Dor no peito é um sintoma que gera preocupação imediata em muitas pessoas. A sensação pode variar entre um leve desconforto e uma dor intensa, o que faz muitos associarem o sintoma a problemas graves, como um infarto.
Embora algumas causas realmente exijam atenção médica urgente, outras podem estar relacionadas a condições menos graves, como dores musculares ou problemas psicológicos.
Entender o que pode provocar dor no peito e saber diferenciar os sinais de alerta é essencial para cuidar da saúde.
Neste artigo elaborado pelo IACV, você encontrará informações sobre as principais causas, formas de diagnóstico e orientações para manter a saúde cardíaca e vascular em dia.
A dor no peito é um sintoma comum que pode ter origens variadas, desde problemas simples até condições que exigem atenção médica imediata, como problemas cardiovasculares e respiratórios.
Compreender essas origens ajuda a buscar o tratamento adequado. Entenda a seguir!
Entre as causas mais preocupantes estão as condições relacionadas ao coração. O infarto do miocárdio, também conhecido como ataque cardíaco, ocorre devido à interrupção do fluxo sanguíneo para o músculo cardíaco.
Os sinais podem incluir dor ou pressão no peito, irradiando para o braço, mandíbula ou costas. Outras condições cardíacas, como angina, dissecção da aorta e pericardite, também podem causar dor no peito.
Doenças pulmonares, como embolia pulmonar, pneumonia e pneumotórax, também estão associadas à dor no peito. Esses problemas podem vir acompanhados de falta de ar, tosse ou febre.
A embolia pulmonar, por exemplo, acontece quando um coágulo bloqueia uma artéria nos pulmões, exigindo atendimento imediato.
Distúrbios no sistema digestivo também causam dor no peito. O refluxo gastroesofágico, caracterizado pelo retorno do ácido do estômago para o esôfago, gera uma sensação de queimação. A gastrite, a úlcera gástrica e a espasmos esofágicos são outras causas frequentes.
Lesões ou inflamações na musculatura ou na estrutura óssea da região torácica podem resultar em dor no peito.
A costocondrite, que é a inflamação da cartilagem que conecta as costelas ao esterno, frequentemente se manifesta como dor localizada que piora ao pressionar a área afetada.
Ansiedade e ataques de pânico podem causar dor no peito que se assemelha a condições cardíacas. Esse tipo de desconforto costuma estar acompanhado por sintomas como sudorese, tremores e sensação de desespero.
A dor de um infarto geralmente ocorre no peito, sendo descrita como uma sensação de aperto, pressão ou queimação, localizada no centro ou no lado esquerdo do tórax.
Essa dor pode irradiar para outras partes do corpo, como braços (geralmente o esquerdo), pescoço, mandíbula, costas ou estômago, e costuma durar mais de alguns minutos, podendo variar de intensidade.
Além da dor, outros sinais indicam um possível infarto. Entre eles estão falta de ar, sudorese excessiva, náuseas, vômitos, tontura, palpitações e sensação de desmaio.
Em alguns casos, especialmente em mulheres, idosos e diabéticos, os sintomas podem ser atípicos, com desconforto em áreas como abdômen ou costas, acompanhados de cansaço extremo e fraqueza.
Esses sinais devem ser tratados como emergência médica. Ao perceber sintomas suspeitos, procure atendimento imediato em uma unidade de saúde.
O diagnóstico precoce e o início rápido do tratamento aumentam as chances de recuperação e reduzem complicações graves.
Sinais de alerta exigem atenção imediata e indicam a necessidade de buscar atendimento médico de urgência.
A dor intensa no peito, descrita como pressão ou aperto, que irradia para o braço esquerdo, mandíbula, costas ou até o abdômen são fatores que indicam a necessidade de atendimento médico imediato.
Essa dor muitas vezes está associada a outros sintomas, como falta de ar, que dificulta a respiração, suor excessivo, sensação de fraqueza e palpitações.
Náuseas, vômitos e tontura também podem aparecer, principalmente em mulheres, idosos e pessoas com diabetes.
Diante desses sinais, procure imediatamente uma unidade de emergência. Intervenções rápidas aumentam as chances de recuperação e diminuem o risco de complicações graves. Evite postergar a avaliação médica mesmo em casos de dúvida.
O diagnóstico da dor no peito exige uma avaliação clínica detalhada e exames complementares para identificar a causa exata do sintoma.
