Microcirurgia de varizes

Procedimento minimamente invasivo, que visa a remoção de varizes superficiais e de menor calibre, de maneira rápida através de microincisões. 

Saiba tudo sobre a microcirurgia de varizes acessando este outro artigo.

17. Cirurgia a laser

Conjunto de técnicas que utiliza lasers especiais para tratar varizes dos mais variados calibres. 

A técnica de laser transdérmico é feita com a aplicação do laser sobre a pele e é indicada para vasinhos e varizes mais finas. Já a técnica do endolaser (ou laser endovenoso) é realizada com a introdução de uma fibra óptica no interior do vaso para secá-lo, sendo indicada para veias maiores e mais calibrosas.

18. Escleroterapia

Tratamento para varizes em que uma substância esclerosante é injetada no interior do vaso para que ele seque. Entre os materiais mais comuns, temos a glicose – para vasinhos e varizes mais finas – e também a espuma – para varizes mais grossas.

Saiba mais sobre as varizes e os melhores tratamentos neste link.

19. Angiologia

Especialidade médica que identifica e trata as doenças que acometem os vasos sanguíneos, como as veias, artérias e vasos linfáticos. Essa especialidade trabalha em conjunto com a cirurgia vascular, que tem uma atuação cirúrgica para tratar os problemas vasculares, como as varizes. Geralmente, os angiologistas são também cirurgiões vasculares. Saiba mais sobre essa especialidade neste outro artigo.

20. Ecodoppler vascular

Importante exame, feito através do aparelho de ultrassom em que analisa-se o fluxo  sanguíneo, permitindo a identificação de patologias ou mesmo servindo como direcionamento para a realização de procedimentos e cirurgias.

Veja também: Telangiectasias: O que são, Causas, Sintomas e Tratamento

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Como você viu, a saúde vascular diz respeito a diversas condições; algumas mais conhecidas, como as varizes, outras menos. Mas, para todas elas, conte com o angiologista/cirurgião vascular.

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) é referência em saúde vascular e conta com as tecnologias mais atuais e um time de profissionais experientes e atenciosos para te dar o tratamento que você espera e merece.

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Soluções que NÃO funcionam para tratar varizes

Soluções milagrosas, que custam pouco e trazem grandes resultados; essa é uma descrição que se encaixa bem nos tipos de “tratamentos” citados por aí – especialmente na internet – mas que não resolvem as varizes e podem até te colocar em risco.

Se você tem incômodos com as suas varizes, sejam físicos ou puramente estéticos, provavelmente já pesquisou por tratamentos e se deparou com alguns deles.

Neste artigo vamos falar de algumas dessas soluções que não funcionam para tratar as varizes e você vai entender por que, além de saber quais são os tratamentos que realmente resolvem. Boa leitura!

Os riscos de demorar a tratar varizes

Antes de apresentar os procedimentos que não funcionam para tratar varizes, é importante que você entenda os riscos de negligenciar o tratamento correto.

Em alguns casos, os tratamentos que não funcionam acabam sendo a primeira opção, principalmente por conta do preço. Porém, o tempo perdido com eles pode fazer com que o quadro piore, levando a seguintes como:

  • Aumento de dores, inchaço e cansaço.
  • Aparecimento de úlceras de pele.
  • Maiores chances de desenvolvimento de trombose venosa profunda (TVP).
  • Maior suscetibilidade a sangramentos.
  • Aumento do risco de infecções.
  • Mais chance de desenvolver insuficiência venosa crônica.
  • Aumento dos custos e da complexidade do tratamento.

Veja também: Causas das varizes: conheça e aprenda a se proteger!

Soluções que não funcionam para tratar varizes

Agora que você já sabe quais são os riscos de postergar o tratamento, confira a lista das soluções que não funcionam para tratar varizes.

1. Loções, cremes e produtos tópicos

Se você vir um creme, loção ou produto tópico que afirme curar varizes, desconfie. Esses produtos não funcionam, pois varizes é um problema estrutural da veia, sem nenhum tratamento farmacológico.

Diversos medicamentos orais, além de alguns cremes, que são prescritos por médicos, podem atuar de maneira auxiliar, dando mais alívio e conforto ao paciente que está sofrendo com suas varizes.

Também existem os cremes estéticos, que funcionam como maquiagem e cobrem os vasos, não possuindo nenhum efeito medicamentoso.

2. Laser portátil

O laser é, sim, uma das formas de tratamento para varizes, mas estamos falando de tecnologias extremamente avançadas, usadas por angiologistas e cirurgiões vasculares, e que custam muito caro para serem adquiridas pelas clínicas, além de ter um uso complexo, devido a seus riscos, caso não sejam corretamente usados.

Logo, as chamadas “canetas laser”, vendidas a baixo preço, não funcionam para tratar varizes e não possuem qualquer eficácia sobre os vasos. 

Além de não funcionarem, ainda podem levar ao risco de queimaduras. Conheça o laser que realmente funciona para tratar varizes neste link.

3. Tratamentos com comprimidos e cápsulas

Durante o tratamento das varizes, o uso de medicamentos podem ser prescritos, mas para aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.

Tomar comprimidos achando que eles irão resolver o quadro é uma ilusão. Nenhum medicamento oral tem potencial para tratar varizes isoladamente, mas podem ser auxiliares nesse tratamento.

Os sintomas que os comprimidos ajudam a aliviar são dores, queimação, inchaço, formigamento, coceira, cãibras e cansaço.

Inclusive, nos casos em que a queixa é apenas estética – como os vasinhos – não há indicação de se usar medicamentos orais.

4. Substâncias injetáveis instantâneas

Assim como o tratamento a laser, o procedimento em que substâncias são injetadas nos vasos doentes também existem e são chamadas de escleroterapia, porém o resultado nunca é instantâneo. 

