Laser endovenoso ou cirurgia para tratar varizes: qual a melhor opção?

As varizes, apesar de parecerem semelhantes, apresentam diferenças que vão desde seu calibre (diâmetro) até a gravidade do problema e condições clínicas de cada pessoa.

Felizmente, hoje existem inúmeras formas de abordagem para tratá-las. Entre essas opções, uma dúvida recorrente é: laser endovenoso ou cirurgia para tratar varizes: qual seria a melhor opção?

É justamente isso que vamos responder hoje, para que você conheça as diferenças entre esses tipos de tratamento, quando eles são indicados e qual é a melhor opção para seu caso.

Boa leitura!

Tratamentos a laser para varizes

Fonte: Missouri Vein Specialists

Existem algumas técnicas para se tratar as varizes: por laser (transdérmico e endovenoso), por radiofrequência e pelo método convencional (cirurgia):

Tratamentos a laser

O tratamento com laser transdérmico é uma técnica não invasiva, em que se aplica o laser sobre a pele, na região da veia doente. A ação de aquecimento do laser causa uma reação interna na veia, o que faz com que ela seja destruída. 

Essa opção é indicada para casos de varizes mais finas e para os vasinhos, que além de serem mais finos, são mais superficiais na pele. 

Já o tratamento com laser endovenoso veio para revolucionar o tratamento dos casos de varizes grossas e com acometimento das veias safenas

É realizado por meio da introdução de uma fibra óptica na veia doente, através de uma punção com agulha. Na ponta dessa fibra óptica é emitido o laser, que é absorvido, aquecendo e danificando as paredes das veias, fazendo com que elas sejam ocluídas.

O procedimento é bastante seguro e eficaz, com baixo risco de complicações e rápida recuperação

Ele é indicado para o tratamento de varizes de médio e grande calibre e com um pouco mais de profundidade, não sendo possível ser tratadas com escleroterapia ou com laser transdérmico.

O tratamento com laser endovenoso é realizado sob anestesia local. Em muitos casos,  o tempo de tratamento reduz muito em comparação à cirurgia convencional e o(a) paciente pode retomar suas atividades normais em poucos dias, sendo que alguns retomam já no dia seguinte ao procedimento. 

Nesse tipo de tratamento, é necessária a utilização de meias de compressão, mas por um período bem mais curto: entre 7 a 10 dias. 

Conheça os tratamentos para varizes!

Radiofrequência

O procedimento com radiofrequência é similar ao tratamento com laser endovenoso, porém a tecnologia utilizada para fechar a veia difere do laser e apresenta inúmeras limitações em relação ao laser endovenoso (ou endolaser).

Essa técnica é geralmente indicada para tratar apenas a veia safena “incompetente” e que não tenha calibre muito grande.

Saiba mais? Diferenças entre os tratamentos a laser para varizes

Tratamento cirúrgico convencional de safena

Atualmente a cirurgia convencional de safena (safenectomia) é considerada a última opção para a cura das varizes, feita ocasionalmente apenas se não houver disponível o equipamento de endolaser.

Na safenectomia anterior, são feitas duas incisões na perna do(a) paciente: uma no início da veia safena (na virilha) e outra próximo ao joelho ou ao tornozelo

Por esses acessos, a veia é seccionada (cortada) nesses dois pontos e, com o auxílio de instrumentos específicos, é removida com o auxílio de um cabo de aço (fleboextrator). 

Essa técnica, apesar de apresentar bons resultados na maioria dos casos, é considerada muito invasiva pois, como vimos, envolve cortes, suturas e o arrancamento grosseiro da veia safena, além de um pós-operatório restritivo, doloroso ao caminhar e que leva a um retorno tardio ao trabalho e muito mais tardio para atividade física –  podendo chegar a um afastamento de 45 dias.

Além disso, por mais que seja considerado seguro, como todo procedimento cirúrgico envolve riscos, como de hematomas, lesão de vasos linfáticos, infecção e lesões de nervo da perna, que pode levar a sintomas como dores persistentes, formigamento extensos ou pontadas e a altas taxas de recidiva de varizes grossas que chega a 30%.  

Após a cirurgia, o paciente é orientado a usar meias de compressão por cerca de 30 dias para ajudar na recuperação e reduzir o inchaço. 

Veja também: Varizes voltam?

Afinal, qual a melhor opção?

Agora que você já sabe as diferenças entre o tratamento a laser ou cirúrgico para varizes, fica mais fácil ver qual é a melhor opção. A cirurgia convencional é o último caso, sendo indicada quando não existe a disponibilidade dos equipamentos de laser.

os tratamentos a laser são ideais para veias pequenas, médias e até grandes (em casos menos graves) e trazem muitos benefícios, como:

  • Podem ser realizados em ambiente ambulatorial, evitando a hospitalização e internação.
  • São menos (ou nada) invasivos.
  • Dispensam anestesia geral.
  • Provocam mínimo (ou nenhum) sangramento.
  • Não deixam cicatrizes.

Lembrando que a escolha do tratamento ideal deve ser feita após a análise específica do caso, pelo cirurgião vascular, considerando tanto o problema em si quanto às características de cada paciente.

Nesse sentido, considere o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) como sua opção.

Somos referência em cuidados com a saúde vascular no, contando com as mais modernas tecnologias e um time de profissionais experientes e atenciosos.

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Laser transdérmico para varizes: principais dúvidas sobre tratamento

O Laser Transdérmico representa uma revolução no tratamento de varizes, condição que afeta oito em cada dez pessoas com mais de 60 anos, conforme apontam dados da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).

Essa inovação vem ao encontro das necessidades de segurança, conforto, praticidade e precisão buscadas por quem sofre com varizes, um problema que, embora possa parecer inofensivo, está associado a uma série de desconfortos e riscos.

Entre as diferentes técnicas empregadas nos tratamentos a laser para varizes, destaca-se a transdérmica. Neste método, o laser é aplicado diretamente sobre a pele, sendo especialmente indicado para o tratamento de vasinhos ou varizes de menor calibre.

Apesar de ser um procedimento relativamente recente, o laser transdérmico suscita várias dúvidas entre os pacientes. Questões como a eficácia do tratamento, o nível de dor envolvido, o número de sessões necessárias e os possíveis riscos são comuns. Por isso, neste artigo, nos propomos a esclarecer as principais dúvidas sobre o tratamento com laser transdérmico para varizes, oferecendo informações claras e objetivas.

Boa leitura!

Tratamentos a laser transdérmico para varizes: uma revolução!

