Tromboflebite: O Que é e Como Tratar?

A tromboflebite é um processo inflamatório dos vasos sanguíneos que, quando detectado e tratado rapidamente, tem uma fácil resolução, mas se não for abordado corretamente, pode levar a diversas complicações, algumas delas graves.

Apesar de pouco falado, trata-se de um problema que afeta muitas pessoas. Somente nos Estados Unidos, há uma incidência de quase 125 mil novos casos por ano, enquanto que na França, são mais de 250 mil.

Quer entender melhor o que é a tromboflebite, como e por que ela ocorre, quais os seus riscos e o que fazer para prevenir e tratar? Então continue a leitura!

O que é tromboflebite?

Diferentemente da flebite, que é uma inflamação da camada interna de veias superficiais, a tromboflebite envolve a formação de trombos que obstruem o vaso e impedem a passagem de sangue para os tecidos. 

As mulheres costumam ser mais afetadas por esse problema que os homens, mas estes também podem apresentar.

O Que é Tromboflebite e Como Tratar?

Esse processo costuma se manifestar com os seguintes sintomas: 

    • Dor no local da obstrução.
    • Inchaço.
    • Vermelhidão.
    • Aumento da temperatura no local.
    • Enrigecimento do vaso acometido.

Em casos mais graves, a tromboflebite pode evoluir para trombose e, daí, para um quadro de embolia pulmonar, no qual o trombo formado se solta do local de origem, viaja pela corrente sanguínea e pode chegar a alguma das artérias pulmonares, obstruindo a passagem de sangue e gerando falta de ar, dor no peito e até risco de morte.

Veja também: Linfedema nas Pernas: principais sintomas e como tratar!

O que causa a tromboflebite?

A flebite ou a tromboflebite podem acometer qualquer pessoa, mas idosos e pacientes com câncer ou problemas de coagulação possuem maior propensão a desenvolvê-las. 

Além disso, pessoas com vasos varicosos (as famosas varizes), ou que utilizam dispositivos para infusão de medicamentos, como os cateteres, também possuem risco aumentado para esses quadros. 

Ademais, podem estar entre as causas de tromboflebite:

  • Imobilidade prolongada, como nos casos de internações hospitalares.
  • Traumas diretos nos vasos.
  • Redução do ritmo de circulação sanguínea, promovendo a estagnação do sangue na veia.
  • Lesões de endotélio (camada protetora no interior dos vasos). 
  • Desidratação.
  • Injeções ou infusões intravenosas.

Acesso venoso em braço de mulher

Nesse sentido, ela costuma ocorrer no braço, na localidade onde foram injetadas medicações, ou nos membros inferiores. 

Como prevenir a tromboflebite?

Sendo a tromboflebite uma doença secundária, ou seja, provocada por outros quadros, sua prevenção está intimamente associada ao tratamento dessas causas de base.

Além disso, alguns fatores podem auxiliar na prevenção desse quadro, como:

  • Atividades físicas;
  • Uso de meias compressivas para períodos de repouso prolongado.
  • Suspensão do tabagismo;
  • Suspensão ou substituição de medicamentos orais, como os anticoncepcionais;
  • Tratamento de varizes. 

Veja também: Prisão de Ventre e Varizes: Existe relação?

Quais os possíveis riscos?

Agora que você já sabe o que é tromboflebite e como preveni-la, é importante dizer que, não tratado, o problema pode evoluir para quadros mais graves

Dentre as possíveis complicações estão: 

  • Trombose venosa profunda – Trata-se da formação de um coágulo sanguíneo (trombo), que pode obstruir a passagem do sangue em uma veia ou artéria. Ela também se manifesta com inchaço, vermelhidão e dor. 
  • Tromboembolismo – Ocorre quando um desses trombos se solta e se desloca até os pulmões (tromboembolismo pulmonar), ou chega até o cérebro (provocando um AVC).

Como complicação menos grave, mas que também pode gerar muitos incômodos na pessoa, está a possibilidade de cicatrizes ou marcas permanentes no local da obstrução. 

Veja também: Como é feito o tratamento de Trombose Venosa Profunda

Principais tratamentos para tromboflebite 

Para que seja feito o tratamento correto, antes é indispensável a realização do diagnóstico por um médico especialista, no caso um angiologista/cirurgião vascular. Isso se dá tanto pelo exame físico do(a) paciente quanto pela realização de exames. 

Quando necessários, os exames realizados costumam ser a ecografia com doppler venoso, a tomografia computadorizada ou mesmo alguns exames de sangue. 

No caso da flebite, pode haver regressão espontânea do quadro, sendo necessário apenas repouso, compressas mornas e o uso de meias elásticas, para facilitar a circulação de sangue para os membros e tecidos. 

Já nos casos de tromboflebite, podem ser necessárias medicações para alívio dos sintomas (como a dor), além de anticoagulantes e trombolíticos, para prevenir os trombos ou coágulos. 

Se necessário, poderá ser feita, ainda, a remoção cirúrgica das veias varicosas para evitar a formação de novos coágulos, além de fomentar a prática de atividades físicas, uma alimentação saudável e a suspensão do álcool e do cigarro. 

Como vimos, a tromboflebite pode causar dores, queimação e evoluir para quadros mais graves. No entanto, com os cuidados adequados (e no tempo certo) por um angiologista/cirurgião vascular, ela pode ser prevenida e curada. 