Você pode acabar se deparando com vídeos que demonstram apenas uma parte do procedimento, nos quais logo após a injeção as varizes somem. Ocorre que, segundos depois, elas reaparecem, mas isso não é mostrado.

Isso acontece porque o aquilo que enxergamos através da pele não é o vaso, mas sim o sangue que está dentro dele e que para de percorrer a veia quando o líquido é injetado, mas logo após o seu curso é retomado.

A escleroterapia gera a uma reação controlada no interior da veia, que posteriormente vai levar ao seu fechamento, sendo necessário, em muitos casos, mais de uma aplicação.

Inclusive, se você se deparar com vídeos e fotos de antes e depois, que apresentam os resultados logo após a aplicação da injeção, desconfie, pois esse tipo de material é proibido pelas associações médicas e farmacológicas.

Veja também: Tratamento para varizes

Afinal, o que funciona para tratar as varizes?

Se os tratamentos apontados acima não funcionam para tratar varizes, você deve estar querendo saber quais são os procedimentos que realmente podem melhorar o seu quadro e resolver o seu problema. Descubra quais são eles abaixo:

Escleroterapia

Consiste na injeção de uma substância esclerosante no interior da veia, que faz com que as paredes do vaso se fechem e interrompam o fluxo de sangue, secando as varizes. Pode ser feita tanto com glicose – para os vasinhos – quanto com espuma – para varizes mais grossas.

Laser

Os procedimentos a laser para varizes são considerados hoje a opção mais moderna e prática para tratar das varizes. São técnicas minimamente (ou nada) invasivas para o tratamento de veias dilatadas. 

Cirurgia

Cirurgia para tratar varizes é uma opção mais invasiva, sendo realizada sob anestesia local ou raquianestesia, por meio de microincisões próximas à virilha e aos tornozelos. O objetivo é remover completamente as veias afetadas, a fim de melhorar a circulação sanguínea e reduzir o risco de complicações.

Veja também: Telangiectasias: O que são, Causas, Sintomas e Tratamento

Conheça os melhores tratamentos disponíveis hoje para tratar todos os tipos de varizes neste link.

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As opções listadas com as que não funcionam para tratar varizes vêm muitas vezes acompanhadas de propagandas chamativas e preços atrativos, mas tendo o conhecimento dos resultados que elas não trazem, você tem tudo o que precisa para fazer a escolha correta.

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) é a melhor opção para você tratar suas varizes pois oferece as melhores e mais avançadas tecnologias, além de um time de profissionais experientes e atenciosos para te darem o melhor tratamento.

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Prisão de Ventre e Varizes: Existe relação? Como Melhorar?

Ao ler a frase “relação entre varizes e prisão de ventre”, é provável que isso te cause estranheza, afinal esses não são dois problemas colocados juntos na maioria das situações.

Mas, sim, existe uma relação entre varizes e prisão de ventre, e é fundamental que você saiba qual é e tome os cuidados necessários para que seus vasos sanguíneos não sejam impactados pela constipação.

Descubra qual é a ligação entre as duas condições e o que você pode fazer para se prevenir.

Boa leitura!

Entenda por que as varizes surgem

Antes de conhecer a relação entre varizes e prisão ventre, é importante entender como esse problema vascular surge.

As varizes ocorrem devido a um mau funcionamento das válvulas venosas – especialmente as das pernas – responsáveis por garantir o fluxo sanguíneo e o adequado retorno do sangue ao coração. 

Quando essas válvulas têm seu funcionamento comprometido, o sangue passa a não retornar ao coração com a mesma eficiência, acumulando-se dentro das veias – principalmente nas pernas – o que aumenta a pressão nas paredes das veias, sobrecarregando-as e fazendo com que elas se dilatem e fiquem tortuosas, surgindo então as varizes.

Os principais fatores que levam a esse mau funcionamento das válvulas, e ao aparecimento das varizes, são:

  • Predisposição genética;
  • Idade avançada;
  • Gravidez;
  • Uso de anticoncepcionais;
  • Trombose venosa profunda;
  • Obesidade;
  • Estilo de vida sedentário;
  • Profissões que exigem ficar em pé por longos períodos.

Além disso, quadros de prisão de ventre crônicos também podem elevar o risco de desenvolvimento ou agravamento das varizes, em pessoas com predisposição. Saiba mais a seguir.

Veja também: Trombose na gravidez: causas, prevenção e tratamentos

Existe relação entre varizes e prisão de ventre?

prisão de ventre

Sim! Pessoas com prisão de ventre tendem a fazer mais esforço para evacuar, o que  aumenta a pressão intra-abdominal e consequentemente aumenta a pressão nas veias das pernas, dificultando o retorno venoso.

Como você viu, a elevação da pressão nas paredes das veias das pernas é o que faz com que elas se dilatem, e as varizes surjam. Portanto, a prisão de ventre também é vista como possível fator de risco para o problema, em pessoas com predisposição.

Além das varizes, a prisão de ventre também traz outros riscos, como:

  • Doença hemorroidária;
  • Fissuras e prolapso anal;
  • Doença diverticular.

Veja também: Doenças vasculares periféricas: tipos, causas, sintomas e tratamentos

Como melhorar a prisão de ventre?

Agora que você já sabe qual é a relação entre varizes e prisão de ventre, confira uma série de medidas para evitar (ou melhorar) a constipação e, assim, reduzir os seus riscos.

1. Aumente a ingestão de fibras

As fibras são importantes para o bom funcionamento do intestino, pois ajudam a formar o bolo fecal e a estimular o peristaltismo, ou seja, os movimentos do intestino que empurram as fezes para fora. 

É recomendado que adultos consumam de 25 a 30 gramas de fibras por dia. Algumas fontes de fibras incluem frutas, verduras, legumes, grãos integrais, aveia e sementes.