Tratamentos a laser transdérmico para varizes: uma revolução!

Antes de conhecer as respostas para as principais dúvidas sobre o tratamento com laser transdérmico para varizes, é fundamental que você conheça a importância do uso do laser para essa finalidade e por que isso mudou a história dos tratamentos para varizes.

Anteriormente, os tratamentos eram feitos principalmente via procedimentos cirúrgicos, como a flebectomia (minicirurgia de varizes). Trata-se de procedimentos invasivos e que apresentam maior risco de complicações, como infecções, manchas, cicatrizes e hematomas. 

Já outra técnica mais nova é o tratamento de varizes por meio da escleroterapia com a aplicação de espuma. Apesar de ser menos invasiva, apresenta menor efetividade e maior risco de manchas. 

Já com o uso de laser é um método não invasivo e mais seguro, por utilizar apenas a energia e a interação da luz com o pigmento do sangue, o que gera calor e a destruição da variz. Com isso, em comparação com os métodos tradicionais, já citados, é muito mais seguro e com menores riscos de complicações. 

Vale citar que há duas técnicas a laser: a transdérmica e a endovenosa. 

A técnica endovenosa é usada para tratar veias mais calibrosas, inclusive as safenas magna e parva e permite a destruição ou cauterização da veia afetada, por meio de uma fibra óptica introduzida no interior da veia doente, através de uma agulha, não necessitando de cortes e pontos.

Já a técnica transdérmica (tema deste artigo) consiste em aplicar o laser sobre a pele, na região das varizes, para provocar seu fechamento.

Entre os inúmeros benefícios trazidos pela técnica do laser transdérmico, podemos citar:

  • Tratamento feito em ambiente ambulatorial, sem necessidade de hospitalização.
  • Não invasivo.
  • Dispensa a necessidade de anestesia.
  • Não provoca sangramentos.
  • Não deixa cicatrizes.
  • Não requer repouso ou afastamento das atividades.

Conheça os tratamentos para varizes!

Vale lembrar que os tratamentos cirúrgicos para as varizes trazem todos esses desconfortos.

Dúvidas sobre tratamento com laser transdérmico para varizes

Dúvidas sobre tratamento com laser transdérmico para varizes

Agora que você já conhece a importância dos tratamentos a laser para varizes, confira as respostas para as principais dúvidas que as pessoas têm sobre o laser transdérmico.

Como funciona o tratamento a laser transdérmico para varizes?

Nessa técnica, o laser é disparado sobre a pele, sem a necessidade de incisões, anestesia ou uso de qualquer tipo de agulha. 

A luz passa pela epiderme, e o laser é absorvido pelo pigmento do sangue, que aumenta de temperatura. Isso provoca a destruição das paredes da veia, causando seu fechamento. 

Esse método é indicado apenas para vasinhos ou varizes mais finas.

É um procedimento doloroso?

O procedimento transdérmico geralmente é bem pouco doloroso para 90% dos(as) pacientes. Porém, dependendo do local das varizes e da tolerância de cada paciente, pode apresentar um desconforto maior. 

Para reduzir esses desconfortos, são usados dispositivos como o resfriador de pele e aparelhos de vibração local. 

Caso o(a) paciente ainda sinta algum desconforto importante, no IACV temos a opção da sedação consciente com óxido nitroso, que reduz bastante a ansiedade e a dor. Saiba mais clicando aqui.

Quanto tempo dura o tratamento?

O tempo de tratamento pode variar bastante – de minutos a até 2 horas – a depender da quantidade e da extensão das varizes a serem tratadas.

Quantas sessões são necessárias para obter resultados?

O número de sessões necessárias depende da quantidade de varizes e pode variar de uma a várias sessões para se obter os resultados. 

É importante ressaltar que os resultados não são imediatos e podem levar algumas semanas a meses para serem notados, pois dependerá da quantidade de varizes que o(a) paciente tem e da resposta ao tratamento.

Quais são os possíveis efeitos colaterais?

Uma das grandes vantagens dos tratamentos a laser é o baixíssimo risco de efeitos colaterais. Ainda assim, numa pequena parcela dos casos – e a depender do domínio técnico do profissional –  podem ocorrer queixas de discreta dor, inchaço, vermelhidão e hematomas no local tratado.

Por isso, é importante seguir as instruções do médico e informá-lo imediatamente, se houver qualquer intercorrência.

O tratamento é seguro?

Sim, o tratamento a laser é seguro, já que não existe o risco de anafilaxia (alergia grave) à luz. O número de pacientes que ainda preferem a cirurgia vem caindo vertiginosamente pelo fato da cirurgia necessitar de anestesia, que pode trazer riscos maiores e potencialmente graves. 

Logo, a cirurgia deve ser indicada apenas em casos em que não haja alternativa melhor ou mais eficaz.

Vale reforçar que o tratamento com laser transdérmico é eficaz em vasinhos e varizes reticulares (varizes de pequeno e médio calibres). Ainda assim, a depender do caso, é possível tratar até mesmo veias de grande calibre, como a safena.

Qual é a taxa de sucesso do tratamento a laser para varizes?

A taxa de sucesso varia conforme a técnica utilizada, o grau das varizes e a experiência do profissional. Estudos indicam que a eficácia dos tratamentos a laser – quando bem indicados – é superior a 90%.

Qual é o tempo de recuperação após o tratamento?

Em geral, os(as) pacientes podem retomar suas atividades normais logo em seguida ao procedimento, mesmo se submetidos à sedação consciente. No entanto, é importante evitar atividades físicas intensas no dia do tratamento e exposição ao sol algumas semanas antes e após o procedimento.

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Na hora de realizar seu tratamento a laser para varizes, venha ao Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV). Somos referência no tratamento dos mais variados problemas vasculares e contamos com as mais modernas tecnologias do mercado e um time de profissionais experientes e atenciosos.

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Os riscos de não tratar as varizes: descubra agora!

As varizes são veias dilatadas e tortuosas, que podem ser vistas e sentidas sob a superfície da pele. Elas estão presentes em mais de 30% da população, mas, mesmo assim, muitas pessoas ainda ignoram este problema e os diversos riscos de não tratá-las.

Entre esses riscos estão desde incômodos – como dores leves e “peso nas pernas” – até riscos mais graves, alguns até com risco de vida.

Neste artigo você vai descobrir os riscos de não tratar as varizes e, principalmente, como se manter protegido desses perigos.

Boa leitura!

 

Varizes não são só um problema estético

Mulher segurando-perna com varizes

Veja também: Linfedema nas Pernas: principais sintomas e como tratar!

