17 de janeiro de 2022
Autor: eixodigital
O linfedema nas pernas é definido como um edema (inchaço) crônico devido à deficiência da drenagem no sistema linfático com o acúmulo anormal de fluido rico em proteína abaixo da pele.
Nos linfedemas primários há alteração congênita do desenvolvimento de vasos linfáticos e linfonodos ou obstrução de linfáticos de etiologia desconhecida (idiopáticos).
Surge antes do 2°ano de vida, podendo ser um linfedema congênito simples ou estar associado a síndromes e malformações, como a doença de Milroy;
É a forma mais comum, aparecendo entre 2 e 35 anos, principalmente em mulheres, raramente associado a disfunções de outros órgãos;
Ocorrem após os 35 anos, principalmente em mulheres, sendo a forma mais benigna.
Nos linfedemas secundários, a disfunção anatômica ocorre em tecido linfático previamente normal, podendo ser causados por uma infinidade de doenças, como: neoplasias, infecciosa, como por bactérias que causam a erisipela; protozoário como o causador da filariose; fungos e vírus;
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Observa-se o aumento do volume do membro, sendo geralmente indolor. No estágio inicial, o repouso noturno é suficiente para o retorno ao normal. Nos estágios seguintes, o repouso noturno já não é suficiente e posteriormente não há mais reversão, podendo haver incapacidade funcional e deformação do membro.
Em geral, são sintomas discretos e pouco comuns:
O linfedema se desenvolve a partir de um desequilíbrio entre a demanda linfática e a capacidade do sistema em drenar a linfa. O sistema linfático perde sua capacidade de escoamento por destruição ou obstrução da via linfática em algum ponto de seu trajeto, ocasionando estagnação da linfa no vaso, e posterior extravasamento de líquido ao interstício (tecidos adjacentes ao sistema linfático).
E a cronicidade do linfedema, com processo inflamatório continuo, gera fibrose local, responsável pela irreversibilidade do quadro.
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É principalmente clínico, devendo-se excluir as principais causas de edema de membros inferiores, como causas cardíacas, renais e venosas. Naqueles em que há dúvida diagnóstica e em que se quer avaliar o prognóstico, o exame diagnóstico de escolha é a linfocintilografia. Esse exame é extremamente específico na diferenciação entre edema de origem linfática e de outras causas de edema periférico.
Baseia-se, principalmente, na Terapia Física Complexa (TFC):
E associado:
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