2. Beba bastante água

A água é fundamental para manter as fezes hidratadas e amolecidas, facilitando a eliminação. Adultos devem beber cerca de 1,5 a 2 litros de água por dia, ou ainda mais, caso pratiquem exercícios físicos ou mesmo em dias mais quentes e secos.

3. Pratique atividade física

Praticar atividade física regularmente ajuda a estimular o peristaltismo e a melhorar a circulação sanguínea no intestino, o que pode contribuir para evitar a prisão de ventre. Além disso, a atividade física pode ajudar a reduzir o estresse, que também é um fator que leva à prisão de ventre.

Veja também: Os benefícios das atividades físicas para a saúde vascular

4. Evite alimentos que causam constipação

Alguns alimentos podem contribuir para a prisão de ventre, como os processados, com alto teor de gordura ou açúcar, laticínios, carnes vermelhas e alimentos refinados, como pão branco e arroz branco. É importante tentar moderar o consumo desses alimentos.

5. Estabeleça um horário regular para ir ao banheiro

Estabelecer um horário regular para ir ao banheiro pode ajudar a treinar o intestino e a facilitar a eliminação das fezes. Tente ir ao banheiro sempre no mesmo horário, preferencialmente após as refeições.

6. Considere usar laxantes naturais

Existem vários laxantes naturais, que podem ajudar a melhorar a prisão de ventre, como ameixas secas, mamão, kiwi, semente de linhaça e psyllium. 

No entanto, é importante consultar um médico ou nutricionista antes de usar qualquer tipo de laxante, especialmente se você já estiver usando outros medicamentos ou tiver algum problema de saúde.

7. Procure ajuda médica, se necessário

Se a prisão de ventre persistir ou piorar, mesmo após a adoção de medidas no dia a dia, a ajuda médica deve ser buscada para avaliar as causas e determinar o tratamento mais adequado. 

Em casos mais graves, pode ser necessário fazer exames para descartar problemas de saúde, como obstruções intestinais ou doenças inflamatórias intestinais.

Veja também: Telangiectasias: O que são, Causas, Sintomas e Tratamento

Veja também: Quando procurar um médico vascular?

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A relação entre varizes e prisão de ventre é maior do que você provavelmente imaginava e, se você acabar desenvolvendo problemas na circulação e apresentar veias tortuosas, não hesite em procurar ajuda médica especializada.

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) é referência nos cuidados com a saúde vascular, dispondo das mais modernas tecnologias e um time de profissionais altamente qualificados e atenciosos.

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7 riscos de adiar seu tratamento de varizes!

As varizes afetam quase 40% dos brasileiros (30% dos homens e 45% das mulheres), em diferentes faixas etárias, sendo que 70% das pessoas acima dos 70 anos terão o problema, segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).

Além do aspecto estético, elas também podem apresentar inúmeras complicações, caso não recebam o cuidado adequado, inclusive risco à vida.

Descubra 7 desses riscos e por que é importante procurar ajuda médica o mais cedo possível.

Boa leitura!

Varizes: estética e saúde!

Por diversos motivos, muitas pessoas vão adiando o tratamento das varizes, seja por acreditar que não envolva maiores riscos, por não saber que o problema piora com o tempo, entre outros motivos.

Do ponto de vista estético, com o passar do tempo, as veias podem ficar cada vez mais grossas, e a pele ao redor delas pode sofrer alterações na cor e na textura, inclusive com a possibilidade de surgirem rachaduras e úlceras na região. Logo, a piora do quadro resulta em aumento da dificuldade em tratar as varizes.

Especialmente para as mulheres, isso costuma gerar incômodo, fazendo com que muitas delas evitem expor as pernas, deixando de usar roupas curtas e até abrindo mão de eventos sociais, como ir a locais em que precisem usar trajes de banho.

Porém, é muito importante lembrar que elas não são apenas um problema estético, e os riscos de adiar tratamento de varizes são uma realidade. 

Inicialmente, as varizes também podem causar dor, inchaço e desconforto nas pernas. Além disso, existe o risco de surgirem coágulos (formações sólidas de sangue), especialmente em veias mais profundas, o que pode levar à trombose venosa profunda (TVP).

A TVP ocorre quando um coágulo se forma em uma veia profunda, podendo se deslocar para outros órgãos, como os pulmões, causando a embolia pulmonar. Essa condição pode ser fatal em muitos casos.

No tópico abaixo, você confere 7 riscos de adiar seu tratamento de varizes.

Veja também – Problemas vasculares e cardiovasculares: conheça as diferenças

Riscos de adiar tratamento de varizes

Confira abaixo sete motivos que mostram por que é arriscado adiar o tratamento das varizes e quais as possíveis consequências disso.

1. Aumento de dores, inchaço e desconforto

À medida que as varizes progridem, os sintomas costumam se tornar mais intensos. A dor nas pernas pode piorar, assim como o peso, inchaço, câimbras e o desconforto. Isso pode afetar a qualidade de vida, piora do sono e limitar as atividades cotidianas.

2. Úlceras de pele

Outro risco de se adiar o tratamento de varizes é a dilatação das veias e o aumento da sobrecarga no sistema venoso que resulta em inflamação crônica e posteriormente pode levar ao surgimento de feridas, chamadas de úlceras venosas. As úlceras são difíceis de tratar e podem levar a infecções como erisipela e celulite que em idosos pode evoluir com complicações graves como a sepse.

Veja também – Escleroterapia, laser ou cirurgia para varizes: as indicações de cada tratamento!

3. Mais risco de coágulos e trombose venosa profunda (TVP)

Ao permitir que as varizes se agravem e se dilatem, aumenta da pressão dentro das veias (sobrecarga venosa), reduzindo o fluxo de sangue e gera inflamação local. Tudo isso eleva o risco de se formarem coágulos sanguíneos nas veias profundas.

Os coágulos em si já podem levar a sintomas como inchaço, dor, vermelhidão, queimação, dormência, formigamento e até dificuldade de movimento nas pernas.