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) é referência nos cuidados com a saúde vascular. Dispomos das tecnologias mais avançadas e de um time de profissionais experientes e atenciosos para te oferecer o melhor atendimento.

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O Que Causa Varizes? Como Evitar?

O que causa varizes? A reposta pode variar, mas, é importante ressaltar que essas veias varicosas podem acabar trazendo bastante prejuízo para a qualidade de vida, dificultando ou mesmo incapacitando a pessoa para certas atividades. Além disso, ainda há o prejuízo estético que, muitas vezes, sequer pode ser mensurado.

Felizmente existem algumas formas de se proteger contra esse tipo de problema, tanto com medidas simples no dia a dia quanto pelo acompanhamento profissional com um angiologista/cirurgião vascular.

Saiba, neste artigo, quais são as principais causas das varizes, como elas podem ser tratadas, quais os seus tipos e como se prevenir!

O que causa varizes primárias?

Apesar de as varizes terem características basicamente iguais, é possível classificá-las como primárias ou secundárias, conforme a razão de sua origem.

As varizes primárias são aquelas em que sua origem se deve ao próprio sistema venoso superficial do(a) paciente e não como consequência de outros problemas.

Os fatores que facilitam o surgimento do problema são vários, entre eles a predisposição genética e problemas de circulação sanguínea

Conheça, abaixo, as possíveis causas para as varizes primárias.

Veja Também: Dor nas pernas pode ser varizes?

Utilização de hormônios

Alguns hormônios encontrados em anticoncepcionais estão entre os principais responsáveis por efeitos colaterais voltados para o enfraquecimento das paredes venosas, resultando na dilatação das veias e consequentemente facilitando o surgimento do problema.

Gestação

Especialmente pelo aumento de peso, crescimento do útero e as alterações fisiológicas provocadas por essa condição, há uma maior dificuldade para o retorno do sangue das pernas para o centro do corpo, induzindo a formação das varizes.

Longos períodos em pé

Passar longos períodos de pé pode ser muito prejudicial. No entanto, muitas situações do cotidiano, especialmente nos ambientes de trabalho, acabam trazendo essa obrigatoriedade, o que pode gerar varizes.

Constipação

Ter intestino preso aumenta o risco de varizes por aumentar a pressão abdominal, tanto por permanecer muitos dias sem evacuar quanto por fazer força para evacuar.

Sedentarismo

Para que haja uma boa circulação do sangue, é necessário se movimentar. Sendo assim, exercícios que trabalham especialmente as panturrilhas podem reduzir os riscos de  surgimento das varizes. Para pessoas sedentárias, os riscos de dilatação das veias são bem maiores.

Obesidade

Por fim, ainda há a obesidade, que traz uma sobrecarga para todo o sistema venoso dos membros inferiores, o que acaba facilitando a dilatação das veias.

Veja também: Linfedema nas Pernas: principais sintomas e como tratar!

Como evitar as varizes primárias?

Pernas de mulher com varizes.

Após descobrir quais são as principais causas das varizes primárias, é importante saber como evitá-las. Sendo assim, o recomendado é:

  • Manter um peso corporal adequado;
  • Optar por uma dieta rica em fibras;
  • Evitar passar longos períodos de pé ou sentado;
  • Praticar exercícios físicos regularmente.

Veja também: Prisão de Ventre e Varizes: Existe relação?

O que causa varizes secundárias?

As varizes secundárias são aquelas que surgem secundárias a outras doenças e/ou condições, como traumas ou doenças congênitas. Por esses motivos, também são conhecidas como “varizes adquiridas”.

Entenda, abaixo, um pouco mais sobre as principais causas das varizes secundárias.

Trombose venosa profunda

A trombose venosa profunda causa um entupimento das veias e consequentemente uma lentificação do fluxo de sangue nas veias dos membros inferiores, gerando um acúmulo anormal de sangue nessa região. 

Pós-trauma

Traumas também podem favorecer o surgimento das varizes, pois podem comprometer  as estruturas dos vasos sanguíneos, prejudicando sua função e eficiência na circulação do sangue.

Doenças congênitas

Por fim, as causas também podem estar ligadas às doenças congênitas, que geram anormalidades funcionais durante o desenvolvimento embrionário. Sendo assim, podem ser causadas por “herança” genética ou alterações durante a gestação.

Como evitar as varizes secundárias?

Ainda que as varizes secundárias, também conhecidas como “varizes adquiridas”, sejam mais difíceis de prevenir, alguns cuidados podem ser importantes. Um exemplo disso é cuidando da alimentação e evitando a automedicação, o que pode favorecer quadros de trombose e, consequentemente, esse problema.

Além disso, fazer um bom acompanhamento médico vascular em casos de traumas pode ajudar na identificação precoce de problemas. No mais, caso as varizes, ou mesmo microvarizes, tenham se tornado um problema, o ideal é buscar a ajuda de um angiologista ou cirurgião vascular para orientações e tratamento.

Caso seja esse seu caso, considere o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) como sua opção. Somos referência no tratamento de problemas vasculares e contamos com um time de profissionais experientes e atenciosos, para te oferecer o melhor tratamento.

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Doenças vasculares periféricas: tipos, causas, sintomas e tratamentos

As doenças vasculares periféricas (DVPs) são um grupo de enfermidades que podem afetar os vasos sanguíneos, alterando a capacidade dessas veias e artérias em conduzir o sangue adequadamente pelos tecidos do corpo. 

