Você já ouviu falar em trombofilia? O nome pode parecer difícil, mas essa é uma condição mais comum do que você imagina.
Esse quadro é caracterizado pela tendência à formação de coágulos, como na trombose e na embolia pulmonar.
Para saber mais sobre esse problema e aprender a se cuidar melhor, confira o conteúdo a seguir!
De maneira geral, podemos definir trombofilia como uma condição caracterizada por uma tendência aumentada à formação de coágulos sanguíneos no interior dos vasos do nosso corpo.
Esses coágulos, também chamados de trombos, podem dificultar a passagem do fluxo sanguíneo, levando a complicações graves, como trombose venosa profunda, embolia pulmonar e até AVC.
As trombofilias não geram sintomas. O que gera sintoma é a complicação da trombofilia. O diagnóstico precoce dos tromboembolismos (todos os tipos de trombose) é fundamental para prevenir complicações graves. Já os exames para a trombofilia são indicados para alguns pacientes, incluindo testes genéticos e alterações do fluxo de coagulação.
Em geral, são definidos dois tipos principais de trombofilia: hereditária e adquirida.
Confira sobre cada um a seguir.
A trombofilia hereditária é causada por mutações genéticas que afetam a coagulação do sangue, como a mutação do gene do fator V de Leiden e a mutação do gene da protrombina, que são as mais comuns.
Essas mutações são capazes de afetar a coagulação sanguínea, tornando-a mais propensa à formação de coágulos e ao aumento do risco de outros problemas vasculares. Os portadores das mutações também apresentam risco aumentado de desenvolver coágulos em situações cotidianas.
Por outro lado, a trombofilia adquirida está associada a condições médicas ou fatores externos que afetam a coagulação sanguínea, como a síndrome do anticorpo antifosfolípide e o câncer.
Nesses casos, diferentemente da hereditária, a trombofilia adquirida é uma resposta do corpo a uma outra condição. Os coágulos podem se desenvolver como resultado direto da condição médica relacionada ou devido a alterações nos fatores de coagulação.
Os sintomas das tromboembolias podem variar, dependendo da gravidade da condição e do local onde ocorre o coágulo sanguíneo.
Em muitos casos, a trombofilia pode ser assintomática e só ser descoberta após a ocorrência de uma complicação. No entanto, quando os sintomas estão presentes, eles podem incluir:
É importante estar ciente desses sintomas, especialmente se houver histórico familiar de trombofilia ou fatores de risco conhecidos, e procurar atendimento médico imediatamente se surgirem sinais de alerta.
Lembre-se que o diagnóstico precoce e tratamento imediato fazem toda a diferença no prognóstico do paciente!
O diagnóstico da trombofilia normalmente envolve uma combinação de histórico médico detalhado, exames clínicos e testes laboratoriais específicos.
Em geral, o especialista dedicado a investigar esse problema é o angiologista/cirurgião vascular e, caso haja a suspeita de trombofilia, ele pode solicitar exames de sangue para verificar a presença de mutações genéticas relacionadas à coagulação, como a mutação do fator V de Leiden ou da protrombina, sobre que falamos anteriormente.
Além disso, exames de imagem, como ultrassonografia com doppler venoso ou angiografia podem ser realizados para detectar a presença de coágulos sanguíneos nas veias.
Após o diagnóstico, o tratamento da trombofilia visa prevenir a formação de novos coágulos sanguíneos e reduzir o risco de complicações associadas. Isso geralmente é feito por meio do uso de medicamentos anticoagulantes, que ajudam a afinar o sangue e a impedir a formação de coágulos.
A dosagem e o tipo de anticoagulante são determinados levando em consideração a gravidade da condição, fatores de risco individuais e outras condições de saúde.
Além do tratamento medicamentoso, mudanças no estilo de vida também desempenham um papel importante no manejo da trombofilia. Isso inclui manter um peso saudável, praticar exercícios regularmente, evitar o tabagismo e seguir uma dieta balanceada.
Em alguns casos mais graves ou complicados, podem ser necessários procedimentos adicionais, como a realização de procedimentos cirúrgicos para remover coágulos existentes.
É fundamental que os pacientes com trombofilia sigam de perto as orientações médicas e realizem exames regulares para monitorar sua condição e ajustar o tratamento conforme necessário. Com o tratamento adequado e um estilo de vida saudável, é possível controlar a trombofilia e reduzir o risco de complicações graves.
A melhor forma de prevenir ou controlar essa condição é através do acompanhamento com profissionais capacitados e atenciosos. Para isso, conte com o Instituto de Angiologia e Cirurgia Vascular (IACV).
Somos especialistas nos cuidados com a saúde vascular e dispomos de uma estrutura moderna e uma equipe de profissionais experientes, prontos para te oferecer o tratamento que você precisa e merece receber.
Caso esteja no Distrito Federal ou Entorno, clique no link abaixo para agendar a sua avaliação conosco!
Somos norteados pelo altruísmo, honestidade, integridade, trabalho em equipe, justiça e pela autonomia na busca em oferecer a melhor experiência ao paciente. Angiologista e Cirurgião Vascular na Asa Sul, Brasília-DF
SGAS 614, Ed. Vitrium, Conj. C, Andar 0, Sala 11, Via L2 Sul. Asa Sul, Brasília DF. CEP 70200-740
Segunda a sexta – 8h as 18h