Quando eles se soltam e se deslocam pela corrente sanguínea, podem levar a casos de trombose venosa profunda, como dissemos acima.

4. Mais risco de sangramentos 

Outro problema acarretado pela dilatação das veias é que a pele sobre elas pode ficar mais fina e frágil, aumentando o risco de sangramentos. Essa condição pode ser delicada especialmente por ocorrer mesmo em pequenos arranhões nas pernas.

5. Maior risco de infecções

Quando a pele está comprometida pela dilatação das veias, há um maior risco de infecções por diversos motivos.

O surgimento de úlceras, rachaduras e sangramentos podem evoluir para infecções. Além disso, as próprias varizes podem causar coceira e irritação na pele; ao coçar, a pessoa pode provocar lesões na pele, criando uma porta de entrada para bactérias e outros microrganismos causadores de infecções. 

Outro motivo para o aumento de casos de erisipela e celulite em portadores de varizes dilatadas é o fato de que a sobrecarga venosa ou o acúmulo de sangue levam a inflamação crônica local e isso reduz a atuação do sistema imunológico. Outros fatores que intensificam esse processo são o inchaço e a idade (maiores de 60 anos).

6. Aumento no custos do tratamento

Os riscos de adiar tratamento de varizes vão além do aspecto físico, tendo em vista que o tratamento tende se a se tornar mais complexo e caro conforme o quadro piora. 

Em quadros mais simples e iniciais, as varizes geralmente podem ser tratadas com medidas mais simples, como a aplicação de laser transdérmico; procedimento não invasivo, rápido e que não exige internação, cortes e nem anestesia.

No entanto, à medida que a doença progride, e as veias se tornam mais danificadas, podendo ser necessário tratamentos mais avançados e invasivos, como o laser endovenoso, escleroterapia com espuma e até cirurgia.

Esses tratamentos podem exigir mais tempo, estrutura e equipamentos médicos mais caros, o que pode aumentar significativamente os custos do tratamento. 

Além disso, pacientes com varizes graves também podem precisar de tratamentos adicionais para outras complicações, como úlceras venosas, que também podem aumentar os custos.

7. Pós tratamento mais longo e restritivo

Quando as varizes são deixadas sem tratamento por muito tempo, pode ser necessário recorrer a procedimentos mais invasivos e complexos para controlar o problema. 

Esses tratamentos geralmente envolvem procedimentos mais invasivos e que, por isso, podem causar mais dor, desconforto e exigir mais tempo para a cicatrização e recuperação completa. 

Alguns tratamentos, como a cirurgia de remoção de varizes, podem exigir uma internação hospitalar e raquianestesia e elevar o tempo de recuperação. Além disso, os pacientes podem precisar usar meias de compressão e fazer repouso na cama por alguns dias após o tratamento, o que pode limitar sua mobilidade e atividade física. 

Veja também: Telangiectasias: O que são, Causas, Sintomas e Tratamento

Veja também – Tratamentos para varizes: quais resultados esperar?

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As varizes são um problema que, quando tratado logo no início, costuma ter solução rápida e bastante confortável. Já quando o problema evolui, pode levar às complicações e desconfortos que citamos acima.

Para tratar varizes e todos os problemas vasculares, o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) é sua melhor opção. Somos referência em saúde vascular e oferecemos os mais modernos recursos e tratamentos, além de um time de profissionais experientes e atenciosos.

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Problemas vasculares e cardiovasculares: conheça as diferenças

Você saberia dizer a diferença entre o que são problemas vasculares e cardiovasculares? Qual médico é preciso procurar quando apresentar cada um deles? 

Não se preocupe, essas são dúvidas muito comuns para a maioria das pessoas.

Neste artigo vamos te explicar as diferenças entre esses tipos de problemas, as principais alterações de cada tipo e qual médico procurar para tratar cada uma.

Acompanhe!

Diferenças entre problemas vasculares e cardiovasculares

Dentro da medicina, existem duas áreas facilmente confundidas por conta da similaridade de suas patologias: os problemas vasculares e cardiovasculares.

Uma delas é tratada por médicos(as) angiologistas e cirurgiões(ãs) vasculares, a outra por cardiologistas e cirurgiões(ãs) cardíacos(as). Ambos os problemas dizem respeito à circulação, porém focam em funções diferentes do nosso corpo.

Os problemas cardiovasculares afetam o coração e os grandes vasos. Os principais problemas desse tipo são:

  • Infarto agudo do miocárdio: também conhecido como “ataque cardíaco”, ocorre quando algo interrompe o fluxo sanguíneo para o coração, o que leva à morte de uma parte do músculo cardíaco.
  • Hipertensão arterial: a famosa pressão alta, que ocorre quando ficam elevados – de forma contínua – os níveis de pressão sanguínea nas artérias.
  • Miocardites: inflamações no coração, que podem surgir como complicação resultantes de diferentes tipos de infecções no organismo, inclusive da Covid-19.
  • Insuficiência cardíaca: ocorre quando o coração não consegue bombear sangue suficiente para desempenhar totalmente suas funções, o famoso “coração fraco”.
  • Doenças valvulares: grupo de anomalias que afetam as válvulas do coração.

Conheça os tratamentos para varizes!

Já os problemas vasculares estão relacionados à circulação do corpo na totalidade, estando ligados ao funcionamento das veias, artérias e do sistema linfático. Os principais problemas vasculares são:

  • Varizes: veias dilatadas e tortuosas, especialmente nas pernas, que tornam aparentes e provocam incômodos como dor, peso, cansaço e inchaços.
  • Trombose: formação de coágulos dentro dos vasos, que dificultam a adequada circulação sanguínea e podem, em alguns casos, se soltarem e viajar pela corrente sanguínea se alojando nos pulmões ou no cérebro, levando a risco grave, inclusive à vida do paciente.
  • Dissecção arterial: ruptura na camada de proteção de uma artéria, levando à oclusão e até ruptura das artérias.
  • Aneurisma: dilatação anormal de uma artéria, com risco de rompimento.
  • Vasculite: inflamação da parede dos vasos sanguíneos.
  • Aterosclerose: inflamação arterial seguida do acúmulo de placas de colesterol na parede das artérias.
  • Embolia pulmonar: obstrução de artérias dos pulmões, como consequência da trombose citada acima.