Isso pode trazer uma série de consequências prejudiciais à nossa saúde. Mas afinal, o que são essas doenças? Quais seus sinais e sintomas? Como prevenir e acompanhar?

Para entender tudo isso e muito mais, fique conosco e confira a leitura que preparamos para você!

O que são doenças vasculares periféricas?

Doença vascular periférica (DVP) é uma condição que acomete as artérias e/ou as veias das extremidades, especialmente as pernas; daí serem chamadas de “periféricas”, já que não costumam afetar o centro do corpo.

Quando citamos doenças vasculares periféricas, nos referimos a um grupo variado de condições que podem afetar os vasos arteriais e venosos.

Dentre elas, uma das principais é a aterosclerose dos membros inferiores, podendo causar isquemia, ou seja, placas de gordura presentes nos vasos, que podem obstruir a passagem do sangue, levando a problemas como trombose ou deficiência de irrigação de órgãos e tecidos. 

Dentre as artérias mais acometidas, três se destacam: a artéria ilíaca, a artéria femoral superficial e as artérias infrapoplíteas (localizadas abaixo dos joelhos). 

Veja Também: Dor nas pernas pode ser varizes?

Em geral a doença arterial obstrutiva periférica passa por 3 estágios de desenvolvimento, como mostrado abaixo: 

Veja também: Linfedema nas Pernas: principais sintomas e como tratar!

No entanto, as doenças vasculares periféricas também podem afetar as veias do nosso corpo, especialmente de membros inferiores. Como consequência mais frequente estão as conhecidas varizes.

Quais os principais tipos de DVP e seus sintomas?

O primeiro grupo – o arterial – inclui uma série de doenças relacionadas ao sistema cardiovascular. É causado, especialmente pela perda de flexibilidade dos vasos e pelo acúmulo de gordura no seu interior, formando placas que podem obstruir a passagem do sangue que sai do coração para o corpo.

Esse fenômeno se reflete, inicialmente, em uma diminuição da circulação nas extremidades do corpo, especialmente nas pernas. Como consequência, o(a) paciente pode apresentar dores ou dificuldade para realizar esforços físicos, além de sintomas como tontura.

O segundo tipo – o venoso – é o mais frequente, sendo sua manifestação mais comum as varizes. A sensação de peso nas pernas, além de dores e questões estéticas, estão entre os sintomas principais. Dores nas panturrilhas também podem ser um dos sintomas.

👉O especialista responsável por avaliar e diagnosticar os diferentes tipos de doenças vasculares periféricas – venosos ou arteriais – é o angiologista/cirurgião vascular.

Para isso, o profissional irá colher o relato dos sintomas trazidos pelo(a) paciente, bem como solicitar exames específicos, a depender da suspeita levantada na consulta.

Cabe destacar, ainda, ser possível que doenças, tanto venosas quanto arteriais, ocorram ao mesmo tempo, configurando-se um distúrbio misto, frequentemente relacionado a fatores de risco como diabetes não controlada, sedentarismo, entre outros.

Veja também: Prisão de Ventre e Varizes: Existe relação?

Principais fatores de risco para doenças vasculares periféricas

O grupo das DVPs venosas apresenta alguns fatores de risco comuns, tais como:

  • Sexo feminino.
  • Gravidez.
  • Predisposição genética.
  • Uso de anticoncepcional.
  • Permanecer muito tempo em pé ou sentado(a) ao longo do dia.

Já no grupo das DVPs arteriais, destacam-se fatores como:

  • Tabagismo.
  • Sedentarismo.
  • Colesterol elevado.
  • Dieta inadequada.
  • Predisposição genética.
  • Adicionar

Para o grupo das DVPs venosas, ou seja, especialmente as varizes, as mulheres são o grupo mais afetado, devido especialmente aos fatores acima citados. Agora, quando falamos nos grupos das DVP arteriais, ambos sexos são acometidos de maneira equivalente, via de regra.

Complicações 

Nas DVPs arteriais, podemos destacar, como complicação mais grave, a perda de membros (amputação). Esse seria o último estágio da má irrigação dos membros inferiores, especialmente nos pés. 

Essa falta de sangue oxigenado faz com que o tecido muscular e nervoso necrose, ocorrendo a perda de funcionalidade desse membro.

Vale citar que a doença arterial periférica está associada à doença arterial central, como o aumento do risco de infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e a insuficiência renal crônica.

Já em relação às DVPs venosas, uma das complicações mais graves é a trombose, que é a formação de trombos, pequenas formações sólidas de sangue, que podem obstruir o fluxo sanguíneo da região, com o risco de evoluir para um quadro mais grave: a trombose venosa profunda (TVP), que é quando um trombo se solta da parede do vaso e pode viajar até órgãos como pulmão e cérebro, inclusive com risco de morte.

Como prevenir ou tratar problemas vasculares periféricos

Manter uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos está entre os cuidados mais importantes para prevenir as doenças vasculares periféricas. Além disso, o consumo (sob orientação médica) de vitamina K2 tem se mostrado benéfica na prevenção de obstrução dos vasos. Saiba mais neste artigo.

Além disso, é importante realizar check-ups com angiologistas/cirurgiões vasculares de forma regular, especialmente pessoas com os fatores de risco citados.

