As varizes afetam quase 40% dos brasileiros (30% dos homens e 45% das mulheres), em diferentes faixas etárias, sendo que 70% das pessoas acima dos 70 anos terão o problema, segundo a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular (SBACV).
Além do aspecto estético, elas também podem apresentar inúmeras complicações, caso não recebam o cuidado adequado, inclusive risco à vida.
Descubra 7 desses riscos e por que é importante procurar ajuda médica o mais cedo possível.
Boa leitura!
Por diversos motivos, muitas pessoas vão adiando o tratamento das varizes, seja por acreditar que não envolva maiores riscos, por não saber que o problema piora com o tempo, entre outros motivos.
Do ponto de vista estético, com o passar do tempo, as veias podem ficar cada vez mais grossas, e a pele ao redor delas pode sofrer alterações na cor e na textura, inclusive com a possibilidade de surgirem rachaduras e úlceras na região. Logo, a piora do quadro resulta em aumento da dificuldade em tratar as varizes.
Especialmente para as mulheres, isso costuma gerar incômodo, fazendo com que muitas delas evitem expor as pernas, deixando de usar roupas curtas e até abrindo mão de eventos sociais, como ir a locais em que precisem usar trajes de banho.
Porém, é muito importante lembrar que elas não são apenas um problema estético, e os riscos de adiar tratamento de varizes são uma realidade.
Inicialmente, as varizes também podem causar dor, inchaço e desconforto nas pernas. Além disso, existe o risco de surgirem coágulos (formações sólidas de sangue), especialmente em veias mais profundas, o que pode levar à trombose venosa profunda (TVP).
A TVP ocorre quando um coágulo se forma em uma veia profunda, podendo se deslocar para outros órgãos, como os pulmões, causando a embolia pulmonar. Essa condição pode ser fatal em muitos casos.
No tópico abaixo, você confere 7 riscos de adiar seu tratamento de varizes.
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Confira abaixo sete motivos que mostram por que é arriscado adiar o tratamento das varizes e quais as possíveis consequências disso.
À medida que as varizes progridem, os sintomas costumam se tornar mais intensos. A dor nas pernas pode piorar, assim como o peso, inchaço, câimbras e o desconforto. Isso pode afetar a qualidade de vida, piora do sono e limitar as atividades cotidianas.
Outro risco de se adiar o tratamento de varizes é a dilatação das veias e o aumento da sobrecarga no sistema venoso que resulta em inflamação crônica e posteriormente pode levar ao surgimento de feridas, chamadas de úlceras venosas. As úlceras são difíceis de tratar e podem levar a infecções como erisipela e celulite que em idosos pode evoluir com complicações graves como a sepse.
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Ao permitir que as varizes se agravem e se dilatem, aumenta da pressão dentro das veias (sobrecarga venosa), reduzindo o fluxo de sangue e gera inflamação local. Tudo isso eleva o risco de se formarem coágulos sanguíneos nas veias profundas.
Os coágulos em si já podem levar a sintomas como inchaço, dor, vermelhidão, queimação, dormência, formigamento e até dificuldade de movimento nas pernas.
Quando eles se soltam e se deslocam pela corrente sanguínea, podem levar a casos de trombose venosa profunda, como dissemos acima.
Outro problema acarretado pela dilatação das veias é que a pele sobre elas pode ficar mais fina e frágil, aumentando o risco de sangramentos. Essa condição pode ser delicada especialmente por ocorrer mesmo em pequenos arranhões nas pernas.
Quando a pele está comprometida pela dilatação das veias, há um maior risco de infecções por diversos motivos.
O surgimento de úlceras, rachaduras e sangramentos podem evoluir para infecções. Além disso, as próprias varizes podem causar coceira e irritação na pele; ao coçar, a pessoa pode provocar lesões na pele, criando uma porta de entrada para bactérias e outros microrganismos causadores de infecções.
Outro motivo para o aumento de casos de erisipela e celulite em portadores de varizes dilatadas é o fato de que a sobrecarga venosa ou o acúmulo de sangue levam a inflamação crônica local e isso reduz a atuação do sistema imunológico. Outros fatores que intensificam esse processo são o inchaço e a idade (maiores de 60 anos).
Os riscos de adiar tratamento de varizes vão além do aspecto físico, tendo em vista que o tratamento tende se a se tornar mais complexo e caro conforme o quadro piora.
Em quadros mais simples e iniciais, as varizes geralmente podem ser tratadas com medidas mais simples, como a aplicação de laser transdérmico; procedimento não invasivo, rápido e que não exige internação, cortes e nem anestesia.
No entanto, à medida que a doença progride, e as veias se tornam mais danificadas, podendo ser necessário tratamentos mais avançados e invasivos, como o laser endovenoso, escleroterapia com espuma e até cirurgia.
Esses tratamentos podem exigir mais tempo, estrutura e equipamentos médicos mais caros, o que pode aumentar significativamente os custos do tratamento.
Além disso, pacientes com varizes graves também podem precisar de tratamentos adicionais para outras complicações, como úlceras venosas, que também podem aumentar os custos.
Quando as varizes são deixadas sem tratamento por muito tempo, pode ser necessário recorrer a procedimentos mais invasivos e complexos para controlar o problema.
Esses tratamentos geralmente envolvem procedimentos mais invasivos e que, por isso, podem causar mais dor, desconforto e exigir mais tempo para a cicatrização e recuperação completa.
Alguns tratamentos, como a cirurgia de remoção de varizes, podem exigir uma internação hospitalar e raquianestesia e elevar o tempo de recuperação. Além disso, os pacientes podem precisar usar meias de compressão e fazer repouso na cama por alguns dias após o tratamento, o que pode limitar sua mobilidade e atividade física.
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As varizes são um problema que, quando tratado logo no início, costuma ter solução rápida e bastante confortável. Já quando o problema evolui, pode levar às complicações e desconfortos que citamos acima.
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