As varizes são uma condição tão comum que muita gente nem as consideram uma doença, mas elas são. Apesar do grande prejuízo estético que elas provocam, as varizes são uma doença venosa

Trata-se de uma incapacidade dos vasos – especialmente de membros inferiores – em trabalharem adequadamente, no sentido de fazer o retorno do sangue para o coração, por um problema nas válvulas venosas responsáveis por essa circulação.  

Veias saudáveis e veias tortuosas

Veja Também: Dor nas pernas pode ser varizes?

 

Mas, é claro, que algumas pessoas possuem certos fatores que contribuem para o surgimento das varizes, questões genéticas e até a idade, como você verá abaixo.

Quem corre mais risco?

Existem alguns cenários que podem ser um gatilho para o surgimento de varizes. Confira os principais a seguir: 

  • Idade: Conforme envelhecemos, nossas veias envelhecem conosco. Com o tempo, as válvulas e paredes enfraquecem, e as varizes são mais propensas a se desenvolver. Este risco aumenta após os 60 anos.
  • Gênero: As mulheres são mais propensas que os homens a desenvolver varizes. Acredita-se que um dos principais fatores para isso sejam questões hormonais.
  • Gravidez: O crescimento do feto no útero exerce pressão sobre as veias da parte inferior do abdômen, o que aumenta a quantidade de sangue nas pernas, favorecendo o surgimento do problema.
  • Hereditariedade: Embora não seja completamente compreendido, se seus familiares têm varizes, é mais provável que você também as tenha em algum momento da vida.
  • Obesidade: Estar acima do peso ou obeso é um fator de risco para o desenvolvimento de varizes. O aumento do peso corporal pode comprimir as veias, o que aumenta a pressão e tensiona as paredes e válvulas.
  • Trabalho: pessoas que trabalham longos períodos em pé também apresentam maior risco em desenvolver varizes pela sobrecarga do sistema venoso.

 

Riscos de não tratar as varizes

Mulher segurando as pernas, com dor.

Quando as varizes não são tratadas – em tempo nem adequadamente – o sangue continua a acumular-se nas veias e, com o decorrer do tempo, a situação vai piorando gradativamente.

Os riscos ao não tratar as varizes podem colocar você em algumas condições de maior ou menor risco, como:

 

Aumento da dor e inchaço

Quando as veias varicosas ficam sem tratamento, elas tendem a ser progressivamente danificadas, o que acaba por agravar os quadros de inchaço e dor, principalmente nas panturrilhas.

 

Cansaço

Com o tempo, as varizes não tratadas tendem a ir progressivamente agravando o sintoma de “peso” e incômodo nas pernas.

No longo prazo, o incômodo aumenta durante o período de repouso, melhorando após caminhadas.

Além disso, para pessoas que, por conta da profissão, precisam permanecer longos períodos de pé, também acabam apresentando um incômodo importante.

 

Úlceras

As varizes não tratadas podem favorecer o surgimento de feridas e infecções na pele, como a erisipela, com eventual surgimento de hemorragias espontâneas e dificuldade de cicatrização.

 

Outras condições

As varizes não tratadas abrem a porta para outras condições, tais como a trombose venosa profunda, coágulos sanguíneos e, em último caso, até embolia pulmonar, elevando muito os riscos para a saúde e a vida do(a) paciente.

 

Quais os principais tratamentos para varizes?

No passado, os tratamentos para as varizes eram invasivos, com um pós-operatório desconfortável, demorado e com resultados nem sempre eficazes. Contudo, a tecnologia na área da angiologia evoluiu muito, e os tratamentos de hoje são mais seguros, rápidos, confortáveis e menos invasivos. 

Os principais tratamentos para as varizes são:

  • Escleroterapia: indicado para vasos e varizes de até 2 mm de diâmetro. Consiste na injeção des substâncias específicas no interior das varizes, fazendo com que as paredes das veias se fechem, interrompendo o fluxo de sangue. Para as varizes mais finas (ou microvarizes), é injetada glicose. Já para as mais calibrosas, a opção pode ser a espuma densa.
  • Tratamentos a laser: Os tratamentos a laser podem ser feitos tanto por cima da pele (laser transdérmico) quanto por dentro do vaso (laser endovenoso), a depender do calibre do vaso. Ambos, no entanto, funcionam aquecendo as paredes do vaso, levando ao seu fechamento.
  • Remoção da veia: Opção mais invasiva, na cirurgia é feita a retirada completa da veia comprometida, por meio de microincisões, também chamada de minicirurgia de varizes.

 

Você tem algum desses sintomas? Mesmo que os sinais das varizes ainda sejam leves ou moderados, ignorá-los só irá aumentar os seus problemas mais tarde.

Ficou com dúvidas e deseja saber mais? Entre em contato conosco. Nós, do Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV), somos especialistas em problemas vasculares e estamos prontos para oferecer o melhor tratamento para seu caso. 

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Diferenças entre os tratamentos a laser para varizes

Assim como diversas áreas da sociedade, a medicina também está em constante evolução. Uma das mais notáveis é o tratamento dos problemas vasculares, em especial das varizes.

Procedimentos que antes exigiam dias de internação, uso de anestesia geral e que afastavam as pessoas de suas atividades por longos períodos, hoje podem ser feitos de forma minimamente (ou nada) invasiva, permitindo a retomada imediata das atividades diárias, por meio dos modernos tratamentos a laser.

Neste conteúdo você vai conhecer as diferenças entre os tratamentos a laser para varizes, e qual pode ser indicado para seu caso. 

Boa leitura!

Tratamentos a laser para varizes: uma revolução!

Internação, incômodos, longas cirurgias e um pós-operatório doloroso são algumas das características que podem ser associadas ao tratamento para a retirada das varizes, porém, com a chegada das técnicas a laser, é possível não passar por nada disso.

Trazendo uma verdadeira revolução para a área da angiologia, os tratamentos a laser para varizes apresentam as seguintes vantagens:

  • Podem ser feitos em ambiente ambulatorial, evitando a hospitalização do(a) paciente.
  • Dispensa a necessidade de permanecer internado, podendo o(a) paciente ir pra casa imediatamente.
  • É menos invasivo que os procedimentos cirúrgicos.
  • Dispensa anestesia geral (somente anestésico local).
  • Provoca mínimos sangramentos.
  • Não deixa cicatrizes.
  • Permite tratar até a veia safena (que é grande) sem necessidade de cortes e pontos.

Veja também: Causas das varizes: conheça e aprenda a se proteger!