Esses check-ups podem ser realizados de maneira anual, para pessoas assintomáticas acima dos 50 anos. No entanto, caso a doença já tenha sido diagnosticada, ela deve ser acompanhada de maneira regular na frequência indicada pelo profissional de referência.

Outros cuidados importantes em relação às doenças vasculares periféricas são:

  • Manter a pressão arterial controlada.
  • Monitorar seu índice glicêmico (açúcar no sangue).
  • Cuidar do colesterol.
  • Cessar o tabagismo.
  • Realizar atividades físicas regulares.
  • Cuidar dos fatores de estresse.

Isso tudo também funciona como formas de prevenção das DVP, tanto para os problemas venosos quanto arteriais. Assim, é possível ter mais qualidade de vida e longevidade. 

Como vimos, os problemas vasculares requerem mudanças de hábito e acompanhamento médico regular, com consultas e exames.

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Dor nas panturrilhas: possíveis causas e o que fazer?

Dor nas panturrilhas é algo que pode ter diferentes causas e apresentar variados níveis de gravidade, podendo ir de um leve incômodo muscular até acarretar complicações mais severas. Por isso, é importante ficar de olho em alguns sinais!

Assim, para te ajudar a entender mais sobre o que pode estar causando essa dor atrás das pernas, preparamos um artigo repleto de informações importantes sobre o assunto. 

Continue a leitura para saber mais e aproveite!

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O que pode causar dor nas panturrilhas?

As dores nas pernas é um problema que atinge grande parte das pessoas ao longo da vida. Quando falamos especificamente sobre a dor nas panturrilhas, existem diversos motivos que podem justificar esse incômodo. 

A seguir, vamos falar um pouco mais sobre seus principais causadores:

1. Má circulação sanguínea

1. Má circulação sanguínea

A má circulação é um dos fatores mais comuns para a dor na panturrilha.

Geralmente, quem mais sofre com isso são idosos ou pessoas sedentárias. Nessas situações, pode ocorrer inchaço nas pernas, o que costuma ser mais comum no calor. 

Isso pode levar a dores ou até problemas mais sérios, sendo importante ficar atento para não deixar essa situação evoluir.

2. Trombose venosa profunda

A trombose é um sério problema vascular, que pode até levar à morte, quando não devidamente tratado. 

Trata-se da formação de trombos (partes sólidas de sangue) no interior de vasos, que podem tanto causar o entupimento de veias quanto se desprender e chegar até órgãos como coração, pulmões e cérebro, onde são possivelmente letais.

Um dos sintomas do problema pode ser a dor nas panturrilhas, que também incham em decorrência da comorbidade. 

3. Varizes

As varizes também podem acarretar dores atrás das pernas, sendo mais fácil identificá-las por serem visíveis sobre a pele. 

Elas também podem causar inchaço, além da sensação das pernas mais pesadas e um maior cansaço nas pessoas que sofrem com esse problema.

Neste outro artigo do nosso Blog você se informa sobre um dos melhores tratamentos atualmente para esse problema.

4. Cisto de Baker

Esse é um problema menos conhecido, mas que também pode causar problemas. O Cisto de Baker pode se manifestar como uma elevação circular atrás do joelho, em formato de uma “bolinha”, e pode causar dor nas panturrilhas e também incômodo ao se movimentar.

5. Celulite

Esse também pode ser outro motivo da sua dor nas panturrilhas! Vale lembrar que não estamos falando aqui da celulite estética, resultado do acúmulo de gordura sob a pele.

Neste caso, as celulites são infecções que se manifestam nas camadas profundas da pele e podem ir muito além de um problema estético, causando dor e inchaço nas pernas, podendo ocasionar casos graves.

6. Síndrome da Pedrada

Chamamos de “Síndrome da Pedrada” o súbito de um músculo da panturrilha, que o paciente sente como se tivesse levado uma pedrada na perna, o que acaba não apenas gerando dor, mas também pode ocasionar problemas para a movimentação e afetar a força da perna como um todo para apoiar o peso do corpo.

7. Outras possíveis causas 

Esses são alguns dos principais motivos para a dor nas panturrilhas, porém, ela também pode ser decorrência de outros fatores, tais como:

  • Exaustão muscular após exercícios físicos intensos.
  • Cãibra muscular.
  • Distensão de algum músculo da região.
  • Deficiência de minerais no organismo.
  • Ruptura do tendão de Aquiles.
Dor nas panturrilhas

Veja também: Prisão de Ventre e Varizes: Existe relação?

Como diferenciar dor muscular da dor por trombose?

Como já falamos, a trombose é uma doença séria, que exige tratamento especializado. Por isso, é importante saber diferenciar essa comorbidade de uma simples dor muscular. Confira como essas duas dores se distinguem:

Sintomas da dor muscular 

Muitas pessoas acham que dor nas pernas é sempre sintoma de varizes, mas isso não é verdade. A dor muscular normalmente ocorre após a realização de atividades que exigem muito esforço, como exercícios físicos, por exemplo. Além disso, não é normal que se prolongue por mais de dois ou três dias.

Sintomas da trombose

Já a trombose se caracteriza por uma dor súbita, que normalmente afeta só uma das pernas. Além do incômodo, também há inchaço, vermelhidão e, algumas vezes, a região se torna mais dura e resistente ao toque.

Nesses casos, é importante procurar um médico para ser examinado e diagnosticado uma possível trombose, assim como para se informar sobre os possíveis tratamentos para a trombose, antes que o problema se intensifique ainda mais.

