1 de novembro de 2022
Autor: Dr. Geraldo Felipe Neto
As doenças vasculares periféricas (DVPs) são um grupo de enfermidades que podem afetar os vasos sanguíneos, alterando a capacidade dessas veias e artérias em conduzir o sangue adequadamente pelos tecidos do corpo.
Isso pode trazer uma série de consequências prejudiciais à nossa saúde. Mas afinal, o que são essas doenças? Quais seus sinais e sintomas? Como prevenir e acompanhar?
Para entender tudo isso e muito mais, fique conosco e confira a leitura que preparamos para você!
Doença vascular periférica (DVP) é uma condição que acomete as artérias e/ou as veias das extremidades, especialmente as pernas; daí serem chamadas de “periféricas”, já que não costumam afetar o centro do corpo.
Quando citamos doenças vasculares periféricas, nos referimos a um grupo variado de condições que podem afetar os vasos arteriais e venosos.
Dentre elas, uma das principais é a aterosclerose dos membros inferiores, podendo causar isquemia, ou seja, placas de gordura presentes nos vasos, que podem obstruir a passagem do sangue, levando a problemas como trombose ou deficiência de irrigação de órgãos e tecidos.
Dentre as artérias mais acometidas, três se destacam: a artéria ilíaca, a artéria femoral superficial e as artérias infrapoplíteas (localizadas abaixo dos joelhos).
Em geral a doença arterial obstrutiva periférica passa por 3 estágios de desenvolvimento, como mostrado abaixo:
No entanto, as doenças vasculares periféricas também podem afetar as veias do nosso corpo, especialmente de membros inferiores. Como consequência mais frequente estão as conhecidas varizes.
O primeiro grupo – o arterial – inclui uma série de doenças relacionadas ao sistema cardiovascular. É causado, especialmente pela perda de flexibilidade dos vasos e pelo acúmulo de gordura no seu interior, formando placas que podem obstruir a passagem do sangue que sai do coração para o corpo.
Esse fenômeno se reflete, inicialmente, em uma diminuição da circulação nas extremidades do corpo, especialmente nas pernas. Como consequência, o(a) paciente pode apresentar dores ou dificuldade para realizar esforços físicos, além de sintomas como tontura.
O segundo tipo – o venoso – é o mais frequente, sendo sua manifestação mais comum as varizes. A sensação de peso nas pernas, além de dores e questões estéticas, estão entre os sintomas principais. Dores nas panturrilhas também podem ser um dos sintomas.
👉O especialista responsável por avaliar e diagnosticar os diferentes tipos de doenças vasculares periféricas – venosos ou arteriais – é o angiologista/cirurgião vascular.
Para isso, o profissional irá colher o relato dos sintomas trazidos pelo(a) paciente, bem como solicitar exames específicos, a depender da suspeita levantada na consulta.
Cabe destacar, ainda, ser possível que doenças, tanto venosas quanto arteriais, ocorram ao mesmo tempo, configurando-se um distúrbio misto, frequentemente relacionado a fatores de risco como diabetes não controlada, sedentarismo, entre outros.
Veja também: Prisão de Ventre e Varizes: Existe relação?
O grupo das DVPs venosas apresenta alguns fatores de risco comuns, tais como:
Já no grupo das DVPs arteriais, destacam-se fatores como:
Para o grupo das DVPs venosas, ou seja, especialmente as varizes, as mulheres são o grupo mais afetado, devido especialmente aos fatores acima citados. Agora, quando falamos nos grupos das DVP arteriais, ambos sexos são acometidos de maneira equivalente, via de regra.
Nas DVPs arteriais, podemos destacar, como complicação mais grave, a perda de membros (amputação). Esse seria o último estágio da má irrigação dos membros inferiores, especialmente nos pés.
Essa falta de sangue oxigenado faz com que o tecido muscular e nervoso necrose, ocorrendo a perda de funcionalidade desse membro.
Vale citar que a doença arterial periférica está associada à doença arterial central, como o aumento do risco de infarto agudo do miocárdio, acidente vascular cerebral e a insuficiência renal crônica.
Já em relação às DVPs venosas, uma das complicações mais graves é a trombose, que é a formação de trombos, pequenas formações sólidas de sangue, que podem obstruir o fluxo sanguíneo da região, com o risco de evoluir para um quadro mais grave: a trombose venosa profunda (TVP), que é quando um trombo se solta da parede do vaso e pode viajar até órgãos como pulmão e cérebro, inclusive com risco de morte.
Manter uma alimentação equilibrada e a prática regular de exercícios físicos está entre os cuidados mais importantes para prevenir as doenças vasculares periféricas. Além disso, o consumo (sob orientação médica) de vitamina K2 tem se mostrado benéfica na prevenção de obstrução dos vasos. Saiba mais neste artigo.
Além disso, é importante realizar check-ups com angiologistas/cirurgiões vasculares de forma regular, especialmente pessoas com os fatores de risco citados.
Esses check-ups podem ser realizados de maneira anual, para pessoas assintomáticas acima dos 50 anos. No entanto, caso a doença já tenha sido diagnosticada, ela deve ser acompanhada de maneira regular na frequência indicada pelo profissional de referência.
Outros cuidados importantes em relação às doenças vasculares periféricas são:
Isso tudo também funciona como formas de prevenção das DVP, tanto para os problemas venosos quanto arteriais. Assim, é possível ter mais qualidade de vida e longevidade.
Como vimos, os problemas vasculares requerem mudanças de hábito e acompanhamento médico regular, com consultas e exames.
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