Diferenças entre os tratamentos a laser para varizes

Agora que você já sabe como esse tipo de procedimento pode trazer inúmeras vantagens, confira quais são as diferenças entre os diferentes tratamentos a laser para varizes: o endovenoso e o transdérmico.

Tratamento endovenoso (endolaser)

Conhecido também como endolaser, o tratamento endovenoso consiste em inserir uma fibra óptica no interior da veia, através de uma punção na pele (por meio de uma agulha).

Essa fibra óptica, quando é acionada e o laser é disparado, aquece a parede desse vaso, eliminando a veia safena.

Veja também: Linfedema nas Pernas: principais sintomas e como tratar!

Laser endovenoso para varizes

Veja Também: Dor nas pernas pode ser varizes?

Esse tipo de procedimento é indicado tanto para o refluxo da veia safena anterior, posterior e das acessórias quanto para varizes maiores e em camadas mais profundas da pele. 

Para sua realização é necessário apenas o uso de anestesia local, sendo que o profissional especializado no tratamento das varizes (inclusive na realização desse tipo de procedimento), é o angiologista/cirurgião vascular.

Veja também: Prisão de Ventre e Varizes: Existe relação?

Tratamento com laser transdérmico

Já o tratamento transdérmico, por outro lado, é um método não invasivo para tratar varizes. Nele o laser é aplicado por cima da pele exatamente onde está a veia que se deseja tratar.

Laser transdérmico para varizes

Nessa técnica, o laser também provoca o aquecimento das paredes dos vasos dilatados, levando ao seu fechamento. Apesar de ser uma alternativa ainda menos invasiva, ela é indicada apenas para casos mais discretos, como vasinhos ou as chamadas microvarizes.

Esse tipo de tratamento é útil também como método preventivo, evitando que os vasinhos acabem evoluindo para casos mais graves.

Veja também: microvarizes: o que são e quais os tratamentos? 

Tratamentos a laser: prós e contras

Não há dúvida de que os tratamentos a laser tragam inúmeras vantagens, mas, como todo procedimento médico, eles possuem suas indicações e contraindicações, que precisam ser observadas. Conheça os prós e os contras desse tipo de procedimento:

Veja também: Escleroterapia de Varizes

Prós Contras
Menos invasivo que as cirurgias para retirada das varizes. O procedimento não pode ser feito por gestantes, portadores de doenças dermatológicas e que utilizem medicamentos fotossensibilizantes.
Menor risco de manchas na pele. Custo mais elevado que outros tratamentos para varizes, como a escleroterapia.
É possível observar melhoras significativas logo nas primeiras aplicações. O tratamento transdérmico deve ser feito com maior cuidado em peles escuras (o que não significa que não possa ser feito).
Rápida recuperação, sem necessidade de repouso após o procedimento.
Os procedimentos podem ser combinados a outros, como a escleroterapia com espuma, para melhores resultados.

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) é referência em cuidados vasculares, contando com os equipamentos mais modernos e um time de profissionais experientes e atenciosos para oferecer o melhor tratamento.

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Quais os sinais de que preciso buscar um angiologista?

Os problemas problemas vasculares têm, como característica, serem “silenciosos”, não costumando provocar sintomas muito claros de que estão ocorrendo até que o quadro esteja avançado.

Por isso, é fundamental aprender a identificar possíveis sinais de algum problema vascular para saber quando buscar o angiologista – especialista que trata esse tipo de problema.

Neste artigo nós te mostraremos sinais aos quais você deve estar atento(a) para saber quanto é hora de procurar a ajuda desse profissional.

Acompanhe!

Angiologista ou cirurgião vascular?

Idoso usando celular com expressão de dúvida.

Uma das primeiras dúvidas, antes de se buscar ajuda médica para tratar problemas vasculares, é qual profissional procurar: angiologista ou cirurgião vascular, afinal ambas as especialidades médicas partilham do mesmo foco de atuação.

Ambos os especialistas estão aptos a realizar o diagnóstico e tratar clinicamente, com medicamentos e terapias, os problemas vasculares das veias, artérias ou vasos linfáticos.

A principal diferença entre eles está nas intervenções mais invasivas, como os procedimentos cirúrgicos e alguns tipos de tratamentos; coisas que apenas o cirurgião vascular pode realizar.

Você deve estar se perguntando então: quando preciso buscar um angiologista? Confira as dicas no próximo tópico.

Veja também: Má circulação – Causas, sintomas e como tratar

Quais os sinais de que preciso buscar esse profissional?

Nem sempre será possível ao próprio paciente identificar certos sinais mais discretos, o que pode ser feito pelo seu médico-assistente, encaminhando o paciente para uma avaliação especializada com o angiologista/cirurgião vascular.

Porém, para saber se é hora de procurar por um angiologista, você pode observar alguns sinais do seu corpo que podem estar relacionados a problemas vasculares, como:

  • Veias dilatadas, que ficam aparentes na pele e são de cor azulada e arroxeadas.
  • Dores nas pernas, principalmente quando se está caminhando.
  • Inchaço nas pernas, especialmente após passar muito tempo numa mesma posição ou viagens de avião.
  • Alteração na coloração das pernas, que podem ficar mais escurecidas.
  • Cãibras e/ou formigamentos frequentes, especialmente após períodos de imobilidade.
  • Sensação de pernas pesadas e dificuldade para caminhar.
  • Ferimentos ou alterações nos pés, de difícil cicatrização, especialmente se você for diabético.

A decisão por se consultar com um angiologista deve ser priorizada caso mais de um desses sinais se apresentem.

Veja também: Dor nas panturrilhas: possíveis causas e o que fazer?

Quais os riscos de não tratar?

Idoso segurando o joelho

Veja Também: Dor nas pernas pode ser varizes?

Se os sinais que indicam que é preciso buscar um angiologista forem ignorados, algumas complicações poderão se desenvolver, confira as principais delas.

Varizes

Alguns dos sinais que apresentamos acima indicam o surgimento de varizes. Em alguns casos elas podem apresentar apenas preocupação estética.

Porém, as varizes não devem ser de forma alguma negligenciadas, já que elas também são porta para problemas vasculares potencialmente graves, como a trombose e a embolia pulmonar, conforme veremos adiante.

Veja também: Linfedema nas Pernas: principais sintomas e como tratar!

Trombose

A trombose surge em decorrência da formação de coágulos (trombo), no interior das veias, especialmente dos membros inferiores. Entre alguns dos sintomas que a indicam, estão o inchaço e a mudança de coloração na perna.