O eletrocardiograma (ECG) é um dos primeiros exames realizados, pois permite registrar a atividade elétrica do coração e detectar alterações que possam indicar um infarto ou outras condições cardíacas.
Além do ECG, os exames de sangue, como o teste de enzimas cardíacas (troponinas), ajudam a confirmar ou descartar lesões no músculo cardíaco. Níveis elevados dessas enzimas sinalizam que o coração pode ter sofrido danos, exigindo intervenções rápidas.
Exames de imagem também desempenham um papel importante no diagnóstico. A radiografia do tórax verifica alterações estruturais, como alargamento do coração ou problemas pulmonares, enquanto a tomografia computadorizada pode investigar obstruções nas artérias ou outras anormalidades.
Em casos específicos, o ecocardiograma avalia a função cardíaca em tempo real, fornecendo informações sobre o fluxo sanguíneo e o estado das válvulas.
A avaliação clínica completa, realizada por um médico, considera o histórico do paciente, fatores de risco e o padrão da dor.
Essa abordagem garante que o tratamento seja direcionado para a causa da dor, evitando complicações e proporcionando alívio adequado. Se a dor no peito for súbita ou intensa, procure atendimento médico de urgência.
O tratamento da dor no peito depende diretamente da causa identificada durante a avaliação médica.
Para dores relacionadas a problemas musculares ou esqueléticos, como tensão muscular ou inflamação, o médico pode prescrever analgésicos e anti-inflamatórios.
Nesse caso, o repouso e a correção de posturas inadequadas também ajudam.
Quando a dor no peito é causada por condições cardíacas, como angina ou infarto, o tratamento é mais específico e pode incluir medicamentos para melhorar o fluxo sanguíneo, como nitratos e anticoagulantes.
Em situações graves, como infarto agudo do miocárdio, intervenções emergenciais, como angioplastia ou uso de stents, podem ser necessárias para restaurar o fluxo nas artérias coronárias.
Casos relacionados a problemas pulmonares, como embolia pulmonar ou pneumonia, demandam abordagens específicas. O tratamento pode incluir medicamentos para dissolver coágulos, antibióticos ou suporte respiratório em situações mais graves.
Já para condições gastrointestinais, como refluxo ácido, o uso de medicamentos que reduzem a acidez gástrica e ajustes na dieta são frequentemente recomendados.
A avaliação médica é indispensável para determinar a causa da dor e direcionar o tratamento.
Cada caso requer uma abordagem individualizada para garantir o alívio dos sintomas e a prevenção de complicações. Se a dor for intensa ou acompanhada de outros sinais de alerta, procure atendimento médico imediatamente.
Manter o coração saudável exige hábitos que fortalecem o sistema cardiovascular e ajudam a prevenir doenças.
O controle da pressão arterial, com monitoramento frequente e, quando necessário, ajustes na alimentação e nos medicamentos, é um dos pilares para evitar complicações.
Uma dieta equilibrada, rica em vegetais, frutas, grãos integrais e fontes saudáveis de gordura, contribui para a manutenção dos níveis de colesterol e reduz o risco de acúmulo de placas nas artérias.
A prática regular de atividades físicas também desempenha um papel importante no fortalecimento do coração e na melhora da circulação sanguínea. Caminhadas, exercícios aeróbicos ou treinos leves são indicados para manter o peso controlado e aumentar a capacidade cardiorrespiratória.
O acompanhamento regular com um cardiologista permite a detecção precoce de alterações e facilita a orientação sobre os cuidados mais adequados para cada pessoa. Essa prevenção também inclui exames de rotina e a adoção de hábitos que melhoram a qualidade de vida.
Além disso, entender como diferentes condições, como problemas vasculares, podem impactar o coração é parte essencial desse cuidado integrado.
Se você quer saber mais sobre a relação entre varizes e problemas no coração, leia nosso artigo completo. Descubra como a saúde vascular influencia diretamente o funcionamento do coração. Confira o artigo no blog!
Somos norteados pelo altruísmo, honestidade, integridade, trabalho em equipe, justiça e pela autonomia na busca em oferecer a melhor experiência ao paciente. Angiologista e Cirurgião Vascular na Asa Sul, Brasília-DF
SGAS 614, Ed. Vitrium, Conj. C, Andar 0, Sala 11, Via L2 Sul. Asa Sul, Brasília DF. CEP 70200-740
Segunda a sexta – 8h as 18h