Como você viu, os problemas vasculares e cardiovasculares possuem suas diferenças e isso se reflete no profissional designado para tratar esses problemas. 

Para ajudar a esclarecer, vamos mostrar as principais características das especialidades de cardiologia e angiologia, responsáveis por cuidar dos problemas cardiovasculares e vasculares, respectivamente.

Veja também: Quais os sinais de que preciso buscar um angiologista?

Do que trata a cardiologia?

O cardiologista tem a missão de estudar e tratar as doenças relacionadas ao coração. Logo, esse profissional é responsável pela prevenção, investigação, diagnóstico e tratamento (clínico) das doenças que afetam o sistema cardiovascular.

Quando procurar um médico cardiologista?

Em geral, é recomendável que, mesmo pessoas sem sintomas claros, passem por uma avaliação com cardiologista – de preferência já na infância – para prevenir problemas congênitos (de nascimento) que afetem o coração.

Além disso, o mais indicado é que pessoas a partir dos 40 anos façam o check-up cardíaco, caso não tenham problemas conhecidos, ou conforme indicação médica.

Além das visitas recomendadas em forma de check-up, um cardiologista pode ser procurado também quando os seguintes sintomas se manifestam:

  • Falta de ar, mesmo em repouso.
  • Dores no peito.
  • Tonturas e desmaios.
  • Batimento acelerado.
  • Cansaço excessivo, mesmo em repouso.
  • Para liberação para atividade física.

Do que trata a angiologia e a cirurgia vascular?

Já a angiologia e cirurgia vascular é a especialidade médica que fica encarregada da prevenção, investigação, diagnóstico e tratamento (clínico ou cirúrgico) das patologias vasculares, que são aquelas que se relacionam às veias, artérias e vasos linfáticos.

Os principais sintomas que indicam que é hora de buscar esse profissional são:

  • Veias dilatadas, que ficam aparentes na pele e são de cor azulada e arroxeadas.
  • Dores nas pernas, principalmente quando se está caminhando.
  • Inchaço nas pernas, especialmente após passar muito tempo numa mesma posição ou viagens de avião.
  • Alteração na coloração das pernas, que podem ficar mais escurecidas.
  • Cãibras e/ou formigamentos frequentes, especialmente após períodos de imobilidade.
  • Sensação de pernas pesadas e dificuldade para caminhar.
  • Ferimentos ou alterações nos pés, de difícil cicatrização, especialmente se você for diabético.

Nem sempre será possível ao paciente identificar que se trata de um problema vascular, então caso você sinta algum desses sintomas ou pertença a algum grupo de risco para problemas vasculares, como ser idoso, obeso ou ter histórico familiar, é importante passar por uma avaliação com esse(a) especialista.

Veja também: Você conhece a relação entre alimentação e saúde vascular?

Quando procurar um angiologista ou cirurgião vascular?

Os médicos angiologistas e cirurgiões vasculares costumam ser procurados em situações pontuais, quando o problema já está acontecendo ou, pior, quando o problema circulatório já está avançado. Porém, nada impede que uma pessoa que já apresentou algumas das patologias ligadas a essa área passe a se consultar regularmente já que a recorrência é muito frequente.

Confira alguns sintomas que podem indicar um problema vascular e lavar a procura de um angiologista:

  • dores nas pernas;
  • inchaço nos pés e nas pernas;
  • sensação de pernas pesadas;
  • sensação de calor ou queimação nas pernas;
  • coceira;
  • dormência ou contraturas nas panturrilhas;
  • aparecimento de veias mais roxas e azuis do que o normal.

Saiba mais: Perna inchada e escura: possíveis causas e como tratar!

Angiologia e Cirurgia Vascular é no IACV!

Agora que você já sabe as diferenças entre os problemas vasculares e cardiovasculares e quais os profissionais indicados para tratar de cada uma delas, é hora de conhecer também o melhor local para cuidar da sua saúde vascular.

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) é referência em cuidados com a saúde vascular em Brasília, contando com os mais modernos tratamentos e um time de profissionais experientes e atenciosos.

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Problemas Vasculares e Sintomas

Os problemas vasculares atingem cerca de 40% da população, desencadeando diferentes doenças. Segundo dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV).

Apesar dessa alta incidência, a maioria das pessoas ainda têm dificuldade para identificar a presença de um problema vascular, o que atrasa o diagnóstico e o tratamento e eleva os riscos.

Sabendo disso, elaboramos esse conteúdo para que você saiba quais são esses problemas e seus principais sintomas.

Boa leitura!

O que são problemas vasculares?

O que são problemas vasculares?

Os problemas vasculares são doenças que afetam as artérias, as veias e os vasos linfáticos do corpo. Essas doenças podem causar uma variedade de sintomas, desde dor e inchaço nas pernas, até problemas mais graves, como derrame cerebral e trombose venosa profunda.

O fator genético é a causa mais importante para o surgimento de problemas vasculares, porém ela não é a única. Outros aspectos também favorecem, como:

  • Idade avançada;
  • Sedentarismo;
  • Obesidade;
  • Diabetes;
  • Hipertensão;
  • Histórico de outros problemas vasculares;
  • Alimentação inadequada;
  • Tabagismo.

Além disso, alguns comportamentos do dia a dia também podem desencadear alguns tipos de problemas vasculares, especialmente em pessoas que já tenham tendência, como:

  • Permanecer longos períodos numa mesma posição (sentado ou de pé).
  • Longas viagens, especialmente em espaço apertado (como aviões).
  • Pós-operatórios prolongados, que exijam longo período de imobilidade.

