As úlceras arteriais são feridas que geralmente se formam nas extremidades do corpo, como nas pontas dos dedos, entre os dedos, nas laterais dos pés, no calcanhar, na parte externa do tornozelo ou na parte inferior das pernas.
Se não forem tratadas de forma adequada, as úlceras arteriais podem evoluir para complicações graves, como infecções, necrose dos tecidos e, em casos mais extremos, gangrena.
A gangrena, que acontece quando o tecido morre por falta de suprimento sanguíneo, é uma complicação séria e requer intervenção médica imediata. Portanto, é essencial procurar um médico assim que os primeiros sinais surgirem para iniciar o tratamento correto o quanto antes.
>> Nos próximos tópicos, vamos ajudar você a entender melhor essa condição de saúde.
Também conhecida como úlceras isquêmicas, as úlceras arteriais são feridas nos membros inferiores, como pés e tornozelos.
Essas úlceras são resultados da insuficiência arterial, quando uma artéria obstruída reduz o fluxo de oxigênio e nutrientes para o tecido, causando isquemia e, em casos graves, necrose tecidual.
A doença arterial periférica (DAP) é uma das principais causas dessas úlceras, principalmente em pacientes idosos. As úlceras arteriais apresentam bordas regulares, são pequenas, arredondadas e dolorosas, de difícil cicatrização.
A pele ao redor tende a ser fria devido à circulação sanguínea comprometida, e a lesão pode se abrir devido a traumas ou de forma espontânea.
Raramente são encontradas em pacientes jovens; quando ocorrem, geralmente estão associadas a diabetes mellitus descontrolada e hiperlipidemia.
As úlceras arteriais são lesões dolorosas, exceto nos casos onde o paciente tem neuropatia diabética. Essas pessoas podem não sentir dor porque a doença afeta os nervos responsáveis pela sensibilidade.
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As úlceras arteriais e venosas têm causas e características distintas. Ambos os tipos de úlcera requerem tratamento adequado para prevenir complicações.
As úlceras arteriais são causadas por insuficiência arterial devido à obstrução das artérias, muitas vezes relacionada à aterosclerose, que impede o fluxo adequado de sangue para os tecidos, levando à isquemia e, até à necrose tecidua em casos mais graves.
Por outro lado, as úlceras venosas resultam de uma insuficiência venosa crônica, onde as veias não conseguem retornar o sangue ao coração de forma eficiente, levando ao acúmulo de sangue nas pernas.
Elas geralmente aparecem na região dos tornozelos, têm bordas irregulares, são rasas, maiores, e a pele ao redor tende a ser escura e endurecida.
As úlceras arteriais apresentam sintomas característicos que ajudam no diagnóstico clínico. Os principais, incluem:
Ferida com bordas regulares: As úlceras arteriais são feridas arredondadas, com bordas bem definidas e esbranquiçadas, que aumentam de tamanho ao longo do tempo.
Ferida profunda e de difícil cicatrização: Essas lesões são profundas, com uma base de coloração amarelada, cinza, marrom ou preta, e, geralmente, não sangram facilmente.
Dor intensa e persistente: A dor associada às úlceras arteriais é intensa, piorando à noite ou ao elevar a perna.
Comprometimento intermitente do caminhar: Os pacientes podem relatar dor ou desconforto nos músculos das pernas durante atividades físicas, como caminhar.
Alterações na pele ao redor da úlcera: A pele tende a ser fria, fina, seca, brilhante e cianótica (com coloração acinzentada). Também pode ocorrer atrofia cutânea e alopecia (perda de pelos) na área afetada.
Unhas opacas e espessadas: As unhas dos pés na área com a úlcera arterial podem se tornar mais grossas e distróficas.
Presença de secreção ou pus: Nos casos em que há infecção, a úlcera pode apresentar secreção purulenta e odor forte.
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O diagnóstico da úlcera arterial é feito por um angiologista ou clínico geral, que avaliará os sintomas, o histórico de saúde do paciente e as características da ferida.
Exames complementares, como hemogramas, fatores de coagulação, e níveis de colesterol e glicose, também são necessários.
A ultrassonografia com Doppler também é utilizada para avaliar o fluxo sanguíneo nas artérias e vasos da perna, ajudando a descartar outras doenças,
O tratamento da úlcera arterial foca no restabelecimento do fluxo sanguíneo para a área afetada, controle da dor e prevenção de infecções. Para isso, o plano terapêutico pode incluir:
Cirurgia vascular e Angioplastia: Em casos onde há obstrução arterial significativa, procedimentos cirúrgicos, como a angioplastia, podem ser indicados. O tratamento visa reabrir as artérias bloqueadas e melhorar o fluxo sanguíneo.
Cuidados com feridas: A limpeza adequada da ferida é importante para prevenir infecções. O cuidado pode ser feito em casa, seguindo rigorosamente as orientações médicas, ou em postos de saúde com a ajuda de enfermeiros.
Debridamento: Em alguns casos, pode ser necessário remover tecido morto da ferida com um procedimento cirúrgico chamado debridamento, para facilitar a cicatrização e prevenir a propagação de infecções.
Controlar condições crônicas: Diabetes, hipertensão e níveis elevados de colesterol ajudam na progressão das úlceras arteriais.
Além disso, o acompanhamento regular com um profissional de saúde é a melhor forma para monitorar a cicatrização e ajustar o tratamento conforme necessário.
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