Como aliviar a dor na panturrilha

Se você está sofrendo com dores nas panturrilhas, existem algumas atitudes que podem aliviar a sensação:

1) Compressas quentes ou frias sobre o local da dor.
2) Ter uma rotina diária de exercícios.
3) Movimentar as pernas durante o dia.
4) Fazer alongamentos após acordar e antes de dormir.
5) Prezar por alimentos ricos em minerais, como potássio.
6) Procurar um angiologista/cirurgião vascular, caso o problema se prolongue ou for causado por varizes, ou trombose.

O que fazer para aliviar a dor nas panturrilhas? 

 

Problemas vasculares? Procure o IACV!

O tratamento precoce é sempre a melhor forma de garantir que seus problemas vasculares não vão te impedir de viver uma vida plena e ativa.

Para isso, é importante contar com acompanhamento de um profissional, que pode te auxiliar a contornar qualquer problema que possa aparecer.

Então, aproveitamos a oportunidade para te convidar a conhecer o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV)!

Temos anos de experiência no tratamento dos problemas relacionados à saúde circulatória e vascular, e contamos com uma equipe experiente e atenciosa, sempre pronta para te atender.

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Má Circulação: Causas, Sintomas e Como Tratar?

A má circulação é um problema mundial que aflige pessoas das mais diversas idades, porém, se agrava com o passar dos anos, o que a torna algo muito recorrente entre idosos.

Os problemas de circulação podem surgir por 3 diferentes razões. Sendo assim, podem ser tanto arteriais, quanto venosos ou do sistema linfático.

A má circulação é um termo muito amplo e pode significar inúmeros problemas relacionados à área de angiologia e da cirurgia vascular. 

Para te ajudar a entendê-la e tratá-la, confira as orientações a seguir. 

Aproveite a leitura! 

Principais causas da má circulação

Certamente, boa parte das causas da má circulação é atrelada a hábitos nocivos mantidos por longo período, como tabagismo, sedentarismo, entre outros. Confira a seguir, alguns outros fatores que podem desencadear problemas de má circulação. 

1. Muito tempo na mesma posição

Permanecer numa mesma posição por muito tempo prejudica a capacidade dos vasos de fazer o sangue circular adequadamente, já que a movimentação corporal auxilia esse processo.

Por isso, é recomendado que, principalmente durante longos expedientes de trabalho ou estudo, haja pausas regulares em que você possa esticar o corpo e se movimentar. Isso ajuda a evitar a má circulação e também auxilia na postura corporal.

2. Gravidez

Nas mulheres essa é uma causa muito comum visto que, durante o período de gravidez, é produzido um hormônio chamado relaxina, responsável por dilatar as veias. Apesar desse hormônio ser importante para diversas funções nessa fase, ele também dificulta o retorno do sangue ao coração.

3. Diabetes

O excesso de açúcar no sangue por muito tempo danifica os vasos sanguíneos e também estimula a formação de placas em suas paredes, dificultando a passagem do sangue, levando à má circulação.

Diabetes

Veja também: Sintomas da flebite

Como identificar se tenho má circulação? 

É possível identificar a má circulação de várias formas. Alguns sintomas são gerais, outros mais frequentes em problemas venosos e linfáticos, e é isso que torna a análise desses sintomas fundamentais para obter o diagnóstico assertivo, ainda que na fase precoce.

Cabe citar, no entanto, que somente o médico especializado nessa questão – angiologista ou cirurgião vascular – poderá diagnosticar exatamente o problema e direcionar o melhor tratamento. 

Disto isso, conheça e entenda alguns desses sinais:

1. Dores

A dor é muito comum entre os pacientes com má circulação, porém, ela pode se manifestar de forma muito distinta em cada caso. Por exemplo, em casos de problemas da circulação venosa, a dor surge como uma sensação de peso, cansaço nas pernas. 

Já em problemas arteriais, essa dor costuma surgir durante as caminhadas. 

Nesses casos, é comum que o paciente, ao caminhar, tenha que interromper a atividade devido ao incômodo que normalmente acomete grupos musculares, ou seja, panturrilhas, coxas ou glúteos. 

2. Inchaço 

O inchaço costuma se manifestar, geralmente, em casos de problemas venosos ou linfáticos. 

Esse sintoma é, inclusive, parâmetro para muitos médicos classificarem o caso já nos primeiros diagnósticos, visto que é raríssimo o aparecimento de inchaço nos casos de problemas arteriais. 

3. Mãos e pés frios

A mudança da temperatura do corpo é um sinal de alerta. Nesse sentido, as áreas mais frias indicam uma região em que não chega o sangue adequadamente, enquanto que áreas mais quentes podem sinalizar a presença de inflamação. 

Nos casos relacionados à má circulação, é comum que as extremidades do corpo se tornem mais frias, como os pés e as mãos. 

4. Veias dilatadas / varizes

A aparição de veias dilatadas e tortuosas nos membros inferiores como pernas, tornozelos e pés é muito comum. 

Apesar de as varizes serem, em muitos casos, um incômodo mais relacionado à questão estética, essas veias dilatadas, tortuosas também podem sinalizar insuficiência venosa. 

As varizes podem desencadear alguns outros sintomas como:

  • Eczema;
  • Coceira;
  • Pele mais rígida;
  • Dermatite ocre.