Saiba mais: Descubra por que o risco de trombose é maior em viagens!

Problemas vasculares e seus sintomas

Principais problemas vasculares e seus sintomas

Conheça quais são os principais problemas vasculares e quais sintomas eles costumam apresentar.

1. Doença arterial periférica

A doença arterial periférica (DAP) é uma condição na qual as artérias que levam sangue para as pernas e pés são obstruídas ou danificadas, levando a dificuldades na circulação e aumentando o risco de doenças cardíacas e derrames. 

Ela é causada geralmente pela acumulação de placas de gordura nas artérias, conhecida como aterosclerose e podem ser de dois tipos:

  • Doença arterial periférica obstrutiva: causada pelo acúmulo de placas de gordura nas artérias, tendo como principais sintomas a dor e a fraqueza nas pernas durante atividades físicas, mesmo que leves, como caminhar e subir escadas.
  • Doença arterial periférica não obstrutiva: causada por problemas no revestimento interno das artérias, como inflamação ou espasmo. Os seus principais sintomas são a dor ou sensação de formigamento nas pernas, mesmo em repouso.

Veja também: Dor nas panturrilhas: possíveis causas e o que fazer?

2. Problemas nas artérias carótidas

Dentre os principais problemas vasculares, temos aqueles que afetam as artérias carótidas, as principais responsáveis por levar sangue ao cérebro, sendo considerados quadros que merecem atendimento rápido, devido aos seus riscos.

Nesse tipo de situação, os principais sintomas são: presença intermitente, ou em episódios, de escotomas na visão, perda de memória intermitente, dores de cabeça e episódios de perda do equilíbrio.

As principais condições que afetam as artérias carótidas são:

  • Estenose da carótida: estreitamento da artéria carótida devido ao acúmulo de placas de gordura. Isso pode reduzir o fluxo sanguíneo para o cérebro, sendo a segunda causa de derrame ou acidente vascular cerebral isquêmico (AVC).
  • Aneurisma da artéria carótida: ocorre quando há uma dilatação anormal da parede da artéria. Pode ser perigoso devido ao risco de rompimento e possível sangramento interno.

3. Doenças venosas

Aqui estamos falando das condições que afetam as veias, especialmente das pernas, podendo causar dor, inchaço, varizes e até feridas na pele. Os principais tipos de doenças venosas são:

  • Insuficiência venosa crônica (IVC): condição na qual o sangue não consegue fluir de volta para o coração devido a problemas crônicos com as válvulas das veias, causando dor, inchaço e úlceras na pele.
  • Varizes: a mais conhecida (e fácil de perceber) das doenças venosas, as varizes são uma das consequências da insuficiência venosa crônica, levando à presença de veias dilatadas e tortuosas, que podem ser vistas na superfície da pele.
  • Trombose venosa profunda (TVP): formação de coágulos sanguíneos dentro das veias, especialmente nas pernas, causando também dor e inchaço. Seu principal risco é que algum desses coágulos se soltem, viagem pelo corpo e venham a se alojar em órgãos como pulmões ou cérebro, inclusive com grande risco à vida do paciente.

Veja também: Chás para melhorar inchaço nas pernas: mito ou verdade?

4. Coagulopatias

As coagulopatias são distúrbios do processo de coagulação do sangue, que levam a problemas como trombose e embolia. Como outros tipos e coagulopatias, temos: sangramentos excessivos, aparecimento de hematomas na pele e sangramento gengival.

As principais causas para as coagulopatias são:

  • Hemofilias: condição hereditária que afeta a coagulação do sangue. Pessoas com essa condição têm maior risco de sangramento interno ou externo.
  • Trombofilias: grupo de condições que aumentam o risco de trombose, devido a problemas com os fatores de coagulação, mutações genéticas ou uso de anticoncepcionais orais.
  • Coagulação intravascular disseminada (CID): condição grave que ocorre quando o sangue coagula de forma anormal, o que pode levar a problemas como trombose, embolia e sangramento.

5. Aneurisma da artéria aorta

Como último, dentre os principais problemas vasculares, temos o aneurisma da artéria aorta, condição em que a área da aorta, a principal do nosso corpo, se expande ou se dilata de forma anormal.

Os principais tipos de aneurisma da artéria aorta são:

  • Aneurisma da aorta abdominal: forma mais comum de aneurisma da aorta, ocorrendo na parte inferior da aorta, no abdome, podendo ser assintomática até que se torne grande o suficiente para causar pressão sobre os órgãos próximos.
  • Aneurisma da aorta torácica: menos comum que o aneurisma abdominal, ocorre na parte superior da aorta, próximo ao tórax. Pode causar dor no peito e pressão sobre os nervos e vasos sanguíneos próximos.
  • Aneurisma da aorta toracoabdominal: combinação dos dois tipos anteriores, envolvendo a aorta abdominal e torácica. É menos comum e pode causar sintomas mais graves devido à sua localização e extensão.

Para sua saúde vascular, IACV!

Como você viu, são diversos os problemas vasculares e, em muitos casos, costumam ser silenciosos ou apresentar sintomas apenas em seus estágios mais avançados.

Por conta disso, é fundamental estar atento(a) aos sintomas e, caso você – ou alguém próximo – pertença a algum dos grupos de risco citados neste conteúdo, manter um acompanhamento regular com angiologista/cirurgião vascular.

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Descubra por que os problemas vasculares aumentam no verão

Muitos fatores podem causar (ou piorar) os problemas vasculares, como o sedentarismo, a má alimentação, o tabagismo e a obesidade.

Mas um desses fatores é provável que você desconheça: sabia que os problemas vasculares aumentam no verão? Isso mesmo!

Se você quer aproveitar a estação mais quente do ano sem pôr em risco a saúde circulatória, não perca as dicas deste artigo! “

Por que os problemas vasculares aumentam no verão?