Um trombo não tratado pode levar à morte, já que ele pode se desprender do vaso sanguíneo e se deslocar para órgãos nobres, como o pulmão, causando uma embolia pulmonar.

Aterosclerose

A aterosclerose é uma inflamação ocasionada pelo acúmulo de gordura e cálcio na parede das artérias, em diferentes partes do corpo. Ela pode levar a infarto, derrame e até mesmo morte súbita.

Os seus sintomas não são facilmente perceptíveis, portanto consultas e exames são fundamentais para o seu diagnóstico.

Aneurismas

O aneurisma representa a dilatação anormal de uma artéria, podendo causar hemorragia interna e acidente vascular cerebral (AVC), chegando a ser fatal em muitos casos.

Estenoses

As estenoses vasculares ocorrem quando há um estreitamento anormal do vaso sanguíneo, doença que também pode ser diagnosticada e tratada por um angiologista/cirurgião vascular.

Linfedema

O linfedema ocorre quando quando os vasos linfáticos ficam obstruídos, provocando inchaço na região, geralmente das pernas.

Essa patologia pode se tornar um problema crônico, porém o tratamento adequado permite que a pessoa leve uma vida normal.

Veja também: Prisão de Ventre e Varizes: Existe relação?

Pé diabético

O pé diabético consiste em uma série de alterações que acontecem nos membros inferiores (especialmente nos pés) de pessoas com diabetes, como o surgimento de feridas que não cicatrizam.

Quando não tratado, o pé diabético pode levar a complicações graves, com possibilidade inclusive de amputação de membros.

Erisipela

A erisipela é um processo inflamatório e infeccioso que afeta a gordura do tecido celular, dentro dos vasos linfáticos, sendo propagado por uma bactéria.

Essa condição também pode ser diagnosticada por um angiologista e acomete principalmente diabéticos e obesos.

Casal de idosos fazendo caminhada

Hoje você viu em que situações é preciso buscar um angiologista e quais são as complicações possíveis quando sinais de problemas vasculares são negligenciados.

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) é referência em cuidados vasculares e conta com uma equipe experiente e atenciosa, pronta para oferecer o melhor atendimento.

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Escleroterapia Com Espuma: O que é e Para Que Serve?

A escleroterapia com espuma é o tratamento mais eficaz para problemas com varizes, úlceras, trombose e tromboflebite. Mas você sabe o que é, como é feito e quais as vantagens desse exame? 

No artigo de hoje, falaremos tudo o que você precisa saber sobre o procedimento.

Qual a diferença entre escleroterapia de glicose e espuma?

Escleroterapia com espuma

A escleroterapia se baseia na injeção de substâncias esclerosantes veias dilatadas e tortuosas; as conhecidas varizes

Essas aplicações geram um efeito de enrijecimento, e consequente fechamento, da estrutura, eliminando o problema de varizes. 

O processo é o seguinte: a substância é aplicada nos vasos, causando a destruição (apoptose) da primeira camada de células do interior das veias (o endotélio), o que pode resultar tanto na recanalização do sangue quanto na fibrose completa do vaso, ou seja, seu desaparecimento.  

Dentro das opções do procedimento, existem a tradicional e a com espuma. Embora possam ser complementares, existem algumas diferenças significativas:

Escleroterapia tradicional 

A escleroterapia tradicional utiliza medicamentos esclerosantes na forma líquida , sendo os mais utilizados a glicose. É indicado para varizes e vasinhos mais finos (teleangiectasias). 

Escleroterapia com espuma

Utiliza a substância polidocanol que, após ser manipulada, toma a consistência de espuma. Essa forma é mais indicada para varizes maiores. Por isso, a escolha de cada opção vai depender da avaliação do caso de cada paciente.

Veja também: Como lidar com a má circulação?

Quais vantagens da escleroterapia com espuma?

Quais vantagens da escleroterapia com espuma?

A escleroterapia com espuma trouxe grandes vantagens no tratamento das varizes, tanto que acabou se tornando a opção de escolha em muitos casos, substituindo a cirurgia

Veja também: Linfedema nas Pernas: principais sintomas e como tratar!

Conheça algumas de suas vantagens:

1. Não precisa ser feito em hospital

Ao contrário dos procedimentos cirúrgicos para varizes, que exigem uma estrutura hospitalar mais robusta e uma equipe maior de profissionais, a escleroterapia com espuma pode ser realizada em ambiente ambulatorial ou em clínicas, o que torna o procedimento mais rápido e prático para o(a) paciente.

Além disso, o procedimento não exige que o paciente permaneça internado, podendo retornar para casa imediatamente.

3. É menos invasivo

Outra grande vantagem da escleroterapia com espuma é que, pelo fato de não precisar de cortes ou acessos mais agressivos, o procedimento acaba sendo bem mais simples e tranquilo.

4. Não necessita de anestesia

Uma das características das cirurgias para varizes é a necessidade de anestesia geral, dado o porte do procedimento. No caso da escleroterapia com espuma, não há essa necessidade, já que por essa técnica o procedimento é muito mais confortável.

5. Não provoca sangramentos

A retirada cirúrgica de varizes costuma causar sangramentos, tanto por conta da veia retirada quanto pelos vasos menores ligados a ela. Pelo método escleroterápico, isso não acontece. 

6. Não deixa cicatrizes

Por conta dos cortes realizados nos tratamentos cirúrgicos, é possível que alguns pacientes fiquem com marcas e cicatrizes, o que é particularmente incômodo para as mulheres. Pelo fato de não exigir cortes na pele, a escleroterapia com espuma evita esse risco.

  1. Trata até veias maiores

A escleroterapia tradicional, com glicose, é indicada para veias pequenas e vasinhos. Já a escleroterapia com espuma permite tratar até mesmo varizes de maior calibre, como a safena, em alguns casos.

Veja Também: Dor nas pernas pode ser varizes?

Quais os riscos da aplicação de espuma?

Como qualquer tratamento, existem alguns riscos na escleroterapia com espuma. Embora pouco frequentes, o procedimento pode resultar em:

  • Tromboflebites: resultado da inflamação do vaso, em alguns raros casos é possível ocorrer quadros de tromboflebite, que é a formação de trombos em veias superficiais, especialmente das pernas. 
  • Manchas:  a inflamação dos vasos pode causar reações ao tratamento. Isso pode resultar na formação de manchas. Também pode ocorrer o acúmulo de hemossiderina, causando uma pigmentação escurecida da pele. 
  • Úlceras vasculares: outra possível reação são feridas no local do tratamento, que devem ser relatadas ao cirurgião vascular responsável para que sejam tratadas. 