5. Feridas e úlceras

As feridas normalmente surgem com a evolução das varizes, entretanto, elas são mais agudas e costumam sumir em alguns dias, quando tratadas. 

Já as úlceras são crônicas, ou seja, quando uma ferida se torna crônica, ela evolui para úlcera. Ambas são sintomas da má circulação e surgem em casos arteriais, venosos e até de má circulação linfática.

O que posso fazer para evitar ou minimizar a má circulação? 

Existem hábitos que podem ajudar a evitar problemas relacionados à má circulação

Apesar de serem benéficos individualmente, combiná-los é uma excelente forma de levar uma vida mais saudável e minimizar diversos problemas, entre eles, os de circulação. Confira quais são:

1. Mantenha uma rotina de alongamentos

Adicione alongamentos à sua rotina diária para obter alívio de dores e para melhorar sua mobilidade. Esses cuidados são fundamentais, principalmente para pessoas que trabalham sentadas por longas horas.

2. Faça caminhadas 

A caminhada é uma atividade preciosa, pois aumenta o fluxo de sangue, o que naturalmente faz com que haja uma expansão dos vasos sanguíneos. 

Além disso, é recomendado que, sempre que possível, você opte por subir pelas escadas, quando estiver em algum local com esse recurso. Essa atividade provoca o alongamento dos músculos da panturrilha, fazendo com que o sangue flua até os dedos do pé.

3. Consuma pimenta

Se você não tem nenhum problema de saúde que contraindique seu uso, a pimenta pode ser uma grande aliada para fugir dos problemas de má circulação, pois possui propriedades vasodilatadoras e estimula o fluxo sanguíneo. Ela também ajuda nos níveis de colesterol e a baixar a pressão arterial. 

4. Mantenha o check-up em dia

Cuidar da saúde diariamente por meio de hábitos saudáveis e uma rotina ativa é muito benéfico para inúmeras questões. Entretanto, manter seus exames em dia e visitar o médico sempre que necessário é a melhor forma de prevenir não só a má circulação, mas também os problemas que o agravamento dela possam causar.

5. Pare de fumar

Fumar traz uma série de problemas para a saúde, entre eles, a má circulação. Além da nicotina danificar as paredes arteriais, fumar contrai os vasos sanguíneos e favorece o surgimento de doenças pulmonares. 

Problemas vasculares? Procure o IACV!

As doenças cardiovasculares são a principal causa de morte no mundo, e os problemas mais comuns relacionados a ela, como a má circulação, chegam a atingir mais de 80% da população. 

O diagnóstico precoce é fundamental para que bons resultados sejam obtidos no tratamento, por isso, é inegociável que haja um acompanhamento responsável, com profissionais capacitados e tecnologia de ponta. 

O Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular surgiu para possibilitar o cuidado e acompanhamento completo das doenças vasculares. Temos um time especializado de profissionais e todos os recursos necessários para te possibilitar o melhor acompanhamento. 

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Angiologista: Trata O que? Quando Procurar?

Angiologista trata o quê? Uma grande questão de muitos pacientes. O angiologista é o médico responsável por tratar as doenças vasculares e aquelas relacionadas ao sistema circulatório, ou seja, que acometem os vasos sanguíneos, incluindo as veias, artérias e vasos linfáticos.

De modo geral, angiologistas e cirurgiões vasculares agem nas mesmas questões, com o diferencial de que estes últimos estão habilitados a fazerem intervenções cirúrgicas, enquanto os angiologistas somente medidas clínicas.

Neste artigo, você vai descobrir quando ir ao angiologista e quais são os sintomas que precisam de atenção.

Acompanhe!

O que faz um médico angiologista?

O angiologista é um profissional da saúde responsável pelo tratamento de doenças que acometem os vasos sanguíneos, como artérias, veias e vasos linfáticos. Ele atua em conjunto com a especialidade de cirurgia vascular, que trata cirurgicamente as doenças vasculares.

O profissional de angiologia realiza o estudo, diagnóstico, prevenção, tratamento e acompanhamento clínico das doenças relacionadas ao sistema circulatório, sendo fundamental para:

  • Prevenção de doenças vasculares;
  • Indicações para alterações dos hábitos de vida, como alimentação e atividades físicas;
  • Recuperação da saúde vascular, inclusive com tratamento de escleroterapia;
  • Prescrição de medicamentos.

O atendimento clínico feito pelo angiologista é importante para que o paciente receba um diagnóstico preciso e precoce com relação às doenças vasculares, antes de alcançarem um estado mais avançado. Assim, há uma chance maior de eficácia na cura e no controle dessas patologias.

Inclusive, o acompanhamento com esse médico colabora para a rápida identificação da necessidade de um tratamento mais complexo, como a cirurgia vascular.

O angiologista costuma ser mais procurado para o tratamento de varizes e veias dilatadas, que ocorrem com mais frequência nos membros inferiores. No entanto, ele é responsável por cuidar de diversas doenças que atingem o corpo humano.

Veja também: Tratamento Endolaser Para Varizes e Safena

Quando se deve procurar um angiologista?

O angiologista deve ser procurado para a prevenção e diagnóstico de doenças circulatórias, ou seja, aquelas que afetam nossas veias, artérias e vasos linfáticos em todo o corpo.

Novamente, essa especialidade e a de cirurgia vascular se confundem, já que quase a totalidade dos profissionais dessa área no Brasil possuem essas duas habilitações, estando aptos a atuar tanto na parte clínica – investigando, diagnosticando e tratando clinicamente – quanto na parte cirúrgica, realizando tratamentos e procedimentos mais invasivos ou mesmo cirúrgicos.