Casal de idosos com malas

Algumas condições relacionadas ao verão podem favorecer o surgimento de problemas circulatórios ou vasculares, ou mesmo piorar quadros já existentes. Conheça algumas delas:

Viagens, principalmente as prolongadas

Permanecer sentado por muito tempo prejudica o fluxo sanguíneo nas pernas, o que é comum em longas viagens (acima de 4 horas), especialmente de avião (com suas poltronas apertadas). Os longos períodos de imobilidade e o relaxamento dos músculos nessas situações reduzem a circulação do sangue, aumentando o risco de problemas vasculares.

Veja também: Doenças vasculares periféricas: tipos, causas, sintomas e tratamentos

Exposição prolongada ao sol

Que os raios ultravioleta do sol podem aumentar o risco de câncer de pele todo mundo já sabe. Mas sabia que eles também podem prejudicar as varizes e vasinhos, piorando as condições das veias e causando mais problemas nas veias? Isso mesmo!

A exposição prolongada e desprotegida ao sol pode levar a um escurecimento da região das varizes e vasinhos, tornando-os ainda mais visíveis, além de pequenas hemorragias internas, por microrrupturas das veias. 

Consumo de cerveja

Embora o álcool não provoque necessariamente doenças vasculares, beber em excesso pode agravar sintomas como inchaço e retenção hídrica. Além disso, caso você esteja em uso de alguma medicação, o excesso de idas ao banheiro, provocado pelo consumo de cerveja, pode prejudicar os efeitos.

Aperitivos gordurosos e salgados

O consumo excessivo ou frequente de aperitivos gordurosos ou com muito sódio (sal) – tão comuns nas férias, praias e clubes – podem ser duplamente nocivos para a saúde vascular.

Enquanto os aperitivos gordurosos podem levar ao acúmulo de placas de gordura nos vasos (prejudicando o fluxo), o excesso de sal pode enrijecer a parede dos vasos, elevando a pressão arterial.

Calor

As altas temperaturas, típicas do verão, acabam provocando vasodilatação, sendo um dos porquês dos problemas vasculares aumentarem no verão. 

Essa dilatação das veias gera uma sensação de cansaço e “peso nas pernas”, causando grande desconforto para o indivíduo.

O que fazer para reduzir esses riscos?

Idosa pensativa com mãos no queixo

Agora que você já entendeu por que os problemas vasculares aumentam no verão, deve estar se perguntando o que você pode fazer para se proteger nessa estação, certo?

Então confira algumas dicas:

Adote medidas para amenizar o calor

Por mais que seja impossível estar imune ao calor e ao sol no verão – especialmente durante as viagens – há alguns cuidados que você pode tomar, como:

  • usar barreiras físicas, como roupas com proteção solar, chapéus, bonés e viseiras, ou bom e velho guarda-sol, se estiver na praia ou clube;
  • sempre que possível, baixe a temperatura do corpo na sombra;
  • fazer uso do protetor solar, especialmente na região de varizes e vasinhos.

Aumente o consumo de água

É importante que você beba bastante água nos dias mais quentes. Isso pode ajudar a diminuir o inchaço e a retenção hídrica. Só evite se hidratar à custa de bebidas industrializadas, ricas em açúcar ou alcoólicas. Prefira sucos naturais, chás gelados ou simplesmente água.

Coma bem

Uma alimentação nutritiva pode ajudar a controlar seu peso, reduzir a inflamação, diminuir a pressão arterial e o colesterol, melhorando assim a saúde vascular em geral.

É bom investir em frutas in natura (ricas em fibras e água), grãos integrais, carnes magras e laticínios com baixo teor de gordura. 

Fique de pernas pro ar!

Deitar-se com as pernas suspensas, ao menos uma vez ao dia, estimula o sangue a retornar das extremidades para o coração.

A elevação das pernas pode assim reduzir a dor e o edema. Apoie suas pernas em algumas almofadas e fique assim pelo tempo que conseguir.

Tenha acompanhamento médico 

Apesar de serem, sim, muito úteis todas as dicas listadas acima, elas podem não ser suficientes para evitar problemas vasculares ou mesmo seu agravamento.

Por isso, caso você esteja apresentando algum sintoma vascular (varizes, inchaço nas pernas, dores constantes nas panturrilhas), tenha histórico de problemas vasculares (próprio ou familiar) ou pertença a algum grupo de risco, é muito importante contar com o acompanhamento de um angiologista/cirurgião vascular.

As orientações desse profissional podem evitar o surgimento ou tratar precocemente eventuais problemas nos vasos sanguíneos.

Possíveis complicações dos problemas vasculares

Homem segurando o joelho

Uma das características mais perigosas dos problemas vasculares é que muitos deles são “silenciosos”, ou seja, só dão sinais quando já estão em um estado avançado ou grave.

Veja a seguir possíveis consequências de não tratá-los: 

Varizes

As varizes são veias dilatadas e tortuosas, que podem ocorrer em qualquer parte do corpo, mas são mais comuns nas pernas. Apesar de não serem, em princípio, uma condição grave, se não forem tratadas podem causar grandes desconfortos ou levar a situações de risco de vida, como no caso da trombose, que veremos adiante.

Trombose

A trombose ocorre quando coágulos de sangue se formam em algum vaso, podendo bloquear o fluxo sanguíneo naquela região ou mesmo se soltar, viajar pela corrente sanguínea e se alojar nos pulmões, por exemplo, o que traz grande risco, inclusive de vida.

Aterosclerose 

A aterosclerose é a redução do fluxo sanguíneo provocada pela formação de placas de gordura no interior dos vasos. Esse tipo de bloqueio pode levar a problemas graves, como infarto, acidente vascular cerebral (AVC), doença arterial obstrutiva periférica (aterosclerose nas artérias das pernas).