Como foi dito, essas possíveis alterações ocorrem em um pequeno número dos casos, sendo a escleroterapia com espuma um procedimento bastante seguro. Além disso, esses efeitos tendem a desaparecer espontaneamente ou com o tratamento prescrito pelo angiologista/cirurgião vascular. 

Veja também: Prisão de Ventre e Varizes: Existe relação?

Quais os cuidados após o procedimento?

A escleroterapia com espuma é um procedimento que não atrapalha a rotina do paciente. No entanto, alguns cuidados são valiosos para melhores resultados. Conheça os principais:

Uso das meias/faixas

Após o procedimento, pode ser que o seu médico peça a utilização de meias de elástico ou de faixas específicas. É importante que você as utilize por todo o tempo indicado, para um resultado adequado. 

Mantenha a pele hidratada

Uma pele hidrata responde melhor ao tratamento. Além disso, manchas e machucados são menos frequentes quando a hidratação é feita corretamente. Hidrate sua pele antes e depois da escleroterapia. 

Use os cremes e pomadas indicados

É comum o surgimento de hematomas. Por isso, geralmente são indicados cremes e pomadas, que aceleram a absorção de hematomas pelo corpo. 

Use proteção solar

O uso do protetor solar evita a pigmentação de manchas, o que praticamente impossibilita sua remoção. O filtro solar deve ser usado mesmo em locais com sombra e uso de roupas longas. 

Evite grande esforço físico no dia do procedimento

Embora não seja uma imposição, é recomendável que o(a) paciente evite grandes esforços físicos após o procedimento. Vale lembrar, no entanto, que a escleroterapia não modifica a rotina do(a) paciente. 

Veja também: Como é a cirurgia a laser para varizes?

Escleroterapia com espuma em Brasília-DF

A escleroterapia com espuma é uma grande ferramenta no tratamento de varizes dos mais variados tipos e calibres. No entanto, o procedimento deve ser realizado por profissionais capacitados e um espaço seguro. 

No Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV), oferecemos o que há de melhor em tratamentos vasculares. 

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Varizes Pélvicas: Sintomas, Causas e Tratamentos

As varizes pélvicas são dilatações anormais das veias da pelve, em especial, na região uterina das mulheres. Essa condição faz com que o sangue permaneça estagnado nos vasos sanguíneos, o que pode causar uma série de sintomas indesejados. 

Na leitura a seguir, detalharemos quais são esses sintomas, as causas mais frequentes e os tratamentos disponíveis. 

Fique conosco e aproveite a leitura!

O que são varizes pélvicas?

As varizes pélvicas são veias dilatadas e tortuosas, especialmente nas mulheres, mas especificamente na região ao redor do útero,  das trompas de falópio ou ainda dos ovários.

Porém, cabe destacar que as varizes pélvicas também podem acometer os homens. Nessas situações, elas se formam especialmente na região dos testículos, sendo denominadas varicocele.

As varizes pélvicas, em sua maioria, não demonstram muitos sinais ou sintomas

Porém, é importante destacar que, algumas vezes, podem surgir sintomas como desconforto abdominal ou dor durante o ato sexual, além de uma sensação de peso e cansaço na região genital.

Contudo, esses sinais podem passar despercebidos, uma vez que muitas pessoas acabam achando que essa situação está dentro da normalidade.

Outro risco das varizes pélvicas é a formação de coágulos no interior dessas veias dilatadas.  

Caso isso ocorra, esses coágulos podem se desprender, se transformar em trombos e viajar até o pulmão ou outros órgãos. Isso pode culminar em uma embolia, situação extremamente grave e que pode colocar a vida do(a) paciente em risco.Veja também: Sintomas da flebite

Quais são as causas para o aparecimento das varizes pélvicas?

A principal causa para o aparecimento das varizes pélvicas é a predisposição genética. O mesmo acontece com o surgimento das varizes

No entanto, cabe destacar que há alguns fatores que podem acelerar ou agravar esse processo.  

A gestação provavelmente é uma dessas causas mais conhecidas, uma vez que o aumento do tamanho do útero pode aumentar a compressão das veias da região pélvica.

Veja também: Vasinhos no rosto: qual o melhor laser para tratar?

Microvarizes: o que são e quais os tratamentos? 

As varizes e microvarizes não são uma questão somente estética, já que o seu surgimento pode sinalizar o início de problemas de saúde vascular e, por isso, devem ser tratadas. 

Para saber como tratar essas complicações, é importante entender mais sobre as microvarizes!

Se quer aprender o que elas são, como surgem e como tratá-las, é só conferir esse conteúdo que preparamos para você hoje. Boa leitura!

Afinal, o que são as microvarizes?

As microvarizes são vasos dilatados, que se localizam principalmente nos membros inferiores, se concentrando nas pernas, tendo diâmetros de 2 a 4 mm em média.

Porém, também é possível encontrá-las em outros locais do corpo, como na face, tórax, seios e abdômen, mesmo que nessas áreas seja mais incomum seu surgimento.

É fácil identificá-las, pois elas se apresentam de forma visível na pele. 

Pode acontecer de você acabar confundindo as microvarizes com as varizes ou com os vasinhos, porque são problemas muito semelhantes. 

Para saber diferenciá-los, fique atento a alguns detalhes! Confira a diferença entre essas condições abaixo:

1. Varizes

Varizes são veias dilatadas, tortuosas e de aparência alongada, que surgem sob a pele em diferentes dimensões. É possível senti-las a partir do toque, pois se mostram em relevo na pele.

Elas são mais comuns em mulheres. Apesar de seu maior incômodo ser estético, é possível que também manifestem outros desconfortos, como peso, cansaço, queimação, dor, inchaço e coceiras.

2. Microvarizes

A principal diferença entre as varizes e as microvarizes está no tamanho. As microvarizes contam com uma dimensão menor, e podem ser um primeiro sinal de aviso que, posteriormente, as varizes vão se desenvolver.

Por isso, é importante sempre buscar acompanhamento com seu angiologista e cirurgião vascular para o diagnóstico e tratamento precoce das microvarizes, e assim prevenir sua evolução para quadros mais complexos. 

Veja também: Sintomas da flebite

O que causa as microvarizes?

É difícil definir um motivo exato para o aparecimento de microvarizes, já que elas podem surgir por diferentes fatores. Entre eles, podemos citar:

  • Predisposição genética.
  • Em período de gestação, seu surgimento é mais provável.
  • Sobrepeso ou obesidade.
  • Exposição desprotegida ao sol.
  • Uso de alguns tipos de anticoncepcionais ou corticóides.
  • Traumas locais.