Veja também: Vasinhos no rosto: qual o melhor laser para tratar?

Os principais sintomas que indicam que se deve procurar um angiologista são:

1. Veias dilatadas

Deve-se buscar a ajuda de um angiologista quando for observado o surgimento de veias dilatadas, azuladas ou mesmo algum vasinho. Isso porque esse tipo de sinal indica que uma doença venosa pode estar se manifestando.

 

 

2. Dor nas pernas

Outro sintoma para se atentar são as dores nas pernas, principalmente quando ocorrem ao final do dia ou durante o período menstrual, como se estivessem pesadas e cansadas.

Apesar de ser um sintoma frequente, é sinal de que pode existir algum problema de circulação que deve ser verificado.

3. Inchaço, mudança de cor ou dor aguda nas pernas

Quando as pernas ficam inchadas, mudam de cor (em tons avermelhados, arroxeados ou pálidos) ou doem em forma de pontadas intensas, é necessário procurar um especialista com urgência.

Isso é ainda mais importante quando ocorre em apenas uma das pernas, já que esse pode ser um indício de trombose na artéria ou veia, flebite ou doença do sistema linfático.

4. Cãibras e formigamento nas pernas

Cãibras e formigamento nas pernas – de forma frequente – são também sintomas que podem indicar que estar ocorrendo algum tipo de distúrbio na circulação sanguínea ou falta de oxigenação nos membros inferiores, afetando os nervos e diminuindo a sensibilidade.

5. Dificuldade para caminhar

Sentir a perna dura ou travada ao caminhar pode ser indicativo de veias, ou artérias obstruídas, ocasionadas por trombose ou varizes.

Esse é mais um sinal de que uma avaliação com um angiologista é indicada.

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Como é a primeira consulta com o angiologista?

A primeira consulta – ou anamnese – com um angiologista é um dos momentos mais importantes, pois é quando o profissional irá conhecer a história de vida do(a) paciente, identificar e entender seus sintomas, seu histórico familiar, entre outras informações essenciais para direcionar o diagnóstico e o tratamento.

É através da conversa aprofundada e atenta que o angiologista forma suas impressões da doença.

Durante a consulta, o profissional também busca estabelecer uma conexão entre a história clínica do paciente – por meio dos dados coletados na entrevista – e seu exame físico, a fim de obter um diagnóstico mais preciso dos problemas circulatórios que a pessoa enfrenta.

Por fim, a tecnologia é um fator igualmente importante. O angiologista irá realizar uma ultrassonografia ou ecodoppler para mapear os vasos (sejam artérias ou veias), usar o aparelho de fleboscópio (equipamento transluminador, que tem por objetivo facilitar a identificação de veias presentes sob a pele) e um aparelho de realidade aumentada, que permitem a visualização mais detalhada das veias superficiais do paciente.

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Quais doenças o angiologista trata?

Como dissemos anteriormente, o angiologista trata das doenças da circulação. Entre as principais patologias que esse profissional cuida, estão:

  • Varizes: doença que acomete as veias responsáveis pelo transporte de sangue pobre em oxigênio, de volta dos órgãos e membros para o coração e pulmões. O envelhecimento e outros fatores de saúde deixam essas veias dilatadas e com válvulas enfraquecidas, fazendo com que o sangue se acumule em determinados pontos, formando as varizes.
  • Aterosclerose: excesso de gordura, cálcio ou outros elementos na parede das artérias, que se fixam em um determinado local e podem obstruir a passagem sanguínea, causando graves doenças que podem causar infarto, acidentes vasculares cerebrais (derrame), podendo levar à morte.
  • Vasculite: inflamação dos vasos sanguíneos que acomete tanto veias quanto artérias e causam danos a essas estruturas, comprometendo a velocidade do transporte sanguíneo.
  • Aneurisma: dilatação das artérias, causada por fatores de risco, como hipertensão arterial e que pode causar o rompimento do vaso e a morte súbita.
  • Isquemia: falta de oxigênio nos vasos cerebrais causados por algum processo obstrutivo que, se não tratado corretamente, pode levar a um acidente vascular cerebral isquêmico.
  • Trombose venosa profunda: provocada quando um pedaço sólido de sangue se forma, causando obstrução no local, ou mesmo desprende e viaja até outros órgãos, podendo levar a quadros graves, como a embolia pulmonar e o acidente vascular cerebral isquêmico.

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O que é trombose?

Problemas vasculares? Procure o IACV

Como vimos no artigo, o angiologista é um profissional fundamental para a nossa saúde. Afinal, as doenças vasculares e de circulação podem causar inúmeros problemas, desde aqueles relacionados à estética, passando por dores e incômodos, até mesmo situações em que o paciente corre risco de vida.

Por isso, caso você sinta algum dos sintomas relatados acima, não hesite em procurar ajuda de um médico especialista em angiologia o quanto antes.

Em Brasília, o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV) é uma referência no cuidado e tratamento das doenças vasculares. Com um time de profissionais especializados, experientes e atenciosos; equipamentos de última geração, buscamos alcançar aquilo que é mais importante: cuidar da sua saúde vascular!