Aneurismas

Um aneurisma refere-se a um enfraquecimento das paredes dos vasos, levando a inchaço ou distensão.

A maioria dos aneurismas não apresenta sintomas e são perigosos. Entretanto, em estágios mais graves, podem se romper, levando a hemorragia, com risco à vida.

Linfedema 

O sistema linfático inclui uma extensa rede de vasos e gânglios linfáticos que ajuda no funcionamento do sistema imunológico. 

Um linfedema é um acúmulo anormal de líquido nos vasos linfáticos, levando a inchaços e perda de função desse sistema.

Pé diabético

O problema conhecido como “pé diabético” é uma das possíveis consequências do diabetes não controlado. Ocorre quando o excesso de glicose afeta a função dos nervos e da circulação das pernas e pés, causando formigamento, reduzindo a sensibilidade e dificultando a cicatrização de ferimentos.

Com isso, a pessoa pode demorar a perceber a presença de lesões e estas podem demorar a se curar, elevando o risco de complicações e até amputações.

Erisipela 

A erisipela é uma infecção bacteriana que afeta as camadas mais superficiais da pele, sendo causada pelos estreptococos do grupo A. Os sintomas de erisipela geralmente surgem de repente e são frequentemente acompanhados de febre, calafrios e tremores.

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Como vimos, os problemas vasculares podem aumentar no verão, mas com os cuidados certos, é possível aproveitar a estação sem colocar sua saúde e bem-estar em risco.

Para prevenir ou tratar problemas como varizes, trombose, pé diabético ou outros relacionados à saúde vascular, considere o Instituto de Angiologia e Saúde Vascular (IACV).

Somos referência em cuidados vasculares, contando com um time de profissionais experientes e atenciosos, além de dispor das mais modernas tecnologias para que você tenha o melhor cuidado possível.

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Vasinhos no rosto: qual o melhor laser para tratar?

Vasinhos no rosto, também conhecidos como telangiectasias ou aranhas vasculares, são pequenos vasos sanguíneos dilatados e visíveis na superfície da pele.

Esses últimos, também chamados de telangiectasias, podem aparecer tanto em crianças, jovens e adultos, em regiões como nariz, bochechas e lábios. 

No entanto, em alguns casos, a predisposição genética, a exposição solar, o uso de produtos estéticos ou a realização de procedimentos podem intensificar esse fenômeno, levando ao aumento da área afetada e, consequentemente, do incômodo. 

Os métodos a laser são hoje a melhor alternativa para tratar os vasinhos no rosto, mas alguns fatores precisam ser considerados e alguns cuidados devem ser tomados. Saiba quais são nos parágrafos abaixo!

O que causa vasinhos no rosto?

Os vasos sanguíneos – telangiectasias ou aranhas vasculares – aparentes no rosto podem ter relação com a cor da pele, ganhando maior destaque em peles mais claras

Suas principais causas são:

  • Tendência genética.
  • Fatores hormonais.
  • Gravidez.
  • Exposição desprotegida ao sol.
  • Sobrepeso ou obesidade.
  • Uso prolongado de corticoides.
  • Medicamentos tópicos que provocam ressecamento ou descamação da pele.

A dilatação dos vasos e a vermelhidão da pele podem estar associados, também, a processos alérgicos, episódios de rosácea e/ou dermatites. 

Veja também: Microvarizes: o que são e quais os tratamentos?

Apesar de não oferecerem maiores riscos de saúde – ao contrário do pensamento equivocado de relação com vasos intracranianos –, as telangiectasias podem provocar ardência ou coceira, levando a pessoa a coçá-las e, com isso, aumentar ainda mais sua quantidade. 

O maior problema está mesmo na questão estética, já que se localizam no rosto. Além disso, podem evoluir para manchas na pele, especialmente em pessoas com hábito de tomar sol no rosto.

Veja também: Tratamento Endolaser Para Varizes e Safena

Quais os melhores tratamentos para vasinhos?

Para evitar o aparecimento desses vasinhos no rosto, é importante evitar os fatores controláveis citados acima, como exposição excessiva e desprotegida ao sol, manter um bom controle do peso corporal, evitar procedimentos estéticos agressivos no rosto, além de estar atento ao uso dos medicamentos potencialmente causadores.

Para tratar os vasinhos já presentes no rosto, existem inúmeras alternativas, sendo que as que os cirurgiões vasculares consideram a melhor opção o tratamento a laser, notadamente o laser de 1064 nanômetros, que promove o desaparecimento dos vasos pequenos do rosto de forma efetiva e com menos risco de provocar manchas no local. 

Também é possível obter bons resultados com o laser de 980 nanômetros e luz intensa pulsada.

Esse tipo de tratamento, porém, não costuma ser indicado para pacientes com alguns tipos de condições de pele, como vitiligo, ferimentos próximos ao local, bronzeamento recente ou que façam uso de alguns tipos de medicações fotossensibilizantes

As indicações (e contraindicações), no entanto, ficam sempre a cargo do médico-assistente.

Vale ressaltar que os aparelhos utilizados para tratar os vasos utilizam técnicas de resfriamento da pele, conferindo maior segurança e controle da dor durante o procedimento. 

Após os procedimentos é indicado suspender temporariamente – de acordo com a indicação médica – o uso de produtos cosméticos no rosto, maquiagem e a exposição solar, além de fazer uso do protetor solar regularmente.

Veja também: Escleroterapia de Varizes

Problemas vasculares? Procure o IACV!

Como vimos, o aparecimento de vasinhos no rosto pode ter diversos fatores causadores  – preveníveis ou não – mas, felizmente, existem hoje excelentes alternativas para controle do quadro.

Se você (ou alguém próximo) está incomodado com esse problema, considere o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) como sua melhor opção.

Somos referência no cuidado e tratamento das doenças vasculares, contando com as tecnologias mais modernas e com profissionais altamente preparados e atenciosos.

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