Dessa forma, podemos perceber que as microvarizes podem ser causadas por situações bem distintas. Por conta disso, é difícil prever o seu aparecimento.

Por outro lado, o que pode ser feito, e é fortemente recomendado, para evitar complicações futuras, é investir no tratamento o quanto antes.

Como tratar as microvarizes?

Uma boa notícia é que existem diferentes opções para que podem ser usadas para tratar esse problema!

Confira a seguir as formas mais usadas para tratar as microvarizes:

  • Escleroterapia: neste tipo de tratamento, é feita a secagem das microvarizes, por meio da injeção de substâncias específicas, que podem ser tanto esclerosantes à base de glicose quanto espuma produzida à base de polidocanol. Em ambos os casos, é feita a aplicação por meio de agulhas bem finas no interior das microvarizes. Essas substâncias irão provocar o fechamento das paredes dos vasos e a melhora do quadro.
  • Laser transdérmico: é um método não invasivo, o laser transdérmico é outra excelente opção, pois sua ação se dá pela emissão de uma luz intensa sobre a pele, na região do vaso a ser tratado. Esse laser provoca um aumento da temperatura no interior do vaso que resulta no seu fechamento.

Para vasos de maior calibre, é possível combinar o uso do laser com a escleroterapia e, apesar de serem minimamente invasivos, não são considerados procedimentos cirúrgicos.

Previna-se e trate os problemas vasculares no IACV!

Agora que você já sabe mais sobre as microvarizes e conhece as possibilidades de tratamentos, deve ter notado a importância de cuidar da sua saúde vascular.

Para isso, é fundamental procurar um local confiável, com profissionais preparados para ter o melhor atendimento. Assim, te convidamos a conhecer o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular!

Temos anos de experiência no mercado e um time de médicos experientes e atenciosos, além de uma estrutura completa.

Somos referência no Distrito Federal no cuidado e tratamento de problemas vasculares. Por isso, clique no link abaixo para agendar seu atendimento e venha cuidar da sua saúde conosco!

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Cirurgia a laser para varizes dói? Quando é indicado?

O tratamento de varizes a laser dói? Esse tipo de procedimento ainda gera dúvidas em algumas pessoas, sendo que essa pergunta é a mais frequentes.

As varizes são vasos tortuosos e dilatados que podem demandar intervenções – cirúrgicas ou não – para alívio dos sintomas como queimação, peso e dores nas pernas, além de melhora da circulação, sem contar os aspectos estéticos.

Dentre essas possibilidades de tratamento, as cirurgias a laser para varizes são opções – quando indicadas – mais simples, seguras e menos invasivas para o tratamento desses vasos.

Neste artigo iremos falar sobre essa moderna forma de tratamento das varizes, esclarecendo as principais dúvidas sobre o procedimento para que você possa realizá-lo sem medo.

Boa leitura!

Quando a cirurgia a laser para varizes é indicada?

Atualmente, existem dois tipos de lasers para o tratamento das varizes, o laser transdérmico e o endolaser ou laser endovenoso

Existem algumas diferenças importantes entre essas duas técnicas e, para te ajudar a entender qual o melhor para cada situação, confira a seguir um pouco mais sobre como funciona cada procedimento e suas principais indicações.

Laser transdérmico

O laser transdérmico é usado no tratamento de telangiectasias e de vasos de pequeno calibre. O procedimento é feito por meio da aplicação de uma luz intensa sobre a pele, na área do vaso a ser tratado, gerando um aumento da temperatura dentro da variz, levando ao fechamento das varizes. Logo, apesar de ser um laser, esse procedimento não é considerado uma cirurgia.

Esse procedimento pode ser feito, ainda, em conjunto com a escleroterapia tradicional ou espuma densa, para cuidar de vasos de maior calibre. Trata-se, portanto, de um procedimento minimamente invasivo, comumente utilizado para vasos varicosos de menor calibre.

Saiba mais: Tratamento a laser para varizes. Como funciona?

Laser endovenoso ou endolaser

Já nos casos de refluxo da veia safena e para o tratamento de varizes de grosso calibre, a utilização do laser endovenoso vem sendo cada vez mais utilizado, tanto por sua eficiência, quanto pela rápida recuperação das pacientes e pelas baixíssimas taxas de complicações.

O procedimento é realizado por meio de uma fibra óptica, introduzida na origem da veia a ser tratada, por meio de uma punção venosa, com auxílio de uma agulha, sem necessidade de incisões ou pontos

Para guiar o trabalho do cirurgião vascular é utilizado um aparelho de ultrassom durante todo o procedimento. 

Após o laser endovenoso ser disparado, é gerado calor no interior do vaso, levando ao seu fechamento.

Os(as) pacientes já voltam para casa caminhando  normalmente, logo após o procedimento, ainda que em uso de meias compressivas.

Fonte: Varicose Veins & Wound Clinic

Veja também: Sintomas da flebite

Cirurgia a laser dói? Precisa de anestesia?

Na técnica de laser transdérmico, como forma de aliviar possíveis incômodos, o procedimento é feito com o auxílio de um equipamento que resfria a pele, se contrapondo ao calor gerado pelo laser. E para as pacientes que mesmo com o uso de resfriador sentirem dor, indica-se a sedação consciente (ANNOX) que falaremos nas próximas publicações.

Já no caso do endolaser, pode-se utilizar várias técnicas anestésicas, como: anestesia local; anestesia local associada com sedação; e até para casos muito extensos, raquianestesia. O tipo de anestesia a ser aplicada dependerá tanto do limiar de dor da paciente quanto extensão das varizes.

Ademais, para uma recuperação mais tranquila e rápida, é importante seguir algumas orientações, como:

  • Retomar atividades físicas mais intensas apenas com liberação médica.
  • Fazer o uso correto da meia de compressão.
  • Aumentar o consumo de líquidos.
  • Realizar pequenas caminhadas regularmente, mesmo dentro de casa.

Veja também: Quando ir ao angiologista?

Quais os riscos da cirurgia a laser?

Tanto o endolaser quanto o laser transdérmico são procedimentos não (ou minimamente) invasivos e, por isso, trazem poucos efeitos adversos e contraindicações em torno da sua realização. 

No entanto, ainda que seus benefícios sejam consideravelmente maiores que uma cirurgia convencional, existem certos cuidados e precauções a serem tomados antes e após a sua realização. 