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Embolia Pulmonar: Causas, Sintomas, Diagnóstico e Como Prevenir

A embolia pulmonar é uma doença causada pela obstrução das artérias pulmonares por trombos ou coágulos. Quanto maior o embolo e mais segmentos das artérias ocluídas, maior a gravidade do quadro clínico, podendo levar inclusive a morte súbita.

 

Os coágulos, na maioria dos casos, não se formam nos pulmões. Eles se originam pela trombose venosa profunda que acomete preferencialmente as veias das pernas, sendo que quando se soltam dessas veias o fluxo sanguíneo transporta o coágulo até as artérias pulmonares obstruindo-as.

 

Outras causas de embolia pulmonar, menos frequentes, são: os trombos de gordura originados após fraturas ósseas e cirurgias de lipoaspiração; e as bolhas de ar injetadas indevidamente em grande quantidade, na corrente sanguínea.

 

Quais são as principais causas da embolia pulmonar?

 

1) Imobilização de membro;
2) Paciente acamado;
3) Idade acima de 40 anos;
4) História familiar de trombose;
5) Trombose prévia;
6) Anticoncepcional oral;
7) Terapia de reposição hormonal;
8) Gravidez e puerpério (pós-parto);
9) Varizes;
10) Obesidade;
11) Covid 19;
12) Cirurgias;
13) Câncer;
14) Tabagismo;
15) Viagens Longas;
16) Trombofilias (distúrbios de coagulação sanguínea);
17) Infusão indevida de ar na corrente sanguínea;
18) Fraturas (embolia gordurosa);
19) Lipoaspiração (embolia gordurosa).

 

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Quais são os sintomas da embolia pulmonar?

O quadro clínico da embolia pulmonar é muito variável. As microembolias podem ser assintomáticas ou ocasionar discretos sintomas que passam despercebidos pelo paciente. Embolias maiores podem gerar quadros mais intensos, simulando inclusive infarto cardíaco e pode ocasionar morte súbita.

 

Os principais sintomas são:

1) Tosse de início súbito, seca ou com sangue;
2) Dor torácica (no peito) de início súbito;
3) Falta de ar (dispneia);
3) Taquicardia (aceleração dos batimentos cardíacos);
4) Febre;
5) Palidez;
6) Ansiedade.

 

Devemos lembrar que por estar intimamente relacionadas à trombose venosa profunda, sintomas da trombose podem estar presentes antes da embolia pulmonar. Ocorrem principalmente nas pernas e são: dor e edema (inchaço), sensação de aumento e endurecimento da musculatura, escurecimento da pele e o aumento do calibre das veias e varizes.

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embolia pulmonar sintomas

 

+ Veja também: Como funciona o tratamento da trombose?

 

Como diagnosticar a embolia pulmonar?

A história clínica associado aos fatores de risco e exame físico do paciente direcionam para o diagnóstico do quadro. Exames complementares são fundamentais, tanto para excluir outros diagnósticos como o de infarto cardíaco e aneurismas arteriais, quanto para confirmar o diagnóstico de tromboembolismo pulmonar, com a angiotomografia pulmonar, cintilografia pulmonar e até a angiografia pulmonar.

Para corroborar o diagnóstico, o ecoDoppler venoso dos membros inferiores e de cava e ilíacas podem ser solicitados.

 

 

Como prevenir a embolia pulmonar?

A prevenção da embolia pulmonar segue as mesmas orientações da prevenção da trombose venosa profunda já que essa é a principal etiologia. Em muitas situações, como cirurgias, câncer e fraturas, o uso de medicamentos anticoagulantes pode ser necessário.

 

Em outros casos, medidas como pequenas caminhadas frequentes e uso de meias elásticas podem ajudar a prevenir a trombose. Além disso, tenha hábitos de vida saudáveis, pratique atividade física, evite o tabagismo, combata a obesidade e em caso de viagens longas leia (Trombose em Viagens Longas).

 

 

Como tratar a embolia pulmonar?

Como tratar a embolia pulmonar?

Em caso de suspeita de tromboembolismo pulmonar vá imediatamente a um pronto atendimento hospitalar.

Feito o diagnóstico, o quadro clínico irá direcionar o tratamento do paciente.

A maioria dos casos receberá o tratamento conservados, com cuidados clínicos, administração de oxigênio e uso de medicamentos anticoagulantes como a rivaroxabana e a enoxaparina.

 

A trombectomia química (trombólise – medicamentos para dissolver os coágulos) é indicada para casos mais graves, pelo risco do procedimento e pela boa evolução do tratamento conservador para a maioria dos pacientes.

 

Já a cirurgia para a retirada dos coágulos (embolectomia) é deixada apenas para quadros maciços de embolia, quadros eminentes de morte.

 

O uso de filtro na veia cava (filtro implantado na veia cava abdominal para evitar que os coágulos das pernas cheguem aos pulmões) são indicados apenas para pacientes com contraindicações para o uso de medicações anticoagulantes e nas recidivas estando os pacientes em uso dessas medicações.

 

Após a alta hospitalar, o paciente deverá fazer o acompanhamento com angiologista e cirurgião vascular. Vale lembrar que os medicamentos anticoagulantes devem ser utilizados apenas com acompanhamento médico pelos riscos de sangramentos.

 

Em caso de dúvidas e para fazer o acompanhamento com os especialistas do IACV, marque sua consulta!

E lembre-se: Ame-se, Cuide-se! Só assim você poderá cuidar melhor daqueles que te amam.

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