26 de julho de 2024
Autor: Dr. Edson Hugo
A trombose pulmonar é uma condição séria que, se não tratada, pode levar a complicações graves como a embolia pulmonar, que coloca a vida em risco.
Infelizmente, os sintomas muitas vezes são confundidos com outras condições, tornando difícil o diagnóstico precoce.
Mas a boa notícia é que, conhecendo os sinais, sintomas e fatores de risco, você pode ficar atento e buscar tratamento médico antes que o quadro se agrave.
Neste post, vamos explorar tudo o que você precisa saber sobre a trombose pulmonar para que você possa cuidar da sua saúde.
A trombose pulmonar ocorre quando um coágulo de sangue (trombo) se forma nas artérias que levam sangue aos pulmões, bloqueando esses vasos e impedindo a circulação adequada.
Esse bloqueio causa a morte progressiva da parte do pulmão afetada devido à falta de oxigenação, o que pode também afetar outros órgãos.
Geralmente, a trombose pulmonar é causada por um coágulo que se desloca de outra parte do corpo, como as veias das pernas ou da pelve, e viaja pela corrente sanguínea até os pulmões, onde fica preso (embolia).
Esses coágulos se formam quando o sangue circula lentamente ou está parado, principalmente por causa da imobilidade prolongada. Quando a pessoa se movimenta novamente, o coágulo pode se desprender e viajar até os pulmões.
Se não tratada corretamente, a trombose pulmonar pode evoluir para complicações graves, como a embolia pulmonar, que pode ser fatal. Por isso, é preciso procurar atendimento médico imediatamente ao suspeitar dessa condição.
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A trombose no pulmão ocorre quando um coágulo de sangue se forma nas artérias que levam sangue aos pulmões.
Já a embolia pulmonar é uma complicação da trombose pulmonar, onde o coágulo se desprende de outra parte do corpo, viaja pela corrente sanguínea e fica preso nas artérias pulmonares.
Embora a trombose pulmonar seja a formação local do coágulo, a embolia resulta da migração desse coágulo. As duas condições estão relacionadas, porque a trombose no pulmão pode evoluir para uma embolia se não tratada adequadamente.
Os sinais e sintomas da trombose pulmonar podem variar conforme o tamanho e a localização do coágulo sanguíneo, além da existência de doenças pulmonares ou cardiovasculares prévias. Pequenos êmbolos podem não causar sintomas, mas a maioria provoca.
A falta de ar é um sintoma comum e pode surgir repentinamente, agravando-se com esforço físico. Além disso, a dor no peito ou no tórax pode irradiar para o ombro, braço, pescoço ou maxilar, e é facilmente confundida com um ataque cardíaco.
Respiração rápida e ofegante, acompanhada de tosse com sangue, são outros sinais preocupantes.
Além disso, dedos e lábios azulados indicam baixa oxigenação, enquanto palpitações, vertigens e desmaios podem resultar de uma diminuição brusca na capacidade do coração de fornecer sangue oxigenado suficiente ao cérebro e a outros órgãos.
A intensidade e evolução dos sintomas dependem diretamente do tamanho do coágulo e da duração da trombose. Por isso, sempre que houver falta de ar, dor intensa no peito, ou outros sintomas, é necessário buscar atendimento.
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Embora qualquer pessoa possa desenvolver coágulos sanguíneos, alguns fatores aumentam significativamente o risco. Confira os principais deles:.
Histórico familiar: distúrbios hereditários que afetam a coagulação do sangue podem aumentar a predisposição a desenvolver a doença. Se houver histórico de trombose ou embolia na família, o risco é maior.
Doenças e condições clínicas: diversas condições de saúde aumentam o risco de trombose pulmonar, incluindo:
Imobilidade: a falta de mobilidade prolongada pode favorecer a formação de coágulos, como em casos de:
Gravidez: o excesso de hormônios, o peso do bebê pressionando as veias na pelve pode retardar o retorno do sangue, sobretudo se a paciente fumar.
Covid-19: a infecção por Covid-19 parece aumentar o risco de formação de coágulos sanguíneos, o que pode levar a complicações graves, como trombose pulmonar. Essas complicações são mais comuns em pacientes hospitalizados com casos graves.
Tabagismo: fumar aumenta o risco de formação de coágulos.
Existem ainda outros fatores que aumentam a predisposição para a coagulação do sangue nas veias, como:
Inicialmente, o tratamento para trombose pulmonar passa pela administração de oxigênio. Isso ajuda a aumentar os níveis de oxigênio no sangue e aliviar a dificuldade respiratória, proporcionando suporte vital imediato.
Os anticoagulantes, também conhecidos como “diluidores de sangue”, são utilizados para tratar a doença. Eles ajudam a prevenir a formação de novos coágulos e impedem que os existentes cresçam. A heparina é o mais usado nesses casos.
Há também a terapia trombolítica, que envolve o uso de medicamentos que dissolvem rapidamente os coágulos de sangue. Esses medicamentos, chamados trombolíticos, são utilizados em casos graves de trombose pulmonar, onde o risco de vida é elevado.
Em casos onde o uso de anticoagulantes não é possível ou eficaz, um filtro de veia cava pode ser inserido na veia principal que transporta sangue das pernas para o coração. Este filtro ajuda a capturar os coágulos antes que eles possam atingir os pulmões.
Em casos raros e graves, pode ser necessário um procedimento cirúrgico para remover o coágulo. A embolectomia pulmonar é uma cirurgia em que o coágulo é removido diretamente das artérias pulmonares.
Outra opção é a trombectomia percutânea, um procedimento minimamente invasivo que utiliza um cateter.
Após o tratamento inicial, o paciente precisa receber cuidados de suporte e reabilitação para prevenir novas ocorrências. Esse processo pode incluir:
Adotar hábitos saudáveis pode ajudar a prevenir a recorrência da trombose pulmonar, como manter uma dieta equilibrada, evitar o tabagismo e de longos períodos de imobilidade.
Pessoas com tendência a formar trombos podem ser orientadas a usar meias de compressão durante longas viagens ou internações.
Vale ressaltar que pacientes com chances elevadas de trombose e, consequentemente, embolia, devem consultar um médico antes de fazer viagens longas. Também é importante que a pessoa que se enquadre nos fatores de risco seja acompanhada por um angiologista ou cirurgião vascular.
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