A depender de cada pessoa e dos cuidados tomados durante o procedimento e no pós-operatório, é possível ocorrerem problemas como:

  • Manchas na pele.
  • Queimaduras.
  • Hiperpigmentação ou hipopigmentação.
  • Hematomas.
  • Fibroses e neurites.

A hiperpigmentação ou hipopigmentação tem maior chance de ocorrer em determinados tipos de pele, mas o uso de protetor solar é uma medida que reduz bastante o risco. 

Além disso, deve-se diminuir a exposição aos raios solares pelo tempo determinado pelo profissional responsável.

Por fim, praticamente todas as possíveis intercorrências listadas são potencialmente reversíveis e tendem a desaparecer com o tempo.

Problemas vasculares? Procure o IACV!

Ainda que os tratamentos a laser sejam hoje soluções modernas, seguras e menos invasivas, é necessário o acompanhamento de um profissional especializado.

Nesse sentido, considere o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) sua melhor opção!

Somos referência no Distrito Federal no cuidado e tratamento de doenças vasculares, contando com as mais modernas tecnologias e um time de profissionais experientes e atenciosos.

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Microcirurgia de varizes: como é feita?

Varizes são veias de pequeno, médio ou grande calibres, dilatadas e tortuosas, que aparecem sob a pele, principalmente nas pernas, coxas e até nos pés. Costumam estar associadas aos sintomas de dor, peso, cansaço, queimação, câimbras e dormência.

Dentre os diferentes tipos de tratamento, a microcirurgia de varizes recebe destaque por sua rapidez, menor custo, segurança, rápida recuperação e baixa complexidade. 

O tratamento antecipado de varizes pequenas pode prevenir complicações graves, como tromboflebites e úlceras, além de poder ser feito por meio de procedimentos minimamente invasivos. 

Vamos, então, entender o que é a microcirurgia de varizes, como ela funciona e para quais casos ela é indicada! Aproveite!

 

O que é a microcirurgia de varizes?

A flebectomia ambulatorial ou microcirurgia de varizes é um procedimento realizado por cirurgiões vasculares no próprio consultório (com a devida estrutura) ou em um centro cirúrgico, consistindo na remoção das varizes por meio de microincisões. Esse procedimento é indicado quando não há comprometimento de veias perfurantes ou safenas. 

Trata-se, portanto, de um procedimento cirúrgico simples, indicado para tratar estética e fisiologicamente as varizes, trazendo alívio dos sintomas de dor e peso nas pernas. 

A microcirurgia previne, ainda, outros problemas associados a complicações desse quadro, como feridas na pele, sangramentos e a formação de trombos. Do contrário, no longo prazo, elas podem evoluir para quadros de insuficiência venosa crônica avançada, inchaço, inflamação e feridas. 

Veja também: Tratamento Endolaser Para Varizes e Safena

Como é feita a microcirurgia de varizes?

Após uma avaliação rigorosa, a microcirurgia de varizes poderá ser feita, como já mencionado, em um consultório ou centro cirúrgico, e é indicada para vasos de médio ou pequeno calibres. 

A duração do procedimento varia conforme o quadro de cada paciente e, na maioria dos casos, o paciente recebe alta no mesmo dia, sem a necessidade de internação.

  • Antes de partir para a cirurgia, o médico responsável identifica e sinaliza as veias a serem retiradas. 
  • Após isso, é feita uma anestesia local ou raquidiana para dessensibilizar o paciente. 
  • Então são feitas pequenas incisões na pele e, com o auxílio de microganchos, o cirurgião fará a retirada dos vasos varicosos localizados na superfície.  
  • Em alguns casos, poderão ser utilizados aparelhos de transiluminação (TIPP), que iluminam a veia e facilitam a visualização pelo cirurgião para rompimento dos vasos e aspiração dos fragmentos. 
  • Ao final, não serão necessários pontos e não ocorrerá nenhum tipo de prejuízo à circulação sanguínea do tecido. 

Importante destacar que a microcirurgia de varizes pode ser substituída por outros procedimentos, como o laser intradérmico ou o laser transdérmico, também indicados para o tratamento de pequenos vasos. Para definir qual o melhor procedimento para cada caso, um médico deverá ser consultado. 

 Microcirurgia de Varizes em Brasília-DF

Quando é indicado fazer a microcirurgia de varizes e que cuidados ter após o procedimento?

Outro ponto importante acerca desse procedimento diz respeito às suas indicações. A microcirurgia de varizes é recomendada para tratar veias varicosas de médio ou pequeno calibres, superficiais ou as reticulares. 

Trata-se, geralmente, de vasos pequenos na região posterior da coxa, perna e do joelho. Ela pode ser feita, ainda, em conjunto com outros procedimentos para tratar veias mais calibrosas, ficando a critério do cirurgião vascular.

No pós-operatório da cirurgia de varizes, o paciente deverá tomar alguns cuidados, como:

  • Fazer uso da meia elástica por cerca de 7 a 10 dias, conforme orientação médica; 
  • Não é necessário repouso absoluto, pois isso aumenta os riscos de trombose, sendo importante fazer pequenas caminhadas todos os dias;
  • Evitar a exposição solar até o desaparecimento de manchas oriundas do procedimento; 
  • Mudança de hábitos para evitar o reaparecimento das varizes (como alimentação saudável e prática regular de atividade física).

 

Riscos e possíveis complicações

Ainda que se trate de um procedimento simples e de baixíssima taxa de complicações graves, microcirurgia de varizes, como o nome já diz, é uma cirurgia, e como tal pode envolver riscos e possíveis complicações durante a após o procedimento. Dentre os principais riscos, estão:

  • Sangramentos nos locais das incisões;
  • Infecções;
  • Coágulos;
  • Reações à anestesia.

Além dos hematomas, as complicações possíveis são:

  • Dormência nas pernas;
  • Alterações na coloração da pele em torno do local de remoção dos vasos;
  • Inflamações.

Para reduzir os riscos de complicação, é importante seguir as recomendações do médico e cumprir as orientações citadas anteriormente, como evitar atividades físicas pesadas, usar a meia de compressão durante o tempo determinado e fazer o uso correto das medicações (se prescritas). 

 

Problemas vasculares? Procure o IACV!

A microcirurgia de varizes pode ser uma ótima opção para o tratamento desses pequenos vasos aparentes. No entanto, ressaltamos que todo e qualquer procedimento deve ser feito por um profissional especializado e conforme as indicações e contraindicações relatadas acima.

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV), referência no Distrito Federal no cuidado e tratamento das doenças vasculares, está preparado para fazer a avaliação correta do seu caso e realizar os melhores tratamentos.

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